Foram presos, na noite desta terça-feira (3), os dois suspeitos de mandar matar o médico paraibano Artur Eugênio Pereira, assassinado no mês de maio. O cirurgião torácico Cláudio Amaro Gomes, 56 anos, e o filho dele, o bacharel de Direito Cláudio Amaro Gomes Júnior são apontados como os mandantes do crime.
De acordo com a polícia, o assassinato foi motivado por desavenças profissionais entre os médicos. Claudio Amaro Gomes atendeu o ex-presidente Lula em 2010, no Hospital Português, no Recife, quando ele teve uma crise de hipertensão, em uma visita ao Estado. O cirurgião trabalhava no mesmo hospital que Artur Eugênio.
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O advogado de Gomes, Altamiro Fontes, afirmou que o seu cliente é inocente e que a justiça está cometendo "um engano e uma injustiça". Ele disse que irá tomar as medidas necessárias para libertar os dois. "Vamos colaborar para encontrar os reais assassinos deste crime bárbaro", disse ele.
A prisão dos suspeitos ocorreu nos bairros de Boa Viagem e Encruzilhada. Os policiais encontraram no carro do filho do médico um revólver calibre 38 sem registro e autorização para o porte de arma. Cláudio Amaro Gomes Júnior foi autuado em flagrante. Ambos foram levados ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Entenda o caso- O corpo da vítima foi encontrado no último dia 12 de maio, na BR-101, em Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. A polícia chegou a trabalhar com a hipótese de latrocínio já que o carro do médico só foi achado no dia seguinte no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife, próximo ao Centro de Treinamento do Náutico.
Artur desapareceu após atender um paciente no Hospital Português, área central da capital. Segundo o delegado Guilherme Caraciolo, durante as investigações foi descoberto que a vítima foi arrastada por dois homens na entrada do prédio onde morava em Boa Viagem. Um homem armado entrou no seu carro à força e saiu em velocidade. O corpo do cirurgião torácico foi encontrado com diversas perfurações de bala. O médico era casado, tinha um filho e trabalhava em vários hospitais do Recife.
Com informações da Agência Estado