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Após várias reclamações de moradores e até registro de confrontos com a Polícia Militar, a Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado querem regularizar os chamados "pancadões", os bailes funk de rua. O modelo pretendido pela gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) prevê rodízio entre áreas que recebem os eventos, controle de acesso do público, horário de início e de término, além da dispersão que já foi aplicada, por exemplo, no carnaval.

"Segue o mesmo modelo da Vila Madalena. O local para o pancadão será previamente definido e dentro do perímetro haverá um cerco da PM e da CET, para que não entre bebida irregular, drogas nem veículos com a música alta", afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que apresentou a proposta nesta quarta-feira, 1º, ao lado da vice-prefeita Nádia Campeão.

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Geralmente organizados pelas redes sociais, os pancadões têm sido uma dor de cabeça para vários moradores da capital. Foram mapeados 440 locais em que os eventos acontecem com frequência. Foram registradas 4.465 reclamações só nos três primeiros meses deste ano - cerca de 50 por dia. Ao todo, 144 pessoas foram presas e 54 adolescentes, apreendidos. Houve também 20 confrontos com a PM. Os custos das operações policiais somam R$ 1,5 milhão.

Os pancadões deverão ser encerrados entre 22 horas e meia-noite, e o público deve ficar limitado em até 7 mil pessoas. A ideia é dividir a capital em 11 áreas, cada uma com, no máximo, dois bailes funk por mês. Nas áreas, vão ser escolhidos campos de futebol, praças ou ruas. "De forma a demorar seis meses para repetir o mesmo lugar", explicou o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Antônio Pinto.

Um baile funk terminou com ao menos cinco pessoas feridas após dois homens descerem de uma moto e dispararem contra um grupo de 40 pessoas. O crime ocorreu na madrugada deste sábado (17), na zona sul de Porto Alegre. Um adolescente de 15 anos foi atingido na cabeça e está em estado grave.

O incidente ocorreu em uma casa na rua Gregório da Fonseca, bairro Nonoai, em torno das 3h. Conforme testemunhas, a festa teria iniciado no começo da madrugada. Quando os atiradores chegaram, foram ouvidos diversos disparos e muitos gritos.

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Os feridos foram levados ao HPS (Hospital de Pronto Socorro). Até o início da tarde deste sábado, as identidades das vítimas não haviam sido confirmadas pela polícia.

Segundo as primeiras informações apuradas pela investigação, ninguém foi roubado. Por isso os policiais tratam o caso como um possível acerto de contas.

Outros casos

Em dezembro, um homem morreu atingido por um tiro disparado dentro de uma quadra de futebol na zona norte de Porto Alegre. Onze pessoas ficaram feridas. A vítima fatal, Maurício Francione Wahlbrink, 28 anos, foi morto por engano. De acordo com a polícia, a ação ocorreu em represália a um desentendimento anterior entre gangues.

Já em novembro, um tiroteio na Cervejaria Stuttgart, no bairro Santana, matou um jovem de 19 anos e deixou 13 feridos. Os policiais apuraram que o crime foi resultado de acerto de contas entre quadrilhas de tráfico de drogas.

Um cabeleireiro de 22 anos morreu na madrugada deste sábado, depois de se envolver numa briga, levar uma rasteira e bater com a cabeça no chão após a queda, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo. De acordo com a pasta, Régis Pereira da Silva, de 22 anos, tentou defender um amigo na saída de um baile funk, no Limão, na zona norte da capital paulista.

O desentendimento aconteceu na esquina das Ruas Coronel Euclides Machado e Carlos Porto Carneiro. A confusão começou após um colega de Silva, um estudante de 17 anos, tentar separar um briga. Ele tinha visto um homem aparentando ser maior de idade agredir um menor. O amigo de Silva foi empurrado ao tentar intervir e o cabeleireiro tentou proteger o colega.

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A secretaria afirmou que o suspeito de ter aplicado a rasteira fugiu para uma favela após derrubar Silva. O caso foi registrado como homicídio no 13º Distrito Policial (Casa Verde). A delegacia solicitou o assessoramento do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

O policial militar Fernando Neves da Cunha, de 29 anos, morreu no quarta-feira (1°) a tiros depois de perseguir três jovens que estavam em um Corolla preto roubado. Eles bateram o carro em meio a um baile funk, que ocorria em frente a um conjunto habitacional na zona leste. O crime ocorreu às 6h, mas o PM só deve ser enterrado nesta quinta-feira (2). Segundo a polícia, ninguém havia sido preso até o final da noite de ontem.

Conforme relato do major Paulo Henrique Oliveira Ferrato, subcomandante do 28° Batalhão, onde Cunha trabalhava, no fim da madrugada de ontem policiais identificaram o Corolla preto roubado e passaram a persegui-lo. Os suspeitos seguiram para a Avenida Guilherme de Abreu Sodré, onde era realizado um baile funk.

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Na altura da Rua Rio Santa Maria, em frente ao Conjunto Habitacional Prestes Maia, os fugitivos bateram em um Palio, também roubado, e desceram do carro para fugir dos policiais que os perseguiam. "Os PMs desceram da viatura para observar para onde eles iriam e depois fazer a abordagem", relata o major.

Nesse momento, segundo o oficial, foram efetuados disparos contra os PMs, que partiram da direção de onde ocorria o pancadão. Cunha, que estava com colete à prova de balas, foi atingido embaixo do braço. Ele foi levado ao Hospital Santa Marcelina, mas não sobreviveu. O reforço policial chegou em seguida. A PM revistou jovens que estavam no local.

Festas semanais

Na tarde de ontem, o clima no local estava carregado. Perto das 16h, a perícia já havia concluído seus trabalhos. Caixas de uísque, vodka e latas vazias de energético ainda se avolumavam no meio da rua. A reportagem viu pelo menos cinco viaturas da Força Tática passarem lentamente pela rua, observando o movimento de jovens no local. Um carro estacionado ao lado do local onde o crime ocorreu tinha marcas de balas.

Moradores que pediram para não ser identificados, por medo de represálias, disseram que os pancadões ocorrem semanalmente na região, um bairro predominantemente residencial.

Dois entrevistados pela reportagem deram versões diferentes à da polícia, afirmando que a viatura já chegou ao local do crime efetuando disparos contra os passageiros do carro em fuga. Na versão desses moradores, esse teria sido o motivo para que os policiais também fossem recebidos a tiros. A PM nega que os policiais tenham disparado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No capítulo desta segunda (9) de Amor à Vida, teve início a saga de Félix (Mateus Solano) no Baile Funk. Levado por Márcia, ele é obrigado a encarar a festa. “É o Apocalipse”, diz Félix ao ver o show de luzes, a música alta e as pessoas dançando. A funkeira Valesca Popozuda é a atração da festa que, em seguida, continua com o show de Carlito (Anderson Di Rizzi).

A cena, que continua na terça (10), mostra Jucelino (Weles Pajero) paquerando Félix. “É duas vezes o Apocalipse. Criatura, eu não sou nenhum peixe que vai cair na sua rede. Sou um polvo”, avisa o vilão. Valesca continua seu show, cantando Tô que to pegando fogo e Vem pro cabaré. Félix tenta ir embora assim que a funkeira encerra a apresentação, mas todos ficam para ver o show de MC Carlito Delícia.

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Aproveitando a participação na novela, Valesca Popozuda lança nesta terça (10) o primeiro videoclipe da carreira, da música Beijinho no ombro. O cenário possui ares medievais e as gravações do clipe serviram como treino para Amor à vida. A funkeira deixou o grupo Gaiola das Popozudas em setembro deste ano e agora segue em carreira solo.

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Dos morros cariocas e da periferia pernambucana, o funk e o brega se encontraram na noite desta sexta (1º), no Maior Baile do Planeta, no Recife. O evento, organizado pela Boate Ibiza e pelo Clube Internacional, reuniu nomes como Mr. Catra, Valesca Popozuda, Mc Sheldon, Boco, Metal e Cego e entre outros.

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Às 23h35 a dupla pernambucana Metal e Cego marcou presença no palco do evento, levando o público ao delírio. Com o salão lotado, os Mc's comunicaram: "Treze de novembro estaremos no programa da Xuxa. Vamos apresentar a nossa cultura ao mundo".

O anfitrião da noite, Reny, do grupo Reny e a galera, que gravou seu primeiro DVD de Brega na ocasião, comentou como o estilo musical entrou na sua vida: "Eu já fazia parte do universo do axé, mas sentia que meu lugar era o brega". O cantor, que se firmou há um ano e meio no âmbito musical ainda relatou que passou a infância nos bairros pobres da zona norte da capital pernambucana e por isso já tinha afinidade com o hit. "A linguagem da periferia cresceu na minha vida", revelou com exclusividade para o Portal LeiaJá.

Reny, que subiu ao palco por volta da 1h, foi recebido por uma chuva de notas falsas de R$100, distribuídas ao público pela produção do grupo. O ato, cenário para a gravação da música  Minha firma é rica, referenciou a realidade das comunidades pernambucanas e sua relação com a ostentação. "As pessoas almejam e prezam os bens materiais. Essa é a realidade da favela e do brega", disse Reny. No playlist, sucessos como Hit do AB, não faltaram. O evento sofreu alguns atrasos devido à falhas técnicas, mas nada desanimou o público.

Seduzidos pelo batidão do funk, o salão tremeu com a entrada de Valesca Popozuda, uma das apresentações mais esperadas da noite, que subiu ao palco por volta das 3h. A funkeira comentou a relação dos principais estilos musicais da noite: "O brega e o funk bebem da mesma fonte. São ritmos gostosos, que abordam a mesma realidade e que proporcionam diversão a quem curte", comentou Valesca. Agora eu sou solteira e Agora Virei puta, do grupo Gaiola das Popozudas fizeram parte do repertório da cantora. 

Mesmo com a forte chuva os fãs não desanimaram para a chegada de Mr. Catra. 

 

O Tribunal de Justiça condenou dois organizadores de um baile funk do Primeiro Comando da Capital (PCC) a mais de 20 anos de reclusão. Rodrigo do Nascimento Amorim foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão, e Davi Curti a 10 anos e 10 meses de reclusão. Os dois organizaram em 22 de março de 2008 a "Noite do Pancadão" cujo objetivo era vender drogas e arrecadar dinheiro para o PCC.

O baile, realizado numa chácara da cidade de Mirassol, a 453 quilômetros de São Paulo, terminou com a apreensão de 40 adolescentes e a prisão de quatro detentos que tinham estavam em saída temporária de Páscoa. Na ocasião, foram apreendidos 120 papelotes de crack, maconha e cocaína, além de uma grande quantidade de drogas.

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Posteriormente, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de São José do Rio Preto, constataram que a festa tinha sido organizada a partir de duas penitenciárias, com a liderança de Curti, detido em uma deles.

PCC reconhecido como facção

No acórdão do Tribunal de Justiça, o desembargador-relator Laerte Marrone de Castro Sampaio também reconhece oficialmente a existência da facção. "A existência de uma organização criminosa denominada "PCC" pode-se considerar, nos dias que correm, como algo inconteste, seja pelos inúmeros processos envolvendo a facção, seja pelo farto noticiário veiculado pela imprensa a esse respeito. Um fato notório, na dicção legal (art. 334, inciso I, do Código de Processo Civil), que independe de prova", diz o acórdão. E sobre a posse de armamentos por parte dos integrantes da facção, o relator disse: "outro tanto se pode dizer quanto a se cuidar de uma quadrilha armada, embora, no caso específico, nenhuma arma de fogo tenha sido efetivamente apreendida."

Os três oficiais da Polícia Militar eleitos vereadores articulam mudar o Programa de Silêncio Urbano (Psiu) para autorizar o uso de policiais militares da Operação Delegada no combate a bailes funk e ao consumo de álcool nas lojas de conveniência dos postos de gasolina, a partir de 2013.

O novo projeto já é defendido dentro do Legislativo pela chamada "bancada da bala", que inclui o coronel Álvaro Batista Camilo, ex-comandante da PM, e o coronel Paulo Adriano Telhada e o capitão Conte Lopes, ex-comandantes da Rota (a tropa de elite da PM). Hoje, a Prefeitura conta com 7 mil policiais na parceria com o Estado - esse efetivo poderia ser acionado após denúncias de barulho, segundo os parlamentares eleitos.

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Pelas regras do Psiu atual, o agente de fiscalização ou guarda-civil metropolitano só pode verificar denúncia de som acima de 63 decibéis (barulho de um liquidificador ligado), entre 22 horas e 7 horas, quando houver uma testemunha presente. São realizadas ainda a medição do ruído e a perícia de um técnico da subprefeitura, antes de a GCM ser acionada. "É isso que queremos mudar na legislação. Precisamos autorizar a presença imediata do agente público no local da denúncia, sem a necessidade de perícia ou de testemunha", acrescenta Camilo.

"Pancadões"

Camilo, Lopes e Telhada têm visitado outros vereadores eleitos, associações de bairros e entidades para defender o uso da Polícia Militar no combate aos bailes funk em bairros da periferia. Segundo o trio, são 300 "pancadões" por semana realizados na capital, com média de 10 mil chamados de reclamações de vizinhos feitas mensalmente ao número 156. "São festas com mais de mil pessoas, com som alto durante a madrugada, sexo e drogas. A polícia e os agentes de fiscalização têm de chegar antes da festa e impedir a ocupação do espaço público", argumenta o coronel Camilo.

A "bancada da bala" também pretende levar a proposta para o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), antes do fim do ano. "Ninguém é contra a realização de festas de jovens. O problema é perturbar o sono de quem precisa levantar cedo para trabalhar", completou Camilo.

A tarefa dos oficiais não deve ser fácil. As mudanças no Psiu exigem a aprovação de 37 dos 55 vereadores. Em 2008, a então vereadora Soninha (na época no PT, hoje no PPS) conseguiu aprovar a ampliação da Lei do Silêncio até as 8 horas. Mas a proposta acabou vetada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).

No ano seguinte, em 2009, o vereador Carlos Apolinário (PMDB) também tentou mudar o Psiu para favorecer os templos religiosos - as igrejas lideram as queixas da Lei do Silêncio, seguidas pelos bares. A mudança, que acabou não aprovada, previa que a medição dos ruídos fosse feita dentro do imóvel de quem faz a reclamação. Hoje, a fiscalização é na frente do imóvel de quem se queixou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma perseguição policial a um Volkswagen Polo prata roubado, por volta das 23h15 de segunda-feira, 9, invadiu um baile funk que era realizado na Avenida Massao Watanabe, no Jardim Santa Cruz, região do Peri Alto, na zona norte da capital. Centenas de pessoas estavam reunidas na avenida, em meio a um som alto e veículos estacionados, quando foram surpreendidas pelo veículo ocupado por três homens. Eles eram perseguidos por uma viatura da Força Tática do 47º Batalhão.

Após baterem em dois carros e quase atropelarem os participantes do baile funk de rua, os acusados abandonaram o Polo, atiraram contra os policiais e se misturaram às demais pessoas. Um dos suspeitos, Lucas Costa Rodrigues dos Santos, de 18 anos, armado com um revólver calibre 38, foi preso; já os outros dois conseguiram escapar.

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Tanto os policiais militares como a imprensa que estavam no local, após alguns minutos, tiveram que deixar a região, pois tiros começaram a ser disparados e pedaços de paus e garrafas foram lançados por moradores do morro irritados com a presença de viaturas policiais e de reportagem. Ninguém ficou ferido. Detido, o criminoso foi encaminhado para o plantão do 72º Distrito Policial, de Vila Penteado.

O Polo havia sido roubado, cerca de meia hora antes, na Rua Ana de Barros, no Jardim Santa Inês, região do Mandaqui, bairro vizinho. Armados, os assaltantes renderam o dono do carro, que estava estacionado em frente a uma residência, e o morador do imóvel, que havia saído à rua para ajudar o colega. O Polo apresentou problema na bateria e precisava ser recarregada.

As vítimas, após serem obrigadas a entregar também tudo que tinham nos bolsos, acionaram a Polícia Militar, que localizou o Polo ainda na região, tendo início a perseguição.

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