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 A exposição Freaks 17: Dos valores e do Poder, do artista plástico Bruno Monteiro, será exibida entre 15 e 30 de setembro no Instituto de Arte Contemporânea da UFPE (IAC), localizado no Centro Cultural Benfica. Freaks 17 é um ensaio com e sobre o dinheiro. Cédulas foram cedidas pelo Banco Central, já prensadas em blocos de 1kg, os primeiros 100 trabalhos são os próprios blocos analisados fisicamente, acompanhados de sua análise por escrito.

A curadoria do exposição é de Eudes Mota, Bruna Pedrosa, Sebastião Pedrosa e de Renata Wilner, do próprio IAC. Dois dos oito trabalhos de Bruno compõem a mostra, que se subdivide entre Freaks 17 A e B. A exposição é um ensaio sobre o valor, o poder e suas dimensões simbólicas. Representar a "desencarnação" simbólica das coisas. 

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Bruno Monteiro é artista visual desde 1993. Formado em Química Industrial com Mestrado em Síntese Orgânica pela UFPE. Trabalha com Artes, tendo-a como uma interface entre Arte e Ciência, esta é a cereja de seu bolo. Fez residência artística 2012, em Portugal, na Vila Nova de Cerveira. É membro da Comissão Setorial de Artes Visuais junto ao Governo do Estado de Pernambuco. Participou da Brazilian Visual Poetry em Austin no Texas – USA, 2002. Sua primeira exposição no Instituto de Arte Contemporânea foi em 2003.  11 anos depois, Bruno convida você para conferir sua nova exposição individual.

Serviço

Freaks 17 de Bruno Monteiro

Até 30 de setembro | 09h às 17h

Instituto de Arte Contemporânea da UFPE (Rua Benfica, 157 - Madalena)

(81) 3226 0423

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A Arte Plural Galeria realiza, entre os dias 20 de março e 28 de abril, a exposição Únicos e Múltiplos, com curadoria de Raul Córdula e obras de Álvaro Caldas, Dyógenes Chaves e Bruno Monteiro. A mostra presta homenagem póstuma a Antenor Vieira de Mello e Braz Marinho. Segundo Córdula, o visitante pode conferir um diálogo entre as obras únicas e as múltiplas, sendo a primeira vez que as obras dos três artistas estão reunidas.

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O nome faz uma referência à diferenciação entre a arte múltipla - aquela que pode ser multiplicada através de cópias idênticas como gravuras, estampas e fotografias - e a única, que, por mais que se tente, não se consegue estabelecer uma reprodução exata, como ocorre com a pintura. Representando a primeira estão os artistas Chaves e Monteiro, a segunda tem em Caldas seu representante na exposição.

Álvaro Caldas foi o primeiro a falar na coletiva realizada na manhã desta segunda (18), destacando a figura humana que agora começa a aparecer em suas pinturas. "Estou introduzindo a figura humana e usando a técnica de aquarela. A chegada do humano em meus quadros ocorreu de forma intuitiva, não foi de maneira racional", comentou o pintor, complementando: "Comecei pintando paisagens, pois ao pintar paisagens poderia aprender a linguagem artística".

Já Bruno Monteiro revela seu sentimento por participar de Únicos e Múltiplos: "Estar aqui é uma alegria!". O recifense é artista visual autodidata e reclama das mudanças tecnológicas que acabam interferindo em sua arte. "A relação com a elaboração do trabalho era uma luta devido às mudanças na tecnologia”, conta Monteiro.

Com clima de descontração, ele falou sobre seu primeiro contato com a arte que produz hoje: "Enviava meus trabalhos digitados para uma mostra e recebia sempre a resposta de que as imagens iam com erros. Um dia, a responsável me enviou todas as imagens com erros e eu me interessei, acabei pedindo pra ela me mandar mais erros". Para ele, o erro continua sendo importante, mas atualmente está "guardado no armário".

Paraibano, Dyógenes Chaves traz sua experiência como artista visual, designer gráfico, gravador e curador independente e se mostra tranquilo e à vontade no solo recifense. "É muito natural estar aqui em Pernambuco, sempre houve essa aproximação física entre João Pessoa e Recife, eu me sinto em casa", diz.  Ele produz gravuras principalmente através da serigrafia, dando toques únicos a obras múltiplas. "Eu me aproprio de alguma coisa que alguém fez e reutilizo aquilo. É como se eu desse uma resposta ao trabalho do outro.

Córdula finaliza, explicitando sua opinião sobre o preconceito existente com as artes colocadas em papel, denfendendo assim a valorização de peças múltiplas: "Sempre existiu um preconceito com a arte colocada em papel, quando na verdade qualquer obra tem seus problemas com conservação", diz o curador.

Serviço

Exposição Múltiplos e Únicos

Galeria Arte Plural

Rua da Moeda, 140 Recife-PE

20/03 a 28/04 | ter a sex 13h/19h sab e dom 16h/20h

3424 4431

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