Incredulidade diante da tragédia. Familiares e amigos da garota Hilda Beatriz – brutalmente assassinada nesta sexta-feira (11), em Pau Amarelo, Região Metropolitana do Recife (RMR) – aguardam o corpo da criança e da sua tia, Janaína Rodrigues de Azevedo, no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista. A dor é estampada no rosto de todos presentes no local.
Primo da menina morta, Felipe Botelho admite que “a família ainda não entende o motivo” do crime cometido por Washington Gusmão Ferraz Júnior, 33, que entrou na casa da tia da criança, matou Janaína, agrediu Raquel Rodrigues de Azevedo (outra tia, que segue internada, sem maiores riscos, em hospital do Recife) e sequestrou Hilda Beatriz, de apenas dois anos e nove meses, nesta sexta (10). Durante a noite, a Polícia encontrou o corpo da criança enterrado na casa de um casal vizinho.
##RECOMENDA##Estes dois foram presos neste sábado (11), levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e responderão presos pela suspeita de facilitarem a ação de Washington Gusmão. Uma versão dita pelo casal seria de que a família da criança morta teria visto Washington praticar um assalto na região. Por vingança e com medo de ser entregue à polícia, o homem teria cometido os crimes desta sexta-feira.
O corpo de Hilda Beatriz segue sendo velado na igreja evangélica da Assembleia de Deus de Pau Amarelo, em Paulista. Até a publicação desta matéria, a polícia não havia divulgado novos detalhes sobre as motivações dos assassinatos.
Com informações de Roberta Patu