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A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta sexta-feira (3) para debater o leilão do Palácio Capanema, localizado no Rio de Janeiro, e de outros prédios tombados. O debate será realizado no plenário 8, às 9 horas.

Conforme noticiado pela imprensa, o edifício Palácio Gustavo Capanema, construção modernista que sediou o Ministério da Educação no Rio de Janeiro, tombado pelo Iphan em 1948, será oferecido em “feirão de imóveis” pelo governo federal.

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A audiência pública foi proposta pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Para ela, a venda do palácio, além de colocar em risco "um símbolo da Cultura Brasileira", fere a normal legal em vigor. "O patrimônio histórico e artístico nacional é constituído pelo conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no País. A conservação desses bens é de total interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, bem como por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico, conforme disciplina o caput do artigo 1º do Decreto-lei nº 25/1937, norma que regula o tombamento de bens em nível federal", completou Benedita da Silva.

Debatedores

Foram convidados para a audiência:
- a pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa, Isabel Lustosa;
- o ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira;
- a ex-presidente do Iphan e ex-coordenadora do Setor de Cultura da Unesco no Brasil, Jurema de Sousa Machado; e
- o cineasta Silvio Tendler.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) participou expôs a sua insatisfação com as atitudes do Governo Federal com a cultura brasileira, as quais classificou como uma “perseguição inaceitável”. Membro da Comissão de Cultura e Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Cinema e do Audiovisual, o deputado garantiu, em discurso nessa segunda-feira (5), uma mobilização forte dos parlamentares e da sociedade civil para superar os problemas decorrentes do descaso do Governo.

“A Comissão de Cultura tem um papel estratégico nessa questão da Cultura brasileira, que vem sendo por demais maltratada por este Governo, que não tem tido o respeito pelos nossos artistas e vem perseguindo a cultura, garroteando financeiramente o setor. A criação da Frente, por exemplo, decorreu exatamente da compreensão de que as limitações postas ao setor já em 2019 iriam se agudizar, ainda mais em tempo de pandemia que fez os problemas se avolumarem. É preciso uma resposta do parlamento brasileiro. Estamos organizando essa reação, através da Frente Parlamentar e da Comissão de Cultura. Em razão da pandemia, temos dificuldades adicionais para organizar as pautas e articular os esforços junto a diversas instituições, mas estamos começando a ganhar velocidade e um jeito de lidar com o problema”, comentou Tadeu.

Na reunião desta segunda-feira da Comissão de Cultura, um dos convidados era o presidente interino da Ancine, Alex Braga, que não compareceu e sequer enviou um representante para falar em nome da Agência.

“O corpo técnico da Ancine com uma diretriz política de criminalizar os artistas e ex-gestores e a ausência do presidente interino, Alex Braga, a essa audiência pública é sinal de como esse Governo, a Ancine e a Secretaria de Cultura tratam a Cultura Brasileira e o audiovisual. É inaceitável que o presidente se recuse a um convite do parlamento brasileiro”, disparou o deputado.

A Comissão de Cultura decidiu incluir na pauta um convite para que Flávia Arruda, nova Ministra da Secretaria de Governo, compareça em uma sessão para tentar aproximar a interlocução com o Governo Federal.

Tadeu cita a situação da Ancine, que sofre com uma paralisação, como um dos grandes exemplos das ações negativas do Governo Bolsonaro com a Cultura e o Audiovisual brasileiros.

“A paralisia absoluta da Ancine é amparada em diversos motivos, todos falsos. Há um garroteamento orçamentário, mas também a não liberação dos recursos dos projetos já contratados. E não há contratação de projetos novos, além de uma série de elementos que dão conta do quanto a cultura e o audiovisual vêm sofrendo. Basta lembrar do descaso com a Cinemateca para se ter uma ideia do quão profunda é essa negligência com o audiovisual”.

*Da assessoria de impresa

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A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (4), uma requerimento para realização de audiência pública para discutir questões de apologia à ditadura, à tortura e às comemorações ao golpe militar de 1964. A solicitação foi feita pelo deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE).

A iniciativa do pedetista foi aprovada um dia após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que a ditadura foi referência "no amor ao próximo". "Essa declaração esdrúxula vem no momento em que observamos ataques aos direitos humanos e à pessoa humana", criticou Gadêlha, destacando que o presidente ignora as perseguições e torturas ocorridas no período de 1964 a 1985.

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O presidente vem fazendo reiteradas declarações distorcida sobre os fatos históricos e enaltecendo a ditadura militar. "A nossa intenção é ouvir historiadores e especialistas para por fim ao processo de revisionismo e negacionismo histórico que tem finalidade política", explicou o pedetista.

No requerimento são sugeridos entre outros nomes, os da antropóloga Lilian Schwarcz e do procurador-geral da República, Sérgio Suiama, ambos a confirmar. Assim como aguarda-se as indicações de estudiosos pró-ditadura. A data da audiência ainda será definida.

*Da assessoria de imprensa

O Maracatu é um ritmo afrobrasileiro originado no Estado de Pernambuco. Os sons do seu 'baque' formado pelo conjunto de alfaias, agbês e gonguês já influenciaram importantes movimentos musicais brasileiros, como o Manguebeat, inciado com Chico Science. Agora, esse som tipicamente pernambucano ganhou uma data comemorativa, válida em todo território brasileiro. 

A Comissão de Cultura aprovou nesta quarta-feira (4), por unanimidade, a criação do Dia Nacional do Maracatu. A proposta foi feita pela deputada Luciana Santos, que queria marcar o dia 1º de agosto como um dia especial em homenagem ao ritmo. Em Pernambuco, a data já é comemorada desde 1997.

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O dia foi escolhido em homenagem a Luiz de França, o 'Mestre Luiz', que comandou o Maracatu Leão Coroado, um dos mais mais importantes e tradicionais em atividade, por 40 anos. A deputada uniu ativistas e pessoas que participam do maracatu para reforçar sua importância cultural. "O Maracatu é uma das expressões culturais mais ricas do nosso país. É importante fazer valer a identidade do povo brasileiro e o fortalecimento dessas expressões”, comentou Luciana.

Reclusão de dois a quatro anos e multa. Essa é a punição para quem realizar gravação de filmes no interior de salas de cinema sem autorização, prevista no Projeto de Lei 6512/16, do deputado Delegado Francischini (SD-PR). O texto foi aprovado pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Pela proposta, estará sujeito à mesma pena quem transmitir, distribuir, reproduzir ou comunicar ao público, por qualquer meio, inclusive pela internet, a cópia integral ou parcial da gravação. 

Também será punido do mesmo modo quem entregar, transmitir ou enviar a terceiros que transmitam, distribuam ou reproduzam ao público a gravação. O texto insere no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) tipo penal específico para a prática conhecida como camcording. O código atual já pune a violação de direito autoral. Mas, para Fransischini, "a previsão de tal punição configura-se genérica".

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O parecer do relator, deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), foi favorável à proposta. "Infelizmente, nosso País é hoje o maior responsável pela pirataria no cinema dentre os países latino-americanos, sendo esses números apenas uma pequena parcela do que de fato ocorre e não são descobertos", completou.

Conforme Pansera, "pela falta específica de tipicidade da prática em si, muitas vezes não se consegue coibir a gravação clandestina dos filmes nas salas de cinema". A proposta agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, para, em seguida, ser votada pelo Plenário.


A Comissão de Cultura aprovou hoje (16) o programa Literatura para Todos, que é uma proposta de inclusão social para pessoas com deficiência visual (PL 4344/16).

A ideia do programa é disponibilizar livros impressos em braile, incluindo obras literárias, didáticas, artísticas e científicas.

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Conforme o PL, os acervos ficarão disponíveis em bibliotecas públicas, escolas e hospitais, podendo ser encontrados também em organizações não governamentais que trabalhem com este público alvo.

Relatora da audiência, a deputada Erika Konkay (PT-DF) lembrou que a Lei Brasileira de Inclusão (13.146/15) esclarece que o acesso à leitura é um direito destas pessoas. “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades”.

Ao propor a aprovação do projeto, Kokay apoiou os argumentos do autor. “A leitura sempre foi um elemento que influenciou o desenvolvimento da sociedade e uma das grandes responsáveis pelas transformações nela ocorridas. É uma prática lúdica que colabora na imaginação, no raciocínio e inclusive na inclusão social do homem”, conclui a parlamentar.

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, pela de Finanças e Tributação e pela comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

O projeto de lei que permite o livre exercício da profissão de músico no Brasil foi aprovado pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (16), pela Agência Câmara de Notícias.

A proposta, que é de autoria do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), proíbe a exigência de inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil para que os profissionais realizem seu trabalho. Um dos argumentos do deputado é que os músicos sofrem inúmeros constrangimentos ao ter que interromper shows por falta da inscrição na Ordem dos Músicos.

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Para o relator do projeto, o deputado Raul Henry (PMDB-PE), que apresentou parecer favorável, o talento musical é o que deve pesar no mercado. “O que deve determinar o mercado do músico é o seu talento e a preferência que a sociedade tem pelo seu trabalho”, comentou Henry, conforme informações da Agência.

Em contraponto a ideia do projeto de lei, o presidente da Ordem dos Músicos do Brasil, Roberto Bueno, não é a favor da aprovação. Ele contrário à aprovação do projeto por entender que a obrigatoriedade do registro garante que os direitos dos músicos sejam respeitados.  

Agora, a proposta tramita em caráter conclusivo. O texto ainda vai receber análises das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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