Na manhã desta segunda (14), políticos usaram suas redes sociais para cobrar justiça pelo assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido há exatos quatro anos. No dia 14 de março de 2018, a parlamentar teve o carro atingido por 13 disparos de arma de fogo depois de participar de um evento político na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, onde havia participado de um evento sobre empreendedorismo e ativismo de mulheres negras.
“4 anos sem Marielle e Anderson. Hoje a saudade aperta mais forte. Precisamos saber qual grupo político no Rio de Janeiro é capaz de executar uma vereadora. O Estado brasileiro precisa responder quem mandou matar Marielle e por quê”, cobrou o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), um dos melhores amigos de Marielle.
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Uma das poucas mulheres negras que ocupam a Câmara dos Deputados, Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou a importância política de Marielle. "Quatro anos de dor, que só aumenta ao ver a impunidade. Ainda queremos respostas: quem mandou matar Marielle Franco? E por quê? A sua força de luta pela nossa cidade e nosso país inspira muitas outras jovens mulheres negras a seguirem seus passos”, escreveu a deputada.
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O ex-presidente Lula frisou que o assassinato da vereadora e de seu motorista consiste em um “crime político”. “São 4 anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um crime brutal e político. Ainda não sabemos quem são os mandantes. Seguimos cobrando justiça! As lutas de Marielle não foram em vão”, pontuou.
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Pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes classificou os atentados contra Marielle e Anderson como “brutais”. “Há datas de celebração e orgulho, também datas – como a de hoje – de luto e vergonha. Quatro anos atrás, Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram brutalmente assassinados. Até hoje, forças poderosas impedem o esclarecimento destes crimes brutais”, afirmou.
Já a vereadora mais votada do Brasil em 2020, Erika Hilton (PSOL-SP), que se identifica como mulher negra e transgênero, pediu respeito à história da vereadora. "Feminismo, LGBT, favela, negritude. O corpo e a voz de Marielle respiravam luta. Hoje são 4 anos sem ela. Honremos sua trajetória, exijamos respostas."