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Uma série de homenagens no Recife, no interior de Pernambuco e em Brasília vai marcar a semana em que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) faria 50 anos e quando se completa um ano da sua morte. De acordo com um calendário organizado conjuntamente por familiares, lideranças do PSB e a Fundação João Mangabeira, de segunda (10) até a sexta-feira (14) atividades vão “celebrar a vida” do líder pernambucano. 

Na segunda-feira (10), data do aniversário de Campos, a Executiva Nacional do PSB vai realizar uma reunião suprapartidária, a partir das 9h, no Paço Alfândega, no Recife. Durante o evento será exibido um vídeo com a trajetória do socialista e lançada a primeira edição do livro “Eduardo Campos – Os discursos do governador de Pernambuco: de 2007 a 2014”, organizado pela Fundação João Mangabeira. 

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No mesmo dia, completando a programação, a cúpula do PSB, aliados e familiares participam de uma missa em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O ex-governador costumava participar do ato religioso quando vivo, já que a data também celebra a festa do santo que é padroeiro da cidade. A última agenda pública de Campos no estado, inclusive, foi a missa no município que é reduto socialista.  

Prosseguindo a agenda, na terça-feira (11), às 9h, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, assina o projeto de lei que nomeia de "Governador Eduardo Campos" o Compaz, que está em fase de conclusão e fica localizado no Alto Santa Terezinha. Já às 18h, a Assembleia Legislativa de Pernambuco faz reunião solene em homenagem ao ex-governador. 

As homenagens deixam Pernambuco e atingem um âmbito mais nacional na quarta-feira (12) quando, na Câmara dos Deputados, em Brasília, uma sessão solene vai relembrar a trajetória parlamentar do político que cumpriu dois mandatos federais pelo PSB. 

Na quinta-feira (13), dia que fará um ano da morte do então presidenciável, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara visitam o túmulo dele no Cemitério de Santo Amaro, às 14h30. Em seguida às 16h, no Palácio Campo das Princesas, Câmara encaminha um projeto de Lei à Assembleia Legislativa nomeando de Instituto de Gestão Governador Eduardo Campos o prédio da Secretária de Planejamento e Gestão do Estado, na rua da Aurora. 

Ainda no Palácio, o governador descerra placa alusiva à trajetória de Eduardo como chefe do Executivo Estadual. Já às 20h será celebrada uma missa em memória de Eduardo Campos e Miguel Arraes, também falecido no dia 13 de agosto, na Igreja Matriz de Casa Forte.

Por fim, na sexta-feira (14), às 8h30, o governador Paulo Câmara segue para o município de São Bento do Una, onde inaugura a Escola Técnica Governador Eduardo Campos. 

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, reuniu-se nesta terça-feira (5) com a bancada do PSB da Câmara dos Deputados para dar continuidade ao processo de ausculta de opiniões que em relação ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. A reunião foi realizada na sede Nacional do Partido em Brasília e contou, também, com as presenças dos vice-presidentes, governador de Pernambuco Paulo Câmara e Beto Albuquerque, do primeiro-secretário Nacional, prefeito do Recife Geraldo Julio, e do secretário-geral e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

Depois da reunião desta terça, os próximos encontros estão programados com a bancada no Senado e com os presidentes estaduais do PSB. Já a consolidação da fusão entre PSB e PPS será realizada no dia 20 de junho em Congresso Nacional Extraordinário. “Para a decisão ser tomada é necessária à presença de um quórum altamente qualificado. Ouvir as bancadas e os estados sobre essa nova proposta nos leva a discussões bastante intensas e qualificadas e é o caminho mais democrático para processarmos o que nos está posto”, explicou Siqueira.

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Os deputados federais presentes expuseram as peculiaridades de cada estado e, segundo informações divulgadas no site do PSB, apenas dois parlamentares foram contrários ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. Para Siqueira o debate tem relação direta com a reforma política. “Trabalhar nessa nova perspectiva de fusão é estarmos nos antecipando à reforma política. Essa é uma situação que aglutina e nos tornaremos um partido polo de novos ingressos de parlamentares que terão os próprios partidos inviabilizados”, anseia o presidente nacional. 

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