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A Liga dos Campeões da Europa terá um confronto precoce entre os dois craques que têm dominado o futebol mundial nos últimos anos. Nesta quinta-feira, a Uefa sorteou os grupos da competição e definiu que a Juventus, de Cristiano Ronaldo, e o Barcelona, de Messi, estarão na mesma chave, a G.

O português e o argentino não foram protagonistas na Liga dos Campeões na temporada passada, tanto que seus times caíram nas quartas de final, mas o confronto deverá reforçar as atenções sobre ambos. O Grupo G ainda conta com o Dínamo de Kiev e o húngaro Ferencvaros, coadjuvantes dos times dos dois craques.

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O confronto entre Messi e Cristiano Ronaldo na Liga dos Campeões não é inédito, mas nunca aconteceu tão cedo. O craque argentino, sempre pelo Barcelona, se deu melhor na decisão da temporada 2008/2009, diante do Manchester United, e na semifinal da 2010/2011, contra o Real Madrid. E ainda marcou gols em ambas as séries - três. Já o português se deu melhor na temporada 2007/2008, mas semifinais, quando ainda estava no futebol inglês.

Em outras competições de clubes e também pelas seleções, já ocorreram 35 duelos entre Messi e Cristiano Ronaldo. E a vantagem é do craque argentino, com 16 vitórias, 10 derrotas e 9 empates.

Eles não duelam pelos seus times desde junho de 2018, antes da transferência do português para a Juventus. E o último confronto, entre Barcelona e Real Madrid, terminou empatado em 2 a 2.

Finalistas da Liga dos Campeões na temporada passada, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain não devem ter vida fácil em suas chaves, especialmente o time francês. Afinal, é o cabeça de chave do Grupo H e terá pela frente o Manchester United, além do RB Leizpig, a quem eliminou nas semifinais da última edição do torneio. A chave é completada pelo Istanbul Basaksehir. Já o Bayern vai encarar o Atlético de Madrid, pelo Grupo A, que também conta com o austríaco Salzburg e o Lokomotiv Moscou.

Maior vencedor do torneio, o Real Madrid terá a Inter de Milão como adversário mais tradicional no Grupo B. A chave é completada por Borussia Mönchengladbach e Shakhtar Donetsk.

A fase de grupos da Liga dos Campeões começará em 20 de outubro, com a sua última rodada prevista para os dias 8 e 9 de dezembro. Inicialmente, o torneio terá seus jogos sendo disputados sem a torcedores, mas a presença de público nos estádios poderá ser liberada pelas autoridades locais de acordo com a evolução da pandemia do coronavírus - por outro lado, não está descartada a possibilidade de se realizarem jogos em campos neutros dependendo do número de casos da doença.

Em função da crise sanitária, o sorteio da Liga dos Campeões foi realizada em um cenário bem diferente do usual, marcado por uma festa de gala, que inclui a premiação aos melhores jogadores da temporada anterior na sede da Uefa, em Nyon. Dessa vez, o evento ocorreu em Genebra, com a presença restrita de participantes.

O sorteio foi realizado pelo marfinense Didier Drogba e pelo francês Florent Malouda, ex-jogadores do Chelsea. E estava pré-determinado que times do mesmo país não poderiam se enfrentar, assim como equipes da Rússia e da Ucrânia.

A Uefa definiu 29 de maio do próximo ano como data para a decisão da Liga dos Campeões, em Istambul. Confira os grupos da competição na temporada 2020/2021:

Grupo A: Bayern de Munique, Atlético de Madrid, Salzburg e Lokomotiv Moscou.

Grupo B: Real Madrid, Shakhtar Donetsk, Inter de Milão e Borussia Mönchengladbach.

Grupo C: Porto, Manchester City, Olympiacos e Olympique de Marselha.

Grupo D: Liverpool, Ajax, Atalanta e Midjtylland.

Grupo E: Sevilla, Chelsea, Krasnodar e Rennes.

Grupo F: Zenit, Borussia Dortmund, Lazio e Brugge.

Grupo G: Juventus, Barcelona, Dínamo de Kiev e Ferencvaros.

Grupo H: PSG, Manchester United, RB Leipzig e Istanbul Basaksehir.

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A solidariedade vai entrar em campo na capital paraense durante o evento "Futebol Solidário", partida que reúne ex-jogadores que fizeram história nas equipes no Clube Remo e no Paysandu, entre eles o atacante Rony, que hoje atua no Atlético Paranaense; o Rei Artur, Robgol e Charles Guerreiro. O jogo, que tem como principal objetivo arrecadar alimentos para ajudar instituições sociais, é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

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A programação será realizada no dia 14 de dezembro, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, a partir das 15 horas. A entrada é um quilo de alimento não perecível.

“A iniciativa tem dois objetivos importantes: o caráter social, para ajudar aos mais necessitados, e homenagear os atletas que fizeram história no futebol estadual, principalmente aqueles que jogaram no Remo e no Paysandu. Quero contar com toda a comunidade para levar a família e os amigos e assim fazer um golaço de solidariedade”, declarou Arlindo Silva, titular da Seel.

Outros nomes também devem participar do evento solidário. No time azulino estão confirmados Gian, Flávio Goiano, Agnaldo (Seu Boneco), Ney Sorvetão, Helinho, Mesquita e Zé Raimundo. Já entre os bicolores estão Zé Augusto, Jóbson, Vélber, Edgar, Alexandre Pinho, Mazinho e Albertinho. Os clubes serão comandados pelos técnicos Edinaldo Biá e Samuel Cândido, respectivamente. 

A programação contará com a realização de dois jogos: o primeiro será às 15h30, com os times Sub-20, do Carajás, do Pará, e Canaã Esporte Clube, da Bahia. Já o jogo principal está marcado para as 18 horas, com o Re-Pa Master. Para animar o público, o evento terá shows com as bandas NV Seven e Vingadores do Brega.

Para participar do Futebol Solidário basta se dirigir ao Mangueirão ou à Tuna Luso Brasileira e trocar 1kg de alimento não perecível pelo ingresso. A troca poderá ser feita de 8h às 12h e de 13h às 16h e também estará disponível no dia dos jogos.

Serviço

FUTEBOL SOLIDÁRIO

Data: 14/11/19 (sábado)

Local: Mangueirão

1° jogo: Carajás (PA) x Canaã (BA)

Hora: 15h30

2° jogo: Re x Pa Master

Hora: 18h

Da assessoria da Seel.

A revista "France Football" divulgou nesta segunda-feira (15) uma controversa capa que estampa sua mais nova edição. A ilustração mostra os craques Lionel Messi e Cristiano Ronaldo se beijando na boca, além de questionar quem é o melhor jogador.

A discussão para saber quem é o melhor entre os dois craques é antiga, tanto que a revista francesa perguntou para diversos ex-atletas opinarem sobre o tema, como o francês Papin, o búlgaro Hristo Stoitchkov e o italiano Marco Tardelli. No entanto, a reportagem ficou em segundo plano.

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A ilustração da capa foi feita há quase dois anos pelo artista italiano Tvboy, quando o atual camisa 7 da Juventus ainda defendia o Real Madrid. Na ocasião, o grafite de CR7 e Messi se beijando foi realizado em um dos principais pontos turísticos da Catalunha no dia dos namorados. A obra foi batizada de "O Amor é Cego".

"Faz dez anos que eles fazem o coração dos amantes de futebol bater, o suficiente para excitar paixões e discussões", escreveu a revista.

Nas redes sociais, a imagem não foi bem vista pelos fãs dos dois atletas. Alguns disseram que a ilustração é ofensiva e desrespeitosa, já outros opinaram que a revista está "desesperada" para aumentar suas vendas.

"Não é que estejamos chocados... mas eles têm famílias; mulheres e crianças e acho que é falta de respeito", escreveu um usuário.

Aos 31 anos, Messi está na equipe profissional do Barcelona desde 2004 e conquistou mais de 30 títulos pelo clube catalão, entre eles quatro Ligas dos Campeões, nove Campeonatos Espanhóis e seis Copas do Rei. O argentino também foi eleito cinco vezes como o melhor jogador do mundo.

CR7, por sua vez, possui 34 anos e tem passagens por Sporting Lisboa, Manchester United, Real Madrid e Juventus. O português possui no currículo cinco Champions League, três Campeonatos Ingleses, dois Campeonatos Espanhóis e uma Eurocopa com a seleção de Portugal. Assim como Messi, o camisa 7 foi eleito cinco vezes como o melhor jogador do mundo.

Da Ansa

Diego Maradona mudou o discurso e resolveu disparar críticas a Lionel Messi. Após sair em defesa do atacante do Barcelona após a Copa do Mundo, o ídolo argentino afirmou que o jogador não é um líder em campo e disse que há dois Messis, um que atua no Barcelona e outro que joga na seleção argentina.

"Não devemos mais endeusar Messi. Ele é 'o' Messi quando está jogando pelo Barcelona. Messi é Messi quando veste aquela camisa e ele se torna outro jogador quando está com a Argentina", declarou Maradona em entrevista ao canal Fox Sports do México.

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As críticas surpreendem porque o ídolo argentino havia defendido o atacante há pouco tempo, quando as críticas cresceram ao atleta em razão da fraca campanha da Argentina no Mundial da Rússia. Na época, Maradona disse que era errado responsabilizar Messi pela eliminação nas oitavas de final.

Mas a defesa foi trocada por críticas ácidas desta vez. "Ele é um grande jogador, mas não é um líder. Para mim, é difícil falar. Mas é inútil querer transformar em líder um homem que vai ao banheiro 20 vezes antes de um jogo", afirmou Maradona, referindo-se ao nervosismo do atacante do Barça.

Maradona afirmou ainda que Messi prefere jogar videogame a conversar com os companheiros de time. "Antes de falar com os companheiros, ele vai jogar videogame", declarou. "Temos que tirar a pressão sobre ele. Temos que parar de tratá-lo como um líder que ele não vai ser."

Alvo de muitas críticas durante e após a Copa do Mundo, Messi pediu dispensa da seleção argentina ao fim da competição. Ele já ficou de fora de duas convocações da equipe e só deve voltar ao time no ano que vem. Assim, vai desfalcar a Argentina no amistoso contra a seleção brasileira, na terça-feira, na Arábia Saudita.

O LeiaJá publica nesta quinta-feira (22) a série "Craques dentro e fora do campo". Mostramos histórias de trabalhadores que são tão importantes para os clubes quanto os jogadores de futebol. São funcionários que guardam várias histórias e se emocionam com vitórias e derrotas de Sport, Santa Cruz e Náutico. Confira:  

Longe dos holofotes e de toda mídia que rodeia os jogadores de futebol, há pessoas que compõem uma base profissional primordial para os clubes. Gente simples, humilde, trabalhadora. Homens e mulheres que não abrem mão de viver a instituição, de estar perto dos diretores, atletas, da torcida. Também são torcedores que vibram, comemoram vitórias e choram com as quedas, mas não deixam que os insucessos do mundo da bola influenciem seus trabalhos. 

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Não correm atrás da bola como os famosos atletas compensados com salários robustos. Mas fazem do seu dia a dia uma correia para manter a ordem nos clubes. Trabalhadores que cuidam da limpeza, comida, roupas, chuteiras, gramados, bolas, segurança... Às vezes são como pais, conselheiros dos atletas mais novos, e confidentes dos experientes. Em vários momentos guardam segredos que os profissionais de imprensa não mediriam esforços para descobrir. São pessoas de confiança, cheias de anos dentro dos clubes, donos de longos serviços prestados. Porém, nem sempre são conhecidos pelos torcedores que lotam os estádios. Mas como num esquema armado por um técnico de futebol, são peças essenciais para que os times marquem gols dentro e fora de campo.

Entre os que são a base para a engrenagem logística dos times de futebol, muitos trabalhadores se destacam. Franzino, mas de gordo sorriso no rosto, Manoel Augusto de Almeida, 56 anos, é daqueles que fazem do clube sua segunda casa. Lar rubro-negro, por sinal. Manoel, preferencialmente chamado de Leguelé, é roupeiro do Sport. Já soma 17 anos de clube. Período em que viu e viveu histórias, algumas tristes, outras felizes, mas com o desfecho sempre igual: na vitória ou na derrota, Leguelé prefere o bom astral.

 

“Futebol é alegria. É bom a gente trabalhar com aquilo que gostamos. Sou do meio, sou boleiro. Joguei futebol, passei pelo Fluminense. Mas não o do Rio de Janeiro. Joguei no Fluminense do Caranguejo”, diz o roupeiro, descontraído, ao lembrar que foi peladeiro e por isso sabe das coisas que acontecem dentro das quatro linhas. O roupeiro nasceu e mora até hoje na comunidade do Caranguejo, localizada ao lado da Ilha do Retiro, no Recife.

Leguelé começou nas categorias de base do Leão. Pelos bons serviços prestados ao clube, foi convidado para o profissional, onde soma oito anos. Em suas mãos está a missão de organizar os uniformes dos atletas, tanto de jogo, quanto de treino. “Tenho que deixar tudo pronto. Camisa, chuteira, meião... Nós temos que prestar atenção nos gramados, porque quando está chovendo, os jogadores preferem a trava. Mas quando o tempo está bom, eles usam o cravo de borracha. Vai depender do jogador”, relata o trabalhador.

Querido entre atletas, diretores e outros funcionários do clube, Leguelé não deixa que os momentos de euforia atrapalhem seu serviço. Redobra a atenção para manter as roupas organizadas, mas não perde o sorriso que contagia os rubro-negros. Ele sabe também as informações e produtos fornecidos pela empresa que produz o padrão leonino, a Adidas, além de colher dos atletas suas preferências de vestes. Sob os cuidados do Leguelé estão desde os jogadores mais vaidosos, até os que preferem uma vestimenta mais séria.

“Os jogadores gostam de estar bem vestidos. Quando pegamos o material, já sabemos a quantidade de camisas que os atletas terão direito. Quando há empate ou vitória, o jogador tem direito a duas camisas. Na derrota, só podem pegar uma cada um. Temos estoque e a Adidas sempre traz mais”, explica. “O jogador mais vaidoso que peguei aqui no Sport foi Marcos Aurélio – um dos principais atletas que ajudaram o Sport subir, em 2013, para a Série A -. Ele me dava um dos perfumes dele e sempre que tinha jogo ou treino, a camisa dele tinha que ficar perfumada. Só entrava em campo cheiroso. Sempre gostava de calção folgado e camisa apertada”, complementa o roupeiro, enfatizando que Marcos Aurélio é um dos seus grandes amigos no futebol.

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Nenhum visual nos conformes da moda esportiva é válido caso o atleta não honre a camisa do clube. E nos momentos de insucessos, torcedores cobram empenho de diferentes maneiras. Por outro lado, ainda existem as torcidas adversárias, que nem sempre recebem o elenco do Sport de forma amigável. Em casos como esses, entra em cena um rubro-negro que, além de torcedor, é um dos responsáveis pela segurança do clube.

 

Ivan Araújo da Silva, 53 anos, é segurança do clube. São mais de 30 anos defendendo as cores vermelha e preta. Passou por situações perigosas, manteve posição firme, precisou se impor. Mas a postura de durão cai por terra quando há lembranças de algumas derrotas leoninas, como os títulos pernambucanos perdidos para os rivais. Conhecido como Pelé, Ivan chegou ao clube por indicação de um parente e até hoje não deixou de cuidar da Ilha do Retiro e mais recentemente do Centro de Treinamento do Leão. 

Uma "acusação" que dá risos nos rubro-negros

Ídolo da torcida do Sport, o goleiro Magrão também é muito querido entre os funcionários do clube. São mais de dez anos prestados ao futebol do Rubro-Negro, além de uma relação forte e contínua com homens e mulheres que soam a camisa para deixar tudo em perfeitas condições para que os atletas façam o melhor dentro de campo. De acordo com o arqueiro, esses trabalhadores são essenciais para manter o bem estar dos atletas.

Em entrevista ao LeiaJá, o goleiro lembrou nomes de funcionários que horam seus trabalhos no Sport. Falou do Leguelé, do Pelé, e de tantos outros nobres trabalhadores. Mas o ar de seriedade do goleiro se desfez ao lembrar o massagista conhecido pela massa rubro-negra como Mema. Em tom de brincadeira, Magrão diz que o massagista também é habilidoso em prestar serviços para os atletas leoninos. É o famoso ‘quebra galho’, principalmente quando o elenco está confinado na concentração.

Edson Batista, o Mema, de 52 anos, é um dos poucos funcionários dos clubes pernambucanos reconhecido pela grande massa de torcedores. A forma como corre para acudir os atletas machucados arranca sorrisos e aplausos das arquibancadas. Sobre a brincadeira de Magrão, o trabalhador entre no clima descontraído e diz que precisa receber boas quantias em dinheiro para comprar utensílios do dia a dia para os jogadores, como escova de dente, toalha, sabonete, entre outros.

“Magrão sempre esquece a pasta de dente, escova... E diz que depois traz o dinheiro pra mim. Com esse negócio, a gente traz e ele não paga. Diz que o dinheiro está no carro ou que esqueceu em casa. Termina não pagando. Trago coisas boas e por isso que são caras”, diz Mema, aos risos.

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No intervalo da partida entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, em novembro passado, em Buenos Aires, o ex-atacante Careca, craque dos Mundiais de 1982 e 1986, falou abertamente com os jogadores após um primeiro tempo sofrível. A ideia era motivar e incentivar. A sacudida ajudou na reação e empate por 1 a 1.

Essa foi uma das contribuições dos craques do passado que atuaram como auxiliares pontuais da seleção, uma das principais novidades da segunda passagem do técnico Dunga. Nos Estados Unidos, na preparação para a Copa América Centenário, a visita de ex-jogadores às concentrações para compartilhar as suas experiências está perto de completar dois anos.

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Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções, afirma que a experiência está sendo bem-sucedida. "Quando o Clodoaldo fala de simplicidade, o Mauro Silva, de liderança, o Edu, do drible, nós estamos formando o perfil do jogador da seleção atual".

O formato de atuação é simples. Inicialmente, o auxiliar pontual faz uma palestra. A conversa é estimulada por três perguntas feitas pela comissão técnica. Os jogadores têm liberdade para perguntar. Alguns fazem questão de pesquisar a trajetória do jogador. O auxiliar pode acompanhar todas as atividades e conversar com os atletas. No final, prepara um relatório para a comissão técnica.

A experiência tem agradado. "Eles contam a experiência na Copa, como é vestir a camisa da seleção, isso é muito importante", disse o meia Lucas Lima. Já executaram a função Mauro Silva, Oscar, Lúcio, Clodoaldo, Edmilson, Careca, Mauro Galvão, entre outros. Nos Estados Unidos, Juninho Paulista se despede nesta sexta-feira da equipe e será substituído por Rogério Ceni.

Jogadores ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo apontam que a principal contribuição foi perceber a prevalência do jogo coletivo sobre as individualidades. Para os auxiliares, trata-se de uma boa chance para conviver novamente com a seleção. "Foi muito bom reviver o ambiente de seleção brasileira, de ter novamente o convívio", disse Clodoaldo, que exerceu a função nos amistosos contra México e Honduras no ano passado.

O ex-jogador, que auxilia o departamento profissional do Santos após passagem pela gestão das categorias de base, pretende levar a iniciativa para o clube. "Quero adotar procedimento parecido para dar a oportunidade para outros ex-jogador reviverem esses momentos e compartilhar experiências".

Para Careca, falta confiança aos atletas. "Foi uma experiência legal, diferente, mas muito positiva. Eles são bons, falta acreditar um pouco mais neles mesmos, principalmente quando estão na seleção".

Lionel Messi mal chegou ao Chile, mas já mandou o primeiro recado: "Estou em melhores condições do que na última Copa do Mundo". A disputa para ser o melhor jogador da Copa América-2015 começou com um chute forte de craque argentino.

"Hoje, chego em melhores condições do que na última Copa do Mundo", reconheceu o camisa 10 da Argentina, numa espécie de desafio para Neymar, Alexis Sánchez, James Rodríguez, Edinson Cavani e até para os companheiros Sergio Aguero e Caritos Tevez, que também têm o objetivo de fazer parte da glória de conquistar uma Copa América.

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"Espero que possamos ganhar a Copa que tanto buscamos e tanto nos foge. Adoraríamos poder conseguir esta Copa América, pelo que significa para nós, para este grupo. É uma geração que tem muita vontade de conseguir um título com a seleção", declarou Messi, que busca entrar de vez no coração dos torcedores argentinos, que exigem dele as mesmas atuações que tem com a camisa do Barcelona.

A mensagem chegou aos destinatários, que não demoraram a responder.

- Alexis lidera Chile -

A esperança do Chile para conquistar a primeira Copa América tem nome: Alexis Sánchez. Para o craque do Arsenal, o fato do Chile contar com grandes jogadores, como Arturo Vidal e o goleiro Claudio Bravo, permite ao país sonhar com o título inédito.

"Acredito que o grupo vai ganhar a Copa América. Este é o momento de fazer algo grande. Estamos todos tranquilos, com a vontade de ganhar em casa", disse Sánchez, na véspera da abertura da competição e da estreia do Chile contra o Equador.

Desde Buenos Aires, onde a Colômbia completou na quarta-feira 11 dias de treinos, o meia James Rodríguez afirmou que gostaria de coroar a brilhante primeira temporada no Real Madrid com um título com a seleção colombiana: "Esse é meu sonho, mas vamos passo a passo".

"Já temos uma ideia de jogo, estamos fortes e grupo está muito unido. Agora, com a presença de Falcao, vamos ser ainda melhores", resumiu James, grande esperança 'cafetera'.

Falcao, que ficou de fora da Copa do Mundo no Brasil-2014 devido a uma lesão no joelho e que pouco jogou pelo Manchester United na temporada, aparece muito motivado para disputar a Copa América.

"Hoje, os adversários olham para a gente de outra maneira, temos que nos acostumar com isso e lidar com as expectativas", confessou Falcao. "Nosso objetivo é seguir crescendo e reafirmar o que a Colômbia vem fazendo desde a Copa, por isso não nos incomoda que nos veem como protagonistas, porque sabemos para onde vamos", concluiu o camisa 9 da Colômbia.

- Neymar e Cavani -

O Brasil tem Neymar. Desde que o craque brasileiro se juntou ao elenco do técnico Dunga, na segunda-feira, depois de conquistar a Liga dos Campeões com o Barcelona, a seleção respira mais tranquila e alegre.

Apesar da trágica campanha na Copa do Mundo em casa, no ano passado, o Brasil parte como um dos grandes favoritos ao título no Chile, numa Copa América que poderia ajudar a cicatrizar as feridas do Mundial.

Cavani será o responsável por tentar fazer o Uruguai não sentir tanta falta do astro Luis Suárez, suspenso por morder o zagueiro italiano Giorgio Chiellini na Copa do Mundo no Brasil-2014. O atacante do Paris Saint-Germain sabe que a missão não é fácil, mas não pretende fugir da responsabilidade.

"Eu gosto do compromisso, me dá adrenalina, um frio na barriga saber que temos que ganhar", declarou ao diário esportivo argentino Olé. "O Uruguai chegou com humildade, tranquilidade e isso nos fez fazer bons torneios. Sabemos que o Uruguai nunca chega como favorito, mas, com o passar do jogos, vamos mostrar nossa força", concluiu o 'Matador'.

A partida das quartas de final da Copa do Mundo de 2014 entre Brasil e Colômbia tem um duelo particular entre os principais jogadores das duas seleções. Neymar e James Rodríguez são os responsáveis por levarem os seus times até esta fase da Copa.

Não são apenas os 22 anos de idade e camisa 10 que carregam nas costas as únicas semelhanças entre os dois atletas. Ambos estão em sua primeira Copa do Mundo e são os artilheiros nas equipes que defendem. 

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No comparativo entre os dois jogadores nesta Copa, Neymar esteve mais tempo dentro de campo. Foram 369 minutos correndo atrás da bola, sessenta a mais do que Rodríguez. No quesito gols e assistências, o colombiano leva vantagem. Em quatro partidas James marcou cinco vezes, sendo três com o pé esquerdo, um com pé direito e outro de cabeça, e deu passes que terminaram nas redes duas vezes. Neymar marcou quatro gols e ainda não deu nenhuma assistência.

Quando assunto é chutes a gol, Rodríguez mais uma vez leva vantagem em relação a Neymar. O colombiano arriscou 15 vezes, acertando 14 na meta. O brasileiro tem o mesmo número de tentativas, mas com um acerto a menos na meta.

A empresa Electronic Arts (EA) divulgou nesta quinta-feira (13), em sua página oficial do Facebook, mais uma série de novidades sobre o game FIFA 14. Entre a novidades foi anunciado um novo sistema de dribles, com movimentos mais ágeis e atualizados. O vídeo mostra os novos dribles do game, que já podem ser executados na versão demo.

A versão final do jogo será lançada no dia 3 de outubro para Xbox 360, PlayStation 3 e PCs, a online ainda mantém a data de lançamento para o dia 26 de setembro. Durante os três minuto de vídeo é possível ver craques como Ribery, Cristiano Ronaldo e Neymar humilhando os adversários com os novos movimentos. Além disso, é possível ver toques de letra, giros, fintas e passes, feitos por diversos jogadores.

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Confira o vídeo:

 

 

A Europa e todos os amantes do futebol espalhados pelo mundo estarão ligados a partir desta sexta (8/6) na 14ª edição da Eurocopa, realiza em conjunto por Ucrânia e Polonia e que corresponde a nossa Copa América, mas que tem muito mais pompa e circunstância. Serão 16 seleções em busca do título e de uma vaga na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil, assim como a Copa do Mundo de 2014. A largada do torneio marca para esta sexta dois jogos pelo Grupo A. Às 13h, tem Polônia e Grécia, em Varsóvia. Já às 15h45, Rússia e República Checa entram em campo, em Wroclaw. 

As quatro equipes possuem bons destaques individuais, caso do polonês Lewandowski, que marcou 29 gols na temporada vestindo a camisa do campeão alemão Borussia Dortmund. A República Checa aposta na segurança do goleiro Peter Cech, campeão da Liga dos Campeões pelo Chelsea, e na qualidade do habilidoso meia Rosicky, do Arsenal. Já a Rússia vem com sua geração que brilhou na Euro 2008, mas quer dar um passo a mais nesta edição. O meia Arshavin, do Zenit, é a maior estrela.

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Por falar em astros, Cristiano Ronaldo é a maior atração da competição. O CR7, como é conhecido, vem de uma temporada fantástica pelo Real Madrid, quando sagrou-se campeão espanhol. Ele terá a árdua missão de comandar a nau portuguesa e evitar que o escrete lusitado naufrague logo na 1ª fase, uma vez que a concorrência no Grupo B é para lá de desleal. Alemanha, de Özil, Schweinsteiger, Neuer, Klose e Götze, e a Holanda, de Sneijder, Van Persie, Robben e Huntelaar. A Dinamarca, da jovem promessa Eriksen (Ajax) corre por fora.

Os craques do Grupo C vestem a camisa da Espanha. Xavi, Iniesta, Fernando Torres, David Silva, entre outros, vão ter a missão de defender o título conquistado pela Fúria em 2008. Assolada por uma crise interna de manipulação de resultados, a Itália tenta esquecer os problemas. A esperança está nos pés de Cassano e Balotelli, mas que além de jogar futebol, são campeões no quesito indisciplina. Croácia e Irlanda querem surpreender, mas vão precisar jogar muito para isso.

No Grupo D, a França chega com mais força do que a Inglaterra. Isso porque os franceses contam com seus principais jogadores, Ribery, Benzema e Nasri. Já os ingleses perderam Lampard, Barry e Cahill por lesão e ainda não terão Rooney, suspenso, nas duas primeiras rodadas. Outros integrantes da chave, Ucrânia e Suécia dependem muito dos ídolos Shevchenko e Ibrahimovic.  

Confira as chaves da Euro 2012:

Grupo A

Polônia, Grécia, República Checa e Rússia

Grupo B

Alemanha, Holanda, Portugal e Dinamarca

Grupo C

Espanha, Itália, Irlanda e Croácia

Grupo D

França, Inglaterra, Suécia e Ucrânia 

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