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O crescimento de 1,0% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2022 ante o trimestre anterior e de 1,7% ante igual período de 2021, fez o País figurar na 9ª posição em ranking internacional de desempenho da atividade econômica, desta vez com 32 países, compilado pela agência de classificação de risco Austin Rating.

Os dados do PIB brasileiro foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira (2) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

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O Brasil ficou à frente de países como Reino Unido, que experimentou alta de 0,8% no PIB do primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre de 2021; Coreia do Sul (0,8%), Suíça (0,5%), Alemanha (0,2%), França (-0,1%) e Japão (-0,3%) e Estados Unidos (-1,4%).

Além desses últimos países, também integram a lista de dez países com resultados negativos na margem trimestral a Itália (-0,2%), Israel (-0,4%), Suécia (-0,4%), Chile (-0,8%) e Noruega (-0,9%).

A liderança do ranking foi ocupada pelo Peru, que cresceu 2,0% ante trimestre anterior e 3,8% na comparação interanual, ou seja, na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Em seguida, surge Filipinas (1,9% e 8,3%), Canadá (1,6% e 3,3%) e Taiwan (1,6% e 3,1%).

Os Estados Unidos ficaram apenas em 28º lugar, com recuo de 1,4% no PIB do primeiro trimestre desse ano ante o quarto trimestre de 2021, mas alta de 3,6% na comparação interanual. A China ficou em 5º lugar com alta de 1,3% na margem trimestral e 4,8% interanual.

A Rússia é a última colocada, em 32º lugar, sem ter informado a variação do PIB no primeiro trimestre de 2022, mas com avanço de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Também sem ter informado o comportamento do PIB nos primeiros três meses do ano estão Arábia Saudita e Índia, que antecedem a Rússia por terem avançado 9,6% e 4,1% respectivamente na comparação com igual trimestre de 2021.

O desempenho da economia brasileira em 2021 foi frustrante na comparação ao de outras nações, embora tenha sido suficiente para recuperar as perdas registradas durante a pandemia, avalia Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating.

Conforme divulgado na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,6% em 2021, frente ao ano anterior. Com isso, o País ocupou a 21ª posição de um ranking da Austin Ratings que considera o ritmo de crescimento de 34 países que apresentaram seus resultados.

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"As expectativas para o PIB do Brasil de 2021 eram bem melhores no início do ano passado. Não é um resultado ruim, já que recupera boa parte do que foi perdido. O problema é que o Brasil, mesmo crescendo 4,6%, permanece longe de seus concorrentes diretos", diz Agostini.

De acordo com o levantamento, o crescimento médio dos 34 países analisados foi de 5,7% em 2021, acima do desempenho da economia brasileira.

A lista do PIB de 2021 foi liderada pelo Peru, com crescimento de 13,3%. Outro sul-americano em destaque foi a Colômbia, com alta de 10,7%.

Também no topo do ranking chama atenção a presença de Índia e China, integrantes ao lado do Brasil dos blocos Brics - acrônimo para Brasil, Rússia, China e Índia.

O PIB chinês cresceu 8,1% no ano passado, ritmo bastante próximo ao da Índia (alta de 8,2%), segundo o levantamento.

Histórico

Agostini explica que o Brasil aparece historicamente do meio para o fim da tabela de crescimento global. De 2012 a 2021, o ritmo médio de crescimento brasileiro foi 0,4% ao ano. No mesmo período, o mundo cresceu 3%. Mesmo países desenvolvidos cresceram mais, 1,2% ao ano no período. "Como pode um país emergente crescer tão pouco? Temos um problema político, um olhar só de curto prazo, o que explica estarmos sempre com problema fiscal. O custo disso é um problema social enorme, elevada taxa de desemprego e renda baixa. Política pública precisa ser revista", afirma.

Para o economista, o cenário para 2022 não parece promissor, com perspectiva de alta de apenas 0,3% do PIB na estimativa da Austin Ratings. O baixo crescimento é motivado por taxa de juros alta e inflação elevada, além do problema fiscal e da guerra entre Rússia e Ucrânia.

"A guerra pode afetar o agronegócio no Brasil por causa dos fertilizantes. O setor tem uma cadeia produtiva muito grande. Quando colhe soja e milho, precisa transportar para algum lugar. Caminhões, portos, aeroportos acabam afetados indiretamente", avalia Agostini.

Ranking

Em relação ao ranking de tamanho do PIB em dólares, a Austin confirma que o Brasil ficou na posição de 13ª maior economia do mundo ao fim de 2021. O Brasil chegou a ocupar a sétima posição do ranking antes da sucessão de crises.

Para o próximo ano, a expectativa é que o País recupere a 12ª posição do ranking global.

A alta de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 colocou o Brasil na 21ª posição no ranking de 34 países da agência classificadora de risco Austin Rating, que considera o ritmo de crescimento das economias, atrás de outros países sul-americanos como Peru (13,3%) e Colômbia (10,7%).

O ranking coloca o ritmo de crescimento brasileiro semelhante ao de países desenvolvidos europeus, como Holanda e Suécia (4,8%) e Espanha (4,5%), por exemplo.

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Os EUA aparecem com crescimento de PIB de 5,7% em 2021 e a China, de 8,1%, conforme o levantamento da Austin Ratings divulgado nesta sexta-feira.

O levantamento também lista os países em função do tamanho de suas economias, em dólares. Neste caso, o Brasil aparece na 13ª posição do ranking, com PIB de US$ 1,608 trilhão, logo atrás da Austrália (US$ 1,613 trilhão).

O ranking de maior economias é liderado pelos EUA, com US$ 22,8 trilhões, seguido pela China (US$ 17,5 trilhões).

O Brasil voltou a ficar na lanterna do desempenho econômico global ao registrar queda de 3,8% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O ranking incluiu 34 países que já tiveram os dados oficiais para o período divulgados e representam 82% do PIB mundial.

O desempenho do País foi superado por economias que passaram por crises recentemente, como a Grécia, além de Ucrânia e a Rússia, que enfrentaram guerras. A agência de classificação de risco Austin Rating, que faz a análise, destaca que economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores do ranking, como a Venezuela, ainda não divulgaram seus resultados.

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Segundo a Austin, a Índia teve o melhor desempenho no segundo trimestre, com taxa de crescimento de 7,1%. Em seguida aparecem outros países asiáticos: Filipinas, China, Indonésia e Malásia. Países europeus que foram fortemente atingidos pela crise financeira, seguida de graves problemas fiscais, aparecem bem à frente do Brasil. É o caso de Espanha (9º lugar), Portugal (27º) e Itália (28º). No primeiro trimestre, o Brasil já havia amargado o pior desempenho para o período na comparação internacional.

O que diferencia a situação do País é a profundidade crise econômica e política, o que demandará um tempo maior de recuperação dos fatores de produção. "Não é porque o impeachment foi definido que os problemas vão sumir. É hora de resolver o lado econômico", diz o economista-chefe da Austin, Alex Agostini. O resultado do Brasil no trimestre ficou abaixo da média do Brics, de crescimento de 2,4%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A manutenção do quadro de recessão fez a economia brasileira registrar o segundo pior desempenho no mundo. O País ocupou, no terceiro trimestre deste ano, a vice-lanterna (41ª posição) do ranking de 42 países que já divulgaram o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no período, apontou a agência classificadora de risco Austin Rating.

A retração de 4,5% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre ante o mesmo trimestre do ano anterior só não foi pior do que o desempenho da Ucrânia, cujo PIB amargou recuo de 7% no período.

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No grupo dos quatro piores resultados no terceiro trimestre, em relação ao terceiro trimestre de 2014, figuram ainda Rússia (-4,1%, na 40ª colocação) e Venezuela (-2,3%, 39ª posição). Os demais resultados negativos foram registrados por Grécia (-0,9%) e Taiwan (-0,6%).

O Brasil teve ainda o pior desempenho no grupo dos Brics, em que o destaque foi a Índia, líder absoluta do ranking, com crescimento de 7,4%, seguida pela China, com alta de 6,9%, na segunda posição. Já a África do Sul cresceu 1,0% no período, conquistando o 31º lugar da lista.

A Austin Rating prevê queda de 3,5% no PIB brasileiro de 2015 e retração de 2,6% em 2016.

"Se confirmadas nossas estimativas de retração do PIB brasileiro no biênio 2015-2016, esse será o pior desempenho econômico do Brasil em 85 anos. Ou seja, a última vez que o Brasil anotou queda do PIB por dois anos consecutivos foi em 1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%) refletindo, em parte, o crash da bolsa de Nova York em 1929 e o ambiente político nacional conturbado com o fim da oligarquia paulista devido à Revolução de 1930", ressaltou, em nota, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O fraco resultado da Bovespa durante o ano passado fez com que ela ocupasse o 51º lugar no ranking mundial de desempenho. Com valorização de apenas 7,82% no período, a Bolsa paulista ficou abaixo da mediana de seus pares internacionais, que corresponde a um ganho de 9,14%. O levantamento divulgado nesta quinta-feira foi feito pela Austin Rating e leva em conta a performance das 92 principais bolsas de valores do mundo.

Todos os valores correspondem apenas às oscilações dos índices na moeda de cada um dos países estudados. Além disso, o resultado equivale ao exato intervalo de 12 meses anteriores ao último pregão de 2012. No caso da Bovespa, por exemplo, a referência é 28 de dezembro do ano passado e 28 de dezembro de 2011. Se considerarmos o último pregão de 2011, que foi no dia 29 de dezembro, a valorização da Bovespa seria ainda menor, de 7,40%.

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O ranking é liderado pela Bolsa de Valores da Venezuela, que teve valorização de 302,81%, desempenho seis vezes superior à segunda colocada, a bolsa de valores do Paquistão, com alta de 52,28%.

Quando se trata dos países que compõem o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), o desempenho foi modesto, com valorização mediana de 7,7%. Segundo a Austin, esse número reflete a expectativa do mercado para o crescimento dessas economias em 2012 e, principalmente, a queda dos preços de algumas commodities agrícolas e minerais. A bolsa de valores da Índia foi a melhor colocada no ranking, com ganho de 25,7% no ano passado, na 15ª posição.

Mesmo com a lenta recuperação da economia norte-americana, os principais índices de Wall Street conseguiram apresentar uma alta importante em 2012, o que, segundo a agência de classificação de risco, revela um cenário mais otimista para a expansão do país neste ano.

A zona do euro, principal protagonista de notícias que levaram o mercado acionário mundial a preferir a aversão ao risco no ano passado, apresentou valorização mediana de 8,9%. E foi justamente a bolsa de Atenas que registrou a maior alta dentro do bloco, com ganho de 49,2% (5ª posição), devido à fraca base de comparação. Já o principal índice da Espanha (IBEX 35) encerrou o ano passado com queda de 5%, refletindo o cenário mais pessimista por parte dos investidores em relação à economia do país.

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