Tópicos | Cícero Souza

Cícero Souza não é mais o responsável pelo futebol rubro-negro. O diretor foi demitido após uma conversa com o presidente do clube, Gustavo Dubeux, na noite desta quarta-feira e não faz mais parte dos planos do Sport para a temporada 2013, onde o clube disputará a Copa do Nordeste, o Campeonato Pernambucano, Copa do Brasil e a série B do Campeonato Brasileiro.

Na tarde desta quinta-feira haverá uma entrevista coletiva, na Ilha do Retiro, onde será explicado os motivos para a demissão do executivo de futebol do Leão. Cícero passou um ano e meio no Sport e teve como melhor resultado a subida do time para a série A em 2011.

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Enquanto esteve na Ilha do Retiro, o dirigente foi responsável pela contratação de seis treinadores em um período de menos de dois anos. Foram eles: Hélio dos Anjos, Mazola Júnior, Paulo César Gusmão, Wagner Mancini, Waldemar Lemos e Sérgio Guedes.

 

Afastado do elenco do Sport desde o jogo contra o Bahia, dia 17 de junho, o volante Hamilton segue treinando separado. Com a chegada do novo treinador, o debate sobre o retorno do jogador ao time principal foi reaberto. Waldemar Lemos garantiu que pretende contar com todos os atletas. Representando a diretoria, Cícero Souza afirmou que vai passar para o técnico o histórico negativo do defensor.

Quem se pronunciou primeiro pelo assunto foi o treinador. Aparentemente, a tentativa será de reintegração. “Nós vamos conversar (jogador, Waldemar e diretores) e saber direito o que vem acontecendo antes de tomar qualquer iniciativa. Mas quero aproveitar todos os jogadores”, explicou.

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Em seguida, já sem Waldemar Lemos na sala de entrevistas, Cícero Souza seguiu irreversível. “Ele (Hamilton) fez uma falta muito grave, se negou a jogar uma partida (na ocasião, o volante alegou problemas pessoais, mas viajou para uma vaquejada em Sergipe). Vamos repassar para o treinador as informações da direção e do elenco, é mais importante que a opinião dele. Depois disso, vamos reavaliar a situação”, afirmou.

RIVALDO

Cortado da delegação após uma falha contra o Botafogo, que resultou no segundo gol do time carioca na derrota por 2x0, o volante Rivaldo não terá o mesmo destino de Hamilton. Segundo Cícero Souza, a decisão foi para alertar o atleta.

“Foi uma questão da direção. Entendemos que alguma posição deveria ser tomada, pois acreditamos pelos momentos de displicência, deixando ele fora de um jogo (contra o Fluminense) iria ajudar. Ele foi logo comunicado que retornaria para o Recife e repensaria a forma que participou dos jogos. Mas é um jogador importante e tem contrato longo”, disse.

Os volantes Hamilton e Diogo Oliveira vão permanecer na Ilha do Retiro. É o que garante o diretor de futebol do Sport, Cícero Souza, que desmentiu as especulações que apontavam a ida dos meias para o Atlético-GO. Os rumores surgiram na manhã desta quinta-feira (14).

Cícero Souza garantiu que ambos os atletas fazem parte dos planos do técnico Vágner Mancini. “Não há nada. Essa história do Atlético-GO, inclusive, não sei de onde surgiu. Tenho amizade com Adson Batista, que é diretor de futebol, conversamos quase todo dia e ele nunca manifestou nenhum interesse”, assegurou.

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Ex-treinador do Sport, Hélio dos Anjos, também desmentiu o interesse do Atlético-GO – equipe que está comandando atualmente – em algum jogador do Leão.

Após 92 jogos, 37 gols, um acesso para a Série A, nenhum título e algumas polêmicas, o meia Marcelinho Paraíba se despediu do Sport. Nesta terça-feira (15), o jogador esteve na Ilha do Retiro para dar adeus aos companheiros e funcionários do time Rubro-negro. Ao lado do executivo futebol Cícero Souza, o camisa 10 conversou com a imprensa e esclareceu os motivos do rompimento do contrato.

Marcelinho Paraíba vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Grêmio Barueri. De acordo com o atleta e o gestor, a proposta foi irrecusável. Serão dois anos de contrato e um salário maior. Outro fator fundamental para a não permanência foi a derrota para o Santa Cruz na final do Campeonato Pernambucano, no último domingo (13).

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Essa foi a segunda e última passagem de Marcelinho Paraíba pela camisa do Sport. O meia participou da Série B de 2010, sem sucesso. Também perdeu o hexacampeonato em 2011, quando chegou durante a competição. Ainda no ano passou, chegou ao ápice após subir para a elite do futebol nacional, sendo o craque da equipe. Nessa temporada, foi eleito o melhor jogador do Estadual, mas outra vez, perdeu o título.

Confira os principais tópicos da coletiva:

Cícero Souza, comunicado oficial do clube

Em nome do Sport, venho junto com o atleta para comunicar que tivemos um rompimento no contrato de trabalho. Ele recebeu uma proposta irrecusável em termos financeiros, com dois anos, e o Sport conduziu até o último domingo a ideia da renovação. Não ganhando o Estadual, além de ter mais de 30 anos – tem a política do clube de que, com essa idade, não ter contrato com mais de um ano.

Quero agradecer ao Marcelo pelas partidas, gols, contribuição decisiva e todos os momentos de liderança e emoções com a equipe. A cada entrada antes do jogo ele contagiava o elenco. Quando falava, o discurso não saía da cabeça, saía do coração e tocava quem estava ouvindo. Foi importante em relação à estratégia dentro de campo com arbitragem, com jovens, na concentração com jogadores mais novos que chegam ao clube... Ele representa muito. Com isso, diminuímos a incidência de cartões, aumentamos o aproveitamento de jogadores da base e a todos que chegaram, ele fez um bom anteparo. Enfim, só contribuiu.

Marcelinho Paraíba

- Sentimento

Despedida é sempre muito ruim e doloroso. Mas, ao mesmo tempo, a sensação é de dever cumprido, saio com a cabeça erguida, pois procurei sempre dar meu máximo. Estou partindo, faz parte do futebol. Recebi uma boa proposta, um contrato de dois anos, conversamos para ver se tinha a possibilidade de renovação, mas a perda do título fez com que não chegássemos a um acordo.

- A despedida no clube

Falei agora com meus companheiros e pedi desculpa a todos. Quero também me desculpar agora com a torcida, pois não conquistei esse título que tanto esperavam. Mas quero que saibam que sempre joguei com muito amor, estarei de longe, mas acompanhando e torcendo para uma melhor sorte na Série A.

- Alegrias e tristezas

A maior alegria foi o acesso. Foi muito bom, o clube merecia e precisava voltar para a primeira divisão. A maior frustração foram os dois títulos que perdi, mas não foi apenas eu. Não estou magoado não, apenas um pouco triste. Esperava a renovação.

- Pendurar as chuteiras

Com certeza, depois desse contrato vou encerrar a carreira no Campinense. Espero cumprir até o fim, esse é meu objetivo maior, além de conquistar o acesso a primeira divisão.  

- História no Sport

Foram coisas boas, mas costumo dizer que só marca época quando se conquista títulos. Tive o acesso a primeira divisão, mas faltou um título. Porém, saio de cabeça erguida, os torcedores que entendem de futebol sabem que procurei fazer o meu melhor. No geral, foi uma boa passagem. Fiz amigos que vão ficar para sempre na minha vida, até minha família ama muito o Recife e quer ficar aqui. É um problema, estou tentando resolver isso.

- Extracampo

Não atrapalhou de maneira alguma o grupo, só atrapalhou a mim mesmo, minha pessoa. Mesmo com os problemas que tive lá fora, eu entrava em campo, fazia gol, jogava bem...

- Mazola

Não teve nada de outro mundo, vamos esquecer isso aí. Fui errado, mas como era uma final, disputando a artilharia do campeonato, fiquei chateado - cabeça quente - e fiz uma coisa que não deveria. Na semana seguinte, nada atrapalhou, estava tudo tranquilo para fazer um bom jogo, não tenho problemas com o Mazola.

Quando o Sport anunciou a volta de Mazola Júnior ao comando da equipe, ainda em 2011, diversas críticas surgiram. Muitos julgavam que o acesso para Série A era impossível e que o clube deveria começar o novo planejamento e que o jovem técnico não seria capaz para tal. O resultado já é de conhecimento geral. Porém, a desconfiança não desapareceu após a volta para elite. Neste ano a pressão aumentou e o relacionamento entre Mazola, torcedores e diretoria é completamente instável.

Depois mais uma fase de altos e baixos – foi eliminado na Copa do Brasil pelo Paysandu, em plena Ilha do Retiro, viu o emprego por um fio, mas teve o voto de confiança do clube e venceu o clássico contra o Santa Cruz – o técnico rubro-negro agradeceu diretamente aos comandantes do Leão. Aliás, quase todos. Mazola Júnior citou o presidente Gustavo Dubeux e os diretores  Aluísio Maluf, Guilherme Beltrão e Zé Aécio. Logo surgiu a suspeita de um relacionamento conturbado entre Mazola e o diretor de futebol remunerado, Cícero Souza.

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Porém, o gestor nega qualquer problema pessoal com o treinador. Pelo contrário, Cícero Souza afirma ter um bom convívio com o comandante rubro-negro. “Nosso relacionamento é diário, é ótimo. Não fico nem um pouquinho envaidecido se for citado e nem triste se não for. É uma relação diária muito bacana”, conta.

Do âmbito pessoal para o profissional, o diretor também ressalta o trabalho que vem sendo desenvolvido e a iniciativa do Sport na contratação de Mazola Júnior. “Muitas equipes deveriam fazer isso no futebol brasileiro. Ou seja, abrir espaço para o treinador emergente, abrir espaço para os treinadores que não são daquele círculo de treinadores que muitas vezes ficam girando nas grandes equipes. Mazola é um ex-jogador que terminou a sua carreira em Portugal e lá buscou a sua qualificação como treinador, então ele tem metodologia de trabalho”, explica. 

A entrevista coletiva do treinador do Sport, Mazola Júnior, após a vitória por 2x1 contra o Santa Cruz, na Ilha do Retiro, transpareceu um clima de alívio nos bastidores do clube. Alívio e gratidão, já que o comandante rubro-negro dedicou o resultado ao presidente Gustavo Dubeux e aos diretores “amadores” de futebol, Aluísio Maluf, Zé Aécio e Guilherme Beltrão.

“Quero aproveitar esse momento para dedicar tudo ao meu presidente, sua família e os três diretores de futebol amador. Esses dias não foram fáceis, é uma vitória dedicada ao comprometimento e confiança que eles tiveram comigo”, afirmou o treinador, se referindo a pressão por sua demissão depois da eliminação para o Paysandu, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil.

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O detalhe do “amador” se referindo aos dirigentes, é que em momento algum Mazola Júnior se citou ou agradeceu ao diretor remunerado (profissional) Cícero Souza. “Agradeço aos que citei anteriormente pelo apoio e voto de confiança no meu trabalho”, frisou o treinador do Sport.

 

A contratação do volante Marquinhos Paraná era praticamente uma unanimidade na Ilha do Retiro. Justamente, era. Nesta sexta-feira (23), o superintendente de futebol Cícero Souza lamentou. “A negociação está definitivamente encerrada”.

Apesar dos 34 anos, o atleta era tratado como prioridade na pauta de reforços do Sport para 2012. Experiente e com qualidade técnica, Marquinhos era tido como dupla ideal para Hamilton, esse reconhecido pela raça. “Escolhemos o nome, era nossa primeira opção, mas não tem como fazer loucura. É fora da nossa realidade financeira”, explicou Cícero Souza.

Mesmo com a alcunha de Paraná, o volante é recifense, onde atuou nas divisões de base no Santa Cruz. Se profissionalizou no Paraná Clube, mas ganhou notoriedade no Cruzeiro, onde conquistou o tricampeonato mineiro e o vice da Libertadores. Foram mais de 200 jogos com a camisa da Raposa.

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