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Um relatório divulgado pela ONG China Labor Watch acabou divulgando a confirmação de uma versão mais econômica do Iphone, ainda que essa não fosse a intenção.

O órgão faz a vigilância das condições de trabalho nas fábricas chinesas e, ao divulgar o resultado de uma das suas inspeções, revelou no relatório a existência de um novo smartphone da Apple, ainda não lançado no mercado, além das péssimas condições de trabalho a que são submetidos os seus funcionários. A fiscalização foi realizada nas três fábricas da Pegatron, fornecedora da gigante norte-americana de eletrônicos.

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“O trabalho de hoje é passar uma película protetora na parte traseira de plástico do iPhone para prevenir que seja riscado nas linhas de montagem. Esse modelo do iPhone com uma capa de plástico em breve será lançado no mercado pela Apple”, escreveu em relatório um dos funcionários infiltrados na fábrica.

Especula-se que a nova linha seja focada especialmente nos mercados emergentes, apresentando um menor desempenho em comparação aos demais smartphones da marca e, consequentemente, um custo menor. Rumores também indicam que o dispositivo será lançado em diversas cores.

Uma denúncia emitida pelo grupo que trabalha com direitos trabalhistas, China Labor Watch, mostrou que as condições da fábrica da Samsung está bem abaixo em relação à sua maior concorrente, a Apple. Vale lembrar que esse foi o mesmo grupo que também denunciou as condições de trabalho da fábrica da Foxconn em Taiwan. 

De acordo com os dados contatados pelo China Labor Watch, o Bloomberg fez uma publicação que explica que sete crianças menores de 16 anos são empregadas na cidade de Huizhou, mais especificamente na empresa HEG Electronics que produz DVDs e celulares da Samsung. A demanda de trabalho é a mesma que os demais funcionários. No entanto, apesar de tudo, ainda recebem um salário 30% menor. 

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A constatação se deu através de um trabalho investigativo, que foi realizado por um dos integrantes do grupo que conseguiu um emprego na HEG Electronics para observar tudo de perto. O membro do grupo observou que os funcionários possuem uma carga horária de trabalho de oito horas diárias, mas precisam fazer de três a cinco horas extras por dia. No turno da noite as condições são piores e os funcionários precisam trabalhar 11 horas e só têm direito a uma pausa de 40 minutos. 

Sobre o caso, a Samsung afirmou que enviará inspetores à fábrica para averiguar se a denúncia procede. 

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