Tópicos | Copel

O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou na sexta-feira, 30, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a operação de capitalização da Copel, que permitirá sua privatização nos moldes do que foi feito na Eletrobras.

A sigla pede que uma medida cautelar suspenda o processo de capitalização. Além disso, o partido pede que seja considerada inconstitucional, após a análise do mérito, uma série de artigos da Lei Estadual nº 21.272, de 24 de novembro de 2022, que autorizou a operação.

##RECOMENDA##

De acordo com o PT, a medida viola o pacto federativo "devido a interferência do Estado do Paraná em direito de Propriedade da União Federal". O partido argumenta que há o impedimento de que qualquer acionista ou grupo de acionistas exerça votos em número superior a dez por cento da quantidade de ações. O BNDESPar, diz o partido, conta com aproximadamente 24% do capital social da Copel.

A legenda afirma ainda que o texto fere com os princípios constitucionais da "razoabilidade, da proporcionalidade, da impessoalidade, da moralidade e da eficiência da Administração Pública" frente ao que seria uma "grave lesão causada ao patrimônio e ao interesse público no processo de desestatização" da empresa de energia paranaense.

A ADI questiona também o processo de aprovação da Lei, afirmando que houve a "violação ao devido processo legislativo e supressão do debate parlamentar" durante sua aprovação.

A TIM, terceira maior operadora de telefonia móvel do País, está avaliando a compra dos negócios de telecomunicação das estatais de energia Cemig e da Copel para crescer em banda larga no País, apurou o 'Estado'.

A tele, controlada pela Telecom Itália, aguarda a abertura do processo de venda das empresas para formalizar a proposta, afirmou uma fonte da alta cúpula da companhia italiana, que preferiu não se identificar.

##RECOMENDA##

Embora as empresas não estejam oficialmente à venda, os controladores da operadora já conversaram com as companhias, de acordo com a mesma fonte. O interesse por empresas regionais ganhou mais força dentro da TIM após tentativas frustradas de fundir a tele com a Oi, que está em recuperação judicial desde junho de 2016 e agora se reestrutura para sobreviver.

Para a TIM, a Copel Telecom é mais estratégica para por ser um pacote "mais completo" - a empresa paranaense atua como operadora por meio da Sercomtel, de Londrina, da qual é acionista. A Sercomtel tem contratos corporativos de empresas e com a prefeitura de Londrina, além de ser referência em banda larga. A Cemig Telecom está presente em Minas Gerais e em alguns Estados do Nordeste, com atuação no segmento de internet via redes de fibra ópticas.

No mercado, a Copel Telecom é avaliada em torno de R$ 1 bilhão e a Cemig Telecom, em cerca de R$ 200 milhões.A Cemig Telecom está com o processo de venda mais avançado, segundo fontes a par do assunto. No dia 28 de fevereiro, os acionistas da companhia vão discutir em assembleia a incorporação da tele à empresa-mãe antes de definir como será a venda desse negócio. No ano passado, a estatal divulgou um plano de desinvestimento de cerca de R$ 8 bilhões, que inclui diversos negócios.

Pessoas familiarizadas com o assunto afirmam que há vários investidores interessados na Cemig Telecom.Já o processo da Copel Telecom ainda não foi aberto oficialmente. O mercado aguarda reunião da empresa, prevista para as próximas semanas, para saber se essa divisão poderá ser colocada à venda a partir do segundo semestre.

Além da TIM, fontes do mercado financeiro acreditam que a Copel Telecom poderá atrair o interesse de fundos e outras operadoras.Procurada, a TIM informou, por meio de nota, que "está sempre atenta às oportunidades do mercado, mas reafirma que no momento não há qualquer negociação em curso".

Peso das regionais. Atrás da Vivo e da Claro no ranking, a TIM busca ampliar sua atuação no País e tem avaliado nos últimos meses empresas regionais de peso para ampliar sua presença em internet. Foi este movimento que a Telefônica/Vivo fez em 2014, ao anunciar a compra da empresa GVT, que pertencia à Vivendi, por R$ 22 bilhões, e se distanciar das rivais.

Mesmo com o mercado concentrado nas mãos das quatro grandes operadoras - Vivo, Claro, TIM e Oi -, as empresas regionais vêm ficando mais agressivas, sobretudo em banda larga. Dados da consultoria especializada em telecomunicações Teleco mostram que, em 2014, a participação das empresas regionais em banda larga era de 11,4%; no ano passado, saltou para 20,5%.

Um caminho mais curto para a TIM ganhar escala seria fazer uma proposta para a Oi. Mas, segundo a fonte da TIM ouvida pelo Estado, embora o negócio faça sentido, a Oi ainda precisa resolver a etapa de conversão de dívidas em ações por parte dos credores e receber aporte antes de buscar um sócio. Essa fonte, contudo, não descartou conversas futuras.

Na terça-feira, 6, as ações da tele fecharam com a maior alta da Bolsa, um dia após a companhia divulgar seus resultados do quarto trimestre. Os papéis ordinários subiram 6,98%, a R$ 13,94. /COLABOROU CIRCE BONATELLI

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou um lucro líquido de R$ 270,9 milhões no quarto trimestre do ano passado, aumento de 52% em relação ao observado um ano antes. Em relação ao terceiro trimestre do ano o aumento é de 16,3%. No ano o lucro chegou em R$ 1,336 bilhão, alta de 21,3% em relação a 2013.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do último trimestre do ano ficou em R$ 519 milhões, aumento de 98% na relação anual e de 4,6% na comparação trimestral. Em 2014, o Ebitda ficou em R$ 2,34 bilhões, expansão de 27,9% ante o ano anterior. A margem Ebitda no quarto trimestre ficou em 11,6%, ante 10,7% visto um ano antes e de 15,1% no terceiro trimestre do ano. Em 2014 a margem Ebitda ficou em 16,8%, sendo que em 2013 alcançou 19,9%.

##RECOMENDA##

Já a receita operacional líquida da Copel de outubro a dezembro do ano passado chegou em R$ 4,462 bilhões, alta de 82,6% em relação ao quarto trimestre de 2013. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior o aumento registrado foi de 35,7%. No ano, por sua vez, a receita foi de R$ 13,919 bilhões, crescimento de 51,6%.

O consumo de energia elétrica de clientes da classe rural atendidos pela Copel cresceu 8,2% em 2014, na comparação com o ano anterior, de acordo com a estatal paranaense. A classe rural, responsável por 9,3% do consumo dos municípios atendidos pela Copel, foi aquela que apresentou maior expansão no decorrer do ano passado. A média das vendas da companhia para o mercado cativo cresceu 5,6% em igual base comparativa.

Ao destacar o crescimento do consumo elétrico da classe rural, a Copel não citou a variação registrada nas demais classes de consumo. Os três principais mercados da companhia no segmento cativo são as classes residencial, industrial e comercial.

##RECOMENDA##

"O período foi acompanhado pela ampliação do acesso à energia elétrica: só entre os anos de 2011 e 2014, a Copel investiu R$ 80 milhões na realização de 24.226 novas ligações no campo, através da construção de 3.379 quilômetros de redes", informou a estatal paranaense em nota. A universalização do serviço de abastecimento elétrico, segundo a empresa, foi alcançada em junho passado, com o atendimento de 372.464 propriedades.

A Copel salienta que o aumento do consumo rural reflete a elevação de produção e ganho de produtividade nas culturas estaduais, principalmente no segmento soja e milho. Nos últimos dez anos, a classe rural do Paraná teve crescimento médio de 4% ao ano, alcançando 503,4 kWh/mês por unidade consumidora.

A Copel, responsável pelo fornecimento de energia no Paraná, ainda não se posicionou sobre o pagamento dos prejuízos alegados pelo município de Nova Prata do Iguaçu, que pode chegar a R$ 15 milhões, segundo a Prefeitura, por causa da abertura de comportas da Usina de Salto Caxias, em 7 de junho, provocada pelas fortes chuvas que caíram no Estado. Já o grupo de nove famílias atingidas ainda permanece na casa de parentes, mas a empresa chegou a oferecer uma alternativa não aceita pelos moradores atingidos. "A Copel está em contato com as prefeituras da região para avaliar o impacto da abertura dos vertedouros de Salto Caxias sobre as cheias naquela região", informa a nota.

Para ter o levantamento completo dos problemas provocados pela liberação das comportas a empresa abriu um canal de atendimento com as pessoas que se sentiram prejudicadas. "Os casos estão sendo analisados, para que sejam atendidas apenas as famílias que realmente tiveram problemas com a água da usina", informou a assessoria da empresa. Por meio desse canal de atendimento, a empresa irá avaliar todos os casos de forma individual.

##RECOMENDA##

Com relação à alternativa apresentada aos moradores deNova Prata do Iguaçu, a maioria agricultores, a Copel também informou que foram liberadas casas da empresa para abrigarem as nove famílias atingidas, mas elas não aceitaram a proposta. "Nesse caso a empresa estuda uma indenização não apenas para elas, mas para todos prejudicados, agora está sendo feito um levantamento da região de Capitão Leônidas Marques, que também teve pessoas atingidas, mas muitas que procuraram a Copel tiveram prejuízos provocados pelas chuvas, não pela abertura das comportas".

"A abertura das comportas da Usina de Salto Caxias, no dia 7 de junho, foi corretamente autorizada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) para aliviar a pressão na barragem da Usina de Salto Caxias, última unidade na cascata do rio Iguaçu. As 14 comportas da usina foram abertas de modo gradual, três comportas por vez, ao longo de 19 horas", diz a empresa, que ressalta a ocorrência de imprevistos provocados pelas chuvas que impdiram o aviso integral a todos que posteriormente foram atingidos.

"Deslizamentos nas estradas do entorno da usina não permitiram avisar as famílias antes de iniciar a abertura, embora a realização gradual do procedimento tenha evitado que as águas do reservatório ultrapassassem o limite da barragem e provocassem um aumento repentino da cheia rio abaixo, com consequências imprevisíveis".

Já o prefeito de Nova Prata do Iguaçu, Adroaldo Hoffelder apresentou um relatório em que cita todos os danos provocados no município. "Nós já marcamos novamente no dia 4 de julho uma reunião, na parte da manhã para checar e confrontar esses dados para então sair uma proposta de que forma a Copel irá atender essas famílias", informou à imprensa da região.

Itaipu

Depois de dez dias de vertimento ininterrupto, a usina de Itaipu fechou as comportas na semana passada depois que o nível do Rio Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai e Argentina, foi se normalizando. O vertedouro continuou a abrir, segundo a assessoria de imprensa, mas apenas por questões operacionais.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira, 24, um reajuste tarifário anual da Copel com aumento médio de 35,05% nas contas de luz. Há duas semanas, a companhia de distribuição paranaense havia pedido um reajuste menor, de 32,4% nas tarifas.

Para alta tensão, a proposta do relator Reive Barros é de um reajuste médio de 37,35%, enquanto para baixa tensão o aumento médio seria de 33,49%. No ano passado, a Aneel autorizou reajuste de 14,61% em média, mas o governo do Paraná optou por aplicar um valor menor, de 9,55%. Na decisão emitida em 2013, o órgão regulador já havia determinado que essa diferença seria considerada em 2014. O reajuste tarifário da Copel ainda será votado pela diretoria colegiada na Aneel na reunião desta terça.

##RECOMENDA##

O consórcio Mata de Santa Genebra, formado por Copel Geração e Transmissão (50,1%) e Furnas (49,9%), foi o vencedor da disputa do lote A do terceiro leilão de transmissão de 2013 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta vencedora contou com uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 174,447 milhões, sem deságio em relação ao valor mínimo estabelecido pela Aneel.

O consórcio foi o único a apresentar proposta pelo lote composto por três linhas de transmissão, totalizando 847 quilômetros de extensão, e três subestações nos Estados de São Paulo e Paraná.

##RECOMENDA##

Lote B

A Abengoa Concessões Brasil Holding foi a vencedora da disputa do lote B. A companhia propôs Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 52,405 milhões, deságio de 10,1% em relação à RAP de R$ 58,292 milhões estabelecida pela Aneel. O Consórcio Corumbataí, formado por Copel Geração e Transmissão (50,1%) e Furnas (49,9%), foi derrotado após apresentar proposta de RAP de R$ 55,319 milhões (deságio de 5,09%).

O lote B é composto por uma linha de transmissão de 367 quilômetros de extensão nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. As obras têm prazo de conclusão de 36 meses.

 

Leilão

O terceiro leilão de transmissão de 2013, realizado pela Aneel no prédio da Bolsa de Valores, em São Paulo, ofertará 13 lotes - inicialmente eram 17, mas quatro foram excluídos pela comissão especial de licitação por erros em suas publicações.

O leilão prevê a licitação de 14 linhas de transmissão, totalizando 2,604 mil quilômetros de extensão, e 18 subestações. Os projetos serão construídos nos Estados do Acre, Ceará, de Goiás, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal e devem demandar investimento total de R$ 3,6 bilhões. O prazo de conclusão dessas obras será de 24 a 48 meses, com contratos de 30 anos.

Para este leilão, a somatória das Receitas Anuais Permitidas (RAP) máximas estabelecidas pela Aneel é de R$ 309,3 milhões. Segundo as regras da licitação, vence a disputa por um lote a empresa/consórcio que oferecer o maior deságio em relação à RAP fixada para construir e operar os ativos. Um total de 26 interessados deve participar da concorrência. Colaborou Wellington Bahnemann

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) resolveu nesta segunda-feira atender a recurso da Copel Distribuidora e suspendeu a aplicação do reajuste tarifário anual da companhia. Na semana passada, a diretoria da Aneel havia aprovado o aumento médio de 13,44% para os consumidores. Para baixa-tensão, o reajuste médio foi de 14,42%. Para alta-tensão, o aumento médio foi de 14,86%. As novas tarifas entrariam em vigor nesta segunda-feira.

A decisão da Aneel foi publicada no "Diário Oficial" da União (DOU) desta segunda e suspende os efeitos das resoluções homologatórias 1.541 e 1.542, de quinta-feira, 20, que definiram os reajustes da Copel Distribuidora. Em comunicado feito mais cedo ao mercado pela Copel, a empresa afirmou que pediu a suspensão do reajuste à agência e que conclui as análises internas para identificar a melhor forma de aplicação do adiamento, de modo "que não traga prejuízo à saúde financeira da companhia. A Copel anunciou ainda que apresentará, "oportunamente, à Aneel o pleito definitivo relativo ao diferimento". A distribuidora atende 4,1 milhões de unidades consumidoras, em 393 cidades do Paraná.

##RECOMENDA##

A Copel divulgou, na noite desta quarta-feira, 19, que comprou 100% dos ativos de geração do Salus Fundos de Investimento em Participações, sucessor da Casa dos Ventos Energias Renováveis, por R$ 286,066 milhões. A aquisição, anunciada mais cedo sem valores, inclui os parques eólicos Euros IV, Asa Branca I, II e III, Santa Maria, Santa Helena e Santo Uriel, no Rio Grande do Norte, totalizando 183,6 MW de capacidade instalada.

"A aquisição atende ao objetivo estratégico da Copel de aumentar a participação no segmento de geração por meio de fontes renováveis em sua matriz energética, possibilitando, assim, a entrada da companhia, de forma efetiva, na geração eólica", informou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

##RECOMENDA##

A Copel também divulgou que o conselho de administração aprovou a participação, sob a forma de consórcio, na Usina Hidrelétrica de Baixo Iguaçu, com 30%.

Localizado no Paraná, Baixo Iguaçu é o último empreendimento energético previsto para o principal rio do Estado e ficará a cerca de 30 quilômetros da Usina Salto Caxias, a qual pertence 100% à Copel. O leilão para concessão da Usina de Baixo Iguaçu foi em setembro de 2008, porém, o contrato de concessão só foi assinado em agosto de 2012. A usina tem capacidade instalada de 350 MW, com início da operação prevista para abril de 2016.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou, na noite desta quarta-feira, que desistiu de apresentar uma oferta para aquisição dos ativos do Grupo Rede. Segundo o comunicado da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a decisão foi tomada tendo em vista "os prazos exíguos estabelecidos para encaminhamento de proposta definitiva e a disciplina financeira prevista na política de investimentos da Copel".

Em consórcio formado com a Energisa, as empresas apresentaram oferta de R$ 3,2 bilhões pelos ativos operacionais (oito distribuidoras e uma geradora) do Grupo Rede na última segunda-feira, 10. A proposta exclui a compra das holdings do grupo, em recuperação judicial. Copel e Energisa propuseram pagar R$ 1,8 bilhão pelos ativos e mais R$ 1,4 bilhão para assumir todas as obrigações das concessionárias e para substituir as fianças e avais concedidas pelas

holdings às distribuidoras.

##RECOMENDA##

O plano de recuperação judicial do Grupo Rede foi apresentado em março, baseado no acordo de compra e venda das holdings do grupo para a CPFL Energia e a Equatorial. A próxima assembleia de credores está marcada para 3 de julho.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) reportou lucro líquido de R$ 319,323 milhões no terceiro trimestre de 2012, o que representa queda de 7,7% na comparação com igual intervalo de 2011. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o lucro líquido da concessionária foi de R$ 824 milhões, recuo de 16,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Copel foi de R$ 477,094 milhões de julho a setembro deste ano, recuo de 5,2% em relação a um ano antes. No acumulado dos nove primeiros meses de 2012, o Ebitda foi de R$ 1,441 bilhão, recuo de 7,3% ante o período de janeiro a setembro do ano passado.

##RECOMENDA##

A receita operacional líquida da companhia foi de R$ 2,053 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,9% sobre o mesmo período de 2011. No acumulado do ano, a receita operacional líquida subiu 7,5%, para R$ 6,109 bilhões.

O juiz da 1ª Vara Federal de Londrina, no norte do Paraná, Roberto Lima Santos, condenou o deputado estadual Rasca Rodrigues (PV) à perda da função pública que esteja exercendo na ocasião do trânsito em julgado de sua sentença, por entender que ele cometeu irregularidades no processo de concessão de licença ambiental para a construção da Hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi. À época da licença, em 2005, o deputado presidia o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que liberou o licenciamento, e era conselheiro fiscal da Companhia Paranaense de Energia (Copel), interessada e, depois, vencedora da licitação para construir e operar a usina.

A sentença proferida no dia 10 suspende os direitos políticos do deputado por cinco anos. Ele também foi condenado a pagar à União multa no valor de 50 vezes a quantia de sua remuneração. O deputado disse hoje que vai recorrer da decisão, mas ressaltou que os possíveis efeitos somente poderão ser aplicados depois do trânsito em julgado, o que ele estima acontecerá em seis ou oito anos. Ele ressaltou que a sentença refere-se a uma questão "formal" e que todos os atos relacionados à questão ambiental foram convalidados.

##RECOMENDA##

Mas, segundo ele, nem mesmo uma possível informação privilegiada que poderia ser passada à Copel deveria ser levada em conta porque a empresa estatal paranaense foi a vencedora em um leilão público. "A CNEC Engenharia era a detentora do inventário", salientou. "Ela apresentou à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e todas as empresas tiveram acesso a esse inventário." Segundo ele, se houvesse alguma irregularidade, as concorrentes teriam recorrido à Justiça. Além disso, Rodrigues ressaltou que a Copel tem sido competitiva na disputa pela construção e operação de usinas, particularmente no Paraná, onde detém 90% das obras.

Para ele, ambientalmente a Usina de Mauá, que fica entre os municípios de Tibagi e Telêmaco Borba, é uma "obra fantástica", tornando-se uma "referência". O ex-presidente do IAP disse que a altura da barragem foi rebaixada em 7,5 metros, o que permite 24% de redução no tempo de permanência da água na represa e 22,7% de redução no alagamento do Rio Barra Grande, um dos afluentes do Rio Tibagi. "É um ganho ambiental fantástico", acentuou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando