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Prestes a completar dez anos na presidência da Gol, Paulo Kakinoff deixará a empresa em 30 de junho. O executivo será substituído por Celso Ferrer, atual vice-presidente de operações da aérea. Após deixar o cargo de CEO, o executivo permanecerá no conselho de administração da companhia - posto que também ocupa na Suzano, na Porto Seguro e no Grupo Vamos. Kakinoff deve ficar afastado de cargos executivos pelo menos até 2023.

A sucessão vinha sendo planejada havia três anos, segundo fontes, e Ferrer já era apontado no mercado como a escolha óbvia caso a empresa optasse por algum executivo de dentro da organização. Ferrer estudou Administração e Relações Internacionais, tem MBA pela Insead e também foi vice-presidente de planejamento da Gol.

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A oficialização da mudança veio depois de a Gol anunciar, na semana passada, a criação, em parceria com a colombiana Avianca, de uma nova holding, o Grupo Abra, que vai controlar as duas companhias - além de ter participação na Viva, da Colômbia, e na Sky Airline, do Chile.

O acordo, que ainda precisa ser aprovado pelos órgãos reguladores, deve ajudar as empresas a reduzir custos em um momento em que o setor sofre com a ressaca da pandemia e com a alta do combustível.

Apesar do negócio, porém, Gol e Avianca continuarão a operar separadamente. O novo grupo, com sede no Reino Unido, terá capital fechado. Investidores (sobretudo o fundo Elliot, segundo apurou o Estadão) se comprometeram a injetar até US$ 350 milhões em ações da holding.

O salvadorenho Roberto Kriete, acionista da Avianca, será o presidente do conselho do Grupo Abra. Kriete era dono da Taca e foi responsável pela fusão da empresa com a Avianca, em 2009. Ele também fundou a mexicana Volaris, em 2006. Constantino de Oliveira Junior, da Gol, será o presidente executivo do grupo.

CRÍTICAS

O movimento tem gerado algumas críticas. Para Julia Monteiro, analista da MyCap, o anúncio da troca de comando na Gol ocorreu em um momento de pouca transparência, já que, desde o anúncio da criação da holding, a companhia tem dado poucas informações sobre o desenrolar desse processo. A empresa, segundo ela, tem deixado analistas no escuro a respeito de mais detalhes da medida e da consequente concentração de mercado à qual ela levaria, diz a analista.

Segundo o professor César Bergo, coordenador da pós-graduação em mercado financeiro e de capitais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, a ida de Kakinoff para o conselho de administração da aérea pode ser uma acomodação de governança ligada à decisão de fazer a junção com a Avianca.

Para Bergo, a troca tende a trazer fluidez ao processo, uma vez que o novo comandante tem conhecimento profundo das operações da companhia. "Acredito que tudo isso é mais para facilitar a junção e a criação da nova empresa que vai gerir tanto Avianca como a Gol, para não criar obstáculos. Ele já vinha havia muito tempo à frente da empresa. Isso cria uma certa dificuldade com relação a entendimentos, formalização dos contratos, ajustes", explica o professor.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (11), as companhias aéreas Gol e Avianca anunciaram a criação do Grupo Abra, que vai unificar o controle das operações das empresas. O objetivo da nova holding é liderar o mercado de transporte aéreo na América Latina.

A negociação deve ser fechada no segundo semestre, mas o acordo assinado pelos diretores da companhia brasileira e colombiana reforça que as atividades serão mantidas de forma independente, enquanto "se beneficiam de maior eficiência e investimentos feitos pelo mesmo grupo controlador", informou o anúncio oficial.

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"O Abra fornecerá uma plataforma para que as companhias aéreas operacionais reduzam ainda mais os custos, obtenham maiores economias de escala, continuem a operar uma frota de aeronaves de última geração, e expandam suas rotas, serviços, ofertas de produtos e programas de fidelidade", esclareceu no comunicado.

Com 110 aeronaves, a Avianca opera em 130 rotas na região e lidera o setor na Colômbia, América Central, Equador. A Gol conta com 142 aeronaves e detém 33,6% dos voos domésticos no Brasil, atrás apenas da Latam. Como consequência, a holding também terá participação econômica nas operações da Viva na Colômbia e no Peru, e de forma minoritária na Sky Airline, no Chile.

O Grupo Abra terá como CEO o fundador da Gol Constantino de Oliveira Junior e a presidência do conselho administrativo ficará com Roberto Kriete. "Alguns investidores financeiros se comprometeram a investir até US$ 350 milhões em ações" após o fechamento da transação, reforçou o anúncio.

O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, teria recebido R$40 milhões em propinas dos irmãos Germán e José Efromovich para beneficiar os empresários em contratos de construção de navios firmados com a subsidiária da Petrobras.

O suposto esquema foi revelado em nova fase da Operação Lava Jato que, nessa quarta (19), prendeu os Efromovich em regime domiciliar. A Justiça também decretou o bloqueio de bens e valores dos investigados na ordem de R$651 milhões. Além de sócios da Avianca Honding, que não é alvo da operação, os irmãos são donos do estaleiro Eisa - Estaleiro Ilha S.A. Os dois empresários vão cumprir prisão domiciliar, em razão da pandemia do novo coronavírus.

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Segundo a força-tarefa, os pagamentos foram depositados entre os anos de 2009 e 2013 em contas bancárias na Suíça controladas por Expedito Machado, filho do ex-executivo da estatal, e operacionalizados através de contratos falsos de empréstimos e investimentos para ocultar a natureza do dinheiro.

Uma primeira parcela de R$28 milhões estaria relacionada ao acordo para construção de quatro navios petroleiros do tipo Panamax e uma segunda de R$12 milhões seria referente à compra de oito embarcações de transporte de petróleo e derivados.

"Chama atenção nesse caso a sofisticação utilizada para esconder o pagamento da propina. As provas indicam que foram firmados contratos sem lastro na realidade envolvendo investimentos em campos de petróleo e firmados empréstimos simulados com empresas constituídas em paraísos fiscais", explica a procuradora da República Luciana Bogo.

Para os agentes, uma série de medidas de engenharia societária, confusão entre personalidades jurídicas e físicas dos investigados e das suas empresas, bem como de confusão gerencial dos empresários na administração do estaleiro são indícios de lavagem de dinheiro, ocultação e blindagem do patrimônio.

O prejuízo aos cofres públicos é estimado pelos investigadores em mais de R$600 milhões. Isso porque a Lava Jato identificou irregularidades tanto no processo de contratação do estaleiro dos Efromovich quanto na execução dos contratos.

"Verificaram-se evidências de que o favorecimento da Transpetro em relação ao estaleiro teria ocorrido também no decorrer da execução do contrato, exemplo disso seriam as sucessivas prorrogações nos prazos para a entrega dos navios e aditivos contratuais que muito beneficiaram a empresa contratada", informou a Polícia Federal.

Fase 72 da Lava Jato, a 'Operação Navegar é Preciso' cumpriu as ordens de prisão contra os empresários e outros seis mandados de busca e apreensão em Alagoas, São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro.

COM A PALAVRA, GERMÁN EFROMOVICH

Após tomar conhecimento da operação, o empresário concedeu entrevista coletiva à imprensa, em que negou ter pago propinas em troca dos contratos.

"Nós ganhamos aquele contrato em uma licitação. Inclusive tem uma ação contra a Transpetro, porque não cumpriram o contrato. Eu vi a delação premiada do senhor Sérgio Machado, há uns anos atrás, onde diz que o único que não dá dinheiro para político é o Germán Efromovich. Eu nunca dei dinheiro em troca de contrato para político nenhum, nem para executivo da Transpetro. Aliás, minhas contas são transparentes, podem olhar tudo", disse.

COM A PALAVRA, JOSÉ EFROMOVICH

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com a defesa do empresário José Edromovich. O espaço permanece aberto a manifestações.

COM A PALAVRA, A PETROBRAS

"Petrobras e Transpetro são reconhecidas pelo próprio Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal como vítimas dos crimes desvendados. A Petrobras vem colaborando com as investigações desde 2014, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 18 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 71 ações penais.

Cabe salientar que a Petrobras já recebeu mais de R$ 4,6 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras."

A Avianca Holdings anunciou nesta quarta-feira, 25, um acordo de codeshare com a companhia aérea brasileira Azul. Com o acordo, as empresas poderão comercializar seus voos em conjunto, com a emissão de um único bilhete e o envio de bagagem para o destino final.

A venda de passagens e início de operações, no entanto, estão sujeitas à aprovação do governo da Colômbia e do Peru. "A empresa finalizou esse contrato com o objetivo de oferecer maiores opções de conectividade aos passageiros e, assim, expandir sua oferta de viagens no maior mercado aéreo da América do Sul", afirma a empresa.

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Os clientes da Azul poderão comprar passagens aéreas para 76 destinos em 27 países da rede de rotas da Avianca nas Américas do Norte, Central, do Sul e Europa. Da mesma forma, os clientes da Avianca poderão fazer viagens de qualquer origem da rede de rotas da Avianca para São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre para conectar-se com rotas internas para 27 destinos operados pela Azul no Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quatro empresas aéreas solicitaram horários de pousos e decolagens (slots) que eram operados pela Avianca Brasil no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Azul e a amazonense MAP solicitaram 41 slots cada uma. Já a Passaredo requereu 30 horários e a Two Flex, hoje de táxi aéreo, pediu 14.

Há 41 horários vagos, e a distribuição deles deveria ter sido feita na última terça-feira, 30, mas a Anac não conseguiu concluir a análise de adequação das aeronaves das empresas às operações solicitadas. O resultado deve sair nesta quarta, 31.

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A partilha de slots ocorre sob uma nova regra temporária aprovada pela Anac e que beneficia diretamente a Azul. Pela regra, companhias consideradas "entrantes" - aquelas com até 54 voos por dia no aeroporto - poderão disputar 100% dos horários da Avianca. Antes, a regra para ser considerada "entrante" delimitava as empresas com apenas cinco horários diários. Isso excluía a Azul, que detém 26 voos em Congonhas na maioria dos dias de semana.

As concorrentes Latam e Gol não puderam disputar os slots, pois já possuem mais de 200 cada uma. As outras três participantes da concorrência (MAP, Passaredo e Two Flex), porém, são todas parceiras da Gol.

Segundo portaria divulgada pela Anac, "para realizar a alocação igualitária" dos horários em Congonhas, será adotada, quando possível, a "distribuição de pares de slots (chegada e partida) em regime de rodízio, observando o porcentual do banco de slots que será distribuído inicialmente às empresas aéreas entrantes no aeroporto".

Falência. A Avianca Brasil já planeja recorrer na Justiça caso se confirme a decisão de se decretar sua falência no próximo dia 27. Na segunda-feira, 29, três dos cinco desembargadores da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo votaram pela falência, apesar de nenhum credor ter entrado com pedido para isso. Como um dos cinco desembargadores (Paulo Roberto Brazil) estava impedido de votar por ser parente de um advogado de um dos credores, outro magistrado deverá emitir parecer no dia 27. Os que já deram seus votos também poderão alterá-lo na data. Os votos pela falência da empresa vieram na análise de um pedido da credora Swissport para anular o plano de recuperação judicial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma decisão da última quinta-feira (25) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promete ser o capítulo decisivo na guerra das aéreas pelos slots (autorizações de pousos e decolagens) que a Avianca tinha no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Nos últimos meses, Latam, Gol e Azul travaram uma guerra pública pelos espaços no terminal, considerados os mais valiosos ativos que a aérea em recuperação judicial deixou para trás.

A Anac modificou a regra para que uma companhia seja considerada "entrante" em Congonhas. Agora, empresas com até 54 slots têm direito a tratamento preferencial; antes eram vistas como "novatas" as empresas com até 5 vagas de pouso e decolagem (a Azul tem 26). A decisão é temporária e vale apenas para a redistribuição dos 41 espaços da Avianca no aeroporto da capital paulista. A redistribuição ja foi marcada para a próxima segunda-feira.

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Com a medida, até 100% dos slots que eram operados pela empresa Avianca serão distribuídos às empresas consideradas entrantes no aeroporto. Nesta lista estão, além da Azul, companhias de pequeno porte, como a Passaredo. A espanhola Air Europa, que anunciou a abertura de uma filial no Brasil, não poderá participar porque sua certificação não foi concluída.

Briga acirrada. Desde que a Avianca deixou de operar, a Azul se colocou no canto oposto de uma briga com Gol e Latam. A não ser que se inicie uma disputa judicial, a companhia fundada por David Neeleman parece ter levado a melhor.

A Gol, que durante meses criticou abertamente a Azul, não quis comentar a mudança de regra. A Latam lamentou a decisão: "Reforça mais uma vez o cenário de insegurança jurídica do setor aéreo brasileiro (...) e cede à pressão em benefício de um único competidor do mercado."

A Azul fez campanha para conseguir os espaços da Avianca em Congonhas. A aérea tomou conta das redes sociais, com espaços comprados para promover seu ingresso na ponte aérea Rio-SP, envolvendo a população na discussão.

Para a Azul, a decisão de ontem da Anac favorece o consumidor. "Congonhas, que hoje tem 95% de suas operações concentradas em duas empresas, terá maior oferta e concorrência em rotas domésticas", disse.

Neste mês, Gol e Latam levaram, em leilão, autorizações de pousos e decolagens da Avianca que incluíam slots em Congonhas. O Estado apurou que o pagamento estaria condicionado à manutenção das regras. Anteriormente, porém, tanto Gol quanto Latam tinham feito aportes milionários na Avianca.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma nota divulgada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indica que Gol e Latam terão dificuldade de ficar com os slots (autorizações de pousos e decolagens) que arremataram na quarta-feira em leilão da Avianca Brasil.

O órgão afirmou que a Avianca ou qualquer empresa que assumisse seus ativos só teria direito a usufruir deles se a aérea cumprisse metas de regularidades dos aeroportos.

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O problema é que a empresa está sem operar e perdeu seus direitos em Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont e Recife. O caso será analisado pelo STJ.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Gol arrematou o Lote 6 (UPI E) de ativos da Avianca por US$ 7,3 milhões, após a primeira disputa acirrada do leilão. A Latam havia iniciado a disputa com o lance mínimo de US$ 10 mil. Essa UPI é composta por seis voos de Guarulhos, quatro voos do Santos Dumont e nove voos de Congonhas.

Há questionamentos na Justiça se o certame seria legal, pois os slots não são considerados propriedades das companhias aéreas. Pelos cálculos da gestora norte-americana Elliot, maior credora da Avianca, o leilão permitirá levantar cerca de US$ 200 milhões.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tornou pública, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (24), a suspensão cautelar da concessão para exploração de serviço de transporte aéreo público regular de passageiro e carga outorgada à Oceanair Linhas Aéreas, ou Avianca Brasil. A empresa, que é sediada em São Paulo, está em recuperação judicial desde dezembro de 2018 e deverá ser leiloada no dia 10 de julho.

Na mesma publicação, a agência determinou "a realização de tomada de subsídios com as partes interessadas previamente à redistribuição do banco de slots alocados à Oceanair Linhas Aéreas S.A. no Aeroporto de São Paulo/Congonhas - Deputado Freitas Nobre (SBSP)". O documento não detalha os critérios da tomada de subsídios nem o período de realização dessa consulta pública.

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Os slots - que são horários e espaços para pouso e decolagem - da Avianca em Congonhas estão sendo alvo de disputa entre companhias do setor, entre elas Gol, TAM, Azul e Passaredo.

A Passaredo Linhas Aéreas entrou na disputa pelas autorizações de pousos e decolagens que pertenciam à Avianca no aeroporto de Congonhas (SP). A companhia de aviação regional já solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assumir ao menos 10 dos 21 slots (autorizações de pouso e decolagem) da rival, que está em recuperação judicial, no aeroporto paulistano. A empresa já oficializou a intenção com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em entrevista ao Estadão/ Broadcast, o controlador da Passaredo, José Luiz Felício Filho, disse que, pelas regras atuais, a empresa seria tratada como "entrante". Desta forma, teria direito a 50% dos slots da Avianca - o restante seria dividido dentre as demais companhias que já operam em Congonhas (Gol, TAM e Azul). Além da Passaredo, a única empresa nacional que poderia ser classificada como entrante seria a MAP, que atua apenas nos Estados do Amazonas e Pará.

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Durante o processo de recuperação a Avianca, que começou em dezembro, a Azul tentou comprar as operações da concorrente para ficar com os slots em Congonhas, mas as líderes de mercado - Latam e Gol - entraram na briga. O processo envolveu o Judiciário e também mobilizou o Cade, órgão responsável por questões de competitividade.

"A Passaredo vem em processo desgastante de sete ou oito anos (que incluiu a entrada e a saída de uma recuperação judicial) e sempre esperou oportunidade de operar em Congonhas para acessar o mercado de alta rentabilidade e alta competitividade. Temos o direito e a capacidade de fazer operação", disse Felício.

Segundo ele, durante reunião com representantes da Anac, em 27 de maio, foi reiterado o interesse da companhia de ser um novo operador no aeroporto paulistano. "Escutamos que as regras serão mantidas, mas o Cade, que participa do processo, está sob pressão, até pela própria Azul, que pede os slots, mas não é entrante, pois já opera no aeroporto", disse.

Ele diz ter apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) em seu pedido - a Azul, no meio da briga pela Avianca, anunciou sua saída da entidade.

Dificuldades

Apesar da dificuldade financeira após o fim da recuperação judicial, em 2017, a Passaredo estima que investirá US$ 4,5 milhões, cerca de R$ 17,5 milhões, para ampliar em 50% suas operações caso tenha êxito e passe a operar em Congonhas. A empresa espera incorporar três novos turboélices ATR72-500 à frota atual de seis aeronaves e elevar para 60 o número de voos diários.

Caso a Passaredo tenha aval para operar em Congonhas, as operações devem ser iniciadas em 90 dias, estima Eduardo Busch, diretor executivo da companhia. Ao contrário da Azul, que quer os slots para operar na ponte aérea Rio-São Paulo, a Passaredo pretende manter o perfil de companhia regional.

Nesta semana, a empresa ficou sob ameaça da Socicam, concessionária do aeroporto de Vitória da Conquista (BA), de ser proibida de operar na cidade por reter taxas de embarque. "Estranhamos a forma como a Socicam tratou essa negociação. Agiram de forma a pressionar uma situação que é nossa responsabilidade e foi resolvida", disse Felício.

Oportunidade

60 é o total de voos que a Passaredo quer atingir caso tenha êxito na intenção de reter a metade dos slots de Congonhas que hoje pertencem à Avianca.

US$ 4,5 mi seria o investimento da companhia em aeronaves para a abertura de novas rotas.

50% seria o crescimento estimado da empresa com a expansão de suas operações a partir do aeroporto da cidade de São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A sessão que julgaria nessa segunda-feira (10) a realização do leilão dos slots (autorizações de pouso e decolagem) da Avianca foi adiada para o dia 17, disseram fontes ao Estadão/Broadcast. Ontem, seria avaliado o pedido da prestadora de serviços em aeroportos Swissport para que um novo plano de recuperação judicial fosse apresentado.

Um dos magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo informou que o desembargador Ricardo Negrão, do TJSP, estava "acamado", disse uma fonte. A Avianca entrou em recuperação judicial em dezembro de 2018, com dívidas de R$ 2,7 bilhões.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça rejeitou nessa terça-feira a oferta da Azul para ficar com os ativos da Avianca Brasil por US$ 145 milhões. O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falência do Estado de São Paulo, afirmou em decisão que a Azul não tem legitimidade para invalidar o plano de recuperação aprovado anteriormente, que prevê o leilão de sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs) contendo os ativos da Avianca - basicamente autorizações de pouso e decolagem em aeroportos.

"Na qualidade de titular de crédito extraconcursal (a Azul tem a receber R$ 16 mil da Avianca), a embargante carece (...) de legitimidade para impugnar o plano de recuperação judicial homologado pelo juízo", escreveu Limongi.

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O plano de recuperação está travado, pois o leilão das UPIs foi suspenso, após outros credores o questionarem. A Latam e a Gol tinham se comprometido a ficar, cada uma, com uma das UPIs por US$ 70 milhões. O acordo foi fechado com a gestora americana Elliot, detentora de 74% da dívida de R$ 2,7 bilhões da Avianca Brasil.

Na decisão de ontem, o juiz afirmou ainda que a proposta da Azul dependeria de um leilão, em modelo semelhante ao da Latam e da Gol, que já vem tendo dificuldade em avançar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os funcionários da Avianca decidiram retomar greve, por tempo indeterminado, após assembleia nesta quinta-feira, 23, em São Paulo. A paralisação começa a partir desta sexta-feira, 24, e atinge os aeroportos de Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio de Janeiro; e Juscelino Kubitschek, em Brasília.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas afirma que cerca de 40% dos voos serão suspensos, cumprindo a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de operar no mínimo 60% das rotas.

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De acordo com nota divulgada pelo sindicato, os tripulantes estão há dois meses sem receber salários e vale alimentação, além de estarem com os depósitos do FGTS suspensos.

Na semana passada, a Avianca anunciou a demissão de 900 funcionários. A estimativa é que hoje a empresa conte com cerca 700 comissários e pilotos.

Em nota divulgada na paralisação do dia 17, a Avianca informou que "entende e respeita a manifestação de parte de seus colaboradores" e que "não está medindo esforços para cumprir as etapas de seu Plano de Recuperação Judicial e garantir suas obrigações com seus funcionários".

Funcionários da Avianca começaram na manhã desta sexta-feira (17) uma paralisação das atividades nos Aeroporto de Congonhas. No início da manhã, eles protestaram no saguão principal do aeroporto. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 900 funcionários foram demitidos nesta semana e não há "condições psicológicas" nem segurança para continuar os voos. Restaram pelo menos 700 funcionários. 

“Prezamos acima de tudo a segurança dos voos. Os funcionários estão com salário atrasado e também não receberam vale refeição e diária de alimentação, além de a empresa não estar depositando o FGTS. A situação e as demissões geram grande instabilidade emocional porque não sabemos quantos mais serão demitidos”, disse o presidente nacional do SNA, Andino Dutra. 

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Segundo informações da Avianca Brasil, devido à paralisação dos trabalhadores, 13 voos planejados para hoje foram cancelados. Devido ao mau tempo no Rio de Janeiro, que ocasionou o fechamento do aeroporto de Santos Dumont, foram cancelados mais sete voos.

Por meio de nota, a Avianca informou entender e respeitar a manifestação de parte de seus colaboradores e reforça que não está medindo esforços para cumprir as etapas de seu Plano de Recuperação Judicial e garantir suas obrigações com seus funcionários. 

“A empresa espera que o Sindicato Nacional dos Aeronautas cumpra a decisão da Justiça de manter, ao menos, 60% da operação da companhia e que os colaboradores que estão se apresentando para trabalhar sejam respeitados e não impedidos de assumir suas funções”, diz a nota. 

A Avianca Brasil disse ainda que a segurança operacional de seus voos continua sendo sua principal prioridade e está totalmente mantida. “Os passageiros em voo continuam tendo à disposição todos os serviços e atendimentos que, eventualmente, precisem. A empresa está totalmente empenhada em minimizar ao máximo o impacto a seus passageiros.”

A Avianca Brasil sofreu mais um duro golpe. Nesta semana, desembarcam na capital paulista executivos da Avianca Airlines - a empresa "mãe" do grupo colombiano também controlado pelo empresário Germán Efromovich - para desenhar a nova estrutura do conglomerado após o cada vez mais provável fim da Avianca Brasil. Os colombianos já conversam, inclusive, com Azul, Gol e Latam para acordos de compartilhamento de voos dentro do território brasileiro.

Após a Avianca Brasil ter perdido mais de 50 aviões nos últimos meses por falta de pagamento às empresas de arrendamento, executivos do grupo começaram a estruturar a nova operação brasileira da chamada Avianca Airlines, o grupo da Colômbia e filiais na América Latina, já sem o braço brasileiro. A medida é encarada por executivos do setor aéreo como, simbolicamente, uma pá de cal na remota hipótese de sobrevivência da marca no Brasil.

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O compartilhamento de voos com Azul, Gol e Latam, segundo pessoas próximas às negociações, permitirá que um brasileiro voe em trecho doméstico por concorrentes para, então, embarcar em avião da Avianca Airlines rumo ao exterior. A intenção da colombiana é fechar esses contratos no segundo semestre. Atualmente, todos os compartilhamentos de voos do grupo no País são com a Avianca Brasil.

O grupo colombiano quer ainda construir uma estrutura comercial no Brasil para a venda de bilhetes internacionais. Atualmente, a marca mãe tem voos diretos para Bogotá e Lima, que seguem normalmente. Diante da imagem arranhada da marca no Brasil, a busca por esses voos diminuiu sensivelmente.

Vendas

Operados pela Avianca Colômbia e Peru, os trechos são vendidos pela Avianca Brasil. Com a crise local, o grupo corre para montar uma equipe própria em São Paulo.

Outra frente de mobilização é na operação. Todo o pessoal de solo é formado por funcionários da Avianca Brasil. Com salários atrasados e risco de a empresa fechar, o grupo colombiano começou a negociar com empresas terceirizadas para o recebimento os passageiros nos aeroportos no Brasil.

O grupo colombiano Avianca segue operando normalmente, mas não vive momento de bonança e, recentemente, anunciou a redução das operações. Em março, a empresa comunicou o fim dos voos para Chicago e Boston, além da redução de frequências para Nova York a partir de capitais latino-americanas. A empresa explicou a decisão como uma estratégia para aumentar sua lucratividade.

Além disso, a Avianca Colômbia reduziu o pedido de aviões à europeia Airbus para os próximos anos. Dos modelos que seguem no pedido, a empresa solicitou à fabricante dos jatos o adiamento da entrega dos modelos em alguns anos.

O grupo colombiano confirmou, em nota, que avalia opções com outras empresas aéreas da região para continuar servindo o mercado brasileiro. A empresa diz ainda que não está abandonando a filial brasileira. "Não é correta (a avaliação de abandono). Nosso interesse e compromisso é com o passageiro", escreveu a companhia. Gol, Azul e Latam não responderam aos pedidos de entrevista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia aérea Avianca cancelou 422 voos neste sábado, 11, e domingo, 12, em todo o País, de acordo com o site da empresa. A Avianca já informou que outros 406 voos estão cancelados entre esta segunda-feira, 13, e terça-feira, 14. Em recuperação judicial, a companhia tem cancelado sistematicamente a maioria de suas decolagens desde o meados de abril.

Neste fim de semana, o aeroporto mais afetado foi Guarulhos (SP), com 119 chegadas e 119 partidas canceladas, seguido por Brasília e Salvador (BA).

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A lista de terminais com voos cancelados, no entanto, inclui Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Confins (MG), Congonhas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Galeão (RJ), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Navegantes (SC), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Santos Dumont (RJ) e Vitória (ES).

Um leilão marcado para ocorrer na terça-feira (7), em um edifício próximo à Avenida Paulista, em São Paulo, colocará fim a mais uma companhia aérea brasileira. A Avianca Brasil será a 11.ª empresa do setor a encerrar as operações desde 2001 no País, que tem taxa de mortalidade de uma empresa a cada dois anos.

Os casos de falência ou de recuperação judicial na aviação não são exclusividade do Brasil. Neste ano, outras nove empresas aéreas endividadas deixaram de voar no mundo, desde pequenas, como a sul-coreana AirPhilip, até companhias mais relevantes, como a Jet Airways, que chegou a ser uma das maiores da Índia. Nos EUA, American Airlines, Delta e United já tiveram de recorrer ao Chapter 11, o equivalente à recuperação judicial brasileira, mas acabaram sobrevivendo.

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Margens baixas, necessidade de injeções volumosas de capital, contratos de longo prazo com arrendadoras de aeronaves e vulnerabilidade ao preço do combustível - e ao dólar, no caso brasileiro - estão entre os fatores que explicam a elevada taxa de mortalidade.

"É uma indústria muito difícil no mundo todo", diz Jerome Cadier, presidente da Latam no Brasil. "Temos incerteza de curto prazo em relação à demanda e necessidade de tomar decisões de longo prazo, como o tamanho da frota. São decisões caras e difíceis de tomar."

Foram basicamente duas dessas decisões que tornaram a situação da Avianca insustentável nos últimos anos, segundo analistas. Uma delas foi a de não enxugar a frota em 2015 e 2016, período mais delicado da aviação brasileira desde os anos 2000. Foram nesses anos que a crise econômica derrubou a demanda por transporte aéreo e os custos foram pressionados pela alta do dólar e do petróleo.

Nessa época, muitos apostaram que a Gol seria a primeira a sucumbir - dado seu nível de endividamento -, mas uma renegociação com credores, aliada a um plano de devolução de aeronaves, garantiu a virada do jogo. Latam e Azul fizeram movimentos semelhantes em suas frotas e contaram ainda com novos recursos - a primeira vendeu uma participação para a Qatar e a segunda abriu capital. A Avianca, porém, não recuou no número de aeronaves, em uma tentativa de ganhar participação de mercado.

Outra decisão equivocada foi a entrada no mercado internacional, em 2017. Um voo para o exterior tem um custo médio dez vezes superior ao de um doméstico. Se o avião não sai lotado, portanto, o prejuízo é grande. A operação internacional da Avianca queimou rapidamente o caixa da companhia, que já não tinha boa performance.

Os resultados da empresa nunca foram dos melhores devido, em parte, ao fato de ela voar principalmente em rotas disputadas por Latam e Gol. A Gol foi a primeira companhia nacional a adotar um modelo de negócio de custo baixo, obrigando a Latam a ir por um caminho semelhante. Com aviões novos, mais eficientes e alta utilização da frota (em média voando 12 horas por dia, quando a média nacional era de 7 horas), a Gol estreou no mercado com um custo 40% inferior ao da Varig e da então TAM (hoje Latam). A Varig quebrou ao resistir ao corte de custos. A TAM se salvou justamente por fazê-lo - eliminou, mais recentemente, até a tradicional balinha de boas-vindas.

Competição

Gol e Latam se tornaram, assim, muito competitivas - o que tem dificultado a entrada de novas companhias no setor e feito novatas quebrarem no caminho, diz o especialista no setor aéreo André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company.

Para tentar ganhar passageiros em rotas dominadas pelas concorrentes, a Avianca apostou em preços inferiores para passagens compradas de última hora, apesar de oferecer um serviço muitas vezes superior - e mais caro -, como comida quente e espaço maior entre poltronas. A estratégia poderia funcionar para ganhar participação de mercado, mas não era sustentável no longo prazo.

A Azul foi a única que conseguiu, até agora, entrar com sucesso no setor dominado por Latam e Gol. A receita foi fugir das rotas nas quais as duas estão presentes. Ajudou também o fato de ela começar a crescer quando a crise dava os primeiros sinais, obrigando Latam e Gol a focarem nas próprias operações, e não na concorrente. A questão é que atuar no mercado secundário é mais caro. Entrar no segmento da Azul tem, portanto, um desafio extra para uma possível nova estreante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam vai incorporar dez aviões que operavam pela Avianca. A medida ocorre após a Avianca, companhia aérea que passa por processo de recuperação judicial, cancelar mais de 1.400 voos devido a perda de aeronaves arrendadas.

Atualmente, a Avianca opera apenas entre quatro aeroportos: Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio, Brasília e Salvador. Na próxima terça-feira (7), haverá um leilão para a venda dos ativos da empresa que já foi a quarta maior companhia aérea do país.

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As aeronaves que serão arrendadas pela Latam são do modelo Airbus 320-200 de propriedade da Air Castle, uma das maiores empresas de leasing de aeronaves do mundo.

Em nota, a Latam disse as negociações para o arrendamento dos aviões começaram no início do ano e que algumas delas já se encontram no centro de manutenção (MRO) da empresa, em São Carlos (SP).

"As aeronaves serão operadas em mercados domésticos do Grupo Latam Airlines, principalmente no Brasil, considerando a eventual aquisição dos ativos pela Latam Airlines Brasil", informou a empresa.

Com a redução da oferta de voos no País decorrente da crise da Avianca Brasil, os preços das passagens aéreas nas principais rotas da companhia já registram altas de até 140%. A estimativa é que as tarifas continuem pressionadas pelo menos nos próximos quatro meses, até que a venda dos ativos da Avianca seja concluída, segundo fontes do mercado.

Um levantamento da Voopter, plataforma que faz comparação de preço de passagens, mostra que o trecho entre os aeroportos de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e de Salvador foi o que teve a tarifa mais elevada entre as rotas analisadas. O valor médio da passagem passou de R$ 574,14, em abril de 2018, para R$ 1.377,32, no mesmo mês deste ano, um aumento de 139,89%. "A Avianca influenciou muito (a alta dos preços), porque a demanda não mudou e o número de assentos ofertados caiu. Essa demanda migrou para as outras companhias aéreas, que têm algoritmos que percebem isso", diz a diretora-geral da Voopter, Juliana Vital.

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A plataforma contabiliza os preços das passagens para os próximos 120 dias e o levantamento não incluiu a ponte aérea, rota mais importante do País. A Avianca tem evitado cancelar voos nesse trecho, não alterando a oferta de assentos.

Em recuperação judicial desde dezembro, a companhia aérea deve cerca de R$ 700 milhões às arrendadoras de aviões e, após uma disputa na Justiça, se viu obrigada a devolver quase toda sua frota. Das 57 aeronaves que tinha em novembro do ano passado, sobraram cinco. Esse foi o maior movimento de retirada de jatos do mercado brasileiros dos últimos 15 anos, o que resultou na redução de oferta de voos mais brusca do período. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia tem hoje uma média de 39 voos diários - eram 280 um ano atrás.

Os dados de inflação do IBGE - que incluem não apenas os preços das passagens das rotas operadas pela Avianca, mas de voos oferecidos por outras empresas - mostram que as tarifas começaram a responder a esse corte de oferta em marco, quando avançaram 7,29%. No mesmo mês de 2018, elas haviam recuado 15,42%. A variação dos preços no acumulado do ano até março, no entanto, é negativa em 25,5% - no primeiro trimestre de 2018, o recuo havia sido de 19,3%.

Baixa temporada

O especialista em setor aéreo André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company, destaca que o período entre o carnaval e o fim de junho é de baixa temporada e, por isso, costuma ter tarifas mais baratas.

A tendência, porém, é que, em 2019, o efeito da redução da oferta prevaleça, elevando as passagens. "É natural que, no curto prazo, a redução da capacidade eleve os preços, mas, no médio prazo, as rotas (que a Avianca suspendeu) devem voltar a ser operadas, reduzindo a pressão (sobre os preços)", diz.

Para Juliana, da Voopter, a entrada de uma nova companhia no setor, ocupando o espaço da Avianca, é determinante para uma nova redução das tarifas.

Procuradas, Azul, Gol e Latam informaram trabalhar com preços dinâmicos, que variam conforme antecipação da compra e sazonalidade, entre outros fatores. Destacaram também que as tarifas são influenciadas pela cotação do dólar e pelo preço do combustível.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à crise financeira, a companhia aérea Avianca cancelou 366 voos por todo País neste sábado, 27, e domingo, 28, conforme lista no site da companhia. O aeroporto de Guarulhos (SP) é o mais afetado, com 110 partidas e 110 chegadas canceladas nos dois dias, seguido de Brasília e Galeão (RJ).

Também foram afetados os terminais de Vitória (ES), Santos Dumont (RJ), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Petrolina (PE), Navegantes (SC), Natal (RN), Maceió (AL), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Goiânia (GO), Foz do Iguaçu (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Congonhas (SP), Confins (MG), Chapecó (SC), Campo Grande (MS), Brasília, Belém (PA) e Aracaju (SE).

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Desta segunda-feira, 29, até a próxima quinta-feira, 2, mais 810 voos foram cancelados, de acordo com o site da companhia.

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