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Após confessar que matou Beatriz Angélica, Marcelo da Silva escreveu uma carta na qual se declarou inocente e disse que foi pressionado a assumir o crime. A menina de sete anos foi esfaqueada em 2015, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

No Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Marcelo, de 40 anos, mudou a versão apontada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que se baseou em um exame de DNA com amostras colhidas na cena do crime.

No material assinado na segunda-feira (17), o suspeito afirma que foi pressionado e pede proteção, pois tem medo de morrer.

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"Eu não matei a criança. Eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte. Preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe", escreveu.

Divulgação

Pouco mais de seis anos de cobranças ao Governo de Pernambuco por mais celeridade no inquérito e um desfecho justo do caso, a mãe da vítima Lucinha Mota montou uma investigação paralela e pôde analisar os autos aos quais teve acesso.

Mesmo com a nova posição de Marcelo, ela reitera que o suspeito confessou detalhes que só o assassino poderia saber e mantém a tese de que ele é o responsável pela morte de Beatriz.

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