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A rede varejista Casas Bahia, pertencente à ViaVarejo, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, é processada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por suposta fraude na contratação de temporários. O processo foi iniciado há uma semana e tem relação com a contratação de 1.294 trabalhadores temporários por meio da empresa Tradição Planejamento e Tecnologia de Serviços Ltda. em lojas de todo o País. O MPT pede a condenação da Casas Bahia ao pagamento de indenização de R$ 5 milhões e também da terceirizada em R$ 1 milhão por danos morais coletivos.

O processo é conduzido pelo procurador Marcus Vinícius Gonçalves, de Bauru, São Paulo, e teve início após o recebimento de ofício enviado pela Vara do Trabalho de Botucatu, após uma sentença que condenou as empresas em processo individual de um ex-empregado. De acordo com o MPT, a Casas Bahia contratou temporários para substituir funcionários que ocupavam vagas permanentes. A Lei 6.019/74 determina que os temporários sejam contratados apenas em situações extraordinárias ou transitórias.

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Em nota, a Casas Bahia afirmou que contrata todos os colaboradores de acordo com a legislação vigente. "Os trabalhadores temporários são admitidos por acúmulo extraordinário de serviços ou substituição de pessoal, conforme previsto na legislação", afirmou. A empresa anunciou que apresentará a defesa em audiência agendada para o início de 2014. "Como uma das maiores empregadoras do país, a Casas Bahia atua pautada no respeito aos valores humanos e empresariais", acrescenta a companhia em nota.

Segundo o MPT, cerca de 72 funcionários foram contratados de forma irregular pela Casas Bahia de Botucatu. O órgão afirma que ainda há casos observados em estabelecimentos de outras localidades como Duque de Caxias, no Rio, e São Caetano do Sul, no Grande ABC.

Além do pedido de indenização, o MPT pede em caráter liminar que a rede varejista deixe de contratar mão de obra temporária por meio de empresa interposta, a não ser que se configure, realmente, o "excepcional incremento do volume de trabalho da empresa", com a discriminação expressa do real motivo da contratação. A Procuradoria também pede que a Tradição deixe de fornecer mão de obra temporária para a rede varejista ou outras empresas se não atendidos os critérios da lei.

A ViaVarejo, holding que administra a Casas Bahia, Pontofrio e Nova Pontocom, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, registrou lucro líquido ajustado de R$ 155 milhões no segundo trimestre deste ano ante R$ 7 milhões no mesmo período de 2012. Se considerar o efeito despesas e receitas operacionais, o lucro líquido foi de R$ 95 milhões frente os R$ 5 milhões registro no mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 100,5% de abril a junho ante igual intervalo de 2012, para R$ 446 milhões. A margem Ebitda ajustada passou de 4,1% para 7,4%. Ao descontar os efeitos extraordinários, o Ebitda é de R$ 356 milhões, avanço de 61,5%. A margem Ebitda saiu de 4,1% para 5,9%.

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A receita líquida de vendas do segundo trimestre foi de R$ 6,062 bilhões, alta de 14% na comparação com o mesmo período de 2012. As vendas 'mesmas lojas' do GPA Alimentar cresceram 7,3% no intervalo, beneficiadas pela expansão da ViaVarejo. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 170 milhões, representando 2,8% da receita líquida de vendas, uma redução de 0,3 ponto porcentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

Mesmas lojas

No conceito mesmas lojas, a receita bruta de vendas avançou 11,8% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos reais, considerando a inflação das categorias de eletro, móveis e colchões nos últimos 12 meses divulgada pelo IBGE, ponderada pelo sortimento das lojas físicas e Nova Pontocom, o crescimento real foi de 8,5%.

As lojas físicas apresentaram crescimento de vendas mesmas lojas de 9,5%, impulsionado, segundo a empresa, pela assertividade das campanhas de marketing aliadas a estratégia comercial, além do destaque para o período de compras relacionado ao dia das mães.

A Nova Pontocom (NPC), incluindo o Atacado-Eletro, apresentou crescimento de 26,5% no trimestre, com ganho de market share, reflexo de uma estratégia que combina reposicionamento de preços nas suas diferentes bandeiras e categorias, com manutenção da diferenciação em serviços. "Esse aumento de competitividade foi suportado por iniciativas que buscam aumentar a eficiência operacional", destaca a companhia, em relatório.

Ebidta

A ViaVarejo reiterou sua meta de encerrar este ano com margem Ebitda de 6,6%. Em 2012, a companhia teve margem Ebitda de 6,0%. De janeiro e junho, a margem Ebitda da companhia chegou a 5,8%, um crescimento de 1,1 ponto porcentual com comparado ao mesmo período do ano passado. Em abril, a companhia divulgou suas metas com previsão de vender R$ 28,5 bilhões em 2013.

A Viavarejo, holding que reúne Pontofrio, Casas Bahia e Nova Pontocom, registrou lucro líquido consolidado de R$ 99 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 569,2% em relação ao mesmo período de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 19,7% de janeiro a março ante igual intervalo de 2012, para R$ 345 milhões. A margem Ebitda avançou 0,5 ponto porcentual para 5,7%. A receita líquida de vendas do primeiro trimestre foi de R$ 6,0 bilhões, alta de 9,3% na comparação com o mesmo período de 2012.

O empresário Michael Klein vai a Paris na terça-feira para apresentar ao Casino uma proposta pelo controle da Viavarejo, dona das redes de lojas Casas Bahia e Ponto Frio. A família Klein já tem 47% da empresa e gostaria de aumentar essa participação para algo entre 70% e 75%, segundo apurou o jornal o Estado de S. Paulo. De acordo com fontes a par da negociação, a oferta será superior a R$ 2 bilhões.

O Casino controla no Brasil o Grupo Pão de Açúcar, que por sua vez é sócio dos Klein na Viavarejo. O encontro entre Michael Klein e Jean-Charles Nouri, presidente do grupo francês, foi acertado nesta sexta-feira cedo e talvez conte também com a presença de Raphael, filho de Michael e presidente executivo da Viavarejo. A data da viagem foi antecipada pela coluna Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy.

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Essa será a segunda investida dos Klein na Viavarejo. No início de julho, eles falaram em comprar mais 5% da empresa - o que aumentaria sua fatia para 52% e lhes daria o controle. A negociação nem começou, porque o Casino recusou de imediato. Segundo fontes próximas aos franceses, a princípio o grupo não tem interesse em vender o controle da empresa. Para considerar uma proposta, segundo essa fonte, a negociação teria de envolver mais de 80% de participação e uma avaliação total da companhia em R$ 8 bilhões. Na visão dos Klein, a empresa vale cerca de R$ 7,5 bilhões.

Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a família Klein não quis se manifestar. O Casino confirmou o encontro, mas disse que não tem conhecimento da agenda da reunião.

Pela proposta dos Klein, a família ficaria com o controle das redes Casas Bahia - fundada por ela - e Ponto Frio. A Nova Pontocom, subsidiária da Viavarejo para vendas online, iria para o Pão de Açúcar. Meses atrás, os Klein procuraram ao menos dois bancos, o Bradesco e o Citibank, em busca de assessoria e financiamento caso a negociação realmente siga adiante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A busca das empresas de varejo pelos consumidores das classes C e D se intensifica. No Rio, a nova fronteira são as comunidades carentes onde as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) estão instaladas e, aos poucos, um ar de normalidade substitui o cenário de traficantes circulando armados pelas ruas.

As Casas Bahia inauguraram nesta terça-feira sua primeira filial na Rocinha, mais conhecida favela do Rio - com 69,3 mil habitantes, segundo o Censo de 2010. Chegaram ao local já encontrando uma concorrente: a Ricardo Eletro, instalada há um ano na maior favela da zona sul carioca.

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O grupo Viavarejo, dono das Casas Bahia, do Ponto Frio e dos sites de comércio eletrônico dessas redes, já negocia um ponto comercial para uma loja no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, onde uma UPP foi montada em abril do ano passado. Segundo o presidente do Conselho de Administração da Viavarejo, Michael Klein, estar próximo do consumidor facilita a vida da clientela.

"Na medida em que temos a loja mais próxima da residência do cliente, ele pode vir fazer as compras sem gastar com condução", disse Klein, na festa de inauguração da loja de 1.427 metros quadrados e dois andares.

Uma delas, a aposentada Maria de Lourdes de Oliveira, 63 anos, concordou com Klein sobre a proximidade. Freguesa da rede e moradora da Rocinha, ela usava com mais frequência as lojas de Copacabana, na zona sul, e da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

"Vou direto na loja de Copacabana, mas aqui é muito melhor", disse Maria de Lourdes. Antes da inauguração, a loja das Casas Bahia mais próxima era a de Ipanema, a cerca de 8 quilômetros do principal acesso à Rocinha.

Para Klein, além da estratégia da proximidade, juros em queda e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e móveis impulsionam as vendas. Sua estimativa é de crescimento de 9% a 9,5% neste último trimestre em relação a igual período de 2011, considerando a abertura de lojas. Para o ano, o crescimento das vendas pode chegar a 8%.

A filial da Rocinha foi a 16ª inauguração da rede no ano. Contando a rede Ponto Frio, a Viavarejo inaugurou 23 unidades e, segundo Klein, de 10 a 12 ainda poderão ser abertas neste ano.

No entanto, a estratégia também inclui desafios. A nova loja da Rocinha funciona com gerador de energia, por causa da falta de capacidade da rede elétrica. Espera-se que um poste seja instalado. No Complexo do Alemão, será preciso reforçar a segurança para evitar furtos de material de construção.

Concorrência

A Ricardo Eletro inaugurou sua loja na Rocinha em outubro do ano passado, um mês antes da megaoperação de ocupação que abriu espaço para a UPP na comunidade. Em dezembro, a filial foi assaltada. Mas a rede mantém a estratégia de aproximar-se do consumidor, com uma filial também em Rio das Pedras, comunidade na zona oeste, e previsão de chegar ao Complexo do Alemão em 2013.

"A entrada das Casas Bahia na Rocinha vai melhorar (as vendas na região). O consumidor gosta de ter uma segunda opção", afirmou Ricardo Nunes, presidente da Máquina de Vendas, grupo dono das redes Ricardo Eletro e Insinuante.

O executivo ainda vê muito potencial de consumo no País. Segundo Nunes, a Máquina de Vendas crescerá de 4% a 4,5% neste ano, considerando apenas as mesmas lojas. O faturamento do grupo deverá fechar o ano em R$ 9 bilhões - em 2011, foram R$ 7,2 bilhões -, incluindo a aquisição da Salfer, rede com presença na Região Sul do País e 178 unidades.

As redes de franquia também veem potencial nas comunidades de baixa renda. Amanhã, a regional Rio da Associação Brasileira de Frachising (ABF) levará quatro marcas - Mega Matte, Spoleto, Spa da Sobrancelha e o curso de inglês Yes - para palestras, numa parceria com a Associação Comercial e Empresarial Novo Alemão e Penha (Acenape). O objetivo será também buscar empreendedores, segundo Fátima Rocha, presidente da ABF no Rio.

Depois de receber a primeira loja da Casas Bahia, inaugurada nesta terça-feira (30), o estado de Pernambuco contará com três novas unidades. A informação foi divulgada pelo presidente do Conselho de Administração da ViaVarejo, Michael Klein, em entrevista coletiva. Ele adiantou a possível data das próximas inaugurações e os locais dos novos estabelecimentos. “A previsão é de inaugurar as unidades de Petrolina, Imbiribeira e Rua do Hospício até o início de janeiro do próximo ano”, adiantou.

Com um total de 559 lojas, distribuídas em 15 Estados – de todas as regiões do país, a Casas Bahia possui atualmente 44 unidades no nordeste. “São 37 na Bahia, três em Fortaleza, uma em Sergipe, outra em Natal e a mais nova de Recife”, afirmou o presidente. Klein ainda adiantou que Pernambuco sempre foi um estado cobiçado pelos dirigentes do grupo e que Recife comporta em média prazo cerca de oito a dez novas lojas. “Estar aqui é uma satisfação e entrar pela capital é gratificante”.

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Quanto à política de preço dos produtos, Klein garantiu que se trata de um plano nacional. “O preço que um cliente paga por uma geladeira em São Paulo é o mesmo que ele vai pagar em Pernambuco. A mídia e publicidades também são únicas e veiculadas para todo o país com algumas especificidades. “Isso faz com que os clientes conheçam a loja antes que ele chegue no lugar. “E mesmo trabalhando com uma campanha nacional também investimos em mídia local”. A Casa Bahia também prevê a ampliação do centro de distribuição, hoje com uma unidade em Salvador. A possibilidade está sendo estudada e o Estado é uma das praças candidatas.

A chegada da Casas Bahia em Pernambuco também gerou novas vagas de emprego, que segundo Klein são direcionadas para moradores da região. A unidade do RioMar contratou 46 colaboradores e as demais lojas já estão em fase de contratação. “Parte da equipe já foi selecionada, mas ainda temos vagas disponíveis”. 

Questionado sobre a insatisfação de alguns consumidores com os preços de inauguração, o presidente acredita que isso decorre da própria política da empresa. “Trabalhamos com um modelo de pesquisa. Esse cliente que saiu insatisfeito vai chegar nas outras lojas, fazer um pesquisa e perceber que os nossos preços são mais baixos. Com isso conseguimos resgatá-los”. 

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A inauguração da primeira loja da Casas Bahia em Pernambuco, nesta terça-feira (30), foi marcada por tumulto e confusão. Com previsão para abrir as portas por volta das 11h, a direção da nova unidade, instalada no mais novo shopping da cidade, o RioMar Shopping, no Pina, Zona Sul do Recife, decidiu liberar a entrada dos clientes um pouco mais cedo, por volta das 10h30.

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Do lado de fora, centenas de pessoas, entre crianças, jovens e adultos, se aglomeravam no entorno da loja, tentavam empurrar as grades e pediam que as vendas fossem iniciadas. Em meio a tanto tumulto, a entrada foi liberada e aos poucos os consumidores, ávidos por promoções, conseguiram conhecer os produtos e preços oferecidos pelo estabelecimento comercial.

Controlar o fluxo de pessoas no interior da loje exigiu dos seguranças muito trabalho. Quem entrava, na hora de sair utilizava uma espécie de “saída de emergência” como alternativa. Os consumidores que ainda queriam entrar precisavam esperar cerca de 40 minutos em filas imensas, já que o acesso só era liberado a partir da saída de um grupo de pessoas. 

Dentro da loja, clientes ficaram frustrados com os preços que, segundo eles, não eram atrativos. “Eles trabalham muito forte a mídia promocional, mas aqui dentro da loja os preços não são muito atrativos. Eu estava muito curiosa e esperava mais”, contou a assistente publicitária Monica Lauria (foto/esq). 

A cliente pesquisou bastante e depois de mais de 30 minutos de procura estava de sacolas vazias. “Estou analisando tudo, mas não sei se vou levar, preciso olhar um pouco mais”. Apesar de achar a inauguração admirável, Monica classificou como estressante o primeiro dia de compras na loja da Casas Bahia.

A bióloga Marcia Carneiro (foto/dir), 30, também fez questão de visitar a nova unidade no dia da inauguração, mas não se agradou muito com a proposta da loja. “Comprar a vista ainda compensa, mas a prazo os juros são altos e fica pesado”.

Apesar das frustrações de alguns, consumidores dos lado de fora estavam ansiosos. “Estou há uns 15 minutos na fila e quero entrar pra conhecer a loja. Espero que as ofertas sejam boas e que eu saia daqui como uma nova cliente da Casas Bahia”, concluiu a doméstica Elaine Araujo. 

O RioMar Shopping que abre as portas na próxima terça-feira (30), no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, vai abrigar a primeira loja da Casas Bahia de Pernambuco. Presente em 15 estados, em todas as regiões do País, a Casas Bahia tem um total de 559 lojas e cerca de 57 mil colaboradores.

De acordo com Michael Klein, presidente do Conselho de Administração da Viavarejo, holding de grandes marcas, o mote da empresa será baseado nas “lojas-conceito”. A ideia é oferecer um espaço que proporcione uma experiência de compra para os clientes de shopping, seja em possibilidades de ambientes decorados, como também o manuseio de equipamentos, a exemlpo de videogames e celulares.

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A unidade que terá 1.674m2 recebeu investimentos de R$ 2,2 milhões e conta com 46 colaboradores.

 

 

 

Pela segunda vez em pouco mais de dois anos, a família Klein quer voltar à mesa de negociação para rever a fusão da Casas Bahia com o Grupo Pão de Açúcar, que deu origem à rede de eletrodomésticos Viavarejo. Sócios minoritários, eles acreditam ter indícios de que haveria erros "relevantes" nas demonstrações financeiras usadas pelo Pão de Açúcar na fusão, a ponto de alterar a composição acionária da empresa - os Klein têm 47% e o Pão de Açúcar é majoritário, com 53%.

A base do questionamento é o resultado preliminar de uma auditoria encomendada à KPMG no começo do ano, pelo conselho da própria Viavarejo. Na visão dos Klein, embora não esteja concluído, o trabalho já teria detectado erros e inconsistências nas demonstrações da Globex (do Pão de Açúcar) capazes de levar a uma revisão do valor das empresas que cada lado colocou na operação.

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Se essa avaliação inicial for confirmada, dizem fontes ligadas aos Klein, a composição acionária da Viavarejo poderia até se inverter, com os antigos donos da Casas Bahia passando de acionistas minoritários a sócios majoritários. O advogado da família Klein, Ivo Waisberg, não confirma essa hipótese, mas afirma que seus clientes querem discutir a situação. “Existe um problema que pode ser relevante e a gente precisa apurar. Por isso, enviamos uma notificação para abrir negociações sobre as eventuais inconsistências no balanço da Globex usado na transação”, disse Waisberg. Procurada, a direção do Pão de Açúcar preferiu não se manifestar.

A família Klein e o Pão de Açúcar vivem às turras desde que se tornaram sócios, em 2009. A diferença é que, antes, os antigos donos da Casas Bahia brigavam com o empresário Abilio Diniz, que fechou o negócio com eles. Agora, a conversa será com os franceses do Casino, que este ano assumiram o controle da maior rede de varejo do País.

Pessoas que acompanham essa novela especulam que os Klein poderiam estar reagindo a uma suposta decisão de tirar Raphael Klein da presidência da Viavarejo em novembro, quando o Pão de Açúcar passa a ter o direito de escolher o próximo ocupante do posto.

A família estaria incomodada, também, com as notícias de que da Viavarejo - com a Casas Bahia dentro - estaria sendo usada pelo Casino como moeda de troca para viabilizar a saída de Abilio do Pão de Açúcar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Casas Bahia abriu processo seletivo para contratar colaboradores para as primeiras lojas da rede em Pernambuco e no Rio Grande do Norte. As lojas devem ser inauguradas ainda neste segundo semestre. O Recife ganhará duas unidades: uma em Água Fria, outra em Afogados. E Natal (RN) vai receber uma loja no Shopping Midway Mall.

São oferecidas mais de 100 oportunidades, para as três lojas. As vagas são para os cargos de vendedor, operador de caixa, auxiliar de estoque, analista de crédito e cobrança e analista de crédito e cobrança trainee, além de auxiliares de escritório e de limpeza. 

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Os candidatos deverão ter, no mínimo, 18 anos, experiência de seis meses na função desejada e o ensino médio completo, para as vagas de vendedor, analista de crédito e cobrança e trainee, auxiliar de escritório e operador de caixa. Para os cargos de auxiliar de limpeza e de estoque, os candidatos devem ter o ensino fundamental completo.

Os interessados devem cadastrar seus currículos no site da empresa até o dia 20 de julho, ou procurar o SINE Boa Vista (rua da Aurora, 425 - Boa Vista - Recife) ou o SINE de Natal. As entrevistas com os selecionados serão realizadas, ainda este mês, nas cidades para as quais as vagas são destinadas.

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