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Nesta terça-feira (22), membros credenciados da Copa do Mundo do Catar teriam tentado confiscar uma bandeira de Pernambuco e o celular do jornalista recifense Victor Pereira. O comunicador utilizou suas redes sociais para denunciar a ação, que teria sido provocada porque a organização confundiu o arco-íris da bandeira do estado com o símbolo de luta da causa LGBTQUIA+. 

De acordo com Pereira, duas voluntárias pernambucanas foram abordadas pela polícia local por estarem carregando a bandeira de Pernambuco. "Fui atacado por alguns integrantes aqui do Catar e também por policiais que vieram para cima das meninas achando que era a bandeira LGBT, era apenas a bandeira de Pernambuco", relata.

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O jornalista conta que, ao tentar filmar a cena, teve o celular confiscado pela polícia local. "Só consegui meu celular de volta porque deletei o video que eu fiz. É absurdo, porque temos a autorização da Fifa pra filmar absolutamente tudo aqui no estádio", acrescentou.

Com apoio da Fifa, a ditadura catari proibiu manifestações pró-direitos humanos no campeonato. Diante do anúncio de que capitães europeus entrariam em campo com uma faixa em apoio à comunidade LGBTQUIA+, a organização esportiva ameaçou sancionar as equipes que se posicionassem.

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