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Esta segunda (8) marca um ano da tentativa de golpe que destruiu a Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal (DF). Nas redes sociais, o prefeito do Recife João Campos (PSB) se posicionou contra a invasão criminosa.

O gestor considerou o episódio como "um dos maiores ataques à democracia" na história do Brasil e disse que a data deve ser lembrada como um marco de repúdio. Milhares de pessoas foram ao DF para se opor contra o resultado das urnas. Na visão do prefeito, essa mobilização mostrou que o estado democrático segue inabalado.

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Em Brasília, autoridades se reúnem no Congresso em um evento simbólico marcado às 15h desta segunda (8). O Recife deve ser representado pela vice-prefeita, Isabella de Roldão (PDT).

O ex-ministro da Justiça da gestão Bolsonaro (PL), Anderson Torres, foi informado pela Polícia Federal (PF), na última sexta-feira (22), que seu porte de arma foi cassado. A notificação, assinada pelo delegado Maurício Rocha da Silva, chefe da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos, foi entregue diretamente na casa de Torres, em Brasília.

A decisão é proveniente do processo administrativo ao qual Torres, que atuava como delegado da Polícia Federal, responde por suposta omissão durante os ataques golpista do 8 de janeiro. Ele foi solto da prisão em maio, após quatro meses de detenção, no entanto, cumpre medidas cautelares. Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica.

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As equipes de investigação da PF também tentam recuperar os salários que o ex-ministro recebeu durante o período em que esteve preso.

Além das supostas omissões nos atos antidemocráticos, o bolsonarista enfrenta outras duas acusações:

- Torres é suspeito de incentivar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a bloquear estradas de estados do Nordeste durante o dia do segundo turno da eleição do ano passado, contrariando assim, ordem de desbloqueio vinda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);

- Foi encontrada na casa do bolsonarista uma minuta de um decreto presidencial que solicitava a instauração de um estado de defesa para alterar o resultado da eleição, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito legitimamente.

 

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