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Um casal que viajava a bordo de um avião da Air France no qual foi encontrada uma bomba falsa que levou a um pouso de emergência foi detido nesta segunda-feira (21) ao chegar a Paris, segundo fontes policiais.

O homem e a mulher foram detidos pela polícia de fronteiras um dia depois que seu voo entre as ilhas Maurício e Paris foi obrigado a realizar uma escala de emergência no Quênia.

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Por sua vez, a Air France anunciou nesta segunda-feira que entrará com uma ação após a descoberta deste objeto suspeito no avião. "A Air France entrou com uma demanda contra X (pessoa desconhecida) por colocar em risco a vida de outras pessoas", disse um porta-voz da companhia.

Uma fonte interna na Air France havia indicado que o objeto era composto por dois relógios digitais transparentes com dois horários diferentes, um fio preto ligado a uma antena e quatro caixas de papelão retangulares atadas com adesivos e clipes de metal.

O objeto era "composto de caixas de papelão e uma espécie de temporizador", afirmou no domingo Frederic Gagey, presidente da companhia em uma coletiva de imprensa. "Após a realização de uma análise, trata-se de um falso alarme (...), segundo as informações das quais dispomos", acrescentou.

"Não há nada que apresentasse um caráter perigoso" para o avião, os passageiros ou a tripulação, acrescentou o diretor da empresa.

A França está em alerta de segurança máxima após os atentados de Paris que deixaram 130 mortos no dia 13 de novembro, os mais graves já registrados no país e que foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres minimizaram nesta segunda-feira a notícia, publicada pelo jornal britânico The Sun no domingo, de que um funcionário teria conseguido entrar no Estádio Olímpico com uma bomba falsa.

Segundo a publicação, o funcionário não teria enfrentado resistência na entrada, sem ser barrado por revistas ou detectores de metal. Ele estava portando uma vasilha plástica, com baterias, um telefone e uma quantidade de massa modeladora utilizada em explosivos.

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Ainda de acordo com a publicação, o funcionário foi barrado na primeira tentativa, mas conseguiu entrar no estádio com a bomba falsa logo na sequência, sem dificuldades. Para o jornal, a falha de segurança é grave e poderia comprometer a realização da Olimpíada.

O Comitê Organizador, contudo, minimizou a notícia. "Com certeza, uma vasilha de plástico contendo baterias, um celular e alguns fios soltos não configuram uma ameaça", registrou o Comitê em nota. "No entanto, vamos averiguar as alegações para nos certificar de que nosso programa de segurança é tão robusto quanto necessitamos".

A questão da segurança tem sido uma das maiores preocupações do Comitê Olímpico desde que Londres ganhou o direito de sediar os Jogos. Ao todo, os organizadores já gastaram cerca de 1 bilhão de libras (aproximadamente R$ 3 bilhões) para montar o esquema de segurança da Olimpíada.

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