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Amanhã (22) a atriz mexicana María Antonieta de las Nieves celebrará seu 71º aniversário. Diante de muitos trabalhos renomados, a atriz se destaca por ter interpretado a personagem Chiquinha na sitcom “Chaves” (1971-1980), além de outras atuações nas séries de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014).

María Antonieta iniciou sua carreira artística aos 11 anos de idade, mas foi em 1968 que ingressou pela primeira vez no elenco das séries de Bolaños, onde ficou até 1973. Na ocasião, a atriz precisou se afastar por conta de sua gravidez.

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Uma curiosidade, é que durante sua gravidez, a produção do programa tentou disfarçar o barrigão da atriz com vestidos mais largos. No entanto, com o passar dos meses ficou impossível esconder o fato do público e, de maneira bem criativa, Bolaños adaptou a situação em uma sacada criativa de enredo, em que a vasta barriga de María Antonieta foi justificada por sua personagem ter comido um bolo inteiro sozinha.

Em 1975, a atriz retorna para o elenco de Bolaños e permaneceu até 1994. María Antonieta deu continuidade aos trabalhos com a personagem, Chiquinha, que transcenderam o seriado “Chaves” e foi levada para circos, shows, teatros e outros meios.

Mas, o sucesso de Chiquinha fora de “Chaves” rendeu uma briga jurídica por direitos autorais entre María Antonieta e Bolaños, que culminou na vitória da atriz. Durante o ocorrido, a artista registrou a personagem no seu nome, o que impede que Chiquinha seja usada em produções mais recentes do Chaves, o exemplo mais clássico é a sua ausência em “Chaves em Desenho Animado” (2006-2014).

Independente das brigas pessoais, muito do sucesso de seriados como “Chaves” e  “Chapolin” (1973-1979) pode ser atribuído não apenas ao talento de Bolaños, mas também pela atuação de todos os personagens do elenco, entre eles, Seu Madruga, vivido por Ramón Valdés (1923-1988); Carlos Villagrán, o eterno Kiko; e claro, María Antonieta no papel de Chiquinha.

Além disso, em 2021 a atriz entrou para o livro dos recordes Guinness Book, como artista que viveu o mesmo personagem infantil por mais tempo. Um total registrado de 48 anos e 261 dias.

O administrador da maior comunidade brasileira de fãs de “Chaves” e “Chapolin” na internet Fórum Chaves, Antonio Felipe Purcino, lembra que além de Chiquinha, María Antonieta se mostrou uma atriz versátil, ao também dar vida a outros personagens nas séries de Bolaños. “Conhecemos María como a Chiquinha, mas também como mocinhas indefesas, a Rainha Má da Branca de Neve, a Marujinha do quadro do Chaveco, a Dona Neves, a Bruxa Baratuxa, o menino que jogava fora os brinquedos. Cada um com seu tipo e estilo”, destaca.

Purcino aponta que com a personagem Marujinha María Antonieta consegue realizar o equilíbrio perfeito entre os momentos humorísticos e dramáticos. “Enfatizo ainda a Bruxa Baratuxa, uma vilã icônica do Chapolin, e a Genoveva, empregada do Dom Caveira, que aparece nas temporadas finais do programa Chespirito”, ressalta.

Dentro das obras de Bolaños, Purcino pontua momentos favoritos das atuações de María Antonieta, como por exemplo, o episódio de “Chaves”, “O dia dos namorados” (1979), marcado por um emocionante abraço entre o menino do barril e a Chiquinha.

Outro episódio lembrado por Purcino, foi “Problemas do coração e muita confusão” (1992) do seriado “Chaveco” (1980-1995). “Focado no relacionamento da Marujinha e do Sargento Refúgio, que também apresenta um momento emocionante dele querendo se casar com ela, que se envergonha de seu passado na prostituição”, descreve.

María Antonieta também abrilhantou o seriado “Chaves”, ao interpretar a personagem Dona Neves, avó da Chiquinha, o que rendeu outro momento inesquecível para Purcino e muitos outros fãs, que foi no episódio “Reivindicação salarial para o Chaves” (1979). Neste capítulo, a velhinha se revolta com o fato de o menino do barril trabalhar de graça no restaurante de Dona Florinda e realiza uma ação de protesto dentro do estabelecimento.

Purcino finaliza com o episódio “O retorno do Seu Madruga” (1981), que mostra o reencontro de Chiquinha com seu pai, após dois anos longe dele.

Muitos fantasiados como as famosas personagens criadas por Roberto Gómez Bolaños, o "Chaves", centenas de mexicanos aguardaram por horas em uma longa fila para poder participar das homenagens que o comediante falecido receberá este domingo no Estádio Azteca.

"Era como um irmão, como um tio, como um pai. Por isso viemos aqui para nos despedir dele", declara Esteban Chávez, um dos muitos fãs de Bolaños.

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O caixão com os restos de Bolanos será levado para o estádio, que pertence à rede Televisa, para onde o comediante trabalhou boa parte de sua carreira.

Depois de uma cerimônia religiosa realizada na presença de políticos e artistas, o caixão será levado de volta para os estúdios da Televisa, onde foi velado na noite de sábado. Lá, parentes, amigos e colegas de trabalho participarão de uma missa privada e fechada à imprensa.

Estiveram presentes no velório, além da esposa de Bolaños, a atriz Florinda Meza - a dona Florinda - e seus seis filhos, outros atores como Edgar Vivar (Seu Barriga) e Carlos Villagrán (Kiko), que, apesar de ter mantido uma delicada disputa judicial com o comediante falecido, não deixou de reconhecer sua genialidade.

"Se foi um gênio, um mestre (...) Devo a ele tudo que sei e serei eternamente agradecido", declarou Villagrán que, junto com María Antonieta de las Nievas (Chiquinha) disputaram com Bolaños os direitos autorais de suas personagens.

No sábado, Bolaños recebeu um minuto de aplausos no Estádio Azteca por parte dos torcedores que foram ver a partida entre o América e o Pumas.

No trajeto do caixão entre sua residência em Cancún e a Televisa, também foi ovacionado pelas pessoas nas ruas.

O legendário comediante morreu na sexta-feira, aos 85 anos, de causas ainda não divulgadas.

Em suas últimas aparições públicas, Bolaños sempre se deslocava com o auxílio de uma cadeira de rodas.

Ele fez rir gerações de crianças latino-americanas, com personagens inesquecíveis como 'Chapolin Colorado' e 'Chaves', que usava do humor para revelar os profundos temores que o assombravam desde criança.

Por causa de sua prolífica escrita, que rendeu roteiros para rádio, televisão, cinema, teatro e inclusive vários livros, Bolaños foi apelidado por um colega de 'Chespirito', um pseudônimo que aliava a comparação com o talento do dramaturgo Shakespeare e um diminutivo que refletia a sua baixa estatura.

O comediante nasceu em 21 de fevereiro de 1929 em uma família de classe média da Cidade do México. Seu pai, um boêmio amantes das artes, trabalhou como desenhista e ilustrador para importantes jornais, mas a vida desregrada provocou sua morte precoce, quando o pequeno Roberto tinha apenas seis anos.

Quando adolescente, Bolaños sonhava ser jogador de futebol e se destacou em torneios escolares de boxe, que disputava escondido da mãe. Aos 22 anos, começou a estudar engenharia mas se aventurou a escrever anúncios em uma agência de publicidade e logo estreou como roteirista em programas de rádio, televisão e cinema que ganharam fama.

Mais tarde, aproveitou a ausência de algum ator nas gravações para fazer graça diante das câmeras, dando os primeiros passos para o comediante que interpretaria personagens nascidos em sua própria imaginação.

Aos 40 anos, Bolaños estreou na televisão mexicana com o programa "Chespirito" que, com interpretações diversas, ficou no ar por 25 anos ininterruptos em horário nobre e foi exportado para inúmeros países.

Mas seu personagem mais celebrado foi 'Chaves', um menino órfão e pobre que vivia dentro de um barril, em uma vila suburbana, e repetia a frase "foi sem querer, querendo" para se desculpar de suas travessuras.

Os mexicanos já haviam se acostumado aos falsos anúncios da morte de seu ídolo máximo do entretenimento, Roberto Gomez Bolaños, o Chespirito ou Chavo del Ocho - em maio, pela última vez, o boato foi respondido com piada pelo próprio Bolaños, que disse estar vivo e ainda mais bonito do que nunca.

Aos 85 anos, o comediante raramente aparecia em público, vivia isolado em uma mansão em Cancún, no Estado de Quintana Roo, também por causa de sua saúde frágil. Por isso, a primeira reação foi de incredulidade quando, na tarde de sexta-feira (28), a Televisa, canal de TV que o alçou ao estrelato, fez o anúncio oficial em redes sociais.

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O que se seguiu foi uma avalanche sentimental. Bolaños é adorado no país. A própria emissora já planeja como fará o traslado de seu corpo para a Cidade do México, onde deve ser velado, e uma grande homenagem está sendo preparada.

As primeiras reações de seus amigos atores vieram dos colegas de elenco de Chavo, ou Chaves, como era conhecido pelos brasileiros. "Roberto, você não se vai, você permanece no meu coração e no de todos", escreveu Edgar Vivar, o Seu Barriga no microblog Twitter.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, também usou a rede social para enviar seu pesar oficial. "Lamento profundamente o falecimento de Don Roberto Gomez Bolaños, Chespirito. Minhas condolências à sua família. O México perdeu um ícone, cujo trabalho transcendeu gerações." (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

O equatoriano Luís Bolaños, campeão da Libertadores de 2008 pela LDU, pode ser contratado pelo Náutico. Os rumores são fortes de que o meia-atacante, através do Grupo Sonda (detentor de direitos econômicos de vários atletas), está negociando sua vinda para os Aflitos.  O que pesa contra é o lado financeiro, já que Bolaños é um jogador de renome internacional. Depois de fazer sucesso na LDU, Bolaños passou por Santos e Inter-RS sem o mesmo brilho.  

O equatoriano seria a tão falada contratação bomba informada pelo ex-presidente do Conselho Deliberativo do Náutico, André Campos, via Twitter. No entanto, desde que o ex-cartola postou a mensagem no microblog, não param de pipocar nomes de jogadores conhecidos que poderiam vestir a camisa alvirrubra, caso de Paulo Baier (Atlético-PR), Morais (ex-Vasco, Corinthians e Bahia) e Lúcio Flávio (ex-Botafogo e Vitória).

Vale a pena lembrar que o Náutico já teve muito sucesso com jogadores estrangeiros. O principal deles foi o uruguaio Acosta, vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2007 com 19 gols, um a menos do que Josiel, do Paraná.

 

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