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A partir desta quarta-feira (1º) o Cabo de Santo Agostinho libera o banho de mar nas praias do município, bem como a prática esportiva individual e de atividades como surf, canoagem, stand up e vela. Entre as praias que fazem parte da cidade estão Calhetas, Gaibú e Paraíso.

A decisão consta do Decreto Municipal nº 1.922, publicado no Diário Oficial dos Municípios. "Os números da pandemia aqui no Cabo de Santo Agostinho estão ficando cada dia melhores. Aos poucos vamos flexibilizando os setores, e assim podendo mitigar os impactos do coronavírus. O setor do turismo foi muito prejudicado e temos bastante trabalho pela frente para reduzir os problemas", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Moshe Caminha.

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No entanto, a volta do banho de mar não exclui os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias municipais: distanciamento entre pessoas e o uso de máscaras fora da água. Como vem ocorrendo, a operação de fiscalização nas praias será intensificada para orientar à população, nessa nova etapa.

Praças e parques também estão liberados para circulação e atividades esportivas individuais. Quanto ao comércio na faixa de areia, permanece proibido. Da mesma maneira não está permitido o uso individual ou por grupos, de guarda-sol, cadeiras e isopor. A medida é para evitar que as pessoas se fixem em áreas da faixa de areia, gerando aglomerações.

Com informações da assessoria

Desde sábado (19), as manchas de óleo cru retornaram às praias da Região Metropolitana do Recife (RMR) e aumentam a possibilidade de atingir a capital pernambucana. Na manhã desta segunda-feira (21), um helicóptero acionado pela Prefeitura do Recife sobrevoa a costa na tentativa de antever de onde o resíduo tóxico pode vir.

"Eu estou com muita fé que venha um vento bom e não mande esse óleo para aqui", relata o secretário de Meio Ambiente do Recife José Neves Filho. Ele acredita que o material não chegue ao município, mas garante que a gestão está preparada.

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O secretário também informou que possui cerca de 130 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) - luva, bota e máscara - para suprir a necessidade de possíveis voluntários. Neves Filho ainda revelou que já solicitou mais 500 kits ao Governo do Estado e espera recebê-los ainda nesta manhã.

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Praias do município do Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul de Pernambuco, voltaram a ser atingidas por óleo nesta segunda-feira (21). De acordo com a prefeitura, há registro de óleo na Reserva do Paiva, Enseada dos Corais, Pedra do Xaréu e Itapuama.

A substância já havia alcançado o município no domingo (20). As praias atingidas foram Suape, Gaibu, Calhetas, Itapuama, Pedra do Xaréu, além da Ilha de Tatuoca.

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Nesta manhã, assim como no domingo, voluntários trabalham na limpeza da praia. Grupos pedem que mais voluntários compareçam e materiais sejam entregues.

Segundo a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, máquinas realizarão a remoção de materiais. Equipes da prefeitura também estão nas praias. Há quatro pontos de apoio: um em Suape, na Vila Galé; Gaibu, próximo às pedras; Itapuama, próximo ao Samu; e no Paiva, na associação de moradores.

A gestão aguarda a maré baixar para que seja feita uma melhor análise do impacto. De acordo com a prefeitura,  a área de arrecifes foi atingida.

Como ontem, o município estará com as máquinas para remoção dos materiais, incluindo caminhões para o transporte. Voluntários e equipes da Prefeitura estão desde cedo trabalhando nessas áreas. Temos quatros pontos de apoio: um em Suape, no Vila Galé; Gaibu, próximo às pedras; Iapuama, na base do Samu e outro no Paiva, na associação de moradores.

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Gelatina de cachaça, tapete de couro de bode, licor de diversos sabores, artesanato feito em coco e muita criatividade. Esses são alguns dos produtos comercializados da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções em Olinda. Com a expectativa de receber um público de 300 mil pessoas, a feira apresenta cinco mil expositores, representado por artesãos e empreendedores de várias regiões do País e de várias nações.

No expositor da cidade de Belo Jardim, o couro curtido do bode se transforma em arte e artesanato. O material que iria para o lixo ganha forma e utilidade. São tapetes, animais de vários tipos, telas, tiaras, e flores. “Trabalhamos com material reciclado e sempre procuramos trazer novidades”, fala Maria Lucinalva da Conceição, integrante da Associação da Comunidade de Santa Luzia de Belo Jardim. “Conseguimos apurar, durante a exposição, R$ 3 mil. Normalmente, faturamos R$ 300 por mês”, fala satisfeita a artesã, que considera esse período uma oportunidade para aumentar a produção e divulgar as peças.

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Com um sorriso no rosto e muita simpatia, Orlanda Calhetas - como é conhecida - comercializa uma variedade de licor. “Temos todos os sabores, maracujá, Tamarindo, banana, amarula e cravo e canela. Pode prova e levar”, com essa desenvoltura, a empreendedora reúne dezenas de curiosos e futuros clientes. “Espero ansiosa pela Fenearte o ano inteiro. Vendo 2 mil garrafas só na feira. Por mês comercializo 200, apenas”, comemora satisfeita.  O valor das bebidas pode variar de R$ 10 a R$ 12.

Para aguçar ainda mais o paladar, a novidade também é a gelatina de cachaça. Com sabor adocicado e gosto suave de álcool, o produto chamou atenção dos visitantes. Segundo o sócio da empresa que produz a iguaria, Oto Barreto, a equipe demorou dois anos para poder criar e comercializar o produto. “Vimos a ideia de uma organização, em Minas Gerais, e arriscamos produzir. Hoje, é a sensação e o mais pedido.”, diz o empresário.

Em relação à preocupação com a ‘Lei Seca’, o sócio garante que o teor alcoólico não é tão grande. “Toda a gelatina, da embalagem, equivale a 50 ml de cana”. Sendo assim, considero, que os clientes que vão dirigir, o ideal é apenas provar”, fala descontraído. O expositor ainda oferece licor de capuccino, rapadura e a tradicional cachaça. De acordo com o empreendedor Barreto, a empresa almeja faturar de R$ 15 mil a R$ 20 mil.

O coco e a luz também esbanjaram beleza no estande do município de Paulista. Criado pelo artesão ‘Seu Ezequias’, é possível se deparar com utensílios, objetos de decoração e acessórios. “A novidade desse ano é a luminária. Todos os desenhos são feitos com agulhas”, explica Ana Beatriz do Nascimento, filha do artesão. A sucessora da arte do patriarca relata que quando o genitor começou, há 40 anos, o seu avô não acreditava. “Quem vai usar bolsa de coco e utensílios? Questionava o meu avô”, lembra Ana. A família espera apurar até o final da Fenearte R$ 3 mil.

A enfermeira Ana Cristina de Souza afirma que aprovou a qualidade dos produtos e dos preços. "Há mais de sete anos que venho e sempre aproveito para adquirir artesanato e acessórios, declarou a consumisora. Quanto a diferença da feira, em relação aos anos anteriores, ela fala, "a organização está bem melhor", conclui.

A organização da Fenearte  espera receber um público de 300 mil visitantes, até o próximo sábado (12). A feira contou com investimento de R$ 5 milhões e almeja movimentar R$40 milhões. 

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