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Os motoristas e ciclistas que atravessam a Avenida Sul correm risco de sofrer um grave acidente ao passar por baixo da passarela da Estação Largo da Paz, no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife. Parte das placas que revestem a estrutura ameaçam cair na via, enquanto outras apresentam rachaduras.

Inaugurada em 2013, a passarela foi entregue com a missão de oferecer uma travessia segura aos pedestres que vão ou deixam a estação de ônibus e o metrô que integra a Linha Sul. Contudo, também deveria oferecer a mesma segurança ao trânsito que circula embaixo da estrutura.

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A avenida, que representa um dos principais acessos ao Centro do Recife para os veículos que vêm das Zonas Sul e Oeste, possui um dos fluxos mais movimentados da capital pernambucana.

Nesta terça-feira (19), a reportagem do LeiaJá foi ao local e identificou a falta de seis placas que deveriam revestir a parte inferior da passarela. Ao menos outras duas placas estão se desprendendo e ameaçam cair a qualquer momento nas faixas extremas da Avenida.

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O LeiaJá entrou em contato com o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitana (GRCTM) para informações sobre a necessidade de uma reforma no dispositivo. Em nota, o Consórcio garantiu que vai enviar uma equipe na tarde desta quarta-feira (20) para vistoriar "toda a estrutura da passarela para possíveis reparos no equipamento".

O Corpo de Bombeiros combateu incêndio em comunidade no bairro do Cabanga, na área central do Recife, na madrugada desta quinta-feira (8). Foram atingidos cinco barracos da comunidade, que fica localizada ao lado da Avenida Sul.

Seguiram para a ocorrência cinco viaturas dos bombeiros, sendo três de combate a incêndio, uma de resgate e outra de comando operacional. As chamas foram extinguidas antes de se espalharem para outros barracos.

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Ninguém precisou ser socorrido. A ocorrência foi finalizada por volta das 5h. Não há informações sobre a causa do fogo.

Na manhã desta segunda-feira (10), um ônibus colidiu com um carro no sentido centro da Avenida Sul, bairro de São José, área central do Recife. Duas pessoas ficaram feridas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada por volta das 5h30. Uma vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e seria passageira do automóvel. O motorista do ônibus também teve escoriações e foi levado pelos bombeiros para o Hospital da Restauração (HR).

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A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está no local orientando o trânsito. Por conta do ocorrido, foi formado um congestionamento na área. A faixa exclusiva de ônibus está interditada.

 

“Eu sei que é pouco, mas é tudo que eu tenho”, exibia a estampa da blusa de Fabiana Maria da Silva. A frase ostentada na roupa parece o lema não só dela mas de toda a comunidade Vila Sul, no centro do Recife, onde ela mora.

Fabiana é casada com Cláudio José da Silva e eles têm quatro filhos: Cristiano, Krislyne, Kailany e Klaudeny. O marido e a esposa estão desempregados, mas têm a própria casa – de onde pensam em sair nunca mais. Eles passaram um tempo morando ao lado do trilho do metrô. “A gente já tinha se acostumado com o barulho [do trem passando]. Mas lá tinha muita cobra, era perigoso, tinha medo de deixar meus filhos por aí”, lembra a mulher.

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A primeira ocupação intitulada Vila Sul se dava na Avenida Sul, colada com os trilhos do metrô. Lá, várias famílias vivem em barracos de madeira ou casas de alvenaria, com o muro que dá para a avenida transformado em fachadas de residências, com portas e portões. Entretanto, há um ano e sete meses houve um deslocamento de famílias para um terreno bem próximo, na Rua Escritor Souza Barros. Em formato de "u", a nova ocupação visivelmente evolui com a transformação de barracos em casas maiores e até abriga um mercadinho.

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Desde o início, a ocupação teve o apoio do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Segundo Serginaldo Santos, coordenador do MLB, a transferência se deu porque a ocupação inicial estava saindo do controle, com a entrada de muitas pessoas, moradores envolvidos com a criminalidade, descaracterização da luta original e um risco iminente de reintegração de posse. 

Desde a mudança de endereço, os moradores da nova ocupação Vila Sul passaram por três ações judiciais de uma mulher que se dizia com a posse da terra. Serginaldo conta que a mulher perdeu a posse na Justiça e agora o processo é de conquista da área para os moradores. Cerca de 210 famílias vivem no local, segundo o MLB.

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Para a desempregada Ângela Maria da Conceição, mudar de endereço foi positivo para evitar novos constrangimentos. Ela lembra com pesar do dia em que foi agredida verbalmente por uma delegada que a acusava de roubar energia elétrica da rua. “Foi muito constrangimento para pais e mães de família”, diz ela. A fonte de água e energia elétrica ainda não é regular, mas os moradores se sentem mais seguros contra intervenções atualmente. 

Ângela também tem a opinião de que ali é o cantinho onde quer continuar vivendo. Tanto ela quanto o marido estão desempregados e o dinheiro do mês vem de bicos, Bolsa Família e Bolsa Escola. A casa que ela tanto ama, inclusive, nem parede tem. Sem condições de montar um barraco, ela pediu para aproveitar a parede da casa dos vizinhos de ambos os lados. As telhas de fibrocimento, popularmente conhecidas como telhas Brasilit, foram conquistadas pelo marido que, em algumas oportunidades de trabalho em armazéns, pedia para ser pago com elas. 

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Como Ângela é uma evidente acumuladora, sua casa é cheia de aparelhos quebrados, velhos, em baldes e caixas, bicicletas sem rodas e computador quebrado que hoje é enfeite. Ela tem duas filhas, Helisângela Conceição Soares, de dois anos, e Hellen Cristina da Conceição, de oito. “O pior mesmo são os ratos. São grandes, eu tenho que colocar chumbinho, mas tirar depois por causa das crianças”, ela aponta. Apesar das dificuldades de viver em uma casa sem paredes com a visita constante de ratos, Severino Soares, o marido, se diz contente de estarem vivendo ali. “Quando morava do outro lado [à beira do trilho do metrô], a gente não tinha a esperança que tem hoje”.

“Sim, com certeza, só o fato de ser minha, dos meus filhos, já é uma benção”, responde a desempregada Luciana Filadelphia Barroso da Silva à pergunta “você é feliz com essa casa?”. A moradia é paupérrima, construída de placas de madeira. O grafite na fachada esconde um pouco a fragilidade da construção. 

Luciana tem três filhos, Siderney, de dez anos, Vanderson, de seis, e Guilherme, dois anos. Acima de seu sofá, há um grande quadro com várias fotos da família, amigos e o ex-marido, que continua sendo o principal provedor da casa. “Foi um presente das crianças de aniversário. Quando cheguei, eles tinham montado isso aí”. Apesar de se dizer contente, Luciana, sempre demonstrando vergonha em apresentar sua casa,  pretende em um futuro próximo poder levar aquele quadro e sua família para outro lugar. “Aqui dentro é bom, mas se sair à noite é perigoso e tem hora para voltar”, ela destaca. O portão da comunidade fecha às 22h e abre às 5h da manhã. “Quero comodidade, quero poder sair sem precisar de um homem de lado”, conclui. 

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Quem precisar passar pela Avenida Sul irá se deparar, a partir desta quinta-feira (3), com o esquema de fluxo “Pare e Siga”. A partir do meio-dia, a Compesa irá iniciar uma obra no local, entre a Ruas Brito e Aripuanã - conhecida como Travessa Padre Azevedo -, no bairro de São José, no Recife. 

De acordo com a Compania, o intuito da obra é recuperar uma tubulação de cerca de um metro e vinte de diâmetro, localizada a uma profundidade de quase três metros e, ao total, serão recuperados cerca de 495 metros de tubulação. Com isso, deverá ser ampliada em até 70% a capacidade desse coletor. Este é um dos principais pontos, segundo a Compesa, capaz de transportar o esgoto de vários bairros da região norte e central do Recife para a Estação de Tratamento do Cabanga. São eles: São José, Recife, Santo Antônio, Ilha do Leite, Boa Vista, Paissandu, Derby, Graças, Espinheiro, Santo Amaro, Campo Grande, Coelhos, Aflitos e Soledade. 

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Por conta da intervenção, a faixa da direita da Avenida será interditada, no sentido Centro. A Compesa aponta que os bloqueios que acontecerão na faixa de ônibus serão feitos em três trechos a cada 165 metros e devem estar totalmente concluídas em março de 2017. Diante disso, os veículos que trafegam pelo local farão o desvio na própria via, à esquerda. Além disso, o sistema “Pare e Siga” será implantado, dando menor fluidez ao trânsito no local, no entanto, agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estarão no local para orientar os condutores. 

Linhas de ônibus

Com a interdição parcial da via, algumas linhas de ônibus passarão por esquema de “Pare e Siga” até o fim das obras, previsto para o dia 31 de março de 2017.

Confira abaixo, as linhas que irão realizar o esquema Pare e Siga:

111 - Pinheiros

121 - Vila da Sudene

122 - Vila do Ipsep 

131 - UR-02 ( Bacurau)

145 - Alto Dois Carneiros(Bacurau)

146 - UR-11 (Bacurau) 

154 - Jordão (Bacurau) 

166 - TI Cajueiro Seco (Rua do Sol) 

167 - TI Tancredo Neves (IMIP) 

168 - TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista)

170 - Muribeca dos Guararapes (Bacurau) 

172 - Conjunto Marcos Freire (Bacurau)

184 - Cabo (Bacurau) 

185 – TI Cabo 

191 - Recife/Porto de Galinhas (Nossa Sra. do Ó)

193 - TI Tancredo Neves (Príncipe) 

200 - Jaboatão

211 - Vila Tamandaré

212 - Jardim São Paulo 

214 - UR-02/Ibura (Opcional) 

221 - VILA Cardeal e Silva

222 - Jardim Uchoa

232 - Cavaleiro

233 - Cavaleiro (Bacurau)  

254 - Jaboatão(Bacurau) 

258 - Moreno (Bacurau)

242 - Pacheco

243 – Vila Dois Carneiros 

412 – San Martin (Largo da Paz)

O Grande Recife informa que os passageiros poderão entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente pelo número 0800 081 0158.

Os motoristas que seguem pela Avenida Sul, no Centro do Recife, estão enfrentando transtornos na manhã desta sexta-feira (20). Um acidente no sentido Afogados está deixando a via bastante complicada.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), um caminhão se chocou contra um gelo baiano. A colisão ocorreu nas proximidades da Estação Largo da Paz, por volta das 7h30.

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Uma equipe da CTTU está no local para orientar os condutores. Não há informações sobre feridos.

O trânsito na Avenida Sul, no Centro do Recife, ficou intenso na manhã desta terça-feira (9). Um veículo de passeio e uma motocicleta colidiram por volta das 7h30, na faixa mista da via, nas proximidades do viaduto Capitão Temudo.

O motociclista ficou ferido e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Orientadores e agentes da polícia militar foram enviados ao local para acompanhar a ocorrência e auxiliar os condutores. 

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Dois ônibus da empresa São Judas Tadeu, que faziam a linha Cabo/Recife, se envolveram em um acidente na noite dessa segunda-feira (1°). Os veículos colidiram por volta das 20h10, na Avenida Sul, próximo ao Quartel do Exército, no Centro do Recife.

De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMPE), acionado para a ocorrência, duas mulheres e um homem tiveram ferimentos leves. Eles foram socorridos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira com dores nas costas e escoriações.

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Já os ônibus tiveram pequenos danos. Um deles ficou com a parte traseira danificada, enquanto os vidros do outro veículo trincaram. A perícia foi realizada no local e somente o resultado poderá apontar as causas reais do acidente.

Um atropelamento com vítima fatal complicou o trânsito da Avenida Sul no fim da manhã desta quinta-feira (27). O acidente aconteceu por volta das 11h e uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) está a caminho do local, próximo à área do Cabanga, no Centro do Recife. 

Segundo informações da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o pedestre teria descido de um ônibus e, em seguida, foi atropelado por outro coletivo que passava no local em que o passageiro desceu. O acidente aconteceu no sentido centro da via e agentes de trânsito estão no local para tentar dar fluidez ao tráfego. 

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Um trecho da Avenida Sul, localizada na área central do Recife, próximo ao Cais José Estelita ficará fechado a partir da manhã desta terça-feira (23). O motivo é uma obra emergencial da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na rede coletora de esgotos da via. A previsão é de que o local seja liberado em 30 dias, prazo para término da obra.

De acordo com a Compesa, o trecho da tubulação cedeu devido a 1200 milímetros de área danificada. O órgão ainda informou que cerca de seis metros serão substituídos e um poço de visita será construído na localidade.

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Os ônibus, que trafegam na localidade, terão que realizar um pequeno desvio no trecho interditado.

A central do Corpo de Bombeiros foi acionada, na noite dessa terça-feira (16), para controlar um incêndio. As chamas começaram por volta das 20h10 e atingiram um barraco localizado na Avenida Sul, nas proximidades do Quartel 14° B Log, no Centro do Recife.

Segundo o CBMPE, uma viatura da corporação foi enviada ao local. Os soldados tiveram que utilizar mil litros de água para apagar o fogo, que causou apenas danos materiais. Não houve feridos.

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Balanço – Ao longo das últimas 24 horas a central do CBMPE registrou 66 ocorrências. Com destaque para um incêndio de grandes proporções que atingiu um depósito no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Um incêndio de pequeno porte atingiu um barraco na Avenida Sul, bairro de São José, área central do Recife na tarde desta quinta-feira (4). De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 30 metros de uma barraco que abrigava uma família foi queimado. 

Os Bombeiros afirmaram ainda que as chamas foram apagadas rapidamente e, por isso, o fogo não se alastrou. Ninguém ficou ferido e as causas do incidente não foram divulgadas pela corporação.

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A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada, por volta das 9h30 desta quinta-feira (7), para controlar um incêndio na comunidade Vila Sul, erguida às margens da Avenida Sul, no Centro do Recife. 

De acordo com o CBMPE, duas viaturas foram enviadas ao local e conseguiram apagar o fogo. As chamas, consideradas de médias proporções, destruíram dois barracos, mas não houve feridos.

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Na comunidade, os moradores comentam que nos últimos dois meses os incêndios são constantes. O de hoje já seria o quarto ou quinto. 

Apesar das ocorrências, as famílias desconhecem os motivos das chamas, mas não acreditam em acidente. Eles alegam que os incêndios são propositais, justificando que as casas atingidas hoje pela manhã não tinham fiação elétrica. 

Com informações de Alexandre Cunha

“Se eu tivesse dinheiro também estaria neste trem, mas o governo prefere pensar só nos ricos”. Foi o que falou a vendedora ambulante Maria Mendes, de 50 anos, acenando para o Trem do Forró, que passou durante a tarde deste sábado (31) pelo terreno da Avenida Sul, área central do Recife, ocupado, desde o dia 1° de maio, por moradores oriundos da Comunidade do Coque. 

O local invadido, pertencente a União e de responsabilidade da Ferrovia Transnordestina Logística, fica sob o pontilhão do metrô e já conta com mais de 500 famílias. A nova comunidade foi batizada como Vila Sul. A maioria dos moradores alegam ocupar o lugar pela falta de dinheiro para pagar o aluguel de uma casa. Eles contam com o apoio do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).

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O contraste entre o subúrbio e a periferia em números é representado até no preço do ingresso do Trem do Forró. Os R$ 100 pagos para a animação de uma tarde é o a vendedora luta para conseguir durante o mês inteiro e pagar o aluguel de uma casa de dois cômodos no Coque onde vive com filhos, netos e noras. Mas desde a semana passada, dorme no barraco que fez na invasão. Com orgulho, mostra o lugar. “Tá vendo isso aqui? Eu construí sozinha, pedia um pedaço de madeira a um e outro e fui construindo. A lona, que cobre o barraco, era de quando eu vendia fruta no Feirão de Joana Bezerra, hoje vendo pipoca no sinal. Vou terminar e dar aos meus dois filhos porque a minha casa é muito pequena para morarmos todos juntos”. 

Enquanto fazia a limpeza próxima a linha férrea e via o trem passar, dona Maria dos Anjos (foto ao lado) sonhava. “Queria ter condições para estar igual a eles, mas acho que só em sonho mesmo”, expressou. Maria está morando no local com os quatro filhos. Exercendo a profissão de vendora ambulante nos sinais do Recife, ela disse que já não tinha mais como pagar o aluguel de R$ 300 no Coque. "Eu vendo pipoca no sinal e tenho quatro crianças, imagine tirar R$ 300 e alimentação da venda de pipoca nos sinais, é muito difícil, por isso a única opção, já que o governo não nos oferece um lugar digno, foi vir para cá", explicou.

Com um sorriso no rosto e feliz com a nova moradia, seu Jayme mostrou a barraca que construiu na nova comunidade, quem sabe assim algum dia consiga embarcar no trem. "Eu vi que o pessoal aqui tava precisando de lanche e eu precisando de dinheiro, então fiz esse móvel e coloquei as coisas pra vender. Espero terminar meu barraco daqui há 15 dias, vou fazer até lage, depois quem sabe eu consiga também curtir o forró ", falou.

A situação foi lamentada também por quem viu tudo de dentro do Trem. A paulista Luciana Carabolanti manifestou o sentimento. “Eu acho uma pena esse povo, morador de favela, não ter a mesma oportunidade de viver o que a gente está vivendo. Você vai na Europa e vê que o governo constrói casas para os pobres, mas aqui é diferente. O governo só quer construir coisa para o gringo ver. As autoridades preferem gastar com a Copa, mas a Copa vai e o povo fica”, lamentou.

Os gastos com a Copa do Mundo também são parte da mágoa entre Dona Maria e o poder público. “Eles já gastaram tanto dinheiro com a Copa e eu continuo tirando água na altura do joelho da minha casa quando chove. É um povo rico gastando dinheiro sem precisão, é porque pra eles não pesa o preço do gás e do quilo do feijão”, acrescentou.

Por 30 dias, um trecho da Avenida Sul, na área central do Recife, ficará interditado para a realização de uma obra da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Iniciada na quarta-feira (7), a intervenção emergencial tem o objetivo de substituir 70 metros de tubulação de esgoto na via, entre o viaduto João Paulo II e a Rua Bonsucesso. 

A interdição para o tráfego de veículos será na faixa da direita, no sentido para o Recife Antigo. De acordo com a Compesa, a decisão pela troca no equipamento de tubulação surgiu após a identificação de afundamento do asfalto da avenida. Uma vala de aproximadamente quatro metros quadrados se abriu no local. 

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Segundo a Companhia, a intervenção é necessária para “realizar os reparos na rede coletora de esgoto da localidade”. Para realizar a mudança nas tubulações, será preciso rebaixar o lençol freático; após a finalização dos trabalhos, a Compesa ainda fará o reaterro e a reposição do pavimento no trecho escavado. 

Alagamentos – Com a reparação na rede de esgoto da Avenida Sul, a expectativa também é solucionar o problema dos alagamentos na via. Basta chover com um pouco mais de intensidade para pontos da avenida se transformarem em lagoas no meio do asfalto e complicar a vida dos condutores que trafegam pelo local. 

Depois do longo engarrafamento na Avenida Mascarenhas de Morais, Zona Sul do Recife, a equipe do LeiaJá encontrou o motivo de tanta lentidão e retenção do tráfego. Motoristas estacionaram e ocuparam três das quatro faixas do início da Avenida Sul à espera de que a água baixasse. Mesmo sem chuva, um verdadeiro “rio” tomou conta da via e impediu que carros de passeio passassem em direção ao centro do Recife.

Na Rua Imperial também havia muita água. Com isso, quem tentava fugir do congestionamento na Avenida Sul, acabava encontrando outros problemas nas transversais e paralelas. Alguns motoristas relataram que estavam há quase três horas esperando por alguma solução.

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Segundo a Prefeitura do Recife, cinco caminhões equipados com bombas de sucção foram enviados para pontos de alagamentos durante a tarde, sendo um deles para a Avenida Sul. Mas durante o tempo que a reportagem esteve no local, o veículo não foi localizado. Em alguns pontos, de acordo com os próprios técnicos da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), órgão responsável pela gestão do sistema de drenagem da cidade, não há solução quando a maré está cheia. Mesmo os caminhões com capacidade de armazenar 15.000 litros não seriam capazes de minimizar os alagamentos.

Quem precisa seguir de ônibus ou de carro pela Avenida Sul está enfrentando problema nesta terça-feira (15). No início da tarde de hoje a carga de uma carreta caiu na pista da via, nas proximidades do viaduto das Cinco Pontas, no centro do Recife.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a carreta foi colocada no canto da pista, deixando as duas faixas livres para o tráfego de veículos. Mesmo assim, o trânsito está intenso, mas fluindo. 

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A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada, neste sábado (8), para controlar as chamas que atingiram uma Kombi. A ocorrência foi registrada na Avenida Sul, nas proximidades do Forte das Cinco Pontas, área central do Recife. De acordo com o CBMPE, as chamas foram contraladas e não houve feridos. 

Balanço – Até o início da tarde deste sábado o Corpo de Bombeiros havia atendido a 42 ocorrências, sem mais destaques. 

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A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) está realizando uma vistoria no percurso do Galo da Madrugada, bloco que sai às ruas no próximo sábado (1°). Na Rua Imperial, dois ambulantes, que já haviam montado barracas de espetinho para vender no dia do desfile, foram retirados do local. Eles estavam em frente ao camarote Portal do Galo.

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“Nenhuma barraca poderá ficar aqui. O comércio só é permitido na Avenida Sul, em frente ao muro da linha de trem”, justificou a secretária-executiva de Controle Urbano, Cândida Bomfim. Apesar da determinação da Secon, o chão da Rua Imperial já está todo demarcado com nome de ambulantes, o que sugere que no sábado eles estarão por lá.

A operação desta quinta-feira (27) também pretende realizar a retirada de obstáculos nas calçadas. Na ação, a Gerência de Operações da Secon irá remover pinos de ferros, fiteiros, barracas e qualquer outro objeto que possa dificultar a locomoção dos foliões durante o desfile do Galo da Madrugada.

Com informações de Juliana Isola

Uma nova tecnologia está sendo usada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para causar menos impacto ao trânsito e aos pedestres que trafegam pela Avenida Sul, bairro de São José, área central do Recife. O método consiste em inserir uma rede de tubulação sem escavar grandes valas.

A companhia está instalando no local, cerca de 1.300 metros de tubulações de água no corredor de ônibus da via. Durante a execução do serviço, são escavados pontos de entrada e saída para os tubos e, com a ajuda de um trator equipado com broca, é perfurado um caminho para a tubulação por debaixo do calçamento.

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A mesma broca depois é usada para puxar o duto de uma ponta à outra do caminho escavado. Todos os segmentos da tubulação, fabricada em polietileno de alta densidade, estão sendo implantados desta forma. A previsão é concluir todo o trabalho até o final deste mês.

Com informações da assessoria. 

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