A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, compareceu nesta terça-feira (21) à comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados. A convocação foi feita pelos deputados federais Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Zé Vitor (PL-MG), para fossem dados esclarecimentos acerca de medidas tomadas pela pasta que estariam prejudicando o setor do agronegócio no país.
Segundo o texto do requerimento, a convocação da ministra se deu porque "torna-se evidente que essas ações têm sido empregadas como um meio de represália direcionada ao setor agropecuário e aos produtores rurais do Brasil”. Algumas das medidas mencionadas pelos parlamentares são sobre a regulamentação do ministério para restringir os incêndios florestais na Amazônia.
##RECOMENDA##Os parlamentares ainda questionaram, no início das falas, as restrições implementadas pelo Ibama para a caça de javalis em todo o território nacional.
O que disse a ministra
A ministra afirmou que os trabalhos vêm sendo realizados seguindo três pilares principais: o fortalecimento da democracia, o combate às desigualdades, e a criação de novos ciclos de sustentabilidade. Em resposta aos questionamentos iniciais dos deputados, acerca de apreensão de cabeças de gado, Silva confirmou saber do ocorrido, e reforçou que se tratava de uso ilegal de exploração animal.
“O Brasil é uma potência hídrica, é uma potência florestal e ambiental e talvez por isso seja uma potência agrícola. É perfeitamente possível ser as três coisas sem precisar mais destruir as florestas, pelas vantagens comparativas que temos. Basta usarmos as áreas que já estão abertas, em torno de 15 milhões de hectares, e a partir do uso de tecnologia aumentarmos a produção por ganho de produtividade”, publicou a ministra nas redes sociais.
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