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Um tribunal federal dos Estados Unidos declarou culpados nesta quinta-feira (24) três ex-policiais de Minneapolis que presenciaram, em 2020, o assassinato de George Floyd por outro policial e não intervieram para ajudar o cidadão negro.

Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar "indiferença deliberada" às necessidades de Floyd, cuja morte provocou protestos contra o racismo e a violência policial em diversas cidades dos Estados Unidos.

Thao e Kueng também foram considerados culpados de não impedirem o uso de "força irracional" contra Floyd por parte do oficial Derek Chauvin, que foi declarado culpado de assassinato no ano passado.

A prisão e morte de Floyd provocou meses de protestos contra a injustiça racial e a brutalidade policial nos Estados Unidos. O júri deliberou por 13 horas, durante dois dias, antes de considerar os três ex-policiais culpados de todas as acusações.

A partir de junho, os três também serão julgados no estado de Minnesota por "cumplicidade em assassinato".

O governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu, na noite desta quarta-feira (31), com a bancada governista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Palácio das Princesas. O objetivo era somar aliados de forma a dar celeridade às ações emergenciais nas cidades atingidas pelas fortes chuvas da última semana. Pouco antes do encontro, um dos que participam da reunião, o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP), foi convicto ao dizer que polêmicas buscando culpar alguém pelas enchentes não contribuirá em nada. 

“Agora não é hora de achar culpados. É de achar que todo mundo tem a sua responsabilidade. Cada um fazendo o seu papel. Nós, o Estado e o povo. Juntar forças daqui para frente. Não parar até trazer a normalidade”, disse. 

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O pastor criticou a oposição da Alepe, segundo ele, é preciso focar nas ações de forma a trazer de volta a “normalidade”. “Para a oposição dentro da Assembleia tudo é culpa do governo, mas a natureza também tem a sua própria força. O governo está fazendo o papel dele, unindo forças. Nós também estamos tomando iniciativas. Cada deputado está fazendo doações próprias junto aos funcionários da Casa. É uma hora em que todas as instituições têm que se unirem”, pediu. 

O parlamentar também disse que Pernambuco “sofreu” muito com as consequências da crise no Brasil. “O governador pegou o país em uma crise, ele equilibrou o estado e vem se esforçando. Com sua competência, soube administrar. Outros estados não conseguiram, atrasaram folha, pagamento e até dividiram salário. O governador cuidou dessa parte porque ele entende muito de administração e isso foi muito importante”. 

“Ele investiu mais do que o primeiro mandato de Eduardo Campos. Pernambuco encontra muitas dificuldades, mas está aí nos trilhos. Têm áreas que precisam melhorar, mas há outras que precisa ser reconhecidas, mas que a oposição não reconhece nada”, finalizou Cleiton Collins. 

Cinco homens foram declarados culpados nesta segunda-feira pelo estupro coletivo de uma turista dinamarquesa em Nova Délhi em 2014, um crime que trouxe à tona os muitos ataques sexuais ocorridos na Índia.

Os cinco homens foram declarados culpados pelo roubo e estupro de uma dinamarquesa de 52 anos, atacada com uma faca quando se perdeu no centro da capital indiana. A pena aplicada aos cinco homens será pronunciada em 9 de junho, disse o juiz Ramesh Kumar, em uma sala na presença de muitos parentes dos acusados e jornalistas.

Três menores processados por este caso comparecerão a um tribunal para menores. Um nono acusado morreu antes do fim do julgamento. A turista dinamarquesa, que viajava sozinha e voltava de uma visita ao Taj Mahal em Agra, se aproximou de um grupo de homens para pedir informações para voltar ao seu hotel no centro de Délhi.

Esta agressão ocorrida em janeiro de 2014 representou mais uma da série de ataques cometidos contra mulheres estrangeiras, trazendo novamente à tona o debate sobre a segurança das mulheres na Índia.

Pouco antes da agressão contra a turista dinamarquesa, uma polonesa havia sido drogada e estuprada em um carro junto a sua irmã mais nova. O governo indiano endureceu a lei contra as agressões sexuais após o estupro coletivo em 2012 em um ônibus de uma estudante, um crime que comoveu o país.

Nesta segunda-feira, os cinco acusados se mostraram impassíveis ao ouvir o veredicto. Nem a vítima, nem seus familiares estavam presentes. Com as novas leis, o estupro coletivo pode ser punido com no mínimo 20 anos de prisão e uma multa, chegando à prisão perpétua.

A Justiça russa declarou nesta terça-feira (3) culpados os três acusados do ataque com ácido que feriu gravemente o diretor artístico do teatro Bolshoi, entre eles o bailarino Pavel Dimitrichenko, condenado a seis anos de prisão por ter planejado o ato.

Yuri Zarutski, o homem que jogou ácido no rosto de Serguei Filin em janeiro, foi condenado a 10 anos de prisão e o terceiro acusado, o motorista Andrei Lipatov, que facilitou a fuga, a quatro anos.

Dimitrichenko e Lipatov cumprirão a pena em um campo de regime severo e Zarutski em um campo de regime especial. A promotoria havia solicitado nove anos de prisão para Dimitrichenko, 10 para Zarutski e seis para Lipatov.

A juíza Elena Maximova também impôs o pagamento de 3,5 milhões de rublos (77.600 euros) aos acusados a título de danos de prejuízos. O advogado de Dimitrichenko, Serguei Kadyrov, disse que a condenação era "injusta" e que pretende apelar, enquanto a advogada de Filin, Tatiana Stukalova, ainda pretende consultar o cliente.

Os três acusados estavam sendo julgados desde outubro em um tribunal moscovita pelo ataque, cometido em 17 de janeiro, diante da casa do diretor artístico do prestigioso teatro Segundo a juíza, os três fecharam um acordo para cometer o crime.

"Dimitrichenko estava descontente com a distribuição dos papéis e os prêmios aos artistas de Filin e elaborou um plano criminoso", disse a juíza. O bailarino, de 29 anos, algemado dentro da jaula dos réus, sorriu para o pai quando anunciaram o veredicto.

Durante o julgamento, Dimitrichenko negou que tenha desejado ferir gravemente de forma premeditada Filin, mas admitiu que pediu que ele fosse agredido. Zarutski, que executou o ataque, reconheceu que o ácido foi ideia sua.

Após o ataque, Serguei Filin, 43, teve que receber enxertos de pele e passou por várias cirurgias nos olhos na Alemanha. Em setembro ele retornou para trabalhar no teatro, protegido por um segurança, mas pouco depois teve que retornar à Alemanha para um novo tratamento na vista.

Rivais sem piedade

O caso revelou as rivalidades sem piedade entre os bailarinos do célebre teatro Bolshoi, o mais prestigioso da Rússia e conhecida em todo o mundo.

O caso também teve consequências na organização do teatro e o bailarino principal da companhia, Nikolai Tsiskaridze, em conflito com Filin, foi demitido em junho por ter duvidado da gravidade dos ferimentos do rival.

Anatoli Iksanov, ex-diretor do teatro, acusou Tsiskaridze de ter estimulado a agressão. Um mês mais tarde, no entanto, Iksanov também foi demitido.

O teatro se foi afetado por outros escândalos. Em novembro, uma bailarina americana, Joy Womack, afirmou ao jornal Izvestia que deixou o Bolshoi ao ser informada que teria que pagar 10.000 dólares para ser escolhida como solista.

Na segunda-feira, o maestro e diretor musical do teatro, Vasili Sinaiski, pediu demissão, apenas 15 dias antes da esperada estreia da ópera "Don Carlo", de Verdi. Vladimir Urin, substituto de Iksanov, tem por missão restabelecer a ordem no teatro e melhorar sua imagem.

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