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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou e aprovou por unanimidade, nesta sexta-feira, a imposição de sanções contra os líderes do golpe de Estado que em abril derrubou o governo democrático da Guiné-Bissau (ex-Guiné Portuguesa). A sanções nomeiam quatro generais e um tenente-coronel que agora estão sujeitos a uma proibição internacional de viagens. A ONU afirma que poderá adotar em breve um embargo à venda de armas à ex-colônia portuguesa e também congelar ativos financeiros se a ordem constitucional não for restaurada no país africano.

Os sujeitos às sanções são: o general Antonio Injai, que leu o primeiro comunicado emitido pelos militares após o golpe em 12 de abril; o major general Mamadu Ture, vice-chefe das Forças Armadas; o general Estevão da Mena, inspetor geral das Forças Armadas; o brigadeiro Ibraim Câmara, chefe da Força Aérea; e o tenente-coronel Dada Naualna, porta-voz do comando militar.

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No dia 12, os amotinados derrubaram o primeiro-ministro interino do país, Carlos Gomes Jr., atualmente exilado em Lisboa. O golpe ocorreu alguns dias antes do segundo turno das eleições presidenciais.

As informações são da Associated Press.

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