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Um funcionário do governo do Paquistão afirmou que um ataque contra um comboio de suprimentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que se dirigia ao Afeganistão, causou duas mortes nesta segunda-feira.

De acordo com Sher Khan, três pessoas ficaram feridas após o ataque, que ocorreu na região de Jamrud. A cidade está 40 quilômetros a oeste de Peshawar. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque. Fonte: Associated Press.

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Homens armados trocaram tiros com seguranças responsáveis por acompanhar o comboio que transportava a candidata da esquerda à presidência da Colômbia, Aida Avella, no estado de Arauca. Segundo as autoridades locais, não houve feridos.

Segundo o chefe de polícia de Arauca, Coronel Camilo Álvarez, um homem em uma motocicleta tentou parar o comboio da candidata, mas nenhum dos oito a dez tiros atingiu o veículo de Avella. Em entrevista à rádio, ela disse que não soube do ocorrido no momento dos disparos.

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O partido de Avella, União Patriótica, foi formado em 1980 de uma ala política das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que possui forte presença no estado de Arauca.

As pesquisas de opinião indicam que Avella possui menos de 10% dos votos potenciais para as eleições de maio. Avella retornou recentemente à Colômbia, depois de 17 anos exilada na Suíça. Em 1996, a candidata foi alvo de uma tentativa de assassinato. Fonte: Associated Press.

Motoristas que seguiam em direção à Baixada Santista nesta quinta-feira (30) enfrentaram forte neblina no início da tarde na descida da serra. Às 14 horas, a concessionária Ecovias, com apoio da Polícia Rodoviária Estadual, adotou a operação comboio na descida para o litoral pela rodovia Anchieta. Os veículos eram retidos no pedágio do km 31 e seguiam com escolta até o fim da serra. A operação foi suspensa por volta das 15h30, quando a neblina se tornou menos densa.

Na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), o tráfego pelo acostamento foi liberado em dois trechos no sentido de Curitiba para melhorar o fluxo. Os veículos podiam transitar pelo acostamento do km 344 ao km 347 e do km 353 ao km 362, em Miracatu. No início da tarde, havia pontos de lentidão com paradas na região da Serra do Cafezal, a partir do km 342. O trânsito seguia ruim até o km 362 devido ao excesso de veículos. O motorista encontrava o trânsito parado também na altura de Registro, em razão da interdição parcial da ponte sobre o rio Ribeira de Iguape para obras, no km 442,8. O tráfego era intenso também na pista sentido São Paulo. O excesso de veículos e o estreitamento da pista na subida da serra causavam congestionamento de 14 quilômetros na altura do km 365, em Miracatu.

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A operação comboio na rodovia Anchieta foi encerrada por volta das 11h10 deste domingo, segundo informações da Ecovias, responsável pelo trecho. Implantada por volta das 9h50, a medida foi acionada devido à baixa visibilidade causada pela neblina.

De acordo com a concessionária, o trânsito está tranquilo em todo sistema Anchieta-Imigrantes. Uma queda de barreira na rodovia Cônego Domenico Rangoni, mais conhecida como Piaçaguera-Guarujá, mantém bloqueadas as faixas central e da direita no km 255, mas o tráfego flui normalmente pela faixa da esquerda.

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A previsão da Ecovias é que o trânsito continue normal tanto no sentido à Baixada Santista como à capital neste domingo. Hoje, o sistema Anchieta-Imigrantes opera com operação 5x5.

A expectativa da Ecovias é que entre 320 mil e 495 mil veículos desçam a serra em direção à Baixada Santista durante o feriado prolongado de Natal.

A série de ataques que já mataram 79 policiais militares neste ano transformou a rotina dos integrantes da corporação. PMs que moram na periferia de São Paulo já fazem comboios para não serem pegos sozinhos pelos criminosos na volta para casa. E há até quem fale em um "código vermelho", que prevê a morte de dez bandidos para cada PM assassinado. Mudar de cidade é outra alternativa que vem sendo cogitada por alguns.

"Policiais que moram nas zonas leste e sul se juntam e vão de moto ou mesmo de carro para se precaver", conta o sargento Nelson José de Brito, de 49 anos, que trabalha na região do Jardim Ângela, na zona sul, no 37.° Batalhão da PM - onde atuava o soldado Hélio Miguel Barros, de 36 anos, assassinado na segunda-feira em Taboão da Serra.

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Com 29 anos de profissão, o sargento Brito toma precauções antes de voltar para casa, no Capão Redondo. "Ligo para minha mulher para saber se há algum estranho rondando", diz. No entanto, ele se recusa a tirar a farda na volta do trabalho. "Acho isso um constrangimento."

Outros na região, porém, não veem o menor problema em guardar a farda na bolsa. "Mesmo com as pessoas sabendo que sou policial, é bom evitar que fiquem me ‘ganhando’ na volta para casa", diz um soldado de 30 anos que trabalha na zona sul. Ele prefere pagar o ônibus - policiais têm o benefício de usar o transporte público gratuitamente desde que estejam uniformizados - a evitar exposição.

Alguns encontram saídas mais radicais: um PM da região do Campo Limpo, na zona sul, planeja deixar o Estado por causa da insegurança. E o medo também chegou aos policiais civis. Um investigador de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, cidade que foi cenário de cinco mortes depois do assassinato do soldado Hélio Barros, evita fazer os mesmos caminhos. "Além disso, estou usando o carro da minha mulher. Os ladrões só estão matando quem fica vacilando", diz.

Alerta

O capitão Evanilson Souza, do 37.º BPM, afirma que o soldado Helio Miguel Barros é o segundo morto por criminosos na região. Em julho, foi assassinado no bairro o soldado Paulo César Lopes Carvalho. "Isso não gera um revanchismo, mas uma sensação de alerta."

Nem todos, porém, pensam assim. Um soldado da zona leste afirma que os praças da PM estão em "código vermelho". "Para cada PM morto, é para matar dez, fazer chacina", diz, explicando a principal regra do código. "Nosso ditado é que o Romão (Gomes, presídio da PM) tem duas portas, uma de entrada e uma de saída. O caixão tem apenas de entrada", conta. Segundo ele, os policiais estão levantando endereços de criminosos ligados a facções criminosas em seus bairros. "Se me matarem, já vão saber que é para zerar fulano, sicrano e beltrano." Segundo ele, as mortes seriam uma maneira de "fazer os bandidos verem que não vale a pena matar PM".

Terror

Recém-eleito vereador de São Paulo, o capitão da reserva Conte Lopes diz que os policiais estão aterrorizados. "Eu peço socorro ao governador... Não podemos estar nessa situação. Os caras matando policial na frente dos filhos, da mulher, e está normal?", questiona o parlamentar, que atuava na Rota.

Nas redes sociais, PMs têm protestado pedindo segurança. Uma das imagens divulgadas mostra o símbolo da corporação manchado de sangue, com os dizeres: "Desde janeiro, policiais militares estão sendo assassinados. Basta!" Outros protestos usam fotos do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do secretário da Segurança Pública e cobram solução para o problema. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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