Tópicos | Contraf

A greve iniciada nesta terça-feira, 6, pelos bancários para pressionar a bancada patronal nas negociações da campanha salarial deste ano fechou 7.359 agências, centros administrativos e de serviços de atendimento ao cliente em todo o País, conforme balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que classifica a paralisação como a maior da história da categoria.

O movimento foi deflagrado por conta da falta de acordo nas negociações em torno do reajuste salarial. Enquanto os trabalhadores reivindicam aumento de 14,78%, a proposta dos bancos, representados pela Fenaban, é de aumento de 6,5% nos salários, mais um abono de R$ 3 mil.

##RECOMENDA##

Só na base de São Paulo, Osasco e região, 664 agências e outros 16 centros administrativos foram fechados nesta terça-feira, mobilizando 35 mil trabalhadores, conforme informa o sindicato da categoria. Na sexta-feira, às 11h, as partes voltam a negociar um acordo. Em São Paulo, uma nova assembleia já foi marcada para segunda-feira, às 17h, para definir se a greve continua. A paralisação é por tempo indeterminado.

Embora as agências tenham sido fechadas, os terminais de autoatendimento continuam funcionando. As transações bancárias também podem ser realizadas por canais alternativos: internet banking, aplicativos bancários de celular, operações por telefone e correspondentes bancários (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercado e outros estabelecimentos comerciais credenciados pelas instituições financeiras).

Além do reajuste de quase 15%, os bancários cobram o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do salário mínimo da categoria em R$ 3,9 mil.

A Fenaban alega que sua proposta - entre os 6,5% de reajuste salarial e o abono de R$ 3 mil - equivale a um aumento de remuneração da ordem de 15% em algumas faixas salariais. A entidade diz ainda que está oferecendo aos trabalhadores aumento no vale alimentação, para R$ 523,48 mensais, e no vale refeição, que chegaria a R$ 694,54 por mês. "Esses e outros benefícios pagos aos bancários estão entre os mais altos do mercado", diz a federação dos bancos.

O sindicato dos bancários de São Paulo, por sua vez, diz que o reajuste de 6,5% representa uma perda de 2,8% em relação à inflação e marca uma retomada da política de reajustes baixos que nos anos 90 trouxe perdas à categoria.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) orientou os bancários a encerrarem a greve que já dura quatro dias, após a categoria receber uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo comunicado divulgado neste sábado no site da Contraf, o reajuste oferecido na nona rodada de negociações subiu de 7,35% para 8,5%, o que significa um aumento real de 2,02%.

O aumento para o piso da categoria passou de 8% para 9%, além de um reajuste de 12,2% no vale refeição. A Fenaban propõe a compensação dos dias parados durante a greve, na forma de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.

##RECOMENDA##

"O Comando Nacional, reunido logo após a negociação, avaliou de forma positiva as novas propostas apresentadas e decidiu por ampla maioria orientar a sua aprovação nas assembleias dos bancários a serem realizadas pelos sindicatos na próxima segunda-feira (6) em todo o País", diz o comunicado. "O aumento da proposta dos bancos é resultado da forte greve dos bancários em todo o País, que cresceu nesses primeiros quatro dias e superou o número de agências paralisadas no ano passado", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e do Comando Nacional.

Ao todo, 10.355 agências e centros administrativos nos 26 Estados e no Distrito Federal aderiram ao movimento grevista na semana passada.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) vai realizar nesta quinta-feira (2) manifestações em frente à sede do Banco Central em Brasília e também nas nove representações da autarquia pelo país. Os bancários são contra as propostas de independência do BC que, segundo a entidade, beneficia apenas o sistema financeiro de bancos privados.

Segundo a entidade, a regulação do setor, como decisões sobre taxas de juros, inflação e crédito, não pode ser feita pelo próprio mercado, mas deve estar alinhada a políticas de Estado e priorizar o interesse da sociedade.

##RECOMENDA##

Os atos acontecem em meio à greve nacional dos bancários iniciada ontem (30) e que fechou cerca de 6,5 mil agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal, segundo a Contraf. Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real; piso salarial de R$ 2.979; fim das metas abusivas e do assédio moral; vales-alimentação e refeição, cesta alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês; auxílio-educação; gratificação de caixa e de função; e vale-cultura de R$ 112,50.

A Contraf aguarda a manifestação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para uma nova rodada de negociações e espera o crescimento na adesão de trabalhadores à greve. No Distrito Federal, os bancários estão organizados em comitês de esclarecimento, para explicar à categoria a importância de aderir à mobilização. A Agência Brasil procurou a Federação Brasileira de Bancos, à qual a Fenaban é vinculada, mas não obteve retorno.

Após uma nova rodada de negociações entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários decidiram manter a greve prevista para começar na próxima terça-feira (30). Na reunião de sábado (27), os bancos elevaram o índice de reajuste de 7% para 7,35% para os salários, e de 7,5% para 8% para os pisos, segundo a Contraf.

“O Comando Nacional dos Bancários considerou a nova proposta insuficiente não somente do ponto de vista econômico, mas também porque ignora completamente as demais reivindicações da pauta de reivindicações da categoria”, informou a categoria, em nota.

##RECOMENDA##

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 12,5% e piso salarial de R$ 2.979,25, entre outras reivindicações, como fim das metas, consideradas abusivas, combate ao assédio moral e isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

 

A Força Sindical criticou na noite de desta quarta-feira (15), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevar a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 10,5% ao ano. "Mais uma vez, o governo curva-se aos interesses dos especuladores. As consequências da elevação da taxa são mais do que notórias: redução do consumo, da produção e do emprego. A medida evidencia a falta de prioridade do governo com relação ao crescimento econômico e, sobretudo, com relação ao desenvolvimento econômico", afirma a Força em comunicado assinado pelo presidente Miguel Torres.

De acordo com a Força Sindical, ao elevar os juros básico da economia, "o Copom ratifica o aperto monetário elevando, pela sétima vez consecutiva, a taxa básica de juros" e "com isso, o Brasil ostenta a maior taxa de juros do mundo". "A política monetária precisa ser subordinada ao projeto de desenvolvimento do País, e não o contrário. Os resultados da indústria em 2013 foram decepcionantes, a produção industrial andou de lado, e nem ao menos recuperou a queda de 2012 (-2,7%). Essa mesma indústria, que tem um papel de dinamismo na economia, apresentou em 2013 o maior déficit comercial da história. Por outro lado, os trabalhadores já sentem os impactos dessa estagnação com a perda de empregos. A elevação da Taxa Selic agrava ainda mais o cenário, já pessimista, para 2014", afirma a nota da Força.

##RECOMENDA##

Contraf-CUT - A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também criticou a decisão Copom. "Este sétimo aumento consecutivo da Selic é totalmente injustificável. A inflação média anual obtida nos três últimos anos é a mais baixa desde o Plano Real. O Copom perdeu uma boa oportunidade para estancar a alta dos juros que só atende ao apetite insaciável do mercado financeiro e do capital especulativo e prejudica os trabalhadores e a sociedade brasileira", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

"Se a inflação está controlada, não há motivos que justifiquem o pessimismo sobre os rumos da economia em 2014, como alardeiam as vozes enlouquecidas do mercado para pressionar o governo e levar vantagens", destaca. Para ele, "juros ainda mais altos encarecerão o crédito, freando a produção, o consumo e a geração de empregos e renda".

"Quem ganha com o aumento da Selic são os rentistas que aplicam em títulos da dívida pública indexados à Selic. Atualmente, segundo levantamento do Dieese, 20% estão nas mãos dos bancos e 24% são de fundos de investimentos controlados por instituições financeiras. Ou seja, é o sistema financeiro quem mais aufere ganhos com a elevação da Selic, mas nunca está satisfeito e sempre quer mais lucro", aponta o dirigente sindical.

O presidente da Contraf-CUT salienta ainda que, "com esse novo aumento da Selic, bilhões de reais serão transferidos para os donos dos títulos públicos, tirando recursos que deveriam ser canalizados para políticas sociais e de estímulo para o crescimento do país".

A greve dos bancários manteve fechadas, hoje, 7,9 mil agências e centros administrativos em todo o País, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O balanço foi divulgado após reunião do Comando Nacional dos Bancários, quando foi aprovada a orientação para que os sindicatos regionais se mobilizem para ampliar o movimento.

Segundo a Contraf, desde o início da greve, na terça-feira da semana passada, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não apresentou nova proposta além da que prevê reajuste salarial de 8%, rejeitada pela categoria. Os bancários argumentam que o porcentual é baixo e significa apenas 0,56% de aumento real. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8%, um aumento de 5% sobre a inflação.

##RECOMENDA##

A categoria também quer maior participação nos lucros e resultados e elevação do piso salarial. "O salário inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente", reclamou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.

Os bancários deflagraram greve nacional por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (27). Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), o objetivo é pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A greve atingirá bancos públicos e privados.

A decisão foi tomada em assembleias realizadas ontem à noite pelos sindicatos dos bancários de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Mato Grosso, da Paraíba, de Alagoas, do Ceará, do Piauí, do Espírito Santo, de Campinas (SP), Piracicaba (SP), Juiz de Fora (MG), Dourados (MS) e Vitória da Conquista (BA), conforme levantamento feito até as 20h30.

##RECOMENDA##

Os bancos ofereceram reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e participação nos lucros e resultados (PLR) de 8% a partir de 1º de setembro de 2011. Já os bancários reivindicam 12,8% de reajuste, sendo 5% de ganho real, e aumento do piso para R$ 2.297,51 (segundo os trabalhadores, pela proposta da Fenaban, o piso subiria para R$ 1.350,00). O PLR pedido é de três salários acrescidos de R$ 4,5 mil.

Em nota, a Fenaban diz que a proposta dos bancos contempla pelo oitavo ano consecutivo correção de salário com aumento real e inclui pisos salariais elevados para uma jornada reduzida. A entidade ressalta que se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana. "Por isso, a iminente possibilidade de greve é considerada fora de propósito".

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando