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Com um início de ano complicado na saúde pública brasileira, principalmente pela epidemia do zika vírus e o aumento  dos casos de dengue e chikungunya, locais com possíveis proliferações do mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti, são alvo constantes de denúncias por parte da população recifense. Assustado com a situação de abandono da piscina infantil e olímpica do Centro Social Urbano (CSU) Bido Krause, no Bairro do Totó, Zona Oeste do Recife, o internauta Anderson Ferreira postou uma denúncia no Facebook que foi compartilhada mais de 600 vezes por usuários da rede social. 

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Em uma visita ao centro social, a equipe de reportagem do Portal LeiaJá conversou com a diretoria do local e registrou imagens das duas piscinas, uma infantil e a outra olímpica; ambas estavam com pouca água e com muita sujeira esverdeando o piso. De acordo com informações do diretor do Bido Krause, Robson Bezerra, à frente do centro social há oito meses, agentes ambientais já colocam semanalmente químicos apropriados para o mosquito.  "Desde que cheguei em agosto de 2015, a Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife já fazia um monitoramento ambiental, não só nas duas piscinas, mas nos ralos e nos telhados das construções", explicou.

Autor da denúncia no Facebook, o atendente Anderson Ferreira contou que, após a repercussão da postagem, já tem percebido algumas mudanças. "Ontem mesmo já teve uma reunião lá no centro e o responsável falou que a piscina está sendo tratada pelo menos uma vez por semana. Eu compartilhei apenas com o intuito de chegar a alguém responsável pelo centro". Apesar da água parada e com sujeira assustar muitos internautas ao verem a fotografia, o diretor do centro reafirmou que o tratamento é realizado por agentes de saúde. "Aqui nós temos um posto da Secretaria de Saúde que cuida diretamente dessas questões ambientais, principalmente dos cuidados com a piscina".

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O espaço é, de acordo com a diretoria do local, referência em convivência social, educação, esporte e lazer, encontra-se com poucos cuidados estruturais. Mas de acordo com o diretor, o centro ainda passa por um período de reforma. "Desde setembro do ano passado, estamos fazendo uma reforma, ajeitando os alambrados que cercam a piscina para ninguém invadir e estamos em busca de conseguir uma boa iluminação interna e externa para o centro. Após isso é que iremos fazer uma nova limpeza na piscina para dar segmento as atividades que podem ser realizadas nela", explicou.

A dona de casa Neide Maria, que mora próximo ao centro, contou que não está satisfeita com a piscina naquele estado de abandono. "Tem que esvaziar isso aí, né? A dengue está solando em todo canto e todo cuidado é pouco", argumentou. De acordo com informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Recife, a piscina é monitorada pelos agentes de saúde quinzenalmente e não pode ser completamente esvaziada. "Esse tipo de material não pode ser esvaziado totalmente. Vazios, eles tendem a ganhar rachaduras, ressecar e causar danos na estrutura física da piscina".

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