Tópicos | Bruna Fonseca

Uma jovem mineira de 28 anos foi assassinada na cidade de Cork, na Irlanda, no último domingo (1º), supostamente pelo seu ex-namorado Miller Pacheco, de 29 anos, que foi detido um dia depois das celebrações de Ano Novo.

Natural de Formiga, em Minas Gerais, Bruna Fonseca morava há quatro meses no país europeu e foi encontrada morta com sinais de espancamento e estrangulamento no apartamento em que morava em Liberty Street, no centro da cidade.

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A jovem, formada em biblioteconomia pelo Unifor-MG, havia se mudado para a Irlanda em setembro e trabalhava com serviços de limpeza em um hospital universitário, enquanto o principal suspeito do crime teria ido em novembro do ano passado, segundo a imprensa internacional.

O canal irlandês RTE relatou que Fonseca foi vista em uma festa de Réveillon em um pub nas últimas horas do dia 31 de dezembro, assim como Pacheco. Logo depois, ele teria deixado o local e entrado em contato com a ex-namorada para dizer que estava passando mal. A hipótese é que, depois que saiu para ajudá-lo, ela foi estrangulada por ele.

De acordo com as autoridades irlandesas, citadas pela imprensa local, a polícia foi acionada para atender uma ocorrência de perturbação em um imóvel no centro da cidade, por volta das 6h30 (horário local). Após chegar no flat, os agentes encontraram Fonseca desacordada e tentaram reanimá-la, mas sem sucesso.

Pacheco foi detido na manhã da última segunda-feira sob a acusação de assassinato. Segundo a RTE, ele será apresentado à Justiça novamente no próximo dia 9 de janeiro, tendo em vista que, na primeira audiência preliminar, ficou calado.

A família da brasileira abriu uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para transportar o corpo de Fonseca para o Brasil. A iniciativa na plataforma Go Fund Me pede 30 mil euros (o equivalente a R$ 171 mil) para o traslado. Até agora, foram arrecadados cerca de R$ 34 mil.

O jornal irlandês "Irish Examiner" revelou ainda que uma vigília está marcada para o próximo domingo (8) em homenagem à brasileira.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Dublin, disse que está à disposição para prestar assistência aos familiares da vítima.

Da Ansa

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