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O total de eleitores que declaram ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida aumentou 35,27% em quatro anos, passando de 939.915 para 1.271.381, segundo o perfil do eleitorado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 156 milhões de pessoas estão aptas a votar nas Eleições 2022.

Entre os mais de 1,2 milhão de eleitores com necessidades especiais, 30,47% declararam ter algum tipo de deficiência de locomoção, 13,3% visual e 7,97% auditiva. A fim de melhor atender essa parcela de eleitores, a Justiça Eleitoral implantou “diversos mecanismos que asseguram a essas pessoas a possibilidade de votar em locais com maior acessibilidade”.

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No entanto, para acessar esses mecanismos é necessário que o interessado faça uma solicitação junto ao cartório eleitoral “em tempo hábil”.

“A eleitora e o eleitor nessa situação têm prazo até o dia 18 de agosto para solicitar a transferência para uma seção com maior acessibilidade. As seções especiais são espaços adaptados pela Justiça Eleitoral que oferecem fácil acesso e maior comodidade e segurança no momento do voto”, informou o TSE.

O requerimento pode ser feito em qualquer cartório eleitoral pela própria pessoa interessada, munida de documento oficial com foto, ou por meio de curador, apoiador ou procurador.

Novos recursos

O TSE disse que aprimorou alguns dos softwares já existentes e que instalou “novos recursos de acessibilidade” nas urnas eletrônicas a serem utilizadas nestas eleições de 2022. Entre os novos recursos estão equipamentos que fazem tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“Além disso, um vídeo feito por uma intérprete de Libras será apresentado em todas as 577.125 urnas eletrônicas preparadas para o pleito, indicando para eleitoras e eleitores qual cargo está em votação no momento, nesta sequência: deputado federal, deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República”, acrescentou o tribunal.

Serão também disponibilizados nas seções eleitorais fones de ouvido para ajudar eleitoras e eleitores cegos ou com baixa visão. Sinais sonoros indicarão o número escolhido e será dado um retorno com o nome da candidata ou do candidato, por meio de voz sintetizada.

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O dado foi divulgado hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,2 trilhões, em valores correntes, no primeiro trimestre do ano.

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Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, a economia do país cresceu 1,7%. Os dados também mostram um crescimento de 4,7% no acumulado de 12 meses.

 Novos dados divulgados, nesta sexta (26), pelo Boletim Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam o rejuvenescimento do novo coronavírus no Brasil. Segundo a instituição, enquanto a média geral de internações aumentou 316,68%, o salto entre os adultos jovens foi de mais de 500%. Por consequência, subiu também o número de mortos que integram este grupo.

Na faixa etária entre 30 e 39 anos, o aumento de hospitalizações foi de 565,08% na semana epidemiológica 1 (de 3 a 9 de janeiro), que totalizou 440 internações e a 10ª semana, entre os dias 7 e 13 de março, que somou 2.923 hospitalizações. No mesmo período, o crescimento de internações de pessoas com idades entre 20 e 29 anos foi de 255%, passando de 302 internações para 1.074.

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O maior crescimento, contudo, foi registrado no grupo que compreende pacientes de 40 a 49 anos, com alta de 626%, o que corresponde ao salto de 626 para 4.548 internações. Já entre quem tem 50 e 59 anos, foi registrada escalada de 525,93%, de 898 para 5.620 internações.

Os dados foram reunidos no SivepGripe da Fiocruz, que registra as síndromes respiratórias Agudas Graves no Brasil. A análise ficou a cargo de uma equipe de nove pesquisadores, liderados por Carlos Machado, especialista em saúde pública com enfoque em emergências e desastres. O aumento de internações entre jovens, que possuem menos comorbidades e, portanto, lenta evolução dos casos graves preocupa pois o tempo de permanência deste grupo na UTI é maior. Com os leitos ocupados por mais tempo, aumenta a indisponibilidade de vagas.

 De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (5), a candidata do PT à prefeitura do Recife, Marília Arraes diminuiu sua diferença para João Campos (PSB), líder das intenções de voto do pleito, que se manteve como preferência de 31% dos entrevistados. Embora tenha chegado a 21%, a petista segue em situação de empate técnico com Mendonça Filho (DEM), que aparece com 16% e, por sua vez, empata pela margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos com Patrícia Domingos (Podemos), que aparece em quarto lugar e pontua 14%.

O Coronel Feitosa (PSC) marca 2%, enquanto Carlos Andrade Lima (PSL) e Charbel (Novo) empatam em 1%. Os candidatos Thiago Assis (UP), Marco Aurélio (PRTB), Cláudia Ribeiro (PSTU) e Victor Assis (PCO) não pontuaram. Dentre os entrevistados, o percentual de 12% disseram que votariam branco ou nulo. Outros 3% não souberam responder.

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O Datafolha ouviu 924 eleitores entre os dias 3 e 4 de novembro. Na última pesquisa divulgada pelo instituto, Marília aparecia com 18%, seguida por Domingos (16%) e Mendonça Filho (15%).

Quanto ao índice de rejeição, pela primeira vez Patrícia Domingos lidera o ranking, com 35%. Nesta relação, João Campos é o segundo colocado (34%), seguido por Mendonça Filho (32%) e Coronel Feitosa (30%). Marília Arraes ficou com rejeição de 26% entre os entrevistados.

As estatísticas do IBGE mostram ainda um contraste nas mortes por causas externas - como homicídios, suicídios, atropelamentos e acidentes - no grupo etário masculino de 15 a 24 anos. Esse número caiu significativamente em Estados como São Paulo, Rio, Espírito Santo e Santa Catarina na última década. Mas cresceu 171% na Bahia. Outros Estados do Nordeste e do Norte também registraram aumentos expressivos.

A tendência já vinha sendo apontada em outros levantamentos. A redução da quantidade de mortes no Sudeste e no Sul estaria relacionada aos ganhos sociais e à redução da desigualdade.

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"Normalmente, a questão dos homicídios não está ligada à pobreza, mas sim ao desemprego e à desigualdade", explica o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV). "No caso do Nordeste, há um certo mistério porque as condições de vida melhoraram. Mas é algo que já vinha sendo notado."

A mortalidade masculina é maior do que a feminina ao longo de toda a vida, mas a diferença é mais acentuada entre os jovens. Considerando apenas os óbitos por causas externas, um brasileiro de 20 anos tinha, em 2016, 11 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher.

Envelhecimento. Por fim, o levantamento mostra um aumento do número de mortes em geral no Brasil. Foram 1.270.898 óbitos no ano passado, 3,5% a mais do que em 2015 e 24,7% a mais do que em 2006. Segundo a gerente da pesquisa, Klívia Brayner de Oliveira, os resultados refletem as mudanças do perfil demográfico do País, com o gradual envelhecimento da população e a redução da mortalidade infantil.

Em 1976, por exemplo, a parcela da população que mais morria era a de menores de 5 anos (34,7%). Hoje, a mortalidade infantil corresponde a menos de 3% dos óbitos. A proporção de mortes entre os maiores de 65 anos mais que dobrou no mesmo período, passando de 29,1% em 1976 para 58,5%, 40 anos depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A venda de celulares voltou a crescer no Brasil. Entre os meses de abril e junho de 2016, foram comercializados 12.044 milhões de aparelhos, sendo 10.779 smartphones e 1.265 feature phones - aparelhos convencionais, sem sistema operacional. O crescimento do mercado foi de 23,1% frente ao primeiro trimestre de 2016. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pela consultoria IDC Brasil.

Comparando apenas os smartphones, o aumento foi de 16,6%. Já a venda de feature phones foi 38,4% superior a apresentada nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016. Em relação ao segundo trimestre de 2015, o mercado total ficou apenas 1,7% menor, o de smartphones 4,8% menor e o de feature phones foi superior em 35,1%.

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"Os feature phones estão reaquecendo o mercado. Em 2015, houve falta de opções de aparelhos desse tipo. Hoje, a oferta é muito maior. Além disso, os celulares convencionais atendem muito bem a demanda das áreas rurais, onde o 3G funciona mal e o 4G ainda não chegou. Neste caso, o investimento menor vale a pena", ressalta o analista de pesquisa da IDC Brasil, Diego Silva.

De acordo com o estudo, o ticket médio dos smartphones passou de R$ 1152 no primeiro trimestre para R$1045 no segundo. Hoje, 64,2% dos smartphones vendidos estão na faixa de preço que varia de R$499 a R$999. "Os fabricantes que até 2015 tinham pouca expressão no mercado brasileiro começaram a investir em produtos mais avançados e estão ganhando cada vez mais espaço", avalia o analista da IDC.

Somente entre os meses de abril e junho de 2016, o mercado de smartphones movimentou R$11,4 bilhões de reais. "Mesmo com o ticket médio menor, a receita no segundo trimestre foi 10% superior em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2015, foi 15,7% maior", completa o especialista.

Para os próximos meses, a IDC prevê um mercado ainda aquecido devido a eventos como a Black Friday e o Natal. Segundo a consultoria, os fabricantes estão apostando nessas datas e preparando lançamentos. Para o ano de 2016, a expectativa é de que a indústria de celulares chegue à marca de 40,3 milhões de aparelhos comercializados.

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