Tópicos | Bia Figueiredo

A brasileira Bia Figueiredo foi uma das "vítimas" da bandeira vermelha provocada pelo inglês James Jakes, que a impediu de dar mais voltas rápidas no treino de classificação da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, realizado neste sábado (4). Apesar disso, ela se disse satisfeita com a 16.ª posição no grid de largada da quarta prova do ano e até lembrou que este é o seu melhor resultado nesta temporada.

"Foi confuso, mas acho que para mim não foi tão ruim", disse. "Claro que foi um pouco frustrante não ter a chance de ir ao Q2 (a segunda fase do treino de classificação), mas foi a minha melhor classificação do ano e tenho que tentar aproveitar essa oportunidade e ir para cima no início da prova", comentou a brasileira, que só tem contrato com a Dale Coyne até as 500 Milhas de Indianápolis.

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Bia Figueiredo lembrou que o circuito de rua do Anhembi possui vários pontos de ultrapassagem e aposta na escolha da estratégia correta e também na sorte para terminar a corrida nos 10 primeiros lugares, o que nunca conseguiu na Fórmula Indy.

"No Brasil, não importa onde você larga. O Hélio (Castroneves) mostrou isso em 2012 quando largou em 20.º e ficou em quarto. É possível com um pouco de sorte e aproveitando as oportunidades", disse. "O carro está bom para a corrida", concluiu a brasileira.

Com acordo fechado para participar apenas das cinco primeiras provas da temporada 2013 da Fórmula Indy pela equipe Dale Coyne, a piloto brasileira Bia Figueiredo reconheceu que o seu futuro é uma incógnita após correr as 500 Milhas de Indianápolis, corrida mais importante do calendário, marcada para o dia 26 de maio, e que sucede a etapa de São Paulo - a disputa no Brasil será neste domingo, no circuito de rua do Anhembi.

A brasileira disse nesta quinta-feira, durante entrevista no circuito do Anhembi, que bons resultados podem ajudá-la a firmar um contrato mais longo na categoria, mas reconheceu que o aspecto financeiro terá peso fundamental para a definição do seu futuro.

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"Ainda está em aberto, mesmo que vença em Indianápolis não estarei garantida. A equipe precisa se estruturar financeiramente. Tem um trabalho sendo feito, mas é cedo para dizer algo. Vou focar no resultado, mas é preciso expandir patrocinadores para fazer mais provas", afirmou Bia.

Participando de provas da Indy desde 2010, Bia ainda tem dificuldades de conseguir resultados relevantes. A brasileira espera mudar essa situação neste domingo, na etapa de São Paulo, quando tentará pela primeira vez terminar uma prova nas 10 primeiras colocações. "Quero o melhor resultado da minha carreira", disse ela, que tem o 11º lugar da etapa de Toronto em 2011 como seu principal resultado.

Neste ano, a piloto da Dale Coyne também apresenta desempenho modesto e ocupa apenas o 24º lugar na classificação do campeonato, com 30 pontos após a disputa de três provas. Mas ela faz um balanço positivo e celebra por chegar ao Brasil após disputar uma série de corridas. "É uma equipe pequena, mas com chances de conseguir bons resultados. Comecei bem a temporada com uma sequência de provas", avaliou Bia.

Sem carro para a atual temporada da Fórmula Indy, a piloto brasileira Ana Beatriz Figueiredo garantiu a sua participação nas etapas de São Paulo e de Indianápolis, nas quais ela correrá pela equipe Andretti Autosport. Para estar nas duas etapas com mais visibilidade no Brasil, ela contará com o patrocínio da Ipiranga e da Bardahl.

"Considero a Andretti uma das maiores equipes da Indy. Esta é minha grande chance na categoria e talvez na carreira. Começamos a conversar no ano passado, e por algumas vezes achei que não daria certo, mas os gestores da minha carreira fizeram um trabalho incrível e, junto com a vontade do Michael Andretti, nós conseguimos fechar esse acordo", comenta Bia Figueiredo.

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Para o presidente da equipe, a chance de ter Bia no cockpit é boa comercialmente. "Esta oportunidade é uma boa opção para nós como uma equipe. O Brasil é um mercado importante de crescimento para muitos de nossos patrocinadores, de modo que ter uma piloto brasileira e a Ipiranga no nosso time faz todo o sentido", comentou Michael Andretti.

Como não fechou para a temporada inteira com a equipe, Bia só treinou com o novo carro uma vez, em Sebring. Até a etapa de São Paulo da Indy, ela não terá nova oportunidade de observar o equipamento novamente.

"O carro novo tem muito mais aderência que o anterior, então as velocidades mínimas estão maiores. Mas a grande diferença são os freios de carbono, e praticamente tive que reaprender a frear. A categoria está extremamente competitiva. Nas duas primeiras etapas do campeonato havia cinco pilotos no mesmo décimo de segundo", diz ela.

Além de Bia, o Brasil tem outros três nomes confirmados na etapa de São Paulo da Indy, no dia 29 de abril: Rubens Barrichello, Hélio Castroneves e Tony Kanaan. Todos eles devem participar de toda a temporada, que começou em St. Petersburg, em março, e vai até Fontana, em setembro.

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