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A Câmara dos Deputados aprovou, por 246 votos a 202, o texto-base do projeto de lei que legaliza os jogos no Brasil, como cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos on-line, mediante licenças em caráter permanente ou por prazo determinado. Em seguida, a sessão foi encerrada.

A partir desta quinta-feira (24), o Plenário pode votar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de fazer mudanças no parecer do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) para o Projeto de Lei 442/91.

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Paulo Sergio/Câmara dos Deputados 

De acordo com o texto, os cassinos poderão ser instalados em resorts como parte de complexo integrado de lazer que deverá conter, no mínimo, 100 quartos de hotel de alto padrão, locais para reuniões e eventos, restaurantes, bares e centros de compras.

O espaço físico do cassino deverá ser, no máximo, igual a 20% da área construída do complexo, podendo ser explorados jogos eletrônicos e de roleta, de cartas e outras modalidades autorizadas.

Para a determinação dos locais onde os cassinos poderão ser abertos, o Poder Executivo deverá considerar a existência de patrimônio turístico e o potencial econômico e social da região.

Poderá haver três cassinos quando a população do estado for maior que 25 milhões (somente São Paulo, segundo estimativa de 2021 do IBGE).

Para os estados com mais de 15 milhões e até 25 milhões, poderá haver dois cassinos (caso de Minas Gerais e Rio de Janeiro). Nos demais estados e no DF, com população de até 15 milhões de habitantes, poderá existir apenas um cassino.

Cada grupo econômico poderá deter apenas uma concessão por estado, e o credenciamento será feito por leilão público na modalidade técnica e preço.

Adicionalmente, o Poder Executivo poderá conceder a exploração de cassinos em complexos de lazer para até dois estabelecimentos em estados com dimensão superior a 1 milhão de km quadrados.

Cidades turísticas

Em localidades classificadas como polos ou destinos turísticos, será permitida a instalação de um cassino, independentemente da densidade populacional do estado em que se localizem.

A proposta define esses locais como aqueles que possuam identidade regional, adequada infraestrutura e oferta de serviços turísticos, grande densidade de turistas e título de patrimônio natural da humanidade, além de ter o turismo como importante atividade econômica.

Um cassino turístico não poderá estar localizado a menos de 100 km de distância de qualquer cassino integrado a complexo de lazer.

Navios

Novidade em relação a versões anteriores do texto é o funcionamento de cassinos em embarcações fluviais, sendo um para cada rio com 1,5 mil km a 2,5 mil km de extensão; dois para cada rio com extensão entre 2,5 mil km e 3,5 mil km; e três por rio com extensão maior que 3,5 mil km.

Essas embarcações não poderão ficar ancoradas em uma mesma localidade por mais de 30 dias consecutivos, e a concessão poderá ser para até dez estabelecimentos.

Esses navios deverão ter, no mínimo, 50 quartos de alto padrão, restaurantes e bares e centros de compra, além de locais para eventos e reuniões.

Bingo

No caso do bingo, o texto permite sua exploração em caráter permanente apenas em casas de bingo, permitindo-se a municípios e ao Distrito Federal explorarem esses jogos em estádios com capacidade acima de 15 mil torcedores.

As casas de bingo deverão ter capital mínimo de R$ 10 milhões e estarem localizadas em locais com área mínima de 1,5 mil metros quadrados, onde também poderão ficar até 400 máquinas de vídeo-bingos, mas serão proibidos os caça-níqueis.

Pelo texto, será credenciada, no máximo, uma casa de bingo a cada 150 mil habitantes.

Os lugares licenciados contarão com autorização de 25 anos, renováveis por igual período.

Jogo do bicho

Para a legalização do jogo do bicho, o texto exige que todos os registros da licenciada, seja de apostas ou de extração, sejam informatizados e com possibilidade de acesso em tempo real (on-line) pela União, por meio do Sistema de Auditoria e Controle (SAC).

Os interessados deverão apresentar capital social mínimo de R$ 10 milhões e reserva de recursos em garantia para pagamento das obrigações e deveres estipulados no projeto, exceto a premiação, podendo ser na forma de caução em dinheiro, seguro-garantia ou fiança bancária.

O credenciamento será por prazo de 25 anos, renovável por igual período se observados os requisitos.

Poderá haver, no máximo, uma operadora desse jogo a cada 700 mil habitantes do estado ou DF. Naqueles com menos de 700 mil habitantes, deverá haver apenas uma credenciada para o jogo do bicho.

O resgate de prêmios até o limite de isenção do Imposto de Renda não precisará de identificação do apostador.

Funcionamento provisório

Se após 12 meses de vigência da futura lei não houver regulamentação, será autorizada a operação provisória de vídeo-bingo, bingo e jogo do bicho em todo território nacional até sair o regulamento.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (23) o projeto de lei que legaliza os jogos no Brasil, como cassinos, bingos e jogo do bicho (PL 442/91). A proposta também abre a possibilidade de estados explorarem jogos lotéricos. A sessão do Plenário está marcada para as 13h55.

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Até que seja encerrada a discussão da proposta em Plenário, os parlamentares podem apresentar emendas para modificar o texto aprovado na 

Segundo o substitutivo do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), aprovado pela comissão especial em 2016, os cassinos deverão obrigatoriamente ser instalados em resorts como parte de complexo integrado de lazer, cujo tamanho variará segundo a população do estado em que se localizar.

Se virar lei, haverá anistia a todos os acusados de exploração de jogo ilegal nas modalidades legalizadas, extinguindo automaticamente os processos a partir da publicação da futura lei.

No caso do bingo, o texto permite sua exploração em caráter permanente apenas em casas de bingo, jóquei clube ou em estádio de futebol, ficando proibidos os jogos de bingo eventuais, exceto se realizados por entidades filantrópicas, religiosas e Santas Casas para arrecadar fundos para sua manutenção.

Para a legalização do jogo do bicho, o substitutivo exige que todos os registros da licenciada, seja de apostas ou de extração, sejam informatizados e com possibilidade de acesso em tempo real (on-line) pela União, por meio do Sistema de Gestão de Controle (SGC).

Cultura

Também na pauta estão dois projetos prevendo mais dinheiro para o setor cultural. O Projeto de Lei Complementar 73/21, apelidado de Lei Paulo Gustavo, direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) a estados e municípios para fomento de atividades e produtos culturais em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19.

A proposta, de autoria do Senado, estabelece que a maior parte da verba (R$ 2,797 bilhões), vinda da arrecadação da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), deverá ser aplicada no setor de audiovisual.

O restante (R$ 1,065 bilhão) deverá ser usado para o desenvolvimento de atividades de economia criativa e de economia solidária; para apoiar cursos, produções ou manifestações culturais; ou desenvolver espaços artísticos e culturais.

Já o PL 1518/21, conhecido como Lei Aldir Blanc 2, institui uma política nacional de fomento à cultura com repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios para ações no setor.

O texto, assinado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e outros cinco deputados, lista 17 grupos de atividades culturais que poderão ser contempladas por meio de editais, chamadas públicas, prêmios, compra de bens e serviços, cursos e outros procedimentos.

Entre eles, incluem-se estudos e pesquisas; realização de inventários de manifestações culturais sob risco de extinção; concessão de bolsas de estudo no Brasil ou no exterior; aquisição de imóveis tombados; manutenção de grupos, companhias e orquestras; e serviço educativo em museus, centros culturais e bibliotecas.

Comunicação corporativa

Os deputados podem analisar ainda o Projeto de Lei 4059/21, que permite à administração pública usar regras específicas para contratação de publicidade na licitação de serviços de comunicação digital (mídias sociais, tecnologias, plataformas, dispositivos e canais digitais) e de comunicação corporativa (relações com a imprensa e relações públicas).

De autoria do deputado Cacá Leão (PP-BA), o projeto conta com parecer preliminar da relatora, deputada Celina Leão (PP-DF), que muda o montante de gastos com publicidade permitidos atualmente pela legislação no primeiro semestre de anos eleitorais.

Segundo o substitutivo, em vez de ser permitido gastar a média dos gastos do primeiro semestre de três anos anteriores ao ano do pleito, como está na legislação, será permitido aos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais e às respectivas entidades da administração indireta (estatais, por exemplo) gastarem a média dos gastos dos três anos anteriores completos (primeiro e segundo semestres).

Foto - Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

*Da Agência Câmara de Notícias

Casas de bingo têm funcionado normalmente na cidade de São Paulo, que vive uma retomada do jogo com aval da Justiça. Autorizações judiciais foram concedidas a entidades beneficentes, que por sua vez se associam a empresas para montar os locais. A Prefeitura identificou ao menos quatro locais que receberam permissão para operar. O Município disse que está "impedido de realizar qualquer ação administrativa".

Ao mesmo tempo, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), tem investigações abertas na capital para apurar se há entidades de fachada atuando, na prática, como negócios com fins lucrativos. O órgão não divulgou quantas e quais entidades são investigadas atualmente. Reportagem da Rádio CBN veiculada ontem mapeou oito bingos em funcionamento na cidade.

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Dois bingos foram abertos nos últimos quatro meses, em lugares movimentados da cidade: a Avenida Jabaquara, na região sul, e na Francisco Morato, zona oeste. Ambos são autorizados a destinar verbas a um projeto de acolhimento de crianças e adolescentes que vivem na rua, da entidade beneficente Casa Taiguara.

Os locais geralmente funcionam de segunda a domingo, das 14 horas às 2 horas, ou além. Algumas oferecem serviços como bar, tabacaria, adega, e restaurante com café da manhã, almoço e jantar.

As cartelas de papel custam R$ 2. Para jogadores mais ousados há os terminais eletrônicos, onde a aposta mínima é de R$ 10 - e as chances de prêmio se multiplicam por cinco.

Em uma casa no Itaim-Bibi, que hoje destina verbas ao Projeto Esperança de São Miguel Paulista, zona leste, os prêmios vão de R$ 800 a R$ 20 mil. A professora aposentada Rosa Maria, de 70 anos, vai lá semanalmente com amigos. Prudente, tenta não gastar mais do que R$ 40 por dia, e vê o jogo como um passatempo que movimenta o bairro. "Venho aqui e encontro gente de toda a vizinhança. A gente vem, toma água, café, conversa. Enfim, distrai", conta Rosa. Seu maior prêmio foi de R$ 8 mil. "Tinha uma viagem marcada para Europa e acabei gastando tudo."

Aberto há mais de um ano, inicialmente vinculado a um projeto da Casa Taiguara, o bingo já tem público cativo e suas peculiaridades. Uma família de imigrantes japoneses - todos acima dos 70 anos - já tem praticamente seus lugares marcados, sempre na mesma mesa ao canto do salão. Os oponentes já sabem quando um deles ganha a rodada: o grito é de "banzai!".

Brecha

Apesar de o bingo ser totalmente proibido desde 2000, autorizações têm sido dadas em São Paulo com base no marco regulatório das organizações da sociedade civil. A lei federal (13.019/2014) permite às entidades "distribuir ou prometer distribuir prêmios, mediante sorteios, vales-brindes, concursos ou operações assemelhadas" para arrecadar recursos.

A administração do bingo é terceirizada a uma empresa, que fica ainda responsável por repassar à entidade beneficente o valor arrecadado com o bingo. A terceirização, segundo um especialista em Direito Penal, pode levar a questionamentos judiciais (mais informações nesta página). Conforme a administração, as ONGs prestam conta à Justiça sobre a destinação do dinheiro.

No caso da Casa Taiguara, que tem autorização judicial para realizar bingos desde 2017, e obteve extensão de prazo até o fim deste ano, a prestação de contas é anual. O valor arrecadado nos bingos hoje corresponde a 30% do orçamento da entidade, e por causa do complemento de renda, a entidade diz que planeja expandir o rol de projetos. A ONG estuda criar um novo projeto de acolhimento para grávidas em situação de risco, que passaria a ser financiado pelo bingo.

"Se não fosse por isso (bingos), talvez a instituição hoje não existisse", diz Valéria Pássaro, representante da Casa Taiguara. "É claro que não iríamos fazer nenhuma ação que não tivesse algum respaldo legal. Até para fazer alguns (bingos) pequenos, aqui na sede, pedimos autorização."

O jornal O Estado de S. Paulo leu decisões favoráveis expedidas por diferentes juízes, para quatro entidades diferentes. Há relatos de que o número de pedidos de autorização judicial aumentou nos últimos anos. As autorizações são temporárias. Fica a critério do juiz definir a duração da validade do alvará judicial.

"As instituições vêm passando por grandes dificuldades financeiras e não conseguem desenvolver adequadamente seus trabalhos sociais", diz a advogada Amira Abdo, que representa diversas entidades que receberam autorização para realizar o jogo. "Os bingos beneficentes são ótimas alternativas para auxiliarem no custeio dessas ações e na ajuda da manutenção da instituição."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além do "mensalão" pago por policiais corruptos à Corregedoria da Polícia Civil, em troca de proteção, o Ministério Público Estadual (MPE) investiga outro esquema de propina envolvendo corregedores e donos de casas de bingo da capital e outros jogos ilegais. O valor seria o mesmo do 'mensalão': R$ 50 mil.

As investigações dos promotores do Grupo Especial de Controle Externo da Polícia (Gecep) começaram em outubro do ano passado, após uma denúncia anônima informar que policiais da corregedoria recolhiam dinheiro de casas de bingo, a pedido da diretoria, e dividiam entre eles.

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Os promotores pediram os nomes dos policiais à corregedoria, pois o número da viatura usada para buscar a suposta propina e o primeiro nome de cada um havia sido informado. Mas o departamento se negou, alegando que havia vários policiais homônimos trabalhando no departamento.

Os promotores do Gecep levantaram todas as ocorrências da corregedoria de apreensão de máquinas caça-níqueis, videobingo e demais jogos de azar e descobriram que dois policiais: um investigador e um carcereiro, cuja função é de vigiar presos, sempre aparecem na maioria dos casos. O fato foi considerado suspeito e, por meio dele, o Gecep obteve mais indícios sobre as denúncias.

A apuração também descobriu que os policiais atuavam na Divisão de Operações Especiais (DOP), da corregedoria, e identificaram a viatura que seria usada no esquema.

Farsa

A investigação analisou as queixas recebidas pelo Disque-Denúncia e encaminhadas à Corregedoria da Polícia Civil nos últimos quatro anos, em relação a jogos de azar. O que chamou a atenção dos promotores é que, em 2013, a Corregedoria da Polícia Civil não verificou nenhuma denúncia.

Então, o Gecep encaminhou ofício ao Disque-Denúncia e à Ouvidoria da Polícia, em 13 de março, pedindo explicações. Os órgãos repassaram os questionamento à corregedoria. Segundo os promotores, todas as denúncias não verificadas em 2013 passaram a constar como "respondidas" dois dias depois.

Em despacho, o promotor Antonio Bendito Pinto Junior, do Gecep, afirma que "ao que tudo indica, analisando o teor das denúncias, conclui-se que as cerca de 300 notícias foram apuradas basicamente em dois dias, nos dias 24 e 25 de março - os nossos ofícios requisitando informações aos respectivos órgãos foram recebidos no dia 13".

O secretário da Segurança Pública Alexandre de Moraes disse, na segunda-feira, 21, que recebeu cópia de todas as investigações envolvendo suspeitas de participação de policiais da Corregedoria da Polícia Civil em esquemas de corrupção, incluindo os bingos e o "mensalão" pago por policiais corruptos.

Segundo Moraes, sete investigadores da Corregedoria foram identificados e acabaram afastados imediatamente de suas funções, incluindo o chefe deles, Waldir Tabach.

Moraes também disse que não há até agora indícios da participação do então diretor Nestor Sampaio Penteado Filho. Mesmo assim, ele foi afastado do cargo e está à disposição da Delegacia-Geral, sem função definida. A medida foi tomada para evitar constrangimento. "Não é razoável o chefe da equipe investigar a própria equipe."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília - Agentes da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco), da Polícia Civil do Distrito Federal, cumprem nesta sexta-feira (24) cinco mandados de prisão contra um grupo suspeito de  integrar o esquema de Carlinhos Cachoeira. A Operação Jackpot visa apreender Raimundo Washington de Sousa Queiroga, Otoni Olímpio Júnior, Bruno Gleidison Soares Barbosa, Antônio José Sampaio Naziozeno e Edvaldo Ferreira Lemos.

De acordo com as investigações, eles mantinham casas de bingo no DF. Segundo a polícia, o bando, que agia no entorno da capital federal na época da Operação Monte Carlos- que resultou na prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira - transferiu-se para o DF, onde exploravam jogos ilegais em Brasília e nas cidades-satélite.

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Durante as investigações - que duraram um mês -, mas de 80 máquinas caça-níqueis foram apreendidas e sete casas de bingo foram fechadas. No DF, o grupo ia buscar os apostadores nas residências, para evitar que outros veículos circulassem pelos locais.

Histórico
Cachoeira foi preso em fevereiro, durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal.  As irregularidades do esquema ilegal dele foram detectadas em 2006. Dois anos depois, foi iniciada a Operação Vegas. As investigações da Operação Monte Carlo foram iniciadas em 2010, em Valparaíso de Goiás – cidade localizada no entorno do Distrito Federal.

O Ministério Público Federal em Goiás denunciou 81pessoas à Justiça Federal, entre policiais civis, militares e federais, policial rodoviário federal e servidores públicos.

No Congresso Nacional foi instalada uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) para investigar a relação de agentes públicos e privados no esquema de Cachoeira. Nesta semana, em depoimento à comissão, os procuradores Léa Batista de Oliveira e Daniel Rezende Salgado, deixaram claro que a organização criminosa comandada pelo contraventor continua em atividade. "Enquanto não conseguirmos sufocar essa organização, em termos financeiros, ela vai continuar atuando, independentemente de o chefe estar preso ou não. É uma organização criminosa armada, sofisticada, complexa e ousada com código de silêncio orquestrado”, frisou Lea Batista.

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