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Aline Peixoto, de 40 anos, mulher do ministro-chefe da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi aprovada nessa quarta (8), pela Assembleia Legislativa do Estado para ocupar uma vaga de conselheira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Com isso, ela ficará no cargo até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos, com salário de R$ 35 mil, mais benefícios que, juntos, chegam a R$ 41 mil.

Ela obteve 40 votos contra 19 dados ao ex-deputado oposicionista Tom Araújo (União Brasil). Houve quatro votos nulos. A votação foi secreta. Com isso, Costa passa a ser o quarto ministro de Lula que tem a mulher como conselheira em tribunais de contas.

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O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), emplacou sua esposa, Rejane Dias, para o Tribunal de Contas do Estado do Piauí em janeiro deste ano. Outros dois ministros e ex-governadores já tinham suas mulheres como conselheiras antes de tomar posse: Renan Filho (MDB), cuja mulher, Renata Calheiros, foi escolhida para o TCE de Alagoas em dezembro de 2022; e Waldez Góes (PDT), do Desenvolvimento Regional, teve a mulher eleita em fevereiro de 2022 para o TCE do Amapá.

A escolha de Aline implica, ainda, que, na divisão de forças do PT baiano, Costa levou a melhor. O próprio senador Jaques Wagner (PT), muito influente na legenda estadual, chegou a dizer publicamente que era contra a indicação.

Aline não foi à Assembleia acompanhar a votação e informou, por meio do líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), que falará com a imprensa somente quando for empossada no TCM. A Corte tem sete conselheiros. A principal função do TCM é a de apreciar as contas anuais dos chefes dos Poderes Executivo e Legislativo municipais. Na Bahia, são 417 municípios.

Pioneira

A mulher de Costa será a primeira mulher a ocupar uma cadeira do TCM da Bahia. O presidente da Assembleia baiana, deputado Adolfo Menezes (PSD), em entrevista após o final da sessão, disse, sobre indicação da esposa de Rui Costa para o conselho de contas, que, "no Brasil, sempre foi assim". "Não adianta querer ser diferente, que as coisas no Brasil funcionam assim", afirmou.

A indicação da mulher do ministro como conselheira foi alvo de críticas da oposição pelo fato de ela não ter experiência na área. Aline é enfermeira e presidiu as Voluntárias Sociais da Bahia, enquanto era primeira-dama, foi assessora especial da Secretaria de Saúde da Bahia e diretora do Hospital Geral do município de Ipiaú.

A conselheira da Petrobras representante dos empregados, Rosângela Buzanelli, criticou no seu Blog a pressão feita pelo governo para tirar o agora ex-presidente José Mauro Coelho do cargo. Ela classificou a ação do governo como desrespeitosa e disse que o presidente Jair Bolsonaro trata a Petrobras como um "time de futebol de bairro".

Coelho deixou a empresa na segunda-feira (20), após três semanas de pressão para que renunciasse e abrisse espaço para a equipe econômica, na figura do atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, que se aprovado pelos órgãos de elegibilidade da estatal será o quarto presidente em quase quatro anos de governo.

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O objetivo da troca é segurar os preços dos combustíveis para tentar reeleger Bolsonaro nas eleições de outubro. Com a renúncia de Coelho, a sucessão foi abreviada, já que não será necessário realizar uma assembleia de acionistas. "A renúncia cria um atalho no processo regulamentar de sua substituição. Processo esse delongado pelo decreto 11.048/2022, de 19 de abril passado, do próprio Bolsonaro".

Rosângela Buzanelli lembra que não é a primeira vez que Bolsonaro trata mal um presidente da estatal quando deseja sua demissão. Desta vez, porém, a proximidade das eleições foi um ingrediente a mais que levou inclusive a agressões pelas redes sociais.

"A proximidade do pleito eleitoral, que imprimiu pressões de toda sorte para provocar a renúncia, inclusive nas redes sociais onde um esquadrão de fanáticos (ou robôs?) estimulados pelo discurso presidencial imprimiu o tom da violência, ódio e intimidação, característicos desse público", afirmou a conselheira.

De acordo com Rosângela Buzanelli, enquanto Bolsonaro tenta transformar a companhia em um clube de futebol, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fala na privatização da empresa, o que será rebatido pela categoria.

"A categoria petroleira saberá defender a companhia e, certamente, terá muitos aliados nessa luta", concluiu a conselheira.

A advogada Claudia de Azeredo Santos informou nesta sexta-feira, 15, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, já ter renunciado ao cargo de conselheira da JBS indicada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A renúncia ocorreu há uma semana, mas ela permanecerá no posto para evitar a vacância. A permanência será até o próximo dia 9 de outubro, ou até uma assembleia geral de acionistas eleger um novo membro ao conselho de administração da companhia, o que ocorrer primeiro.

Além de Claudia, o BNDES tinha indicado ao conselho da JBS o executivo Maurício Luchetti, que já deixou o posto. O Broadcast apurou que o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, procura dois novos conselheiros com um perfil mais político para ocuparem os cargos. Além disso, o presidente do banco de fomento pretende influenciar na escolha dos dois conselheiros independentes da JBS, ligados à família Batista. A ideia seria aumentar a força do BNDES na empresa da qual o BNDES detém 21,3% de participação.

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Rihanna se juntou ao time do The Voice USA e estará ao lado de Gwen Stefani, Adam Levine, Blake Shelton e Pharrell Williams na nona temporada do reality show musical.

A NBC anunciou nesta quinta-feira (13) que a cantora atuará como “conselheira chave” para todos os jurados. Ou seja, ela ajudará os quatro times. A última vez que Rihanna apareceu na disputa foi na final da terceira temporada, cantando a música Diamonds.

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Além de Riri, quem também já teve a função de “conselheiro chave” foi Chris Martin, vocalista do Coldplay e Taylor Swift. A próxima temporada de The Voice USA tem previsão de estreia para 21 de setembro, nos Estados Unidos.

Pouco mais de quatro anos após assumir o cargo, a conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Emília Ribeiro deixou a função e deve voltar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, onde é funcionária pública. Embora em tese possa ser reconduzida por mais um mandato, a conselheira fez um discurso de despedida e foi homenageada na cerimônia de comemoração dos 15 anos da agência reguladora.

Questionada, disse que sua permanência na agência é uma decisão que cabe à presidente Dilma Rousseff e ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Afirmou ainda estar aliviada por retornar ao Ministério de Ciência e Tecnologia e disse que sai do conselho com a sensação de dever cumprido.

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Emília tomou posse em 11 de setembro de 2008, por indicação do senador José Sarney (PMDB-AP). Ela era a única dos cinco conselheiros da Anatel que não era ligada a Bernardo. Polêmica, por muitas vezes adiou a votação de regulamentos importantes ao pedir vista dos processos em análise. Em diversas votações, foi o único voto contrário a projetos aprovados na Anatel.

Com sua ausência, a rotina do conselho diretor do órgão regulador não muda. O presidente da Anatel, João Rezende, convocou o superintendente de Radiofrequência e Fiscalização, Marcus Vinicius Paolucci, como substituto. Ele poderá exercer a função de forma interina por até 60 dias.

Vencido o prazo, ainda podem integrar o conselho interinamente os superintendentes de Serviços Públicos, Roberto Pinto Martins, e de Comunicação de Massa, Marconi Thomaz de Souza Maya. Os três superintendentes foram designados como substitutos pela presidente Dilma Rousseff, em decreto publicado no dia 13 de janeiro deste ano.

Para assumir o cargo no conselho da Anatel, o indicado pelo governo precisa passar por sabatina e ter seu nome aprovado pelo Senado.

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