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O Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 GHz (Gaispi) aprovou na quarta-feira (11) um prazo adicional de 60 dias para as operadoras começarem a rodar a tecnologia 5G nas capitais. Assim, o novo limite seria estendido para o dia 29 de setembro, às vésperas das eleições (o primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro). A decisão ainda precisa ser avaliada pelo conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores às da 4G.

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Apesar do novo prazo, o conselheiro da Anatel e presidente do Gaispi, Moisés Moreira, afirmou ao Estadão/Broadcast que o sinal 5G poderá começar a funcionar em centros urbanos dentro do período previsto originalmente, 31 de julho. De acordo com Moreira, a medida foi tomada por "cautela". Segundo ele, as empresas relataram escassez de equipamentos necessários para a implantação do 5G. É o caso do aparelho que funciona como filtro nas antenas profissionais, para que não haja interferência com o sinal do 5G.

Em nota, a Anatel reforçou que o prazo adicional foi adotado pela "impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria", especialmente para a mitigação de interferências nas estações satelitais, dentro do prazo original.

Segundo o órgão, a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) justificou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto.

"O grupo aprovou ainda que a proposta deverá prever a possibilidade de antecipação da liberação do uso de faixa em determinadas áreas de prestação, conforme avaliação a ser realizada pela EAF e aprovada pelo Gaispi, mediante comunicação ao conselho diretor", afirmou a Anatel, acrescentando que o edital do leilão do 5G já previa prorrogação do prazo por 60 dias, desde que constatadas dificuldades técnicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Caoa Chery vai suspender temporariamente as atividades da fábrica de Jacareí (SP), onde monta utilitários esportivos e sedãs, por causa da falta de componentes eletrônicos que já há um ano vem comprometendo a produção da indústria automotiva.

A paralisação será iniciada em 12 de março, quando os funcionários da área produtiva terão os contratos suspensos, o chamado layoff, com duração de um mês e meio.

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Em nota, a montadora informa que a medida tem como objetivo adequar os estoques de peças da unidade no interior paulista, cujo abastecimento foi comprometido por efeitos da variante Ômicron da Covid-19. Comunica ainda que vai aproveitar o período de linhas inativas para adequar a fábrica à produção de novos modelos.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, o layoff de cerca de 450 trabalhadores do setor produtivo da fábrica foi comunicado hoje, tendo como motivo a escassez global de chips. Uma assembleia dos operários para tratar do afastamento temporário dos operários está marcada para amanhã na entrada do primeiro turno. A reivindicação do sindicato é por um acordo com previsão de estabilidade de emprego durante e após o layoff.

A escassez de chips no mundo vem forçando paralisações parciais de produção em mais fábricas de aparelhos eletrônicos no Brasil. No mês passado, 15% dos fabricantes de produtos como celular, notebook e televisão tiveram que interromper parte da produção por falta de componentes eletrônicos.

Revelado em sondagem feita no mês passado pela Abinee, a associação que representa o setor, o dado corresponde ao maior porcentual de paradas forçadas desde que a entidade começou a questionar mensalmente seus associados sobre os impactos da crise de abastecimento.

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Considerando que outras 36% das empresas registram atrasos de produção ou de entregas por falta de componentes eletrônicos, metade das fábricas teve o funcionamento alterado em dezembro em função do abastecimento irregular do insumo.

Em cada dez fábricas de aparelhos eletroeletrônicos que utilizam semicondutores na produção, sete (73%) têm dificuldade para encontrá-los no mercado. A expectativa de metade delas é de que o fornecimento volte ao normal até o fim do ano.

A exemplo das montadoras, a escassez de semicondutores se tornou o maior gargalo de produção nas linhas de aparelhos eletrônicos. Porém, ao contrário do que aconteceu com boa frequência durante o ano passado nas montadoras, nenhuma empresa do setor teve que parar, até agora, completamente a produção.

Conforme a sondagem da Abinee, 26% das fábricas da indústria de produtos eletroeletrônicos estão com estoques de componentes e matérias-primas abaixo do normal. Citada por 76% das empresas, a pressão acima do normal dos custos dos materiais atinge o setor de forma mais disseminada.

O levantamento ratifica ainda as dificuldades de um terço das empresas (35%) na liberação de cargas importadas por conta da operação-padrão dos auditores da Receita. Mobilizados pelo retorno do bônus por desempenho que era pago à categoria, os fiscais retardam processos de desembaraço nos portos, agravando os atrasos de produção de uma indústria altamente dependente dos componentes importados.

Segundo a Abinee, a desorganização provocada pela pandemia nas cadeias de produção seguirá exigindo atenção neste ano, já que não se espera tão cedo uma solução à falta de componentes, em especial os semicondutores, assim como aos obstáculos de logística: frete caro e dificuldades para reservar tanto contêineres quanto espaço em cargueiros.

O otimismo sobre crescimento das vendas neste ano ainda é manifestado pela maioria dos fabricantes, porém com moderação em relação à pesquisa feita pela Abinee em novembro, quando 69% previam fazer mais negócios em 2022 do que em 2021. Agora, essa expectativa é apontada por 67%.

As passagens aéreas subiram 15,63% em dezembro, depois de os preços já terem aumentado 4,44% em novembro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As tarifas aéreas contribuíram com 0,07 ponto porcentual para a taxa de 1,05% do IPCA-15 de dezembro. O item também teve a maior influência sobre o avanço de 0,90% nos custos das famílias com Transportes no mês, que contribuiu com 0,16 ponto porcentual para a inflação.

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Os combustíveis também tiveram aceleração, passando de uma alta de 1,07% em novembro para 1,76% em dezembro. A gasolina subiu 1,49% em dezembro, enquanto o etanol aumentou 3,38%.

O ônibus interestadual ficou 1,06% mais caro, e a tarifa do ônibus intermunicipal teve elevação de 0,04%.

O novo tablet da Apple, o iPad Mini, parece incluir um driver de LCD da companhia sul-coreana Samsung, fornecedora essencial de componentes para a companhia americana, mas também uma forte rival na luta pelo domínio do mercado de gadgets. 

Segundo a companhia de manutenção de eletrônicos iFixit, o iPad mini, que deve chegar às lojas na próxima sexta-feira (2), possui processador Apple A5, memória flash da SK Hynix e alguns chips da Fairchild Semiconductor International. A iFixit teve acesso a um modelo do iPad mini com antecedência e o desmontou, como de costume.

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Segundo a Exame, a Apple a Samsung estão envolvidas em disputas de patentes em 10 países, e a Apple está buscando maneiras de reduzir sua dependência com relação ao fornecimento de peças pela Samsung. Porém a sul-coreana continua sendo a principal fornecedora de processadores e componentes utilizados pela criadora do iPhone. 

Especialistas afirmam que a própria criação do iPad mini foi uma maneira da Apple se blindar num mercado onde gadgets menores como o Nexus 7 e o Kindle Fire estão com boas vendas. O iPad mini possui tela de 7,9 polegadas.

Conheça mais do iPad mini no link.

Resolução da Câmara de Comércio Exterior, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, traz uma lista positiva de importadores brasileiros de solados e cabedais para fabricação de calçados, que poderão comprar estes componentes na China sem a aplicação de sobretaxa.

As empresas excluídas da lista passarão a pagar 182% a mais de sobretaxa a partir de hoje. A medida é resultado de investigação da suspeita de triangulação ou importação de componentes para mera montagem no País.

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Conforme antecipou ontem a Agência Estado, o Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) investigou nos últimos nove meses denúncia da Associação Brasileira de Calçados (Abicalçados) de que importadores brasileiros estavam burlando a sobretaxa de US$ 15,85 aplicada por par de sapatos importado da China.

A suspeita era que as empresas estariam trazendo sapatos chineses passando pela Indonésia e pelo Vietnã ou comprando partes e peças na China para mera montagem no Brasil. As empresas utilizam esse mecanismo para fugir da sobretaxa aplicada a um produto que entra no País com preço abaixo do cobrado no mercado de origem.

Rumores vindos de um veículo de comunicação coreano voltaram a levantar suspeitas sobre os materiais que serão usados na fabricação da nova geração do iPhone.

O produto, que será apresentado na Worldwide Developers Conference (WWDC) 2012, em junho, poderá ter a presença do liquidmetal na fabricação dos seus componentes.

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O Liquidmetal é um metal diferente dos demais em sua composição, mas fisicamente semelhante. Ele é uma liga metálica que combina a flexibilidade do plástico, a resistência do alumínio e a ação inoxidável do aço e titânio.

Talvez essas características juntas possam estar dando dicas de que a Apple esteja querendo seguir a tendência atual dos celulares altamente resistentes. Por outro lado, a utilização desse produto na fabricação de baterias pode resultar em uma de alta durabilidade, chegando a aguentar até 30 dias de uso sem recarregar.

O consumidor diminuiu seus gastos com educação e leitura na última década, o que levará à perda de peso do grupo Educação, Leitura e Recreação, de 8,74% para 7,37%, no cálculo dos indicadores da família dos Índices de Preços ao Consumidor (IPCs). A atualização de ponderação entrará em vigor em fevereiro, e leva em conta o novo perfil do consumidor brasileiro apurado pelo IBGE em sua Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 -2009.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a atualização de pesos, a participação do sub-grupo educação, dentro de Educação, Leitura e Recreação, cairá de 5,7% para 3,8% a partir do mês que vem. No caso do sub-grupo leitura, o peso diminuirá de 0,4% para 0,3%.

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Em contrapartida, o brasileiro tem usado mais de seu orçamento familiar em atividades recreativas. O sub-grupo Recreação aumentará seu peso de 2,5% para 3,1%, a partir de fevereiro, dentro de Educação, Leitura e Recreação.

Veículos

O interesse crescente do consumidor na compra de veículos automotores puxou para cima o peso do grupo Transportes no cálculo da inflação varejista, que subirá de 11,72% para 19,15% dentro dos IPCs, a partir de fevereiro.

Somente o peso de veículos automotores subirá de 0,61% para 6,7%, dentro do grupo Transportes. Para a FGV, isso é explicado pela forte expansão de crédito na última década, bem como o aumento da renda das famílias no período.

Por influência do maior gasto do consumidor com veículos, subirá de 0,51% para 1,22% e de 1,12% para 1,98% o peso dos itens "serviços de oficina"; e de "outros gastos com veículos", respectivamente, dentro do grupo Transportes.

A perda de participação do grupo Alimentação dentro do cálculo dos Índices de Preços ao Consumidor (IPCs), calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) pode ser explicada pela "lei empírica" que diz que, quanto mais a sociedade se desenvolve, diminui a proporção de despesas com alimentação. Isso porque, com maior renda, as famílias deslocam seus gastos para novos tipos de consumo.

A fundação comentou ainda que, entre as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs) de 2002-2003 a 2008-2009 do IBGE, houve acréscimo da renda do trabalho. Isso, na prática, estimulou perda de frequência no consumo de alimentos dentro de casa, entre os dois levantamentos, o que ajudou a derrubar o peso de Alimentação dentro dos IPCs.

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O peso da classe de despesa cairá de 27,49% para 22,37% nos IPCs a partir de fevereiro, quando a fundação atualizará as ponderações dos componentes de todos estes indicadores, a partir dos novos dados fornecidos pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) mais recente, de 2008-2009. Antes, a fundação usava os pesos detectados na pesquisa anterior, referente a 2002-2003.

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