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JOÃO PESSOA (PB) - Os interessados em incrementar o currículo com estudo fora do país já podem se inscrever no Programa Ciência sem Fronteiras para graduação-sanduíche no exterior. A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) informou que o prazo segue até o dia 29 de novembro.

É preciso se dirigir às secretarias dos cursos que os alunos estão matriculados para validar as inscrições com a entrega dos documentos exigidos. Os universitários precisam ter cursado de 20% a 90% da grade currícular e ter proficiência no idioma do país para onde deseja ir.

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O estudante poderá escolher entre Reino Unido, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Espanha, EUA, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão e Áustria.

Será concedida uma bolsa aos selecionados que irá custear sua permanência pelo período de estudos em tempo integral no exterior. Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático, para compra de computador portátil ou tablet.

O Programa Ciência sem Fronteiras abre, a partir de amanhã (15), a seleção para estudantes que queiram concorrer a bolsas em cursos na modalidade graduação sanduíche em 11 países. As chamadas estão publicadas na edição de hoje (14) do Diário Oficial da União. As inscrições vão até 29 de novembro e o edital completo de cada chamada será publicado neste site.

Os países com oferta de vagas são os Estados Unidos, a Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, o Japão e a Áustria. A graduação sanduíche tem duração de um ano e pode chegar a um ano e meio quando for estendida em função de estágio ou curso de idioma. No caso da graduação, o candidato precisa ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso.

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O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 com a meta de conceder 101 mil bolsas até 2014. Pode concorrer às bolsas de graduação quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e teve nota igual ou superior a 600 pontos. É necessário ainda ter domínio da língua inglesa e bom desempenho acadêmico. A bolsa cobre despesas do estudante no exterior como alojamento, alimentação e gastos com material didático e o governo custeia também as passagens aéreas.

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) passa a aceitar o exame de proficiência First Certificate in English (FCE, Primeiro Certificado em Inglês), da Cambridge English, departamento da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. O FCE é um exame de nível intermediário superior. Antes, o Ciência sem Fronteiras aceitava apenas o Certificate in Advanced English (CAE) - Certificado em Ingês Avançado - um nível acima do FCE.

A mudança, explica o gerente de desenvolvimento da Cambridge Language Assessment, Rone Costa, foi feita para atrair mais estudantes para o programa. “A redução foi feita porque os países que estão recebendo os alunos perceberam que o nível que estava sendo exigido era muito alto. Com o FCE, o estudante já consegue acompanhar as aulas, desenvolver atividades acadêmicas e inclusive trabalhar [nos estágios oferecidos pelo CsF]”.

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Ainda segundo o departamento, o índice de aprovação no FCE é maior que no CAE. No ano passado, 68,4% dos que prestaram o exame para nível avançado foram aprovados, enquanto 76,9% dos que o fizeram para nível intermediário receberam o certificado. “Um aluno com FCE domina as quatro habilidades do idioma: ler, escrever, falar e ouvir. Comunica-se com facilidade. A diferença para um aluno com CAE é um maior conhecimento linguístico, mas nada que atrapalhe no desenvolvimento das atividades do CsF”, ressalta Costa.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) diz que o nível de inglês é exigência de cada universidade. São elas que definem o que será exigido no edital. O FCE já é aceito em edital para a Irlanda. Segundo a Cambridge English, que trabalha junto com as universidades pela adequação da exigência, a intenção é que todos os editais que aceitam o exame de Cambridge passem a aceitar o FCE, e não mais o CAE. Costa adianta que, para os estudantes que comprovarem que querem a certificação para o CsF, haverá um desconto no valor do exame, que deve ficar entre 30% e 40%, valor ainda em negociação. O valor cobrado é, em média, R$ 400, variando de acordo com a escola. Serão aceitos os exames feito depois de agosto de 2010.

Esta não é a primeira flexibilização do nível de inglês. No começo do ano, um edital para a Inglaterra permitia de estudantes com pontuações inferiores às exigidas anteriormente se inscrevessem no programa. Eles deveriam fazer um curso de seis meses no exterior para depois prestar novamente o exame de proficiência. O aprendizado da língua inglesa tem tido destaque no governo federal. Este ano, o governo lançou o Programa Inglês sem Fronteiras para auxiliar os candidatos do Programa Ciência sem Fronteiras a garantir bolsas em universidades no exterior.

O objetivo do CsF é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. Até o mês de junho, o programa implementou 29.192 bolsas em todas as modalidades de graduação, doutorado e pós-doutorado.

O Ciência sem Fronteiras prevê a distribuição de até 101 mil bolsas, ao longo de quatro anos, para que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. O objetivo é promover a interação dos estudantes brasileiros com sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação.

O programa também visa a atrair pesquisadores do exterior que pretendam se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu, nesta sexta-feira (24), as inscrições para o Projeto Línguas - Ciência sem Fronteiras (CsF), que oferece curso de inglês gratuito para quem almeja bolsas no exterior do CsF. A qualificação é direcionada para alunos de graduação de qualquer instituição de ensino superior. Os interessados em participar da seleção devem se inscrever até o dia 31 deste mês, na secretaria do Núcleo de Línguas e Cultura (NLC), no Centro de Artes e Comunicação (CAC). O local fica na Avenida dos Reitores, sem número, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

De acordo com a UFPE, os cursos oferecidos na modalidade presencial se estruturam em módulos de 60 horas/aula cada: Academic English 1, Academic English 2, Academic English 4, Academic English 5 e Preparatório para o Toefl (Toefl Prep). Serão realizados o curso intensivo (duração de um mês, com aulas diárias, de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h) e curso regular (duas vezes por semana, em dias e horários a ser definidos pelo NLC).

A seleção terá apresentação de documentos que comprovem o perfil elegível para a inscrição; realização de prova de nivelamento no NLC, em salas de aula, seguindo o padrão internacional de classificação dos níveis linguísticos em língua inglesa: A1 e A2, B1 e B2, C1 e C2; e classificação dos alunos por nível linguístico e formação das turmas. O número máximo de alunos por turma é de 20 alunos em sala de aula.

Requisitos para seleção - Segundo a UFPE, para participar da seleção, os candidatos devem estar matriculados em qualquer instituição de ensino superior de Pernambuco, desde que sejam em cursos relacionados às áreas prioritárias do Csf. Eles também precisam ter feito, no máximo, 80% do curso no momento da inscrição. Os candidatos devem ser brasileiros e possuir bom aproveitamento acadêmico, entre outras exigências.

A UFPE também informou que os docentes serão professores e monitores que atuam no NLC, vinculados ao curso de Letras/Formação em Língua Inglesa. No mês de julho deste ano, serão ofertadas 80 vagas, apenas para curso intensivo nos seguintes níveis: uma turma para Academic English 1, duas turmas para o Academic English 4 e uma turma para o Toefl Prep.  Já em agosto, serão disponibilizadas 120 vagas para o curso regular, distribuídas da seguinte forma: uma turma para o Academic English 1, uma turma para o Academic English 4, uma turma para Toefl (Toefl Prep), uma turma para o Academic English 2 para os alunos concluintes com êxito do curso intensivo do Academic English 1 (ofertado por esse edital e ministrado pelo NLC) e duas turmas para o Academic English 5 para os alunos concluintes com êxito do curso intensivo do Academic English 4 (ofertado por esse edital e ministrado pelo NLC).


Datas

A divulgação dos pré-selecionados será feita no dia 4 do próximo mês, por meio da internet. Os candidatos deverão comparecer, no dia 6 de junho, ao NLC, para a prova de nivelamento de língua inglesa, exceto os estudantes do nível inicial. Nessa data, deverá ser apresentada a carteira de identidade.

No dia 12, também de junho, a partir das 14h, haverá a divulgação dos resultados do processo seletivo, também pela internet. Já o período do dia 17 a 21 de junho, será reservado para as matrículas. As aulas iniciarão nos dias 1º de julho (curso intensivo) e 12 de agosto (curso regular).

Outros detalhes informativos sobre o curso gratuito podem ser obtidos em seu edital. Nele também está disponível a ficha de inscrição e a relação dos cursos que podem ser escolhidos no Ciências sem Fronteiras.







O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou chamada de bolsas para Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) e Pós-Doutorado no Exterior (PDE). Serão selecionados 15 estudantes para desenvolverem tese ou projeto nos laboratórios da empresa multinacional britânica GlaxoSmithKline (GSK).

As áreas indicadas como prioritárias são: doenças metabólicas, doenças tropicais e negligenciadas, doenças infecciosas (antibacterianos/antivirais), doenças respiratórias, processos inflamatórios e imunologia e biofarmacêutica. Mais informações sobre as atividades estão nas chamadas, disponíveis no site do CNPq.

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As propostas devem ser inscritas até o dia 15 de fevereiro, através da Plataforma Carlos Chagas.

A relação dos candidatos pré-selecionados pelo comitê do CNPq será encaminhada para análise da GSK, que avaliará mérito, viabilidade da realização do projeto e disponibilidade do supervisor adequado. Os candidatos selecionados pela empresa deverão participar de uma entrevista, por telefone ou presencial, a ser realizada no Brasil. O não comparecimento à entrevista implicará eliminação no processo seletivo. A GSK informará ao CNPq, ainda, as propostas aprovadas, os laboratórios nos quais os estudantes serão alocados e os pesquisadores responsáveis pela supervisão dos bolsistas. Esse resultado deve sair até março.

Os estudantes selecionados irão desenvolver parte de sua tese ou projeto de pós-doutorado nos laboratórios da GlaxoSmithKline no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Espanha. O apoio às propostas selecionadas tem início também a partir de março. As bolsas de intercâmbio serão financiadas pelo programa Ciência sem Fronteiras e o investimento previsto é de R$ 1,1 milhão.

Estão nos seus projetos dar um upgrade na sua carreira em 2013 com estudos fora do Brasil? Jovens talentos que estão fazendo graduação na área de tecnologia da informação ou profissionais que já atuam no mercado e fazem pós-graduação podem concorrer a uma bolsa para estudar no exterior pelo programa Ciências sem Fronteira (CsF). As inscrições para seleção para o próximo ano estão abertas.

O prazo das inscrições para bolsa em cursos de graduação sanduíche vai até 14 de janeiro. Já para os programas de doutorado o prazo encerra no dia 31 de janeiro de 2013.

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O CsF foi criado pelo governo federal com o objetivo de promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, inovação e competitividade brasileira por meio do intercâmbio com universidades estrangeiras. Pela iniciativa, alunos de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de fazer estágio no exterior e manter contato com sistemas educacionais de tecnologia avançados.

Em operação desde julho de 2011, o CsF tem a meta de financiar 101 mil bolsas até 2015 para estudantes e pesquisadores no País e exterior. Desse total, 75 mil bolsas serão concedidas pelo governo federal e 26 mil pela iniciativa privada. Balanço que acaba de ser divulgado pelo governo federal revela que em pouco mais de um ano foram beneficiados 21.418 mil bolsistas, entre os quais 1.185 são de cursos da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O programa beneficia alunos da graduação e pós-graduação de cursos considerados estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. A área de TIC é uma das prioridades em razão do crescimento dessa indústria e carência por mão de obra especializada.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), revelam que a escassez por profissionais capacitados é uma barreira para sustentar o crescimento do setor de TIC que registra taxas de expansão acima de 10% ao ano.

Esse é um negócio que movimenta 197 bilhões de dólares (em 2011) e tem um peso significativo na economia do País, tendo respondido por 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado.

O setor de TIC foi considerado pelo governo da presidente Dilma Rousseff uma das indústrias essenciais para a competitividade e produtividade da economia nacional. Pesquisa da IDC, contratada pela Brasscom, prevê que até 2015 o segmento continuará aquecido, registrando taxas de crescimento de 10% ao ano.

Atualmente, o setor emprega 1,2 milhão de profissionais. Entretanto, esse exército não é suficiente para atender as demanda da indústria. Estudos da Brasscom apontam que o País deverá fechar 2012 com um déficit de 115 mil especialistas em TI, ante 92 mil no ano passado.

Formação de novos cérebros
O CsF é uma das iniciativas do governo federal para tentar reverter esse quadro, com a formação de novos cérebros tanto para transmissão de conhecimento nas universidades quanto para atuar no mercado de trabalho, ajudando nos projetos de inovação da indústria. Existem outros programas como o Pronatec e Brasil Mais TI.

O programa é coordenado pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). O apoio financeiro vem de instituições de fomento das duas pastas que são CNPq e Capes. Também é suportado pelas Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O CsF financia bolsas de estudos de graduação e doutorado sanduíche, que significa que o aluno pode fazer uma parte do curso no Brasil e outra no exterior. O programa beneficia ainda doutorado pleno, pós-doutorado, professor visitante especial e jovem talento que vão estudar fora do País.

De acordo com o balanço do CsF, os mais de 21 mil bolsistas atendidos pelo programa até agora estão espalhados por mais de 30 países, onde há instituições parceiras do projeto.

"Os bolsistas do CsF devem voltar e permanecer no País por, pelo menos, o mesmo período em que ficaram estudando no exterior com o nosso apoio. Com isso, devem contribuir com pesquisas em empresas e instituições brasileiras", informa o coordenador do CsF na Capes, Geraldo Nunes Sobrinho.

O governo brasileiro paga 100% dos custos dos pesquisadores no exterior. A bolsa inclui auxilio para deslocamento, moradia, plano de saúde. Confira aqui os valores que o CsF financia para cada curso no exterior

O programa também busca atrair pesquisadores estrangeiros que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os brasileiros em áreas consideradas estratégicas. A iniciativa dá ainda oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Novas inscrições
O CsF lançou no mês passado as novas chamadas para graduação sanduíche para interessados em estudar na Austrália (G8/ATN), Alemanha, Canadá (CALDO/CBIE), Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suécia.

As inscrições vão até 14 de janeiro de 2013. Os bolsistas iniciarão suas atividades no exterior a partir de meados de 2013, caso realizem curso de idioma, ou, em setembro de 2013. Para saber detalhes sobre o tempo prévio ao início do semestre letivo para curso de idioma no exterior o candidato deverá observar o texto de cada chamada.

Para Austrália foi adicionada a chamada para o ATN, conheça mais sobre as Universidades Tecnológicas da Austrália clicando aqui. Para os Estados Unidos foram liberadas duas chamadas: uma para tecnólogos e outra para as Universidades e Instituições Comunitárias Historicamente Negras.

Foram reabertas as chamadas para Alemanha, Austrália-G8, Canadá-CALDO e CBIE, Coreia do Sul, Holanda e Reino Unido para entrada em setembro de 2013. Novos países entraram nestas demandas tais como: Espanha, França, Hungria, Japão, Suécia e Portugal.

As chamadas para novos países e as abertas em julho desse ano, as quais foram retificadas neste lançamento, trazem novos requisitos e cursos específicos de graduação os quais são os únicos elegíveis à concessão da bolsa.

Quem pode concorrer ao CsF

O candidato deve ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado. Precisa estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do programa e ter concluído 20% do currículo previsto para o curso no País.

Os interessados têm que ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio  (Enem) com no mínimo 600 pontos. É exigido bom desempenho acadêmico.

De acordo com os requisitos, será dada preferência aos candidatos que foram agraciados com prêmios em olimpíadas científicas no País ou exterior. Também levam vantagem os que tenham tido ou estão usufruindo de bolsa de iniciação científica ou tecnológica do CNPq ou Capes.

Na listagem de cursos de graduação contemplados pelo programa, a área de TIC aparece com diversos cursos.

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