Depois de receberem a notícia da morte da idosa Júlia Maria da Conceição, de 100 anos, familiares enfrentaram um problema na hora de enterrar o corpo da mulher, tudo porque a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, no Piauí, onde a mulher morreu, enviou o corpo errado para que fosse enterrado.
Os familiares só perceberam que o corpo em questão não era da matriarca quando já estavam no velório que iria ocorrer na própria funerária que pegou o corpo entregue pela UPA. Ao UOL, Sérgio Carvalho, neto de Júlia Maria disse que passou por um constrangimento ao receber o corpo de outra pessoa e ao ligar para a Unidade de Pronto Atendimento que tratou o caso com "desdém".
##RECOMENDA##Sérgio aponta que a diretoria da UPA disse que não errou e que, se existisse erro, era da funerária. Horas depois, o corpo da idosa foi entregue corretamente e os familiares, enfim, fizeram o velório no cemitério São Judas Tadeu, em Teresina.
Depois de toda a dificuldade, os familiares devem ingressar com uma ação judicial por danos morais contra a unidade. Ainda ao UOL, a Fundação Municipal de Saúde, que é responsável pela UPA, salientou que está apurando o ocorrido para que as medidas cabíveis sejam tomadas.