Tópicos | DCM Imóveis

Nos últimos dez anos, uma concentração de novos empreendimentos tomou conta de alguns bairros da cidade do Recife. Grande parte deles localizados em áreas nobres e centrais. O Indicador de Velocidade de Vendas (IVV), feito através de pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), mostra uma variação que vai de 8% em janeiro de 2002 a 15,8% no mesmo período deste ano, no número total de imóveis ofertados.

Devido a essa quantidade de empreendimentos foi criada a lei 024/2001 que congelou 12 bairros da zona norte do Recife - Derby, Graças, Espinheiro, Jaqueira, Aflitos, Casa Forte, parte da Tamarineira, Parnamirim, Santana, Poço da Panela, Monteiro e Apipucos. Tal congelamento impediu as empresas de construírem novos empreendimentos nessas áreas. A nova Lei e a escassez de terrenos para novas obras forçaram os empresários a expandir a territorialidade de seus lançamentos para outros bairros, como aqueles em ascensão na Zona Sul e até nos municípios da Região Metropolitana em áreas próximas ao polo industrial do Complexo de Suape, no Cabo de Santo Agostinho.

Apesar da descentralização e a expansão para regiões mais afastadas do centro da cidade,  percebe-se que houve uma redução de ofertas no mercado. O  estoque  de imóveis novos está em baixa. Especialistas afirmam que a procura anda maior que a oferta porque as vendas de uns tempos pra cá passaram a ser quase instantâneas, devido a renda média do trabalhador que aumentou nos últimos tempos e, aidna, a expansão e facilidade do crédito imobiliário. Programas sociais, como Minha Casa, Minha vida, e a entrada dos bancos privados de forma intensa no mercado imobiliário também contribuiram para o crescimento nas vendas.

Em um histórico de cinco anos atrás, o setor da construção civil imobiliária apresentou uma média de crescimento de 20% nos números de emprego.  Segundo o coordenador da Unidade de pesquisa do FIEP (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco), André Freitas, até a Copa do Mundo em 2014 o crescimento do setor no Estado está garantido. “O crescimento da construção civil em específico é algo certo até a Copa. Ainda temos muitas obras a fazer e pela velocidade de vendas a gente tem um espaço já pronto pra perdurar esse tipo de atividade” afirmou ele. 

##RECOMENDA##


Mudanças nas prioridades - As vendas crescem e o tamanho da área do imóvel diminui. Segundo profissionais do ramo, essa é uma tendência mundial do mercado, compensada com garantia de espaço de convivência coletiva - as chamadas áreas de lazer. Os dormitórios estão cada vez menores, com redução também na área dos banheiros. Em 2005 o tamanho médio de um imóvel era de 99,2 m², já em 2011 o tamanho foi de 71,7 m² e até fevereiro deste ano, o tamanho médio fica em torno de 60 e 68,2 m², uma redução significativa em relação a 2005.

Mas com essa diminuição na área do imóvel, os consumidores estão exigindo uma área de lazer mais completa. De acordo com o gerente geral de vendas da DMC imóveis, Inácio Cordeiro, os itens básicos dessa área de lazer são piscina, salão de festas e playground para as crianças. “Quando o cliente visita um modelo do apartamento decorado e não agrada completamente, ele acaba querendo que o tamanho pequeno do apartamento seja compensado na área de lazer. Então o básico que uma área dessas pode ter é piscina, salão de festas e uma área para as crianças brincar", afirma.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando