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Alguns moradores da comunidade do Detran, alojados desde as fortes chuvas no Recife, na Escola Municipal do Casarão, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife, criticaram uma tentativa de realocação para uma casa de acolhimento no centro da cidade, pela Secretaria de Educação, nesta segunda-feira (27).

O líder comunitário da Iputinga Wedlon Oric explicou que, na última quarta-feira (22), a prefeitura foi ao Casarão e alegou que precisava da escola para que as aulas voltassem. “Deram o prazo de quarta-feira passada e que não foi cumprido, e agora estão expulsando as pessoas. A única alegação é que tem que ter aula na escola, e desde quando aconteceram as cheias não estava tendo. Estamos no período de recesso e esse dinheiro prometido pela prefeitura [auxílio financeiro às vítimas das chuvas] ainda está em análise. Ou seja, as pessoas não têm para onde ir, nem como reconstruir”, disse.

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“A questão é que a prefeitura e o estado prometeram um dinheiro e essas pessoas estão em análise. Essas pessoas perderam tudo: casa, dinheiro, documento. Como uma pessoa sem nada vai sair do único lugar que era acolhido e começar a vida? Só se for embaixo do viaduto”, afirmou ainda Oric. 

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O atleta de breaking, Arthur FlashKilla, contou à reportagem do LeiaJá que representantes da prefeitura foram ao local que eles estão alojados “dizendo que vão nos despejar e levar para um abrigo na cidade”. “Estamos tentando resolver a situação da gente ficar aqui, porque não tem condições de deixar a comunidade da gente para estar num abrigo na cidade e perder o local que a gente mora por causa disso. A gente tem que estar perto de onde moramos e querem tirar a gente daqui. Já começou parando de dar alimentos e disseram que serão encaminhados para os abrigos da cidade, só que estamos aqui firmes e fortes, não vamos sair. A gente só quer ganhar o nosso benefício que não ganhamos ainda”, informou. 

FlashKilla detalhou que ele e vários outros ocupantes que estão no Casarão perderam tudo com as enchentes. “A minha casa está numa situação precária, não dá para morar porque não tem segurança, ela está inclinada. Tem uma galera aqui que perdeu tudo, até o barraco, e não tem condição de ir para o abrigo. Tem gente que tá sem documento, nem certidão de nascimento tem mais, não tem nada”. 

De acordo com ele, uma senhora, a filha e um bebê de colo saíram do abrigo do centro da cidade e voltaram para o Casarão “porque foram esquecidas lá”, e que é mais um motivo para resistirem e não saírem do local. “A gente vai ficar aqui. Não tem secretaria de nada que vai nos tirar daqui, a não ser que eles nos deem os materiais para a gente subir a casa ou pagar o auxílio moradia ou adiantar o auxílio emergencial”. 

Em vídeo, Guilherme, que também está ocupando no Casarão, contou a situação difícil que está na comunidade do Detran por conta das cheias. “Estamos tristes porque a prefeitura decreta hoje, dia 27, que estamos sendo expulsos aqui do Casarão do Barbalho com uma mão na frente e outra atrás. Não recebemos o benefício prometido às pessoas da cheia e não temos dinheiro para construir os barracos. Tem gente que tem lugar para ir, mas tem gente que não tem. Todo mundo aqui está com o dinheiro em análise, ninguém recebeu ainda. A prefeitura vem tirar a gente daqui para botar num abrigo da cidade, a gente, da comunidade do Detran, tem que ficar no Detran até solucionar essa situação”, disse. 

No entanto, agora, os moradores precisam de alimentação para conseguirem se manter no local e estão aceitando doação de alimentos e também de refeições. A escola fica localizada na Estrada do Barbalho, 131 - Iputinga. "A gente vai ficar aqui e se unir para todo mundo conseguir comer até chegar o nosso auxílio", disse Arthur FlashKilla.

Em nota, a Prefeitura do Recife ressaltou que está sendo oferecida a opção de acolhimento no Abrigo Travessa do Gusmão, espaço emergencial no bairro de São José, Centro do Recife, para as famílias que ainda estão no Casarão do Barbalho. “A medida - extensiva a menos de dez pessoas que ainda usam o Casarão do Barbalho como abrigo temporário - visa garantir o acesso presencial, bem como a segurança alimentar, das 500 crianças matriculadas no local”. 

Ainda de acordo com a nota, a gestão chegou a manter 44 abrigos, onde foram atendidas 3.874 famílias com refeições, atendimento médico e acolhimento psicossocial, vacinação e consultas veterinárias. “Com a retomada gradual das famílias às suas residências de origem, os abrigos temporários foram sendo, gradativamente, desativados para que as crianças da rede de ensino possam retomar as atividades pedagógicas de forma presencial e garantir o seu pleno direito constitucional do acesso à educação”.

Moradores da Comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, fecharam a BR-101 na manhã desta terça-feira (13) para protestar contra a falta d'água na comunidade. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a interdição foi feita por volta das 10h20 no km 65 da rodovia. Ainda segundo a PRF, os manifestantes estão há oito dias sem abastecimento de água. 

Cerca de 30 moradores queimaram pneus e pedaços de madeira nos dois sentidos da rodovia e solicitaram a presença de algum representante da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O Corpo de Bombeiros foi chamado e apagou as chamas no local. Por volta das 11h20, o protesto foi encerrado e a rodovia foi liberada. 

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Os ônibus que fazem a linhas “Monsenhor Fabrício” e “Barbalho/Detran” voltaram a circular pela comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, nesta quarta-feira (16). A informação foi confirmada tanto pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, quanto pelo Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco.

A suspensão do serviço foi realizada nessa terça-feira (15), após dois coletivos serem incendiados no local. Por conta das ocorrências, motoristas e cobradores estavam inseguros de transitar pelas ruas da comunidade.

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O Sindicato solicitou reforço de policiamento na localidade e conforme o líder dos rodoviários, Benílson Custódio, a solicitação foi atendida. “A segurança será feita durante 24 horas com uma viatura permanente e policiamento ostensivo. Mas se os rodoviários se sentirem inseguros, a ordem é recolher os veículos”, concluiu.

Três homens foram identificados como os suspeitos de causar incêndios que destruíram dois ônibus. Segundo a Polícia, eles são irmãos de Romario Lucas da Silva, de 21 anos, preso em flagrante com 48 pedras de crack, no início desta semana, por tráfico de drogas, juntamente com sua companheira, uma adolescente de 17 anos.

Ocorrências

O primeiro caso de ônibus incendiado foi registrado por volta das 18h30 da segunda-feira (14), na Estrada do Barbalho. O ato seria uma resposta à prisão de um casal, Romário Lucas da Silva e sua esposa grávida, que seriam traficantes. O segundo ônibus foi queimado na manhã da terça-feira (13), no mesmo local. 

O clima é de insegurança entre os usuários dos ônibus que circulam na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Nesta segunda (14) e terça-feira (15), dois coletivos da empresa CRT foram incendiados durante protestos realizados na localidade.

Por conta do ocorrido, o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco decidiu que as linhas Monsenhor Fabrício e Barbalho/Detran não irão circular na comunidade. A medida será mantida até que a segurança seja reforçada no bairro.

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“Nenhum trabalhador é obrigado a exercer a função quando há risco. Por outro lado tem os usuários que pagam pelo serviço e estão com medo. Esperamos que a polícia nos dê um retorno o mais rápido possível”, afirmou o assessor do Sindicato, Genildo Pereira.

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Um dia de terror foi vivido na manhã deste sábado (20) na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Um homem, doente mental, de 56 anos matou a própria irmã após atacá-la com cerca de 25 facadas, tentar degolá-la e decepar as duas pernas. 

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O agressor, João Severino da Silva, no entanto, já no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Zona Sul, alegou estar arrependido do que fez. “Me arrependi desde a hora que eu cortava ela e via ela se bulindo querendo viver e quanto mais eu cortava ela queria viver,” disse.

A vítima, Eurides Mendes dos Santos, 50, ia quase todos os dias para a casa onde o irmão e a mãe, Maria do Espírito Santo, 82, moravam, para cuidar da idosa que vivia em uma cadeira de rodas e precisava de alguém para realizar as tarefas diárias, a exemplo de comer e tomar banho. 

O homem tomava remédios contralados e de acordo com os vizinhos há uma semana ele estava mais agressivo e não dormiu nos últimos quatro dias. “Hoje eu acordei para ir no mercadinho e o agressor chamou meu pai, quando ele chegou lá na frente ele tava com um pé na mão perguntando o que faria com aquilo. A gente pensava que seria a idosa. Meu vizinho subiu no muro e viu que tinha pedaços espalhados pelo chão e foi quando eu chamei a polícia” explicou a vizinha, a dona de casa, Ângela de Oliveira.  

Segundo a vizinha, ontem (19) à noite conversando com a vítima, ela chegou a mencionar que estava com medo de deixar a mãe em casa com o irmão. “Faz dias que ele tava nervoso, eu ainda conversei com ela perguntando se ela queria que ligasse pro SAMU pra levar ele que ele tem problema mental, mas ela disse que tomaria conta,” completou a dona de casa.

De acordo com o marido de Eurides, Cícero Mendes dos Santos, 51, o homem já tinha inclusive agredido a própria mãe. “Há dez anos ele já havia dado uma foiçada na mãe dele que ela teve que levar 36 pontos. Eu não sei que loucura deu nele,” disse o esposo.

A polícia chegou ao local por volta das 7h30, para tentar negociar a saída de Dona Maria do Espírito Santo. De acordo com o capitão da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), Rogério Tomaz, que participou da operação, o homem não falava nada, apenas gesticulava e andava com a faca na mão. “Não tinha condição de um diálogo entre nós e o cidadão. Nós avaliamos a situação e no momento que ele foi pro quarto dele, quando ele estava longe da mãe, sem que pudesse colocar em risco a vida dele nos invadimos o ambiente com o a equipe tática da Cioe e fizemos a contenção dele com a arma de choque,” explicou. A mãe dos dois foi medicada e liberada nesta manhã.

O delegado da Força Tarefa da Capital, Severino Farias de Melo, acredita que o motivo do crime seria uma mágoa que o agressor tinha da irmã. “Ele achava que ela era culpada pelo internamento dele. Ele vai ser ouvido e deve ser mandado para o manicômio judicial,” esclareceu.

O corpo seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, ainda nesta manhã. Para a operação no Detran, foram enviadas duas viaturas do Corpo de Bombeiros, uma do Grupo de Operações Táticas Itinerante (Gati), uma do 13º Batalhão de Polícia Militar e uma da Cioe.

 

Com informações de Elis Martins

Um homem doente mental, de 56 anos de idade, João Severino da Silva, matou e esquartejou sua irmã, Eurides Mendes dos Santos, 50, e ainda manteve sua mãe, Maria Severina da Silva, 82, refém na comunidade do Detran, localizada no bairro da Iputinga, na zona Norte do Recife. A polícia foi acionada pela vizinha, a dona de casa Ângela de Oliveira, por volta das 5h deste sábado (20) após João questionar ao pai dela o que faria com um pé decepado que estava em suas mãos. 

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A polícia chegou ao local do crime por volta das 07h30, encontrou o homem caminhando pela casa, tendo a mãe como refém e com uma faca na mão. João Severino foi rendido pela polícia com o disparo da arma Taser (que imobiliza por choque) e encaminhado para o DHPP, de lá ele deve seguir para um hospital psiquiátrico. De acordo com o capitão do Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), Rogério Tomás, a polícia vai instaurar um inquérito para apurar o caso. 

Cerca de 30 homens do Corpo de Bombeiros, Gati e CIOE foram encaminhados para o local. 

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