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A Secretaria de Saúde da Prefeitura do Rio descartou neste domingo a hipótese de risco à saúde dos atletas que treinarem e competirem na Baía de Guanabara e na Lagoa Rodrigo de Freitas durante a Olimpíada.

"No último ano a cidade não registrou nenhum caso de doença atribuído ao uso das águas para esporte ou lazer", disse o secretário municipal Daniel Soranz, que afirmou que as águas são monitoradas constantemente.

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A subsecretária estadual de saúde, Hellen Myamoto, disse que o monitoramento da baía e da lagoa "é feito de forma diária e passado ao Comitê Rio-2016". Segunda ela, presente à entrevista do secretário municipal, o comitê recebe "a análise da qualidade da água em tempo real, para que possam ser tomadas decisões de mitigação dos riscos".

A subsecretária acrescentou que as análises realizadas pela Secretaria Estadual de Saúde nos últimos dois anos revelam amostras dentro do padrão estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas não detalhou qual seria esse padrão.

Soranz disse ainda que o zika vírus é "assunto mais do que superado" e não oferece risco a atletas e turistas da Olimpíada, já que o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (zika, dengue e chikungunya) cai expressivamente no período do inverno.

O lobista Mário Góes, novo delator da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento que houve pagamento de propina pela empreiteira Carioca Engenharia nas obras do GNL da Baía de Guanabara, no Rio, e no Terminal Aquaviário de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Ele não citou valores. Mário Góes é apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras.

À força-tarefa, o lobista contou que conheceu o executivo ligado a construtora Luiz Fernando dos Santos Reis no fim da década de 1960. Segundo Mário Góes, ao saber que ele conhecia o executivo, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou que o lobista 'seria procurado por eles a fim de que fosse ajustada a forma de pagamentos dos valores que ele teria a receber'.

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Mário Góes disse aos procuradores da República que houve uma reunião em seu escritório, onde estavam Luiz Fernando Reis e outro diretor da empreiteira Roberto Moscou. Na oportunidade, afirmou o lobista, ficou acertado que 'a Carioca faria pagamentos em espécie e depósitos junto a conta Maranelle (controlada por Mário Góes), cujos dados foram repassados a eles na oportunidade'.

"Em relação aos pagamentos em espécie, o declarante era avisado acerca da disponibilidade e solicitava a Miguel Julio Lopes que fosse buscar o dinheiro, o que ocorreu na sede da Carioca em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e em algumas oportunidades no apartamento de Luis Fernando dos Santos Reis na Lagoa Rodrigo de Freitas, também no Rio", contou Mário Góes. "Os recursos depositados pela Carioca junto a conta da Maranelle eram em francos suíços, segundo recorda, sendo essa a única empresa que adotava essa moeda; que no tocante as obras relacionadas a esses pagamentos cita o Terminal Aquaviário de Barra do Riacho, GNL da Baía de Guanabara, o qual teria sido pago em duas oportunidades, segundo tabela elaborada por Pedro Barusco."

De acordo com o depoimento do lobista, não foram celebrados contratos entre a Riomarine, empresa controlada por ele, e a Carioca 'visando a efetiva prestação de serviços, embora tenham mantido conversas e elaborados estudos acerca da construção de Piers de atracação para FPSOs no Estaleiro Inhaúma no Rio de Janeiro'.

"Acredita que Luiz Fernando Reis não teria autonomia para a liberação dos recursos, tomando por base o montante referido na planilha de Pedro Barusco, acreditando que a decisão tenha sido tomada por Roberto Moscou em consonância com os sócios da Carioca que pertencem à família Backheuser, salvo engano", disse o lobista.

Mário Góes confirmou, em outro termo de delação premiada, que usou suas empresas, a RioMarine e a Phad Corporation, para repasse de propina e lavagem de dinheiro da Andrade Gutierrez para a Diretoria de Serviços da Petrobras.

O Terminal de Barra do Riacho recebe o GLP e a Gasolina Natural (C5+) da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), através de dois dutos de aproximadamente 77 km. O C5+ é escoado por navio e o GLP pode ser escoado tanto por navio, quanto por carregamento rodoviário. O Terminal Flexível de Regaseificação de GNL da Baía de Guanabara tem capacidade para transferir até 14 milhões de m³/dia de gás natural para a malha de gasodutos Sudeste. Atende principalmente as termelétricas da região.

A Carioca Engenharia informou que não vai se manifestar neste momento.

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Tiago Monteiro novamente se destacou no cenário nacional. Mas, desta vez, o pernambucano foi mais longe e conquistou o vice-campeonato do Brasileiro de Optimist. O torneio foi disputado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O garoto de 13 anos disputou com mais 144 velejadores, dentre eles 14 também de Pernambuco - do Cabanga Iate Clube. O primeiro colocado foi o gaúcho Tiago Quevedo. A terceira posição ficou para o paulista Diego Zabeu.

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"É muita emoção. Essa posição é digna de toda comemoração, pois é sempre importante frisar que Tiago treina longe dos grandes centros de vela do País, que é Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul", destacou o pai de Tiago, o também velejador Ted Monteiro. Além de garantir participação no Sul-Americano da classe, que será realizado no Peru, o pernambucano se aproxima da disputa do Mundial da Polônia. Caso ele conquiste essa vaga, ele entrará para história de Pernambuco como único velejador de Optimist a disputar duas vezes o mundial da classe.

Quem também garantiu vaga para o Sul-Americano foi a pernambucana Mariana Hutzler. A velejadora ficou na terceira colocação do ranking feminino e na 45ª do geral. 

 

A Marinha informou que um navio abandonado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, apresenta risco de vazar óleo combustível e pediu, junto ao Instituto Estadual do Ambiente do Rio (Inea), ajuda à Transpetro para evitar que a embarcação, batizada de Angra Star, cause um acidente ambiental.

"A Transpetro, respeitando a sua tradição de empresa socialmente responsável e comprometida com a preservação do meio ambiente, prontamente aceitou o pedido de ajuda das duas instituições", informou a Transpetro, em nota, nesta terça-feira (17).

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