MACEIÓ (AL) - "Meu irmão já sabia que estava sendo traido por suzana", revelou o ex-deputado, Augusto Farias durante depoimento no segundo dia do julgamento dos quatro policiais acusados de envolvimento no crime. Além de afirmar que o irmão, PC Farias, tinha conhecimento sobre a traição, Augusto negou sua participação no crime. "Nunca imaginei vir a esta terra e ser imputado de matar meu ente querido", argumentou.
Durante o depoimento considerado mais importante do dia,o juiz Marcelo Brêda, interrogou Augusto sobre a suposta contratação de um detetive particular para investigar Suzana. “Caio Ferraz que contratou esse detetive e eu não fiquei sabendo de nada, só depois da tragédia, porque o próprio Caio veio me falar que usou o meu nome com o detetive durante as negociações”, afirma a testemunha.
Brêda rebateu a resposta da testemunha citando uma parte dos autos. “O detetive afirmou que você(Augusto) quem encomendou a investigação, queria saber se Suzana estava traindo PC”, relata o juiz. Em seguida, o irmão de PC revelou que Caio Ferraz tinha dito a Paulo César, uma noite antes do crime, que ele estava sendo traído por Suzana. “Caio falou para ele que Suzana o traia com um dentista em São Paulo, e que foi o mesmo que ela ligou na noite do crime, e meu irmão mesmo assim queria terminar coisas em uma boa”, contou o irmão.
O juiz perguntou a Augusto em relação a Cláudia Dantas, e ele falou que PC já tinha lhe dito de suas intenções de acabar o namoro com Suzana. “Quando ele terminasse o relacionamento, já estava de caso pensado para pedir Cláudia Dantas em namoro”, explicou Augusto.
O julgamento do caso segue com a quarta testemunha do dia, Claúdia Dantas, a suposta futura namorada de PC Farias.