Na última sexta-feira (13), o atual líder do Ministério da Educação (MEC), Mendonça Filho, do partido Democratas, negou que tenha tomado como primeira decisão suspender o pagamento a estudantes de vulnerabilidade socioeconômica do programa Bolsa Permanência. De acordo com Mendonça, essa mudança foi uma das últimas ações do ex-ministro Aloizio Mercadante, que enviou um ofício-circular às instituições federais de ensino.
O documento informava a suspensão do repasse para novas inscrições no programa. A circular foi assinada pelo secretário Jesualdo Farias, nomeado na gestão de Mercadante. O programa foi criado para atender comunidades indígenas e quilombolas. No início, eram 4.736 estudantes. Com a ampliação do programa, que passou a incluir jovens em situação de vulnerabilidade social, o número saltou para 13.931 este ano, o que gerou um estouro orçamentário.
##RECOMENDA##O comunicado foi feito após várias mensagens postadas nas redes sociais. Segundo o ministro, as informações estavam gerando pânico, mas o MEC reiterou que o programa não foi suspenso para os mais de 13 mil inscritos atuais e receberá novas inscrições de estudantes indígenas e quilombolas.