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Ana Sátila conquistou um excelente resultado na Copa do Mundo de canoagem slalom, na etapa de La Seu d'Urgell, na Espanha, neste domingo. A brasileira conquistou a medalha de bronze na final do K1 Extreme, modalidade que fará sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

Ana Sátila abriu o dia na Espanha na disputa da semifinal do C1 feminino, mas acabou não avançando com um erro na descida decisiva. Ela perdeu a porta nove e acabou penalizada em 56s no tempo final.

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O erro e a penalidade custaram caro e Sátila acabou fechando a disputa somente na 21ª colocação, com tempo final de 157.74, insuficiente para avançar à disputa pelas medalhas. Restava o K1 Extreme para a redenção.

E o bronze acabou sendo bastante festejado pela brasileira após frustração em sua prova principal. Sempre avançando em segundo nas descidas classificatórias do K1 Extreme, ela acabou atrapalhada na final ao se "enroscar" com uma competidora e perder tempo na primeira porta.

Precisou fazer uma disputa de recuperação e garantiu sua medalha na Espanha ao cruzar no terceiro lugar, um dia após ficar em quinto na final do K1 feminino. Ela segue fazendo história após terceiro a primeira mulher do País na final da canoagem olímpica.

Uma das promessas brasileiras para evoluir no seu esporte e até ganhar alguma medalha olímpica, Ana Sátila conquistou neste domingo um inédito ouro na etapa da Itália da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, realizada na cidade de Ivrea. Na final do K1 Extreme Feminino, uma nova modalidade do esporte, ela disputou a final com duas norte-americanas e uma checa.

Além da medalha de ouro, a brasileira chegou a duas semifinais nesta etapa italiana. Pedro Gonçalves e Charles Corrêa também trouxeram bons resultados para o país e agora as atenções se voltam para a competição que acontecerá no próximo final de semana em La Seu d´Urgell, na Espanha.

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Ana Sátila foi a mais rápida no K1 Extreme Feminino ao vencer a checa Amalie Hilgertova e as norte-americanas Sage Donnelly e Tracy Hines em uma disputa emocionante. "Estou muito feliz, muito obrigado a todos pela torcida, vou continuar sempre dando o meu melhor para conquistar bons resultados ao Brasil", agradeceu a atleta. Veja a prova:

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A modalidade "Extreme", que também já foi chamada de "Caiaque Cross", entrou no ano passado no circuito de competições internacionais da canoagem slalom - ela consiste em uma bateria de tomadas de tempo nas classificatórias e as semifinais e finais são realizadas com quatro embarcações descendo simultaneamente em um percurso com balizas. Ganha quem chega primeiro no final da prova.

Já Pedro Gonçalves disputou a semifinal do K1 Masculino e chegou perto de estar pela primeira vez na final de uma etapa da Copa do Mundo. "A pontinha do meu remo pegou na baliza 20, se não tivesse tocado eu estaria entre os 10. Estamos trabalhando forte para conseguir chegar na tão sonhada final", comentou Pepê, que ficou em 17.º lugar.

Charles Corrêa foi à semifinal do C1 Masculino e ficou na 25.ª colocação. "Tive alguns erros técnicos que estou analisando, mas acredito que depois dessa avaliação posso buscar mais uma semifinal na Espanha também", disse.

Medalhista de bronze no Mundial Sub-23 do ano passado, disputado na "casa dele", em Itaipu, Felipe Borges será o representante do Brasil na prova de C1 da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos do Rio. Essa definição fecha a equipe da modalidade e garante a participação de cinco brasileiros no canal construído em Deodoro, na zona norte do Rio.

Felipe Borges disputava a vaga no C1 contra Charles Corrêa, que já vai à Olimpíada no C2, com Anderson Oliveira. Se Charles obtivesse a classificação também na prova individual, o Brasil teria um atleta a menos na equipe.

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Nesta sexta-feira, Felipe Borges não precisou fazer muita coisa para se classificar à Olimpíada. Ele já estava à frente dos concorrentes na corrida olímpica brasileira e só precisou cair na água para participar da etapa de Pau, na França, da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade, terceira e última da temporada.

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) estipulou quatro provas como seletivas para a canoagem slalom, pontuando os três primeiros colocados entre os brasileiros. Felipe venceu a primeira delas, em Deodoro, que valia mais pontos. Naquele evento, Charles e Leonardo Curcel também foram ao pódio e garantiram a participação na Copa do Mundo.

Como a pontuação das etapas da Copas do Mundo seria decrescente, com esta na França valendo menos, Felipe chegou a ela já muito próximo da vaga. Só precisava competir. Na primeira descida, fez o 39.º tempo e se assegurou no Rio. Leonardo foi só o 55.º, enquanto Charles nem competiu, já pensando no C2.

Dos cinco convocados, só Ana Sátila tem experiência olímpica, uma vez que foi a caçula do Time Brasil em Londres. Pedro Gonçalves, o Pepê, competirá no K1, depois de ficar fora da última Olimpíada. O Brasil recebeu convite para todas as provas.

Com a definição por Felipe Borges, de 21 anos, a equipe do canal de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), terá dois membros: ele e Ana Sátila, de 20. Charles (23), Anderson (24) e Pepê (23) são de Piraju, no interior de São Paulo. As duas cidades são os celeiros da modalidade no Brasil.

Com 128 atletas de 27 países, começa nesta quinta-feira no Complexo Esportivo de Deodoro, que receberá algumas modalidades dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, o Desafio Internacional de Canoagem Slalom. Entre as estrelas está o campeão olímpico do K1, o italiano Daniele Molmenti. A grande ausência é a australiana Jessica Fox, prata nos Jogos de Londres e uma das melhores canoístas da atualidade.

Para a brasileira Ana Sátila, melhor atleta do País, o nível da competição será alto. "Independente de faltar uma atleta ou outra, acho que será muito concorrido. Os melhores vieram, tem campeão olímpico, vai ser disputado e vou tentar chegar perto dos melhores aqui", disse a garota, feliz por competir em casa. "É uma sensação muito melhor. Estou no meu país, com as pessoas que conheço, a família por perto apoiando, é muito diferente. Estou muito feliz".

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O canal de canoagem slalom tem sido bastante elogiado pelos competidores. Segundo Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio-2016, o evento testará principalmente a área de competição e os voluntários específicos da modalidade. "Já tivemos mais de mil descidas no canal, a instalação tem ainda o lago, as esteiras de acesso, e o evento testará tudo isso", disse.

Ele explica que o canal possui dois elementos, os blocos azuis, onde se consegue modular a correnteza, e as portas, que são onde os atletas precisam passar para respeitar o percurso. "No evento-teste o atleta consegue conhecer como a água se comporta. No próximo ano, vamos abrir a instalação mais algumas vezes para que os atletas possam treinar, mas na Olimpíada o percurso muda, para ter uma surpresa. Essa é a vantagem de um canal artificial".

Nos últimos dias, os competidores puderem treinar no local e a expectativa para a disputa é grande. "A gente já fez um bom trabalho até agora, faz mais de uma semana que estamos treinando aqui, já deu para conhecer bem a pista, que é maravilhosa. Acho que é uma das melhores que já remei. A gente tem essa vantagem de poder treinar antes dos outros atletas e agora é só fazer o trabalho e colocar em prática na hora da prova", concluiu Ana Sátila.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou no fim da manhã desta terça-feira o circuito de canoagem slalom, no Complexo Esportivo de Deodoro, na zona oeste do Rio. A obra ainda não está pronta - segundo a prefeitura, a instalação olímpica atingiu 85% de execução - mas o evento serviu para anunciar que o local será aberto para a população antes mesmo dos Jogos Olímpicos.

Inicialmente, o lugar - que será transformado em parque municipal - ficaria aberto ao público somente após a Paralimpíada, em outubro de 2016. Mas uma invasão no domingo retrasado de moradores, que entraram no local para se refrescarem do calor, fez o prefeito antecipar a abertura do parque. O rio artificial sediará um evento-teste de canoagem no final de novembro, e a partir de dezembro ele poderá receber banhistas até abril, quando o local ficará aos cuidados do Comitê Rio-2016.

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"A razão de ser da Olimpíada não era construir um rio artificial para sei lá quantas pessoas que fazem canoagem slalom no Rio de Janeiro ou do Brasil terem uma pista com padrão olímpico. Acho até legal ter, mas não era o objetivo de trazer a olimpíada. O objetivo era melhor a condição de vida das pessoas na cidade", discursou Paes, pouco antes de acionar as bombas que liberaram a água em um dos trechos do circuito.

Usando algumas ironias, o prefeito criticou "os teóricos do urbanismo" que questionam o legado que os Jogos, em sua avaliação, deixarão para a cidade. E alfinetou as revistas aos ônibus que se dirigem às praias da zona sul. "Eu só não sei se vou mandar revistar os ônibus que vêm da zona sul pra cá, porque o pessoal da zona sul pode querer invadir essa praia."

Paes ainda prometeu que levará o ministro do Esporte, George Hilton, e a presidente Dilma Rousseff para darem um mergulho no local. "Estou esperando por uma data dele (ministro) nos próximos 15 dias para a gente descer de bote. O nosso ministro, que é um homem abençoado por Deus, vai permitir que a nossa descida seja pacificada", declarou, fazendo alusão ao fato de Hilton ser ligado à Igreja Universal.

Dirigindo-se a adolescentes que moram na região, o prefeito garantiu a presença da presidente para conhecer o rio artificial, em dezembro. "Eu já tive uma garantia da presidente Dilma que o primeiro mergulho ela vai dar com vocês aqui. Como a Dilminha está numa fase entrando em forma, preparada, andando de bicicleta, eu vou colocar a presidente para andar de mountain bike e depois vai dar um mergulho aqui."

Modalidade olímpica desde 1972, a canoagem slalom só estreia no programa dos Jogos Pan-Americanos em Toronto. E, até aqui, os Brasil está com 100% de aproveitamento. Neste domingo já foram realizadas três finais e o País garantiu três medalhas, uma de cada cor. O único ouro, entretanto, veio na única prova não-olímpica da competição, o C1 feminino, com Ana Sátila, de 19 anos.

"Fiquei impressionada com a pista, que era muito rápida. É diferente de uma corredeira artificial. Mas estou muito feliz com a vitória", disse Ana, mais jovem atleta da delegação brasileira que foi aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, considerando todas as modalidades.

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A competição está sendo disputada em Minden, uma cidade a quase 200 quilômetros de Toronto, em uma reserva natural. "Uma pista artificial é preparada para ter ajudar e te atrapalhar. Mas a corredeira natural atrapalha muito mais. Tem de usar muito o braço", continua a jovem.

Nos Jogos Olímpicos, são disputadas quatro provas da canoagem slalom, sendo três masculinas: o K1, o C1 e o C2 masculino ('K' representa caiaque e o 'C' significa canoa, enquanto o numeral indica o número de atletas na embarcação). No feminino, entretanto, só o K1 é olímpico. Ana Sátila também é favorita à medalha de ouro nesta prova, logo mais.

Na prova masculina de K1, Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, ficou com a prata por muito pouco. Ele foi o mais rápido na descida do rio, tendo percorrido o trecho em 87s02 (na canoagem slalom, o tempo é contado em segundos). Mas a arbitragem entendeu que ele tocou em uma das portas, o que causa penalização de dois segundos.

A delegação brasileira protestou do resultado, mas perdeu no julgamento. "Tenho certeza que fiz de tudo para trazer a medalha. Mas tenho de estar feliz com o resultado", comentou o atleta, de 22 anos, que também esteve nos Jogos Olímpicos. Ele foi superado pelo norte-americano Michael Smolen, que além do ouro comemorou a vaga no Rio-2016. Ben Hayward ganhou o bronze para o Canadá.

No C1 masculino, Felipe Borges, ficou com o bronze ao chegar atrás do norte-americano Casey Eichfeld (ouro) e do canadense Cameron Smedley (prata). "Eu consegui fazer uma descida melhor do que vinha fazendo e acabei em terceiro. Estou feliz", afirmou o brasileiro, bronze no Mundial Sub-23 deste ano, em Foz do Iguaçu.

O Brasil, como país sede, está garantido nas quatro provas olímpicas dos Jogos do Rio e só precisa definir quais serão os representantes em cada disputa.

Modalidade olímpica desde 1972, a canoagem slalom faz sua estreia no programa dos Jogos Pan-Americanos apenas em Toronto. E o Brasil está disposto a mostrar que é a grande potência do continente. Neste sábado, fez o melhor tempo nas eliminatórias de quatro das cinco provas da modalidade e avançou com todas as suas embarcações para as semifinais.

Na canoagem slalom, os melhores atletas da primeira parte da fase de classificação têm direito a descer o rio mais uma vez. É levado em conta apenas o melhor tempo de cada embarcação para a definição dos semifinalistas. Cada país tem direito a ter apenas um competidor ou dupla por prova.

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Os brasileiros foram tão bem na primeira bateria que abriram mão da segunda. Foi o caso de Ana Sátila no K1 (caiaque para uma pessoa, prova olímpica) e também no C1 (canoa para uma pessoa, não olímpica); Pedro Gonçalves, o Pepê, no K1 masculino; e a dupla Charles Corrêa/Anderson Oliveira no C2 (canoa para dois).

"Estou muito contente com a minha descida, foi muito consistente, muito boa, muito rápida. Amanhã (domingo) é só repetir isso, analisar onde podemos ganhar ainda mais tempo. Estamos bem focados e concentrados, fizemos um ótimo trabalho de preparação. Agora é só focar naquilo que a gente mais gosta que é remar", comenta Pepê.

O único brasileiro que não fez o melhor tempo das eliminatórias foi Felipe Borges, no C1. Ele completou a primeira descida em 95s30 (os tempos são contados em segundos) e a segunda em 94s95. Acabou como o quarto mais veloz, classificado para a semifinal.

Tanto as semifinais quanto as finais da canoagem slalom serão no domingo. O Brasil já tem vagas nas quatro provas olímpicas e, no Pan, tem interesse apenas no ouro. Os rivais, com exceção do C2, querem o alto do pódio para se classificarem para os Jogos Olímpicos. Na prova em duplas o resultado do Pan vale pontos na disputa da vaga olímpica.

A canoagem slalom se difere da canoagem velocidade porque é disputada em rios de correnteza, muitas vezes artificiais. Os atletas têm que contornar portas (passando por dentro ou fora delas, dependendo da cor da porta) e vence quem fizer a descida mais rápida, descontando as punições por tocar uma porta (dois segundos) ou passar por ela sem contorná-la (50 segundos).

Na canoagem velocidade, o Brasil teve um desempenho histórico, com nove medalhas, sendo duas de ouro, três de prata e quatro de bronze. No Pan de Guadalajara, havia faturado só quatro medalhas no total, nenhuma dourada.

A partir da próxima sexta-feira (16) até o domingo (18) a seleção brasileira de canoagem estará disputando a quarta etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom. A delegação de canoístas nacional composta por nove atletas disputará este ano a competição no Rio Sava, Ljubljana – Tacen, na Eslovênia. 

Os destaques do Brasil são Ana Sátila, grande revelação da modalidade, e a dupla Anderson Oliveira e Charles Correa. Ana é a atual medalhista de bronze na prova do C1 feminino no Campeonato Mundial Júnior e Sub-23 de Canoagem, disputado no mês passado. 

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Confira a delegação brasileira na etapa da Copa do Mundo:

K1M

Pedro Henrique Gonçalves (Piraju - SP)

Fábio Scchena Dias Rodrigues (Foz do Iguaçu - PR)

Ricardo Martins Taques (Tibagi - PR)

K1F e C1F

Ana Sátila Vieira Vargas (Primavera do Leste – MT)

C1M

Leonardo Lucas Curcell (Foz do Iguaçu – PR)

Felipe Borges (Foz do Iguaçu – PR)

Jean Moller Pereira (Três Coroas – RS)

C2M

Charles Correa e Anderson Santos (Piraju – SP)

Com informações da assessoria

 

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