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Sexo ainda é um tabu que, feito tiro, sai pela culatra muitas vezes quando é discutido pela sociedade. No cinema, por exemplo, os espectadores puderam prestigiar roteiros que ganharam repercussão ao abordar o tema ainda considerado polêmico. Intrigando pessoas mundo afora de como as histórias foram realizadas, algumas produções - muitas delas internacionais - escolheram elaborar os projetos com pitadas de realismo.

O LeiaJá selecionou filmes apimentados que passaram longe do tom fictício e tiveram cenas de sexo reais. Confira:

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Calígula - 1979

O filme de Tinto Brass, que conta a evolução e queda do imperador romano Gaius Caesar Germanicus, mais conhecido como Calígula, causou burburinho com as cenas de sexo explícito. Na época, o longa foi bastante criticado pela abordagem da relação incestuosa do César com sua irmã.

Anticristo - 2009

Dirigido por Lars von Trier, o filme protagonizado pelo premiado Willem Dafoe deu o que falar. Gravada em preto e branco, a cena em que o ator aparace fazendo sexo no banheiro com a personagem de Charlotte Gainsbourg foi real, mas com um detalhe curioso. Dublês foram contratados para transarem no lugar dos atores, dando a intenção de que os protagonistas estavam executando a cena.

Um Estranho no Lago - 2013

O suspense em torno de um lago para homens adeptos ao nudismo teve momentos de sexo não simulados. Com nu frontal e também exibindo a prática de sexo oral, o filme do diretor Alain Guiraudie foi premiado no Festival de Cannes. 

Pasolini - 2014

A vida do cineasta e escritor Pier Paolo Pasolini foi contada nos cinemas. Protagonizado por Willem Dafoe, mesmo ator de "Anticristo", o filme possui conteúdos sexuais intensos, mostrando a vida amorosa do italiano. O longa de Abel Ferrara, que narra o último dia de Pasolini, foi indicado ao Leão de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Veneza.

Ninfomaníaca - 2014

As aventuras sexuais de Joe, personagem de Charlotte Gainsbourg, foram além das expectativas do que o próprio nome do filme promovia na época do lançamento. Dividido em duas partes, o longa ousado do cineasta dinamarquês Lars von Trier contém sexo real. Os momentos "calientes" dos atores, na verdade, contaram com a colaboração de protagonistas do universo pornográfico. Por meio de recursos digitais, a produção optou por colocar genitais dos atores pornôs no elenco que participou das cenas simulando as cenas de sexo.

Oh! Rebuceteio – 1984

Na década de 1980, o filme brasileiro "Oh! Rebuceteio" incendiou a história do audiovisual. Dirigido por Cláudio Cunha, o longa é recheado de cenas de sexo explícito. Na trama, alunos de teatro fazem de tudo (transando uns com os outros) para conseguirem papéis de destaque na peça do diretor Nenê Garcia.

Shortbus – 2008

Sob a direção do americano John Cameron Mitchell, o longa exibe sexo não simulado em uma mistura de humor e drama. O casal James e Jamie vai em busca de uma outra pessoa no intuito de apimentar a relação. Sofia, uma terapeuta que não sente orgasmo há um bom tempo, segue os conselhos dos clientes (James e Jamie) para que sua vida sexual seja encarada sem pudor.

Love - 2015

Usando a tecnologia 3D, o longa dirigido por Gaspar Noé ousou ao mostrar cenas que, na época do lançamento, foram consideradas pornográficas. Gravado em quatro meses, de outubro de 2014 a fevereiro de 2015, o longa foi classificado por Noé como “natural”. Os atores durante as gravações só foram orientados a marcarem suas posições para as câmeras. E mais nada. A ideia do cineasta, desde o início, era de caracterizar o filme na esfera da emoção e realidade.

Sérgio Marone terá um papel fundamental em Apocalipse, que deve substituir O Rico e O Lázaro na programação da Record. A novela bíblica promete tratar grandes tragédias, algumas delas reais, como sinais do fim dos tempos. Segundo a coluna Zapping do Jornal Agora, já nos primeiros capítulos, ela mostrará um tsunami varrendo cidades, muito similar ao ocorrido na Ásia, e o atentado de 11 de setembro.

A trama se iniciará nos anos 80, quando os pais do protagonista se conhecem. O italiano Adriano, vivido por Felipe Cunha e Eduardo Lago, e a israelense Débora, interpretada por Manuela do Monte e Bia Seidl, viverão um relacionamento doentio, do qual nascerá o personagem de Sérgio Marone, Ricardo. Como o próprio Anticristo, ele roubará um projeto de realidade virtual de Benjamin, papel de Guilherme Winter, com o objetivo de dominar o mundo.

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