Tópicos | Cadeirantes

[@#video#@]

O programa Vencer desta semana traz um debate especial sobre o transporte público para os deficientes. A equipe conversou com a superintendente da SEAD, Superintendência Estadual de apoio à pessoa com deficiência, a Rose Maria, que explicou as condições do cartão VEM e como ele foi construído. A mesma confirmou que eles tão fortalecendo o direito da pessoa com deficiência a ter passe livre com o VEM Livre Acesso, com chip e sem condições de ser falsificado.  A situação física das condições que os ônibus da cidade oferece (altura da máquina do VEM, elevadores) também foi discutida.

##RECOMENDA##

Sobre a máquina leitor do VEM mais baixa, o SEAD ainda está procurando, tentando a liberação para colocação. Capitação de motoristas e cobradores para ajudar as pessoas com deficiência está sendo feita para melhorar o serviço, pois segundo estudos, eles ainda estão sem saber como utilizar o elevador de cadeirantes. Mesmo sendo bons profissionais, eles não têm estudo suficiente para isso. Até 2014, 100% da rota de transporte vai está adaptada. 

No quadro Vencedores da história vocês irão acompanhar um resumo da vida do grande músico vencedor, Steven Wonder. O cantor nasceu cego, mas venceu na vida e virou um grande profissional respeitado por todos da área.  Nessa edição acompanhe também, o mais novo quadro "Virando a página", que vai abordar temas que fazem parte do dia a dia de muita gente. 

O Vencer é exibido toda sexta-feira no portal LeiaJá

 

A praia de Olinda vai receber no final do mês de julho, o Projeto Praia Sem Barreiras, a exemplo do que já é realizado em Boa Viagem. A infraestrutura será montada na praia de Casa Caiada, na altura do supermercado GBarbosa.

O projeto é voltado para que cadeirantes e portadores de necessidades especiais possam usufruir com segurança o banho de mar. A implantação do Projeto em Olinda contará com a parceria da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau.

##RECOMENDA##

O lançamento do ‘Projeto Praia Sem Barreiras em Olinda’ será no dia 31 de Julho a partir das 8h. Nos dias 25 e 26 de julho, o Corpo de Bombeiros de Pernambuco realizará a capacitação teórica e prática dos monitores na Biblioteca Pública de Olinda.

Com informações da assessoria

[@#video#@]

O programa Vencer desta semana está recheado de matérias e quadros voltados para o segmento da pessoa com deficiência. Numa das reportagens, você conhece o que é a deficiência "ossos de vidro". A repórter Alessandra Santos faz uma entrevista com Nina Souza, que tem essa doença genética marcada pela fragilidade óssea.

##RECOMENDA##

Também no Vencer, o apresentador e repórter James Alcides conversa com Luciana Marques e Wivian Araújo, que são cadeirantes e escrevem o Blog INperfeitas. No programa você confere a parceria que será feita entre o vencer e o blog.

O quadro Vencedores da História conta a trajetória do grande músico Beethoven que, mesmo surdo, compôs músicas que ficaram para a história. No quadro Karras Komenta, o comentarista Alfredo Karras fala sobre animais que têm algum tipo de deficiência. Já o quadro Diário de Elaine mostra as dificuldades de um cadeirante num terminal de ônibus do Recife.

O programa Vencer é exibido toda sexta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

Quem pode correr para pegar o ônibus que parou fora da parada, desviar dos obstáculos das calçadas, não sabe as dificuldades que os cadeirantes enfrentam para realizar esta mesma atividade. A pequena Ana Beatriz Pinheiro, de 5 anos, sofre de paralisia cerebral e há três anos é cadeirante. Ela não entende as dificuldades que ela mesma enfrenta para fazer seu tratamento na AACD, conta com a ajuda da sua mãe, a dona de casa Vera Lúcia da Silva, que depende exclusivamente do transporte público.

Dona Vera tem seis filhos e mora em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. Toda quinta-feira enfrenta o mesmo percurso e dificuldades para levar Ana Beatriz para as revisões na AACD. O primeiro desafio já começa no momento que sai de casa. Calçadas quebradas, buracos e quase nenhuma rampa que facilite o acesso a todas as paradas de ônibus. Para chegar ao seu destino, ela utiliza a linha Tiuma-Tabatinga, em seguida, pega o metrô para a estação Joana Bezerra. Desde 2009 é esse mesmo percurso e muitos dilemas vividos.“Tem pessoas que são bem ser humanas, param, ajudam. Alguns motoristas descem para ajudar, mas não são todos, muitos cortam a parada, fingem que não estão nos vendo. É horrível,” comenta Vera.

##RECOMENDA##

Plataformas Elevatórias Veiculares (PEV) em manutenção ou quebradas, usuários que não querem esperar ou reclamam da demora para o cadeirante subir no ônibus, são dificuldades que os portadores de deficiência enfrentam diariamente para ter acesso a um direito que deve ser acessível para qualquer cidadão.

Desde o ano 2000 a Lei Nº 10.098 assegura que todo portador de deficiência ou com mobilidade reduzida tenha acesso ao transporte público e assegura normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Embora garantido por lei , na prática esse direito nem sempre funciona como deveria. Dona Vera sabe o quanto essa lei não é cumprida. “Já passei por situações que cheguei a chorar. Não existe respeito. Uma vez eu estava na estação Joana Bezerra, o motorista abriu a porta do meio e os passageiros começaram a subir  na plataforma que é exclusiva do cadeirante, com o tumulto, minha filha começou a ter convulsões, o motorista ficou sentado, não fez nada. Fiquei desesperada”, lamentou a dona de casa.

Como mora em Camaragibe, a mãe de Ana Beatriz geralmente utiliza a mesma linha para chegar até a AACD, mas de acordo com a Grande Recife Consórcio de Transporte a Associação de Assistência à Criança Deficiente é atendida atualmente por 26 linhas com 93 ônibus com plataforma. Ainda de acordo com o Consórcio, atualmente 60% da frota da Região Metropolitana do Recife possui a PEV e desde agosto deste ano são realizadas fiscalizações dos veículos que oferecem esse serviço através da Portaria nº 205/2012. Atualmente três mil ônibus são cadastrados no Sistema Público de Passageiros da RMR.

Karla Caroline Barbosa, 24 anos, também é cadeirante e precisa ir para a AACD. Ainda quando criança também frequentava a instituição para fazer o tratamento. Hoje, ela vai a associação como assistente de marketing, trabalha de segunda a sexta, e utiliza ônibus e metrô diariamente. “Na minha rota, como vou sempre no mesmo horário, os motoristas já me conhecem, mas quando pego uma rota diferente enfrento dificuldades”, comentou a jovem.

Outro dilema que a jovem enfrenta é quando vai sair com seu namorado que também é cadeirante. “Os ônibus só tem lugar para um cadeirante”, lamenta. Para conseguir sair, o casal conta com ajudar de pessoas que se dispõem carregar a jovem nos braços e colocá-la em uma cadeira. Quando a PEV está quebrada ou em manutenção, ainda tem a espera. “Os ônibus que estão com problemas não deviam nem circular”, afirma.

Para ir ao trabalho, Karla enfrenta o horário de maior fluxo de pessoas. Ela mora na Boa Vista e utiliza a Linha Circular até a Estação Recife, de lá segue para a estação Joana Bezerra. Nesse percurso, as dificuldades são inúmeras, principalmente com as calçadas. “Já tive que fazer manobras para chegar até a parada de ônibus. Na Boa Vista, tem muitas rampas, mas estão desgastadas. É cansativo, muito desgastante”, comenta.

A manutenção das calçadas é um processo  burocrático. De acordo com a prefeitura do Recife e o Grande Recife, a manutenção e reformas dependem muito de cada proprietário. Apenas imóveis que são da prefeitura, como praças e prédio públicos são cuidados pela gestão municipal.

Além de ônibus e metrô, o serviço de táxi também é uma opção para os cadeirantes. De acordo com a Tele Taxi, umas das maiores empresas do Recife, há carros exclusivos para atender cadeirantes em sua frota. Já a Servi Taxi, não possui carros específicos, mas atendem aos portadores de deficiência.

Confira todas as matérias do especial Sem Limites.

O ônibus que transportava os atletas da equipe de basquete para cadeirantes, Águia, se envolveu em um acidente na noite desta quarta-feira (7). Por volta das 21h, o coletivo se chocou com uma motocicleta (PFJ – 0642), em frente ao quartel do Derby, no cruzamento da rua Jener de Souza com a rua da Baixa Verde, na esquina do campo da Polícia Militar.

O motorista do coletivo, Fábio Ricardo Junior de Oliveira, 34 anos, afirmou que estava fazendo a curva em baixa velocidade quando sentiu o choque. O motoqueiro, de identidade não revelada, teve escoriações no pé direito e foi socorrido por uma ambulância do SAMU. No ônibus, ninguém ficou ferido.

##RECOMENDA##

A equipe Águia, do Rio de Janeiro, veio ao Recife participar do Campeonato Brasileiro de Basquete em Cadeiras de Rodas, que desde a última terça-feira (6) está sendo realizado na quadra da Faculdade Maurício de Nassau, no bairro das Graças e está sendo transmitido ao vivo pelo link www.leiaja.com/cbbc

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando