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A Marinha do Brasil (MB) vai inaugurar, no dia 8 de dezembro, em Recife (PE), um monumento em homenagem às vítimas do naufrágio do Cruzador “Bahia”, ocorrido em 4 de julho de 1945. A ação faz parte de uma série de atividades promovidas pela Força ao longo deste ano para comemorar o bicentenário da independência do país.

Gratuita e aberta ao público, a cerimônia de inauguração do monumento será presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, que fará o discurso de abertura do evento, contando um pouco da história de um dos mais relevantes e emblemáticos navios da MB.

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O Cruzador Bahia – O Cruzador “Bahia” foi incorporado à MB em 21 de maio de 1910. Durante a Primeira Guerra Mundial, fez parte da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), encarregada de patrulhar as áreas marítimas de Dacar, Ilhas de Cabo Verde e Gibraltar contra a ação de submarinos inimigos. Foi o Capitânia, principal navio da DNOG, até o término das operações daquela guerra. O “Bahia” também teve ativa atuação durante a Segunda Grande Guerra, prestando relevantes serviços ao participar de 67 comboios e escoltas de navios mercantes entre o sul e o nordeste do Brasil. Nesse período, realizou 106 cruzeiros e protegeu mais de 700 navios mercantes.

Em 4 de julho de 1945, poucos dias após ter deixado o Porto de Recife, sua tripulação foi surpreendida com disparos inopinados de metralhadoras, que resultaram em uma explosão na popa do navio. Em menos de cinco minutos, o Cruzador Bahia desapareceu por completo.

Dos 372 homens a bordo, apenas 36 conseguiram sobreviver a essa tragédia. A mascote do navio, o Cão denominado “Netuno”, que acompanhou o “Bahia” em todas as operações realizadas durante a Segunda Guerra Mundial, também pereceu no acidente.

Serviço

Evento: Inauguração do monumento em homenagem às vítimas do naufrágio do Cruzador Bahia, em 1945.

Data/ Horário: 8 de dezembro de 2022 (quinta-feira), às 11h

Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, s/nº, Recife (PE). Ponto de referência: atrás do Posto da Companhia Independente de Apoio ao Turista da Polícia Militar e em frente à 7ª Circunscrição Judiciária Militar.

 

A Orquestra Criança Cidadã, a convite do Comando Militar do Nordeste, participará da comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil em cerimônia aberta e gratuita no próximo sábado (3), no Museu Militar do Forte do Brum, no Bairro do Recife. O evento, intitulado 'Entardecer Patriótico', tem início às 17h30 e envolverá mais de 200 músicos.

Na ocasião, a Orquestra Criança Cidadã tocará em conjunto com a Orquestra Sinfônica do Recife, sob a batuta do maestro José Renato Accioly, regente titular da OCC e regente adjunto da OSR. O palco será dividido também com bandas militares pernambucanas, assim como o sanfoneiro Beto Hortis, que fará uma participação para interpretar Concerto Sinfônico para Asa Branca, composição de Sivuca sobre o clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

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Ainda fazem parte da programação salvas da artilharia e iluminação cênica tecnológica, além de uma apresentação especial sobre a contribuição de Pernambuco no processo da independência brasileira. Tal participação da OCC realça ainda mais as fortes ligações do projeto social com o Exército Brasileiro uma vez que a Orquestra Criança Cidadã, desde 2006, mantém sua sede nas instalações do 7º Depósito de Suprimento, no bairro do Cabanga.

Para o evento, as linhas de ônibus que atendem ao Bairro do Recife serão reforçadas. Além disso, o estacionamento do prédio da Prefeitura do Recife (ao lado do Forte do Brum) será aberto ao público na ocasião. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal.

*Da assessoria de imprensa

Os colecionadores podem, a partir desta terça-feira (26), comprar duas moedas comemorativas do bicentenário da Independência do Brasil. O Banco Central (BC) lançou hoje uma moeda de prata e outra de cuproníquel (liga de cobre e de níquel) alusivas à data. 

A moeda de prata tem valor de face de R$ 5, mas custará R$ 420. Com valor de face de R$ 2, a versão em cuproníquel custará R$ 34. Produzidas pela Casa da Moeda, as peças estão sendo vendidas exclusivamente pelo site Clube da Medalha a partir de hoje. 

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“As duas moedas que lançamos hoje retratam esse momento histórico que trouxe como desfecho a independência do nosso país”, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante o evento de lançamento.  Detalhe colorido Embora seja mais barata, a versão em cuproníquel trouxe uma novidade. Essa é a primeira moeda da história do Brasil com detalhes coloridos em um dos lados. O anverso (parte da frente) tem uma faixa verde e amarela, acompanhada da primeira estrofe do Hino da Independência e do valor de face de R$ 2. O reverso (parte de trás) traz a cena do grito da independência nos moldes retratado pelo pintor Pedro Américo, no quadro Independência ou Morte.

  A versão em prata tem uma bandeira do Brasil na parte da frente, acompanhada do valor de face de R$ 5 e da primeira estrofe do Hino da Independência. A parte de trás retrata a sessão do Conselho de Estado, presidida pela princesa Leopoldina e com a participação de José Bonifácio, que culminou no envio de cartas que pediam que Dom Pedro rompesse com a coroa portuguesa. 

Na face traseira da moeda de prata está, em primeiro plano, a litografia D. Pedro I: Imperador, do artista francês Sébastien Sisson, que traz uma imagem de perfil do imperador. Em segundo plano, está a pintura Sessão do Conselho de Estado, de Georgina de Albuquerque.

  As homenagens aos 200 anos da Independência do Brasil estão sendo coordenadas por uma comissão interministerial comandada pela Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo. Em setembro do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento das moedas comemorativas. 

O Banco Central costuma lançar moedas comemorativas para lembrar datas e personalidades importantes. Entre as peças produzidas estão as moedas em homenagem ao piloto Ayrton Senna, as moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016 e do centenário da imigração japonesa no Brasil.  Embora sejam destinadas apenas a colecionadores, as moedas podem, em tese, ser usadas como meio de pagamento no comércio pelo valor de face (de R$ 2 e de R$ 5), caso o comerciante aceite, segundo a assessoria de imprensa do BC. O órgão, no entanto, adverte que a produção das moedas não se destina à livre circulação e que o uso das peças comemorativas como meio de troca traz prejuízo ao colecionador.

Em setembro, serão completados exatos 200 anos desde que D. Pedro I deu fim ao período colonial do Brasil e declarou sua independência. Para celebrar este bicentenário, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) inicia em março uma série de atividades de celebração de um dos principais momentos de nossa história, incluindo o embarque em uma inédita parceria além-mar com a tradicional Universidade de Coimbra, realizando exposições a partir de um intercâmbio cultural e histórico entre as duas instituições.

No próximo dia 21 de março, às 17h, será aberta uma mostra com 38 importantes documentos do acervo da universidade portuguesa, que ficará à disposição do público em geral até 21 de maio na Galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte.

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A partir de 7 de setembro, a mesma exposição estará em exibição em solo lusitano, no Palácio da Universidade de Coimbra. “Essa é uma das muitas ações que a gestão, desde 2019, vem adotando para que a Instituição avance além-mar. Tenho a convicção de que seguimos honrando o legado de nosso fundador, o grande sociólogo de Apipucos e do mundo, o nosso mestre Gilberto Freyre”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

Exposição

Trata-se de um material que ressalta as relações pré e pós-coloniais entre Brasil e Portugal, destacando-se peças como o documento de matrícula do primeiro aluno natural do Brasil em Coimbra; a primeira edição do poema “Caramuru, poema épico do descobrimento da Bahia”, do frei Santa Rita Durão; uma notícia do jornal O Paraense, impresso no dia da independência, antes da proclamação; outro recorte de jornal sobre a venda da capitania da Bahia; e uma carta redigida ao imperador do Brasil em 1823, publicada na Gazeta Pernambucana.

“Acordos internacionais dessa qualidade são da maior importância para a Fundação Joaquim Nabuco, que, ao longo de sua história, de mais de sete décadas, tem realizado diversas parcerias com Portugal e outros países, como recentemente, acordo de cooperação técnica, científica, acadêmica e cultura, com a Universidade de Salamanca, na Espanha, e que já tem um fruto concreto: dois livros dedicados exclusivamente ao estudo da obra de Gilberto Freyre”, explica Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj.

A iniciativa é realizada em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco e a Associação Portuguesa de Imprensa, contando também com apoio do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal no Brasil.

Para o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, a mostra é uma oportunidade para reforçar os laços entre os países, que compartilham muitos traços culturais e históricos. “A comemoração do bicentenário da Independência registrada nesta exposição representa a cooperação entre Portugal e o Brasil e é uma ocasião para os seus povos valorizarem o passado, celebrarem o presente e projetarem o futuro”, afirma.

O presidente da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP), Múcio Aguiar, lembra que o primeiro aluno brasileiro da Universidade de Coimbra foi um pernambucano, Manuel de Paiva Cabral, matriculado no século 16. “Ao recebermos essa exposição, reafirmamos a liderança pernambucana em tempos coloniais”, observa. Já o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, também celebra a parceria. “A imprensa, que, através das suas associações, acompanha a promoção deste evento único, terá a oportunidade de chamar a atenção do mundo para esta singela, mas fundamental, história de cooperação envolvendo uma das maiores nações do mundo, o Brasil e a honra e orgulho de um povo multicultural, os Portugueses”, considera.

Celebrações

As exposições se somam a uma série de atividades da Fundaj que fazem parte das celebrações do Bicentenário da Independência. Em 2020, houve a exibição inédita do longa “A Viagem de Pedro”, na abertura do Cinema do Porto, neste ano, estão previstos outras ações como uma parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, para a realização de um seminário a respeito do bicentenário, e uma série de publicações, uma delas sob a coordenação do diplomata e historiador André Heráclio do Rego.

Serviço

17h: Abertura oficial da exposição Bicentenário da Independência no Brasil

21 de março a 21 de maio

Galeria Massangana, sede da Fundaj em Casa Forte

*Via Assessoria de Imprensa


 

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