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O acúmulo indevido de lixo no aterro sanitário de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, tem prazo para solução. De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Escada, Sílvio Neiva, obras de recuperação do local serão feitas até a próxima terça (10) e, em até 15 dias, a situação deve ser regularizada. 

De responsabilidade do Consórcio dos Municípios da Mata Sul (Comsul), o aterro atende aos municípios de Escada, Primavera, Chã Grande, Ribeirão, Amaraji, Cortês e Barra de Guabiraba. Segundo o secretário, por conta de administração inadequada do Comsul, a CPRH cassou a licença da empresa e a prefeitura retomou, provisoriamente, a gestão para forçar uma solução. 

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“O Comsul encaminhou medida judicial ao Ministério Público e, após o término das obras de recuperação, voltarão a gerir o aterro. A licença é para gestão de um ano, com avaliação mensal de responsabilidade do Ministério”, informou Sílvio Neiva. O gestor ainda disse que a transição da gestão do aterro, da prefeitura para o Consórcio, será feita gradativamente e a previsão é de que em pouco mais de um mês o controle do aterro seja retomado pelo Comsul. 

Segundo moradores locais, o depósito de lixo inadequado tem sido feito há cerca de seis meses. “Os caminhões nem sobem mais ao local de despejo correto, onde tem a vala. Há montanhas de lixo desde o caminho que leva à parte de cima do aterro e o chorume escorre por todos os lados”, relatou um morador que preferiu não se identificar.

A prefeitura diz que o problema é o entupimento dos drenos, por falta de manutenção (problema já em processo de resolução pelas obras de recuperação). Sem a drenagem, jogar lixo nestas condições é o mesmo que despejar em qualquer lugar, contaminando o solo e dando margem a outras problemáticas relacionadas à saúde. 

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