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A decisão da Justiça em negar que o ex-presidente Lula acompanhasse o velório do seu irmão, falecido vítima de um câncer no pulmão, dividiu a opinião da sociedade e dos políticos. Um dos ferrenhos defensores do ex-presidente, o senador reeleito Humberto Costa (PT), definiu como “canalhice” o impedimento. 

“A canalhice é tão grande que usaram até a tragédia humanitária de Brumadinho para embasar a perseguição contra Lula. Alegam que, para garantir a ida dele ao enterro do irmão, as buscas por corpos seriam prejudicadas. Agem nos esgotos”, escreveu por meio do Twitter.

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O petista falou que, em 1980, em plena ditadura, quando Lula estava preso, ele pôde ir ao enterro de sua mãe, dona Lindu. “É a perseguição judicial na sua forma mais bem acabada, aquela que desrespeita até mesmo as regras mais elementares do direito humanitário. Os juízes que negaram o pedido são da turma de Moro. A Polícia Federal é comandada por Moro. Moro era juiz e condenou Lula. Como juiz, ajudou a eleger Bolsonaro. E, hoje, é empregado dele, soldado raso a serviço do capitão”, disparou. 

Após todo esse imbróglio, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, autorizou, nesta quarta (30), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixe a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para encontrar os familiares em São Bernardo do Campo, São Paulo. No entanto, o petista decidiu não ir. 

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, em entrevista ao Estadão, disse que o ex-presidente tomou a decisão após saber que o irmão já tinha sido sepultado. "O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade", contou Okamotto.

Humberto também lamentou a decisão tardia. “Lula foi autorizado a ir a um velório que já não existia mais. Quando a decisão do STF saiu, seu irmão mais velho já havia sido sepultado. Sem que ele tenha podido se despedir. No Brasil, todos os presos têm direito a velarem seus parentes mortos. Todos menos um”. 

Sempre reiterando que é vítima de preconceito e de mentiras dos difamadores, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) contou que, na próxima segunda-feira (12), irá divulgar não apenas o nome como também o rosto das pessoas que insistem em difamá-lo. “A polícia também vai saber e seus empregadores. Vamos expor toda a canalhice deles sem censura”, prometeu.

O deputado falou que esse tipo de pessoa é igual as demais, mas que depois da meia-noite, na escuridão do quarto e com um computador com internet, assumem outro personagem. “Eles são pessoas normais como você e como eu. Têm pais, irmãos, filhos, amigos, cachorro, usam o mesmo tipo de roupa que você, vão à praia, tomam aquela cervejinha no boteco, não têm nada que os distinga. Você os conhece. São seus colegas de trabalho, seus vizinhos, seus amigos, talvez até parte da sua família. Você nem imagina”, escreveu em seu facebook. 

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Jean ressaltou que os difamadores além de publicar mentiras, adulteram fotos alheias no photoshop. “Também inventam tuites falsos de outras pessoas, criam histórias inverídicas para difamar artistas e políticos de esquerda, insultam, falam grosserias, ameaçam, incitam à violência contra os outros. E fazem tudo isso atrás da tela do computador, achando que vão ficar impunes”. 

 

O psolista já tinha avisado, anteriormente, que não ficarão impunes os que o tentam difamar e chegou a dizer que sua conduta é “julgada” de maneira diferente dos outros políticos por ser gay. “Era como se eu não merecesse respeito. Eu sei a maneira como os meus colegas se dirigem aqui a mim nas sessões e a maneira como cada conduta minha aqui é julgada diferente da maneira dos homens héteros. Ninguém nunca me questionou como é a relação de um gay no mundo do trabalho. A homofobia ela é insidiosa”, lamentou. 

 

A entrega realizada de bonecas para crianças carentes de Goiás, que estão sendo consideradas “trans”, continua repercutindo também entre políticos. A polêmica iniciou porque alguns brinquedos possuem órgão genital masculino, mas têm a boca rosada dando a entender que estão usando batom, além de que as críticas aumentaram por vestirem roupa rosa. Neste sábado (16), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), que já vem se posicionando sobre temas afins, disparou por meio de sua rede social: “É uma canalhice sem tamanho. Estão loucos. Essa p... tem que acabar”, disparou.

O filho do pré-candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro não foi o único a criticar veemente a iniciativa. O deputado federal Delegado Waldir (PR) também detonou por meio de sua página do Facebook. “O Governo de Goiás está distribuindo brinquedos em todos os municípios do Estado, mas vejam os orifícios das bonecas... bonecas do sexo feminino, com pênis; bonecas do sexo masculino, com batons, explícito os órgãos genitais tanto feminino como masculino e incentivando a ideologia de gênero entre crianças. Você acha correto que o dinheiro que pagamos de impostos sejam utilizados dessa forma?”, indagou.

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O parlamentar argumentou que é preocupante utilizar dinheiro público para “incitar e incentivar” a ideologia de gênero entre as famílias carentes. “Quebrando a pureza e ingenuidade de nossas crianças. De quem foi a brilhante ideia de destruição de nossas famílias? As famílias cristãs têm direito de proteger seus filhos ou vão ser doutrinadas agora pela Organização das Voluntárias de Goiás? Pelo Governo do Estado?”.

“Quem tem que orientar seus filhos é o Governo do Estado ou os pais? Quem vai reparar esse dano? Vão recolher todos essas armadilhas contra nossas crianças e famílias? Quem vai vir pedir desculpas para as famílias e seus filhos? São centenas de milhares de bonecas. Quem vai pagar a compra inadequada? Foi comprado em liquidação? Ou foi negócio da China? Humilhação, vergonha, falta de respeito e chacota. O que mais esperar desse Governo?”, continuou criticando.

Em nota enviada para o jornal O Globo, o Governo de Goiás nem tampouco a organização que realizou a entrega falaram sobre a polêmica, mas ressaltaram que a finalidade da ação foi presentear as crianças. Também não foi revelado o valor gasto na compra dos brinquedos. Um pai que teria recebido o brinquedo chegou a fazer uma crítica por meio de vídeo mostrando a suposta boneca, no entanto muitos foram contra afirmando que o brinquedo não representava uma boneca, mas sim um bebê. Confira

 

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