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O lançamento do filme The Flash vai contar com uma divulgação especial. Para promover o longa-metragem, a Warner Bros. Pictures anunciou que o diretor Andy Muschietti visitará o Brasil. Além disso, o cineasta também vai marcar presença na Argentina, seu país natal. A cidade brasileira escolhida para receber Muschietti foi São Paulo.

Programado para chegar aos cinemas no dia 15 de junho, The Flash terá como protagonista o ator Ezra Miller. O personagem Barry Allen vai ter que se virar com os seus poderes para mudar alguns eventos do passado. Embora busque salvar a família, Barry ficará retido em uma realidade na qual o General Zod está de volta, ameaçando colocar o mundo em risco.

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Além de Ezra Miller, a produção da DC reúne em seu elenco nomes como Sasha Calle, Ron Livingston, Maribel Verdú, Kiersey Clemons, Antje Traue e o lendário Michael Keaton. Andy Muschietti é conhecido por ter dirigido os sucessos IT- A Coisa, IT: Capítulo 2 e Mama.

Michael Keaton, que deu vida ao personagem Batman no longa de Tim Burton, de 1989, está negociando vestir novamente o uniforme de Cavaleiro das Trevas na nova produção de Andy Muschietti (que comandou as duas partes de "It – A coisa"), "The Flash", que explora o super herói homônimo.

Keaton ainda está em fase de discussões sobre seu retorno. Assim, ainda não há detalhes sobre o quão importante será seu papel na trama, visto que o longa não será uma adaptação fiel dos quadrinhos.

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Com estreia adiada para 3 de junho de 2022, por conta da pandemia do novo coronavírus, o personagem principal, Flash, ficou por conta de Ezra Miller, que viverá Barry Allen.

"O enredo acompanha a viagem no tempo de Barry Allen/Flash para impedir o assassinato de sua mãe. Porém, quando ele retorna ao presente, sua mãe ainda está viva mas o mundo é um pesadelo. A Liga da Justiça não existe e Barry deve fazer tudo o que puder para consertar as coisas ou o mais próximo disso possível”, conta.

Matéria com spoilers do filme, leia por sua conta e risco.

O diretor Andy Muschietti elevou o clubismo ao nível máximo no seu mais novo filme, o horror IT: Capítulo 2. Uma cena em especial pegou os fãs de futebol de surpresa, principalmente os que conhecem o time argentino Club Atlético Independiente.

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Eu um dos vários ester eggs do longa, o escritor Stephen King, autor do livro que deu origem ao filme, faz uma participação especial. Ele interpreta o dono de uma loja de antiguidades e faz brincadeiras com o personagem de James McAvoy.

Entre os vários objetos presentes na cena, uma cuia de chimarrão com o escudo do Independiente deixou os espectadores com uma pulga atrás da orelha. O fato, porém, tem uma explicação óbvia: o clube é o time de coração de Andy Muschietti, que aproveitou para fazer a homenagem.

Foto: Reprodução/Twitter

Pennywise, o palhaço assassino que espreita nos esgotos e se alimenta do pânico das crianças, talvez seja a criação mais maligna que já surgiu da mente de Stephen King.

Mas Andy Muschietti, o diretor argentino da adaptação cinematográfica de "It", em seus dois capítulos, polemizou ao afirmar que a macabra criação de King tem muito em comum com uma figura da vida real: o presidente Donald Trump.

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"Ele faz exatamente a mesma coisa que o palhaço", diz à AFP. "O palhaço está tentando dividir 'os perdedores' o tempo todo, colocá-los uns contra os outros e enfraquecê-los", afirma, referindo-se ao apelido do grupo de pré-adolescentes inadaptados que são os heróis de "It".

"É assim que ele vence, tenta dominá-los e destruí-los".

Traçar paralelismos entre este ícone do terror e o inquilino da Casa Branca provavelmente surpreenderá muita gente.

Mas para além do palhaço assassino, o romance de King era já uma exploração das entranhas obscuras dos Estados Unidos, acredita Muschietti, abordando temas sinistros mas tragicamente reais como o abuso conjugal e o incesto.

A sequência "It - Capítulo Dois", que estreia na quinta-feira na América Latina e na sexta-feira na Espanha e nos Estados Unidos, percorre as partes finais do romance, nas quais as crianças, que agora cresceram e são bem-sucedidas fora de sua pequena cidade, precisam voltar para enfrentar Pennywise novamente.

O filme recria uma famosa cena do romance na qual um jovem gay sofre um ataque homofóbico selvagem de uma gangue, que se baseou em um incidente da vida real em Bangor, uma cidade do estado de Maine (nordeste), onde vive King.

Uma popular adaptação do romance como minissérie de TV em 1990 a havia omitido, mas Muschietti considerou que a cena era crucial para fazer "um filme que está conectado com os tempos que vivemos".

"Vivemos em uma cultura de medo, com líderes que tentam dividir as pessoas, para nos controlar, dominar e fazer que nos enfrentemos entre nós", afirma o diretor.

- "Muito respeitoso" -

King, aberto crítico de Trump, não pôde pretender fazer a analogia de Muschietti em 1986, o ano de publicação de "It", embora tenha criado para seu romance anterior, "The Dead Zone" (1979), o personagem de um outsider populista destinado a ocupar a presidência dos Estados Unidos.

Muschietti conta que o mestre do terror foi um apoio à direção das adaptações cinematográficas, e inclusive fez uma participação na sequência.

"É muito respeitoso com as adaptações", disse o cineasta, que mostrou o roteiro a King antes da filmagem. "Na verdade fui eu que me aproximei dele".

A experiência esteve longe de se parecer com a de Stanley Kubrick, cuja adaptação do romance "O Iluminado" em 1980 lhe rendeu críticas de King por se afastar da trama original.

"Sentiu-se insultado, mas mudou muito desde então", opina Muschietti.

- Maior, mais longo e mais rico -

Muschietti disse que sua própria forma de trabalhar mudou muito desde seu bem-sucedido filme de 2013 "Mama", que assim como "It - Capítulo Dois" foi produzido por sua irmã Barbara e protagonizado por Jessica Chastain.

"Aprendi a relaxar um pouco mais e desfrutar o processo, que é uma coisa que não fiz em meu primeiro filme, compreensivelmente, suponho", diz.

Em 2017, "It - Capítulo Dois" arrecadou 700 milhões de dólares, tornando-se o filme de terror de maior bilheteria de todos os tempos.

A sequência, segundo Muschietti, contou com um orçamento de entre 60 e 70 milhões. E alguns prognósticos acreditam que a arrecadação de bilheteria pode atingir um bilhão.

"Não quero pensar muito nisso, prefiro ter expectativas baixas para começar", disse, antes de admitir que a duração de quase três horas do filme é mais ambiciosa.

"É maior, é uma história mais longa e mais rica, é um pouco mais intensa em cada cena... é como uma punhalada no coração".

Os fãs de Pennywise já podem comemorar. Foi divulgado nesta quarta-feira (31), Dia de Halloween, o primeiro pôster de "It: A Coisa 2". No Twitter, o cartaz foi legendado apenas com a data de estreia nos cinemas, que será no dia 6 de setembro de 2019.

O longa será novamente dirigido por Andy Muschietti e contará a trajetória dos protagonistas na fase adulta. Baseado no romance de Stephen King, o primeiro capítulo de "It", em 2017, arrecadou na bilheteria US$ 688 milhões. 

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