Tópicos | barris de petróleo

Fragmentos de óleo chegaram às praias de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, na manhã deste sábado (19). Segundo a prefeitura do município, a substância apareceu em Pontal de Maracaípe, Enseadinha, Serrambi, Muro Alto e Cupe. A praia de Porto de Galinhas não foi atingida.

Os primeiros relatos de óleo na cidade chegaram por volta das 3h da madrugada em Pontal de Maracaípe. O esperado era que o petróleo chegasse por volta do meio-dia da sexta-feira (18), conforme alerta da Capitania dos Portos e Ibama.

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Servidores da prefeitura, sociedade civil, bugueiros, jangadeiros, donos de pousadas, comerciantes e banhistas realizam a limpeza da praia. Por volta das 7h o Pontal de Maracaípe já estava limpo, segundo a prefeitura. 

Ipojuca tem 33 km de praia. Não são esperados novos fragmentos no município.

Fotos: Prefeitura de Ipojuca

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou nesta segunda-feira, 29, que o decreto sobre a criação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) deverá ser divulgado dentro de 10 a 15 dias. A PPSA ficará responsável por administrar os recursos da União obtidos a partir do modelo de partilha de novas áreas de exploração na área do pré-sal. O primeiro leilão sob o modelo de partilha está marcado para outubro, quando será concedido o direito de exploração no prospecto de Libra, na Bacia de Santos. A região tem reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fixou em R$ 15 bilhões o bônus de assinatura para as empresas interessadas em explorar a região. O leilão, segundo Lobão, poderá contar com a presença de empresas estrangeiras, sediadas em países como Estados Unidos e China. O vencedor do certame será a empresa ou consórcio que oferecer a maior parte do excedente em óleo para a União. A Petrobras terá obrigatoriamente uma participação mínima de 30% do consórcio, além de ser a responsável pelas operações.

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O leilão de Libra é apontado por executivos de indústrias consumidoras de gás natural como uma alternativa para que a União adote uma política de preços reduzidos ao gás natural. O produto mais competitivo seria fornecido justamente pela PPSA.

No primeiro semestre, o governo sinalizou que uma das medidas em análise nesse sentido seria a adoção de preços diferenciados para o gás natural utilizado como matéria-prima, e não na geração de energia. A proposta do governo era conceder condições via redução de impostos para que os preços mais baixos fossem adotados no mercado até o fim deste ano. Mas, segundo sinalizou Lobão, a expectativa não deve se confirmar. Questionado se o prazo seria mantido, o ministro disse que não "achava muito provável".

Nas últimas semanas, representantes do governo federal têm sugerido que algumas medidas de incentivo poderiam ser revistas. Afinal, a tendência de desaceleração da economia acendeu o alerta em relação às contas da União em 2013.

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