Tópicos | Boca Juniors

O desembarque da delegação do Boca Juniors no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), no início da tarde desta terça-feira, acabou não ocorrendo normalmente como previsto por causa de tumultos provocados por torcedores do próprio time e de corintianos que estavam no local. Eles trocaram provocações e xingamentos antes do segundo jogo da final da Copa Libertadores, entre o clube argentino e o Corinthians, nesta quarta-feira, no Pacaembu.

Membros da torcida La 12 São Paulo, versão paulistana da tradicional organizada do Boca, estiveram presentes no aeroporto. A facção conta com 51 sócios e foi apoiar o time argentino de perto antes da decisão da competição continental.

##RECOMENDA##

Irritados com a presença dos torcedores da organizada do Boca, neste caso formada principalmente por brasileiros que são simpatizantes da equipe argentina, os corintianos deixaram o clima quente no saguão de desembarque do aeroporto. Alguns até chegaram a chamar outros para a briga, mas o conflito não provocou problemas de maiores proporções.

O tumulto criado fez a delegação do Boca desistir de passar pelo saguão e deixar o aeroporto diretamente pela pista de pouso do aeroporto, evitando assim o contato com os exaltados torcedores. Antes disso, alguns ônibus e batedores esperavam pelos jogadores do time argentino ao lado dos portões que dão acesso ao saguão, mas eles acabaram deixando o local e seguiram para a pista para apanhar os atletas e depois transportá-los com escolta até o hotel onde o time ficará hospedado em São Paulo.

O técnico Julio César Falcioni anunciou nesta segunda-feira a lista de 21 jogadores que estão relacionados para o confronto diante do Corinthians, nesta quarta-feira, no Pacaembu, pela segunda partida da decisão da Libertadores. Entres os nomes que viajam ao Brasil estão o lateral-direito Roncaglia e o atacante Cvitanich.

Cvitanich viveu situação curiosa no último final de semana. Emprestado pelo Ajax ao Boca Juniors, o jogador teve seu contrato encerrado no sábado, quando o time argentino anunciou que ele não atuaria na decisão. No entanto, depois de um acordo com o clube holandês, o atleta foi confirmado e ficará no banco de reservas.

##RECOMENDA##

Já Roncaglia teve seu contrato encerrado no último dia 30 de junho e, segundo a imprensa argentina, já foi contratado pela Fiorentina para a próxima temporada. Por isso, sua presença em campo nesta quarta dependeria do pagamento de um seguro. O próprio Boca Juniors admite em seu site que "não está definida a situação do defensor".

Falcioni já confirmou que escalará a mesma equipe que ficou no empate por 1 a 1, na última quarta, em La Bombonera, se puder contar com Roncaglia. Assim, o Boca Juniors enfrentaria o Corinthians com: Órion; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Somoza, Ledesma, Erviti e Riquelme; Mouche e Santiago Silva.

 

Confira a lista de relacionados do Boca Juniors:

Goleiros - Orión e Sosa.

Defensores - Schiavi, Clemente Rodriguez, Roncaglia, Sauro, Sosa e Matías Caruzzo.

Meio-campistas - Riquelme, Ledesma, Erbes, Somoza, Erviti, Sánchez Miño, Chávez e Rivero.

Atacantes - Mouche, Cvitanich, Blandi, Viatri e Santiago Silva.

O Boca Juniors terá um desfalque para a partida contra o Corinthians, nesta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela segunda final da Copa Libertadores. Com seus direitos federativos presos ao Ajax, da Holanda, o contrato de empréstimo do atacante Cvitanich ao clube argentino se encerrou neste sábado e não houve um acerto de renovação ou de compra com os holandeses.

A diretoria do Boca Juniors ainda tentou prorrogar o empréstimo por mais alguns dias, a fim de Cvitanich ter condições de jogar a decisão da Libertadores, mas os holandeses foram irredutíveis e não aceitaram a proposta. Assim, o atacante já revelou que viajará ao Brasil com a delegação e será mais um torcedor no Pacaembu.

##RECOMENDA##

"Estou muito chateado por essa situação. Sei que esta semana teria que me apresentar para treinar no Ajax, mas tenho um compromisso de afeto com meus companheiros e vou com eles para o Brasil", disse Cvitanich, neste sábado, logo após o treinamento do Boca Juniors, em Buenos Aires.

Com 10 gols em 36 partidas nesta passagem pelo clube argentino, o atacante é uma importante opção para o técnico Júlio César Falcioni. Na última quarta, na primeira final contra o Corinthians, no estádio La Bombonera, Cvitanich foi o protagonista de um lance decisivo, já nos acréscimos do jogo, ao não conseguir marcar de cabeça, sem qualquer marcação, o rebote de uma bola que bateu no travessão do gol de Cássio.

O jogo da volta entre Corinthians e Boca Juniors, na próxima quarta-feira (4), às 21h50, no estádio Pacaembu, em São Paulo, pela decisão da Copa Libertadores da América 2012, deve ser transmitido em telões no Sambódromo do Anhembi, para atender a uma demanda maior de interessados em ver a final, devido à limitação de lugares no Pacaembu.

A ideia é uma iniciativa tanto do clube, quanto da Prefeitura de São Paulo. Como a capacidade do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho é de pouco mais de 40 mil pessoas, ou seja, bem menor do que o número de interessados em assistir à partida. A alternativa ainda terá a vantagem de não haver restrição para a venda de bebidas alcoólicas.

##RECOMENDA##

Outra alternativa seria transferir a partida para o estádio do Morumbi, de propriedade do São Paulo, que tem capacidade para mais de 60 mil torcedores. Porém, desavenças entre cartolas dos dois clubes limaram esta possibilidade.

Chicão sempre foi um homem tranquilo, de fala mansa e pausada. Após o empate por 1 a 1 com o Boca Juniors nesta quarta-feira, em La Bombonera, no primeiro jogo da decisão da Libertadores, no entanto, o tom de voz do zagueiro do Corinthians parecida estar mais baixo do que o comum e as palavras não saíam com fluidez. Sem que nenhum dos quase 70 jornalistas que estavam aglomerados no ginásio improvisado de sala de imprensa anexo ao estádio do Boca tocasse no assunto, a explicação veio no meio dos seus comentários sobre a partida. "Passei por uma situação muito chata. Meu avô faleceu", disse.

O zagueiro foi avisado da morte do seu Messias quando se preparava para embarcar rumo a Buenos Aires. Sentiu o baque, mas em nenhum momento passou pela sua cabeça ficar fora do jogo desta quarta-feira. "Nunca pensei em abandonar o grupo e é por isso que dedico esse empate tão importante para o meu avô, que foi uma pessoa que sempre me ajudou bastante."

##RECOMENDA##

Chicão não quis se alongar no assunto. Preferiu falar mais sobre a boa fase da zaga corintiana. Para ele, se o título da Libertadores vier na próxima quarta-feira será a confirmação da sua volta por cima depois de ter perdido a condição de capitão e titular absoluto e ter ficado no banco de reservas por um bom período no fim do ano passado.

"Naquele momento o Tite percebeu que eu não estava bem. Mas sempre deixei claro que iria trabalhar para reconquistar o meu espaço quando tivesse a oportunidade e procurei mostrar dentro de campo que eu merecia voltar a ser titular", afirmou.

Apesar de insistir que nada está ganho, Chicão mostrou-se bastante confiante. Para o zagueiro, a maneira como a equipe se comportou na La Bombonera foi uma demonstração de que no Pacaembu as chances de o time ser campeão são grandes. "Estou feliz pelo resultado, desempenho e a maturidade da equipe. Precisamos respeitar o Boca, que já mostrou que sabe jogar fora de casa, mas temos tudo para conquistar esse título", disse.

Em mais um duelo com "cara" de Libertadores, o Corinthians buscou um suado empate com o Boca Juniors, por 1 a 1, na noite desta quarta-feira, no tradicional Estádio La Bombonera, em Buenos Aires, no primeiro jogo da decisão. Romarinho, destaque no clássico de domingo, voltou a ser o herói corintiano ao marcar aos 39 do segundo tempo, 11 minutos depois do gol de Roncaglia.

O gol argentino, depois de forte pressão dos anfitriões, chegou a assustar os brasileiros. Mas o empate no fim, fora de casa, deu novo fôlego aos corintianos, que saíram de campo com a sensação de dever cumprido.

##RECOMENDA##

Com o resultado, que manteve a invencibilidade do Corinthians na competição, a final se manteve indefinida. Um empate no jogo da volta, no Pacaembu, na próxima quarta, levará o confronto para a prorrogação, que poderá ser seguida de pênaltis. Pelo regulamento, gols marcados fora de casa não contam como critério de desempate na decisão da Libertadores.

O JOGO - Boca Juniors e Corinthians fizeram um primeiro tempo de poucas emoções, raros momentos de perigo e muita disputa no meio-campo. Mais cauteloso, o time brasileiro adotou a estratégia de avançar somente nos contra-ataques, como era esperado. Mas passou a se soltar a partir da metade da etapa inicial.

No entanto, quem começou no comando do jogo foram os anfitriões. Logo no primeiro minuto, Riquelme levantou na área e Schiavi cabeceou com perigo, por cima do travessão. A resposta do Corinthians veio aos 7. Paulinho acertou um belo chute, de longe, e deu trabalho para o goleiro Orión, que espalmou para fora.

Mas os dois bons lances no início não foram representativos do restante da primeira etapa. Cada vez mais truncado no meio-campo, o jogo tinha o domínio dos argentinos, que não conseguiam gerar pressão sobre a sólida defesa corintiana. Ralf chegou a falhar no fim, mas o Boca não aproveitou. Em outro lance, aos 34, Santiago Silva acertou bela bicicleta, que parou em Alessandro na pequena área.

Confiante na defesa, o Corinthians passou a se arriscar no ataque. Em duas jogadas de perigo, quase surpreendeu com infiltrações de Danilo e Alex, neutralizadas pela atenta zaga rival. As tentativas acabaram se restringindo a chutes de longa distância de Danilo, aos 30, e Chicão, em cobrança de falta, aos 41. A essa altura, Liedson já substituía Jorge Henrique, com dores na coxa.

O bom ritmo do Corinthians, contudo, foi cortado logo no início do segundo tempo. O Boca voltou melhor do intervalo e parecia determinado a definir a partida nos primeiros minutos da etapa. Aos 4, a bola sobrou para Riquelme encher o pé da entrada da área, para fora. O meia ainda encaixou outra finalização, aos 9, sem maior perigo.

Aos 16, o capitão Riquelme voltou a ameaçar a defesa brasileira, em rápida tabela com Mouche dentro da área. O atacante, porém, bateu fraco e desperdiçou grande oportunidade. De tanto insistir, o Boca chegou ao gol aos 28 minutos.

Após cobrança de escanteio, Santiago cabeceou e Chicão desviou com a mão em cima da linha. A bola, então, carimbou a trave e rebateu em direção de Roncaglia, que não perdoou e mandou para as redes. Apesar do toque de mão, Chicão foi poupado pelo árbitro e recebeu apenas o cartão amarelo.

Assustado, o Corinthians viveu minutos tensos até se reequilibrar na partida. Mas, após neutralizar o ímpeto argentino, deu alívio à torcida ao buscar o empate, aos 39. Destaque do time na vitória sobre o Palmeiras, no domingo, Romarinho voltou a brilhar ao receber grande passe de Emerson e bater na saída de Orión: 1 a 1.

Cada vez mais emocionante, o primeiro jogo da final ainda reservou um susto aos corintianos aos 45 minutos. Após cruzamento de Santiago Silva, Viatri acertou a cabeça e mandou no travessão. No rebote, Cvitanich não conseguiu aproveitar o rebote, no último lance de perigo do jogo.

Antes do segundo jogo da decisão, o Corinthians vai descansar no fim de semana. A partida contra o Botafogo, pela 7ª rodada do Brasileirão, foi adiada para o dia 11, no Pacaembu. Antes disso, o time enfrentará o Sport no dia 8, em Recife.

FICHA TÉCNICA:

BOCA JUNIORS-ARG 1 x 1 CORINTHIANS

BOCA JUNIORS-ARG - Orión; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Rodríguez; Ledesma (Rivero), Somoza, Erviti e Riquelme; Mouche (Cvitanich) e Santiago Silva (Viatri). Técnico: Julio César Falcioni.

CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Romarinho) e Alex (Wallace); Jorge Henrique (Liedson) e Emerson. Técnico: Tite.

GOLS - Roncaglia, aos 28, e Romarinho, aos 39 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Roncaglia, Riquelme, Chicão.

ÁRBITRO - Enrique Osses (Chile/Fifa).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina).

Boca Juniors e Corinthians se enfrentam nesta quarta (27), às 21h50, na Bombonera, em Buenos Aires, na primeira partida da decisão da Taça Libertadores. Será a décima final do time argentino (ganhou seis) e a primeira da equipe brasileira. O jogo de volta acontece na semana que vem, no Pacaembu, em São Paulo. Nas semifinais, o Boca eliminou a Universidad de Chile, enquanto o Corinthians passou pelo Santos.

Além de ser campeão pela primeira vez, o Timão vai tentar diminuir a imensa desvantagem dos times brasileiros em finais contra argentinos. Até hoje, em 12 decisões, os hermanos levaram a melhor nove vezes e perderam apenas três. Só o Boca derrotou Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007). Os Xeneizes perderam o título apenas em 1963, diante do Santos de Pelé.

##RECOMENDA##

Aliás, em 15 confrontos de mata-mata contra brasileiros pela Libertadores, o Boca só perdeu para o Santos e para o Fluminense, em 2008. Nos demais encontros, sempre foi o algoz dos brasucas.

Pelo lado do Corinthians, outra motivação é a invencibilidade. O Timão soma sete vitórias e cinco empates em 12 jogos realizados nesta edição da competição. Se for campeão sem perder do Boca, o alvinegro já atingir a marca de 14 jogos sem perder, uma das maiores sequências da história da competição.

Confira abaixo a lista das maiores invencibilidades da Libertadores:

Sporting Cristal (PER): 17 partidas

América de Cali (COL): 15 partidas

América (MEX), Cruzeiro, River Plate (ARG) e Newells Old Boys (ARG): 14 partidas

Boca Juniors (ARG), Colo-Colo (CHI), Flamengo, Once Caldas (COL) e Vasco: 13 partidas

Independiente (ARG), Blooming (BOL), Nacional (URU), Santos e Corinthians: 12 partidas

Os dados foram enviados pelo escritor e historiador José Renato Sátiro Santiago Júnior.   

 

Enquanto o técnico Julio Cesar Falcioni fazia, às portas fechadas, na manhã desta terça-feira, o acerto final na equipe para o primeiro jogo da decisão da Libertadores contra o Corinthians, funcionários do Boca Juniors cuidavam dos últimos preparativos para deixar a La Bombonera pronta para receber os brasileiros.

Sem a presença da imprensa (como é costume no clube em véspera de jogo), o Boca Juniors realizou a partir das 10h30 o seu último treino antes de encarar o time alvinegro. Os jogadores, que estão concentrados desde segunda-feira, chegaram de ônibus e não tiveram contato com os torcedores que o esperavam na porta do centro de treinamento.

##RECOMENDA##

No mesmo horário, na La Bombonera, que fica ao lado do CT, um grupo de funcionários retocava a pintura de parte das arquibancadas enquanto outro cuidava do gramado sob os olhares curiosos de torcedores que buscavam atrás das grades de proteção às áreas de acesso às arquibancadas o melhor ângulo para ver o mítico estádio. Empresas patrocinadores da Libertadores descarregavam faixas, banners e outros materiais de divulgação de suas marcas.

Já no clima da final da Libertadores, as lojas nos arredores da La Bombonera tentavam faturar alto com a decisão. Artigos com o símbolo do Corinthians, como cachecóis, ficavam expostos na calçada. Uma loja, inclusive, vendia um chaveiro no formato do troféu da Libertadores com o escudo corintiano estampado a 25 pesos (cerca de R$ 12).

A circulação de cambistas também era grande. Um deles oferecia entradas para o setor destinado à torcida do Corinthians por 300 pesos (aproximadamente R$ 150) a um grupo de corintianos que está passando férias em Buenos Aires e foi visitar o museu do Boca. "O ingresso estava com jeito de ser falso. Achamos melhor não comprar", disse um rapaz que se identificou apenas como Roberto.

O futebol argentino tem um novo campeão. É o Arsenal de Sarandi, mais jovem dentre os times da primeira divisão, que neste domingo faturou o título do torneio Clausura, o primeiro de sua história, depois de vencer o Belgrano por 1 a 0. O Boca Juniors, que também sonhava com a taça, usou time reserva e perdeu por 3 a 1 para o All Boys.

O gol do título foi marcado aos 27 minutos do primeiro tempo de jogo no Estádio Julio Grondona, pelo zagueiro Lisandro López, de 22 anos. A casa do time do Sarandi homenageia o presidente da Federação Argentina de Futebol, que está há no poder há 33 anos. Ele é fundador do Arsenal, que neste ano completa 55 anos de existência.

##RECOMENDA##

O Arsenal chegou à última rodada com a mesma pontuação do Tigre, que perdeu a oportunidade de forçar um jogo desempate ao empatar em 2 a 2 com o Independiente, em seu estádio. O resultado pelo menos livrou o Tigre de uma curiosa possibilidade de rebaixamento, que na Argentina é definido pela média de pontos nos últimos três anos. Olimpo e Banfield caíram.

Outro time que tinha chances de título era o Boca Juniors. Como precisava de uma combinação de resultados, o time de Buenos Aires entrou em campo com um time reserva para visitar o All Boys, já pensando na decisão da Libertadores contra o Corinthians. Sem força, foi derrotado por 3 a 1.

A final da Libertadores será entre Corinthians e Boca Juniors, da Argentina, que possui 6 títulos do campeonato. O time brasileiro disputa pela primeira vez uma final, por esse motivo, o diário esportivo argentino Olé resolveu questionar em sua edição "O que é o Corinthians?"

A publicação argentina tratou de apresentar aos torcedores do Boca a equipe de São Paulo. O Corinthians foi descrito como o "único time que não perdeu um só jogo dos 12 disputados e apenas sofreu um gol como mandante". Além disso, o jornal destacou a péssima campanha corintiana no Campeonato Brasileiro, em que marcaram apenas um ponto em 5 jogos.

##RECOMENDA##

A edição lembrou ainda a única partida entre o Boca e o Corinthians pela Libertadores. Em 1991, o time argentino eliminou o Timão nas oitavas de final do torneio, após uma vitória por 3 a 1 em La Bombonera e um empate por 1 a 1 no Morumbi.

Pela Copa Mercosul de 2000, nova classificação do Boca, que fez 3 a 0 em casa e segurou um 2 a 2 no Pacaembu. Depois de lembrar o histórico do confronto, a reportagem terminou com uma pergunta provocadora: "Que resultado você imagina agora?”.

O Boca Juniors será o adversário do Corinthians na final da Copa Libertadores 2012. Nesta quinta-feira, o time argentino visitou a Universidad de Chile em Santiago, empatou em 0 a 0, e avançou à sua décima decisão continental. No jogo de ida, em Buenos Aires, os donos da casa haviam vencido por 2 a 0.

Contra o Corinthians, o Boca vai tentar realizar um sonho antigo: se igualar ao Independente como maior campeão da história da Libertadores. O time de Riquelme tem seis conquistas, a última delas em 2007. Destas, quatro foram em finais contra brasileiros: Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007).

##RECOMENDA##

Assim, o primeiro jogo da decisão da Libertadores será na próxima quarta-feira, na temida La Bombonera. A volta acontece uma semana depois, no Pacaembu. Por conta do regulamento, não há o critério de "gol fora" na decisão. Dois empates, por exemplo, independente por quais placares, levam o segundo jogo para a prorrogação.

O JOGO - Como o Boca Juniors não tinha medo de atacar e a Universidad de Chile precisava fazer pelo menos dois gols, a partida foi aberta em Santiago. No primeiro tempo, os argentinos foram mais perigosos e quase abriram o placar em dois lances.

Aos 7 minutos, Riquelme chutou de longe e acertou o travessão chileno. Aos 27, Mouche saiu na cara do goleiro Jhonny Herrera (ex-Corinthians), teve tempo de escolher o canto, mas chutou em cima do rival.

Na segunda etapa, o jogo ficou ainda melhor, com diversas chances para os dois lados. Os chilenos acertaram duas bolas na trave. Uma delas aos 16, com Díaz, outra aos 35, com Ruidíaz. Nos acréscimos, Cvitanich perdeu ótima chance de fazer o gol da vitória argentina.

Apenas cinco times foram campeões invictos da Copa Libertadores da América. Destes cinco, um conseguiu este feito por duas vezes. Trata-se do Estudiantes/ARG, que conquistou esta invencibilidade no bicampeonato de 1969/70. Antes dele, o Peñarol/URU também foi campeão invicto, no ano de 1960, e o Independiente/PAR em 1964. O último clube que conseguiu foi o Boca Juniors/ARG, em 1978. O único brasileiro que integra este hall, por enquanto, é o Santos de 1963.

O Corinthians pode ser o sexto clube a conseguir o título continental de maneira invicta, caso não perca na final, já que é a única equipe que permanece sem uma única derrota até agora na Libertadores 2012. Um fato valoriza mais a conquista corintiana, caso ela se concretize. Neste ano, o Timão terá disputado 14 jogos até o fim da competição, jogando mais partidas do que as outras equipes, que foram campeãs invictas no passado.

##RECOMENDA##

O Estudiantes/ARG, por exemplo, nos dois anos em que conquistou o título de maneira invicta, só jogou oito vezes, sendo quatro partidas em cada ano. É bom lembrar que, naquela época, o campeão da Libertadores já entrava na semifinal da competição no ano seguinte. Por isto que o clube era campeão disputando apenas quatro partidas.

O Santos de 1963 também foi campeão jogando apenas quatro vezes. O Boca disputou seis partidas em 78, o Peñarol jogou sete vezes em 60 e o Independiente disputou oito partidas em 64.

Até a semifinal, na qual derrotou o Santos, na última quarta-feira (20), o Corinthians já fez 12 partidas, venceu sete e empatou as outras cinco. Para a decisão, o Timão aguarda o vencedor o duelo entre Boca Juniors e Universidad de Chile, que sairá na noite desta quinta-feira (21).

Um dos clubes mais temidos e respeitados na Copa Libertadores, com nada menos que seis títulos, o Boca Juniors ficou mais próximos de se classificar para mais uma final da competição continental ao derrotar a Universidad de Chile por 2 a 0, nesta quinta-feira, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, no duelo de ida das semifinais.

Com o resultado, o Boca Juniors pode até perder por um gol de diferença na partida de volta, na próxima quinta, desta vez no estádio Nacional, em Santiago, para avançar à decisão. Caso perca por dois gols de diferença, mas marcando gol, o clube argentino também se classifica. Um novo 2 a 0, mas para a Universidad de Chile, levará a decisão da vaga para a disputa por pênaltis.

##RECOMENDA##

Em campo, com as presenças ilustres de várias personalidades - entre eles o craque Diego Maradona, os atacantes Carlitos Tevez e Martín Palermo (já aposentado) e o tenista Juan Martin del Potro -, o Boca Juniors foi muito superior aos chilenos e logo aos 15 minutos de jogo abriu o placar com o centroavante uruguaio Santiago Silva, que recebeu dentro da área um cruzamento pelo lado direito, dominou a bola, girou o corpo e chutou rasteiro e forte no canto esquerdo do goleiro Johnny Herrera.

Na segunda etapa, a Universidad de Chile avançou um pouco a marcação, mas mesmo assim sofreu com a pressão do Boca Juniors por mais gols. E o time argentino conseguiu mais um, aos 10 minutos, em uma falha de Johnny Herrera, que espalmou para frente um chute de Walter Ervitti e não defendeu o rebote obtido pelo ala esquerdo Sánchez Mino.

A torcida do Fluminense se acostumou nos últimos anos a ver seu time realizar feitos improváveis. Da fuga do rebaixamento em 2009 até a classificação para as oitavas da Libertadores de 2011, passando pela arrancada para o título brasileiro em 2010. Foi com esse espírito que 36 mil torcedores compareceram ao Engenhão nesta quarta, em busca de mais uma reviravolta. O resultado, porém, não foi o esperado.

O Fluminense honrou a presença da torcida com muita raça e entrega e uma pitada de futebol na primeira etapa. Mas a postura acuada no segundo tempo resultou em um gol sofrido no último minuto e o 1 a 1 significou a eliminação do clube carioca. Santiago Silva foi o herói da classificação do Boca Juniors para as semifinais.

##RECOMENDA##

Pesaram muito os desfalques de Fred e Deco, os mais experientes e de maior qualidade técnica. As ausências nas duas partidas (derrota por 1 a 0 na Bombonera, há uma semana) foram determinantes para ambos os resultados.

A história caminhava para seguir um roteiro de cinema quando Thiago Carleto abriu o placar aos 17, em cobrança de falta que contou com um desvio na barreira. Mais cedo, o lateral-esquerdo, que só jogou por causa da suspensão do titular Carlinhos, havia recebido um telefonema do pai avisando que ele iria fazer um gol de falta, como sonhara.

A postura ofensiva dos brasileiros alimentava ainda mais a esperança do segundo gol diante de um Boca Juniors desestruturado tática e emocionalmente. O copeiro time argentino vinha de sete vitórias seguidas na Libertadores e estava invicto nos jogos como visitante na competição. Mas o Fluminense se notabilizou recentemente justamente em quebrar séries assim.

Os jogadores tricolores entraram imediatamente no clima da partida. Com muita velocidade, impuseram pressão inicial e Rafael Sobis perdeu a chance de abrir o marcador. Aos quatro minutos, em jogada individual, ficou frente a Orión, mas tentou Rafael Moura e Schiavi cortou.

A pressão resultava em faltas na intermediária e foi em uma delas que Carleto tornou profético o sonho do pai. Ele chutou sem a força habitual, mas a bola desviou e morreu no canto direito de Órion.

Com um resultado que forçava a decisão por pênaltis, o Fluminense aliviou ligeiramente o ímpeto e os argentinos faziam cera. Diego Cavalieri não derramou uma gota de suor na primeira etapa.

O jogo ficou muito tenso no segundo tempo, com consequentes erros de ambos os lados e muito contato físico. O Boca aproveitou para controlar a posse de bola diante de um adversário mais temeroso de sofrer um gol do que decidido a fazer o segundo.

Nem mesmo a entrada de Wellington Nem, voltando de lesão, mudou o panorama. Com o domínio das ações, o Boca rodeou a área do oponente que chegou ao gol de empate, em arrancada de Rivero. Seu chute ainda tocou nas duas traves antes de Santiago Silva tocar para as redes aos 45. Frustração para a massa tricolor, que confiava mais uma vez na força do Time de Guerreiros.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 1 x 1 BOCA JUNIORS

FLUMINENSE - Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Thiago Carleto; Edinho, Jean, Wagner (Wellington Nem) e Thiago Neves; Rafael Sóbis (Marcos Júnior) e Rafael Moura. Técnico - Abel Braga.

BOCA JUNIORS - Orión; Roncaglia, Schiavi, Insaurralde e Rodríguez; Rivero, Erbes (Sánchez Miño), Erviti (Caruzo) e Riquelme; Cvitanich (Mouche) e Santiago Silva. Técnico - Julio César Falcioni.

GOLS - Thiago Carleto, aos 17 minutos do 1º tempo. Santiago Silva, aos 45 minutos do 2º tempo.

CARTÕES AMARELOS - Jean, Orión, Mouche.

ÁRBITRO - Enrique Osses (CHI).

RENDA - R$ 1.628.740,00.

PÚBLICO - 31.280 pagantes (36.276 no total).

LOCAL - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

Todos sabiam que a missão do Fluminense era difícil. Trazer da La Bombonera, em Buenos Aires, um bom resultado contra o Boca Juniors sem Fred, Deco e Wellington Nem. Mas para eles havia substitutos. Para o lateral-esquerdo Carlinhos, expulso ainda no primeiro tempo, não havia solução e o time tricolor tem que comemorar a derrota por 1 a 0, nesta quinta-feira, com um jogador a menos durante 56 minutos de partida. Para avançar às semifinais da Copa Libertadores, os brasileiros precisarão vencer por dois ou mais gols de diferença, na próxima quarta, no Engenhão.

"O resultado não foi bom. Mas devido às circunstâncias poderia ter sido pior", comentou o goleiro Diego Cavalieri, o principal responsável por evitar um revés por dois ou três gols. Como disse o técnico Abel Braga há uma semana, cada jogo tem sua história e a história do jogo de ida das quartas de final foi a exclusão de Carlinhos por dois lances de irresponsabilidade. Sua saída fez ruir o esquema do treinador, que pretendia explorar os contra-ataques.

##RECOMENDA##

Os tricolores pecaram também, no segundo tempo, por se deixar levar pelo nervosismo e se preocupar mais em reclamar do árbitro José Buitrago, da Colômbia, que em alguns momentos se comportou de forma complacente com os donos da casa, como já havia protestado o Corinthians na partida contra o Emelec, nas oitavas, no Equador, conduzida pelo mesmo juiz. "Perder um jogador na metade do primeiro tempo fica difícil contra o Boca. Ter de jogar contra o juiz fica mais difícil", reclamou Wagner.

A partir da expulsão de Carlinhos, pelo segundo cartão amarelo, aos 34 minutos, qualquer ambição maior que os brasileiros tinham para a partida precisou ser substituída por muita luta em campo. Seriam 56 minutos de muita pressão.

Antes disso, os argentinos já dominavam o duelo, sufocando o Fluminense em seu campo. O lance mais cristalino foi uma conclusão seca de Schiavi, na qual Diego Cavalieri fez uma defesa para colocar no currículo. No fim da etapa, Roncaglia cortou, de costas, cabeçada de Anderson com o braço na pequena área. O árbitro colombiano nada marcou, em lance polêmico.

Preocupado e em dúvida, Abel Braga segurou a alteração até o intervalo. Decidiu por Thiago Carleto em lugar de Rafael Sóbis. A estratégia não deu certo. Cvitanich encontrou Mouche, aos sete minutos, que chutou cruzado e vazou Diego Cavalieri. Aos 30, Schiavi finalizou a um metro do goleiro tricolor, que salvou a pátria à queima-roupa. Com os xeneizes na tentativa do segundo gol, os brasileiros quase empataram nos minutos finais.

O time de guerreiros se comportou como tal diante do panorama inesperado. E conta com o apoio de sua torcida no Engenhão para superar uma equipe experiente e copeira, que certamente não se deixará derrotar por dois gols de diferença com facilidade.

FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS-ARG 1 x 0 FLUMINENSE

BOCA JUNIORS - Orión; Roncaglia, Schiavi, Insaurralde e Rodríguez; Rivero, Erbes (Blandi), Erviti e Riquelme; Mouche e Cvitanich (Araujo). Técnico: Julio César Falcioni.

FLUMINENSE - Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner e Thiago Neves (Digão); Rafael Sóbis (Thiago Carleto) e Rafael Moura (Marcos Júnior). Técnico: Abel Braga.

GOL - Mouche, aos 7 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rodríguez e Erviti (Boca Juniors-ARG); Edinho, Wagner e Thiago Carleto (Fluminense).

CARTÃO VERMELHO - Carlinhos (Fluminense).

ÁRBITRO - José Buitrago (Fifa-Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina).

Considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro, Heleno de Freitas foi do céu ao inferno em questão de tempo. Poucos foram os vestígios documentais que o jogador deixou para a posteridade, mas o fato é que o atleta foi ídolo incontestável do Botafogo durante os anos 40, período pré-Garrincha.

Foram 209 gols em 235 partidas pelo alvinegro carioca, marca que lhe garante até hoje o posto de maior artilheiro do clube. Apesar disso, Heleno nunca conseguiu dar um título ao clube do coração, fato que conseguiu, ironicamente, ao vestir a camisa do Vasco, em 1949, após breve passagem pelo Boca Juniors, da Argentina.

##RECOMENDA##

Boa pinta, mulherengo, egocêntrico, boêmio e frequentador da alta sociedade carioca, Heleno era também dono de um temperamento explosivo, que rendeu diversas confusões ao longo de sua carreira e que acabou se tornando o seu calvário - teimava em tratar a sífilis, doença que provavelmente adquiriu em suas passagens pelos bordeis da vida.

Já em decadência por conta do seu estilo desregrado (era viciado em éter e lança-perfume), e pelos sintomas da doença sexual cada vez mais agravantes, não chegou a realizar o grande sonho de sua vida: jogar dentro do recém-inaugurado Maracanã, na Copa do Mundo de 1950. Só três anos depois, pelo América, jogou sua única partida no estádio, onde logo foi expulso. Enlouquecido pela doença, morreu aos 39 anos, no sanatório de Barbacena (interior de Minas Gerais), em 1959.

ENTREGA - Vascaíno roxo, porém simpatizante do Botafogo, Rodrigo Santoro topou o desafio de levar para às telas do cinema a figura explosiva do jogador no filme Heleno - O Príncipe Maldito, que estreia nos cinemas nesta sexta-feira (30). Dirigido por José Henrique Fonseca, o longa de 106 minutos foi feito todo em preto e branco, um antigo desejo de criança no que o diretor classificou como "fetiche de todo cineasta".

Dez anos depois de interpretar o personagem Neto em Bicho de Sete Cabeças (direção de Laís Bodanzky), Santoro se vê novamente dentro de um manicômio. É visível a entrega do ator, que perdeu 12 quilos para interpretar Heleno na fase terminal da doença, adquirindo aparência esquelética.

Durante cinco anos, colheu depoimentos, histórias e recortes de jornais para compor a personagem. Para as cenas de futebol, o ator fez aulas de fundamentos com o ex-jogador Claudio Adão, que tinha similaridades com Heleno no estilo de jogar, principalmente no jeito elegante de matar a bola no peito.

Com fotografia assinada por Valter Carvalho, "Heleno" prima por focar na vida pessoal do atleta, destacando seu envolvimento com as mulheres, as brigas com treinadores e companheiros de equipe, a doença, as bebidas e as drogas. Assumindo pela primeira vez a produção de um longa, Rodrigo Santoro também se envolveu na escolha da equipe e na captação de recursos. Orçado em R$ 8,5 milhões, a realização do filme só foi possível devido à doação de R$ 4 milhões feita pelo empresário Eike Batista. O filme também conta com a participação de Alinne Moraes (fazendo o papel de Sílvia, esposa de Heleno), Angie Cepeda, Erom Cordeiro, Othon Bastos e Herson Capri, completando o elenco.

Confira o trailer de "Heleno - O Príncipe Maldito":


SERVIÇO:

Boa Vista 2: 13h50, 16h15, 18h40, 21h05
Box 11: 13h25, 15h55, 18h20, 20h50
Recife 9: 13h05, 15h35, 18h10, 20h40, 23h10*
Tacaruna 2: 12h*, 14h30, 17h, 19h30, 22h

*Sessões matinais e saideiras

Considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro, Heleno de Freitas foi do céu ao inferno em questão de tempo. Poucos foram os vestígios documentais que o jogador deixou para a posteridade, mas o fato é que o atleta foi ídolo incontestável do Botafogo durante os anos 1940, período pré-Garrincha.

Foram 209 gols em 235 partidas pelo alvinegro carioca, marca que lhe garante até hoje o posto de maior artilheiro do clube. Apesar disso, Heleno nunca conseguiu dar um título ao clube do coração, fato que conseguiu, ironicamente, ao vestir a camisa do Vasco, em 1949, após breve passagem pelo Boca Juniors, da Argentina.

##RECOMENDA##

Boa pinta, mulherengo, egocêntrico, boêmio e frequentador da alta sociedade carioca, Heleno era também dono de um temperamento explosivo, que rendeu diversas confusões ao longo de sua carreira e que acabou se tornando o seu calvário - teimava em tratar a sífilis, doença que provavelmente adquiriu em suas passagens pelos bordeis da vida.

Já em decadência por conta do seu estilo desregrado (era viciado em éter e lança-perfume), e pelos sintomas da doença sexual cada vez mais agravantes, não chegou a realizar o grande sonho de sua vida: jogar dentro do recém-inaugurado Maracanã, na Copa do Mundo de 1950. Só três anos depois, pelo América, jogou sua única partida no estádio, onde logo foi expulso. Enlouquecido pela doença, morreu aos 39 anos, no sanatório de Barbacena (interior de Minas Gerais), em 1959.

Interpretação - Vascaíno roxo, porém simpatizante do Botafogo, Rodrigo Santoro topou o desafio de levar para às telas do cinema a figura explosiva do jogador no filme Heleno - O Príncipe Maldito, que estreia nos cinemas no dia 30 de março. Dirigido por José Henrique Fonseca, o longa de 106 minutos foi feito todo em preto e branco, um antigo desejo de criança no que o diretor classificou como "fetiche de todo cineasta".

Dez anos depois de interpretar o personagem Neto em Bicho de Sete Cabeças (direção de Laís Bodanzky), Santoro se vê novamente dentro de um manicômio. É visível a entrega do ator, que perdeu 12 quilos para interpretar Heleno na fase terminal da doença, adquirindo aparência esquelética.

Durante cinco anos, colheu depoimentos, histórias e recortes de jornais para compor a personagem. Para as cenas de futebol, o ator fez aulas de fundamentos com o ex-jogador Claudio Adão, que tinha similaridades com Heleno no estilo de jogar, principalmente no jeito elegante de matar a bola no peito.

Com fotografia assinada por Valter Carvalho, "Heleno" prima por focar na vida pessoal do atleta, destacando seu envolvimento com as mulheres, as brigas com treinadores e companheiros de equipe, a doença, as bebidas e as drogas. Assumindo pela primeira vez a produção de um longa, Rodrigo Santoro também se envolveu na escolha da equipe e na captação de recursos. Orçado em R$ 8,5 milhões, a realização do filme só foi possível devido à doação de R$ 4 milhões feita pelo empresário Eike Batista. O filme também conta com a participação de Alinne Moraes (fazendo o papel de Sílvia, esposa de Heleno), Angie Cepeda, Erom Cordeiro, Othon Bastos e Herson Capri, completando o elenco.

A comparação entre a Ilha do Retiro e a famosa La Bombonera surgiu na época da Copa do Brasil, quando o Sport foi campeão e os adversários sentiam a pressão da torcida. A alcunha, uma referência ao clima do estádio do Boca Juniors, foi denominada de “La Bombonilha”.  A partir daí, uma partida entre os rubro-negros e o Boca Juniors habitou os pensamentos dos torcedores do Leão da Ilha.

O sonho pode se tornar realidade. A diretoria do Sport planeja um amistoso entre as equipes ainda em 2012. A partida seria no dia 29 de julho, única data disponível no calendário do time argentino. Inclusive, o pedido já foi encaminhado para a Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

A jogada de marketing serve como referência a semelhança entre os estádio e, também, como despedida da Ilha do Retiro – já que estádio será demolido no final do ano para a construção de uma arena multiuso.

O ano não poderia ser mais perfeito para o Boca Juniors. Enquanto vê o River Plate, seu maior rival, sofrer na segunda divisão, a equipe de maior torcida da Argentina volta aos seus tempos de glória. Neste domingo, a goleada por 3 a 0 sobre o Banfield decretou o título invicto do Torneio Apertura, o primeiro dos dois Campeonatos Argentinos realizados a cada temporada.

O título veio com duas rodadas de antecedência, na 17.ª. A equipe de La Bombonera chegou aos 39 pontos (11 vitórias, seis embates) e não pode mais ser ultrapassada pelo Racing, que é o segundo com 28 pontos, nem pelo Tigre, que está em terceiro, com 27, mas que tem um jogo a menos. O Banfield, coadjuvante do título, é o último colocado.

##RECOMENDA##

Este foi o sétimo título do Boca no Apertura, o nono do clube desde 1990, quando foi adotado o atual formato, com dois campeonatos por ano. Com a taça, a equipe encerra dois jejuns: não faturava uma um título desde 2008 e não se classificava à Libertadores há duas temporadas.

Ali, na fase de grupos, terá a companhia do Fluminense, que terminou o Brasileirão em terceiro e ocupou o posto denominado "Brasil 4" no sorteio da competição. Também estão na chave o Zamora (Venezuela) e o ganhador do confronto entre o Arsenal de Sarandi e "Peru 3".

O herói do titulo neste domingo foi o atacante Dario Cvitanich. O argentino naturalizado croata fez os dois primeiros gols do jogo, o segundo deles muito bonito, num voleio. Rivero, no primeiro minutos da segunda etapa, fechou a contagem.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando