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A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio nega que a mulher do banqueiro André Esteves, Lilian, tenha sido beneficiada ao visitar o marido no presídio Bangu 8, neste sábado, 28. Lilian chegou a ganhar uma autorização do secretário estadual de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, para ver o marido. No entanto, segundo informou a secretaria, ela não precisou lançar mão do recurso para entrar no presídio, uma vez que também dera entrada na carteirinha necessária aos parentes de qualquer preso, e este documento ficou pronto hoje.

Não há, ainda conforme a informação oficial, um prazo fixo para emissão do documento - ele pode sair rapidamente, como aconteceu com a mulher de André Esteves, ou levar vários dias. A agilidade depende da entrega dos documentos corretos para a liberação da carteirinha, divulgou o órgão. Na sexta-feira, a secretaria havia informado que Lilian pedira uma audiência com o secretário e que, durante o encontro, Costa Filho lhe concedeu uma liberação para a visita.

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"Foi concedida a ela uma autorização para visitar o preso uma vez que todo interno tem direitos à visita, porém a mesma necessita de carteirinha para outras visitações. Cabe ressaltar que tal procedimento é concedido para qualquer pessoa que solicite audiência com o secretário de Administração Penitenciária", dizia nota enviada à imprensa na sexta-feira.

André e Lilian estão juntos desde a época de faculdade (ambos são matemáticos) e tem três filhos. Ele está desde quinta-feira sozinho numa cela do presídio Bangu 8, unidade reservada para presos com curso superior. O sócio do banco BTG Pactual foi preso quarta-feira sob suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Ontem, quando Esteves foi visitado por seu advogado, a informação era de que não receberia mais ninguém, uma vez que sua prisão é temporária e expira domingo.

O banco BTG Pactual, de propriedade de André Esteves, comprou, em julho de 2014, o suíço BSI, onde o senador Romário Faria (PSB-RJ) admitiu ter tido uma conta bancária. Na gravação que levou à prisão Esteves e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), o parlamentar e o advogado Edson Ribeiro sugerem que Romário fez um acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que mantém boa relação com o banqueiro.

Atualmente favorito à prefeitura carioca em 2016, Romário abandonaria seu desejo de ser candidato a prefeito para apoiar o candidato de Paes, o deputado federal licenciado Pedro Paulo Carvalho (PMDB).

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O caso é mencionado logo no começo da conversa gravada no dia 4 de novembro deste ano pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo. "Ai tá, pra acabar de complicar ainda mais o jogo aparece o Eduardo Paes com o Pedro Paulo, é, com o Romário", diz Delcídio. "Ué, fizeram acordo né?", comenta Ribeiro. "Diz o Eduardo que fez", afirma o senador do PT. "Tranquilo. Tinha conta realmente do Romário", ressalta Ribeiro. Surpreso, o filho de Cerveró questiona: "Tinha essa conta?". Na sequência, Delcídio conclui: "E em função disso fizeram acordo".

A notícia de que Romário era dono de uma conta no banco BSI da Suíça foi revelada pela revista Veja em julho deste ano. A publicação chegou a publicar um extrato da conta com um saldo num valor equivalente a R$ 7,5 milhões.

Num primeiro momento, o senador disse que não se lembrava de ser proprietário da conta. Dias depois, Romário viajou para a Suíça ao lado de sua ex-mulher para obter uma confirmação do banco. No dia 5 de agosto, o senador divulgou um comunicado BSI - cujo dono é Esteves - afirmando que o extrato divulgado por Veja era "falso".

A revista chegou a reconhecer que cometera um erro. Nesta sexta-feira, 27, o jornal O Globo publicou uma entrevista em que Romário admite ter sido dono, de fato, de uma conta no banco BSI. "Quando eu jogava na Europa, tive uma conta no BSI, só não sei o ano", disse o ex-jogador. O Ministério Público Federal afirmou ontem que o caso será apurado. O senador Romário também solicitou que haja uma investigação sobre o caso.

O banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, disse em depoimento à Polícia Federal que nos últimos doze meses "teve no máximo cinco encontros pessoais" com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

"Esses encontros foram decorrentes de visitas do senador ao banco ou encontros em outros eventos", declarou Esteves à PF. "Pelo que se recorda a última vez que esteve com o senador foi há aproximadamente trinta dias na sede do banco em São Paulo. Foi tratado nesse encontro temas da atual conjuntura econômica brasileira."

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Esteves afirmou que "pelo que se recorda desta última vez foi iniciativa do senador ir ao encontro do declarante para obter uma análise de um presidente de um banco de investimentos sobre temas atuais que estão na pauta do governo como recriação da CPMF e projeto relativo a repatriação de ativos brasileiros no exterior".

O banqueiro, Delcídio e o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, foram presos ontem por suspeita de envolvimento em uma trama para barrar a Lava Jato. A base da acusação contra o grupo é uma conversa gravada por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o senador petista ofereceu uma mesada de R$ 50 mil à família de Cerveró em troca de seu silêncio ou, se feita a colaboração, que o acordo poupasse Delcídio e o BTG. A verba seria financiada por André Esteves.

"Nunca tratou com o senador Delcídio do Amaral ou com quem quer que seja sobre colaboração premiada de Nestor Cerveró", disse André Esteves no depoimento de três páginas.

O banqueiro respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas pelo delegado da PF Fabrizio José Romano e o procurador da República Fábio Magrinelli Coimbra. O presidente do BTG Pactual foi preso no Rio. Ele consentiu por escrito aos agentes da PF que realizassem buscas em seus endereços.

Contato

O banqueiro afirmou que não conhece pessoalmente Nestor Cerveró e "nunca teve qualquer forma de contato com o mesmo". Na conversa gravada por Bernardo Cerveró, o senador afirma que André Esteves teria em seu poder cópia do acordo de delação premiada firmado pelo ex-diretor com a Procuradoria-Geral.

"Questionado se tinha conhecimento de que Nestor Cerveró estava em tratativas para a realização de colaboração premiada no interesse das investigações da Operação Lava Jato, respondeu que tinha conhecimento apenas do que saía pela imprensa e que não tinha conhecimento de que tal colaboração poderia mencionar o banco BTG e/ou sua pessoa", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O sócio do banco de investimentos BTG Pactual André Esteves foi transferido na noite desta quinta-feira (26) da sede da Polícia Federal, no centro do Rio, para o presídio Ary Franco, em Água Santa, na zona norte, e de lá, para Bangu 8, na zona oeste da capital. A transferência ocorreu depois que o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido dos advogados do banqueiro para revogar sua prisão temporária e autorizou a transferência de Esteves.

O banqueiro saiu em um carro da PF e foi levado para o Instituto Médico Legal, onde passou por exame de corpo de delito. De lá, seguiu para o Ary Franco, que é considerado um dos piores do sistema penal fluminense, onde passou por uma triagem. Em 2012, o Subcomitê de Prevenção à Tortura das Organizações das Nações Unidas recomendou o fechamento da unidade. Por ali, já passaram o ex-deputado federal Roberto Jefferson, condenado pelo mensalão, e o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, condenado por peculato e gestão fraudulenta.

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Pouco antes da meia-noite, o banqueiro saiu do Ary Franco e seguiu para a penitenciária Bangu 8, na zona oeste, onde deve permanecer.

Gravação

Esteves foi preso na quarta-feira (25) suspeito de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. O banqueiro o senador Delcídio Amaral (PT-MS) - também preso anteontem - tentaram comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, diz a Procuradoria-Geral da República.

De acordo com o Ministério Público, com base em conversas gravadas pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró, o senador petista ofereceu uma mesada de R$ 50 mil para evitar que o ex-diretor da Petrobras mencionasse o congressista e o BTG Pactual em eventual acordo de delação premiada.

A verba seria financiada por André Esteves, segundo conversas entre o parlamentar, o então advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, o filho do ex-diretor e o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira. O advogado e o chefe de gabinete também foram presos na quarta.

Defesa

O advogado de Esteves, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, alegou ao STF que a prisão temporária do banqueiro foi baseada "única e exclusivamente" na fala de Delcídio. Ele nega que Esteves conheça Cerveró, Bernardo, o chefe de gabinete de Delcídio e o advogado Edson Ribeiro.

Segundo o criminalista, o banqueiro conhece Delcídio assim como tem contato com outros parlamentares. A prisão temporária do banqueiro expira no domingo, e pode ser prorrogada ou convertida em prisão preventiva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prisão de André Esteves, presidente e fundador do BTG, traz preocupações com as operações do banco, que atua em áreas diversificadas, como moedas, commodities e administração de fortunas no Brasil e no exterior. Os ativos do banco superam R$ 300 bilhões.

A primeira medida tomada para proteger o banco foi a indicação de Pérsio Arida, sócio fundador e membro do Conselho de Administração do BTG, para assumir o lugar de Esteves interinamente.

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"Foi uma decisão acertada e o banco tem um corpo diretivo muito competente para superar esse momento, mas isso não garante a continuidade da instituição. É preciso ver como os investidores e os depositantes vão reagir", diz Erivelto Rodrigues, presidente da consultoria Austin Rating. "Depende de credibilidade, ou seja, se os investidores manterão suas aplicações e negócios."

Fontes do mercado dizem que está sendo preparada a compra da participação de Esteves pelos sócios. Mas os profissionais de mercado têm dúvidas sobre o impacto de sua saída. "Pela estrutura formada, o banco ficou personificado na figura de Esteves", disse um executivo que preferiu não se identificar. A agência de classificação de risco Moody’s avalia que a ausência de Esteves do comando por período prolongado pode afetar a nota do banco.

Quinto maior

O BTG Pactual tinha no final de outubro R$ 179,5 bilhões em fundos de investimento sob sua gestão, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). É o quinto maior gestor do País, com 6,1% do patrimônio líquido da indústria.

O BTG Pactual é um competidor importante no mercado de capitais, participante de muitas das maiores operações de renda fixa e variável e de fusões e aquisições. No ranking de fusões e aquisições da Anbima, o BTG aparece em segundo lugar, atrás do Itaú BBA, com R$ 38 bilhões até junho. O BTG está em quinto lugar no ranking de distribuição de renda fixa e títulos híbridos, com R$ 4,3 bilhões em operações estruturadas.

Mas são as divisões de tesouraria e corretagem e de gestão de fortunas que concentram a maior parte das receitas do banco. O peso dos negócios do exterior está evidente no balanço.

A divisão de tesouraria e corretagem, onde está a plataforma de câmbio e commodities, foi alvo de importante investimento pelo BTG. No terceiro trimestre, a divisão teve a maior receita entre as cinco áreas em que o BTG Pactual atua, somando R$ 1,444 bilhão, um crescimento de 84% em relação a igual período de 2014. A divisão respondeu por 56% do total das receitas do banco.

A compra do banco suíço BSI em 2014 alavancou as receitas da divisão de gestão de fortunas este ano. As receitas duplicaram para R$ 608 milhões e quase que triplicaram no terceiro trimestre, para R$ 387 milhões.

O BTG Pactual também tem grandes investimentos diretos em empresas. Entre elas, as companhias de capital aberto BR Properties, a BT Pharma e o Banco Pan. A instituição possui 2% do capital total da Gerdau, segundo informação do site da BM&FBovespa. Tem parte da rede de estacionamentos Estapar, com mais de 900 estacionamentos no País e da qual o BTG detém 72%, e na rede de academias BodyTech - que opera também a marca Fórmula, com 85 academias, sendo 64 próprias. (Colaborou Ricardo Leopoldo). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo que se viu nesta quarta-feira, 25, no mercado financeiro, a prisão do banqueiro André Esteves pode custar caro para o BTG Pactual, instituição com R$ 300 bilhões em ativos que ele presidia na condição de acionista controlador até ser preso na Operação Lava Jato. Apesar de o Banco Central divulgar nota alegando que o BTG "apresenta robustos indicadores de solidez" e o balanço declarar que há R$ 40 bilhões em caixa, o mercado teve uma reação nervosa.

Na Bovespa, as ações do BTG chegaram a despencar 40% e fecharam com queda 21%. Arrastaram junto os papéis de outros bancos, como Banco do Brasil (-6,45%), Bradesco (-4,87%) e Itaú Unibanco (-4,91%). Gestores e operadores relataram que havia um temor no mercado com a exposição das grandes instituições a títulos privados, fundos de investimentos e outros ativos do BTG Pactual. "Os bancos são ligados entre si e o BTG é um dos maiores do País", afirmou um gestor. Não se vê no momento, porém, um risco à saúde do sistema financeiro.

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Por outro lado, um experiente empresário do mercado considerou a prisão um baque para a credibilidade do setor. "Sem condenar por antecipação, o dano à reputação do banco parece enorme. E na atual conjuntura, mesmo um banco médio em apuros pode gerar marola."

Espalharam-se rumores de que os fundos do BTG sofreram uma onda de saques - que o banco negou e só poderá ser dimensionada nos próximos dias. Houve relatos de que clientes com investimento sem liquidez (como LCA, LCI e CDB) tentaram, mas não conseguiram fazer resgates. A informação também foi negada pelo banco. Já há consenso que os próximos meses serão duros. "O BTG não é banco de varejo. Bancos como ele não quebram do dia para a noite. Se tem problema, definha", disse uma fonte do mercado.

O analista da agência de classificação de risco Moody’s, Alcir Freitas, definiu em parte o estado de ânimo que se instalou. "Esteves é um administrador-chave no BTG e uma ausência prolongada poderia ser negativa para o banco", disse, em comunicado. A agência deixou claro que a nota de crédito pode ter impacto negativo caso Esteves fique fora por muito tempo.

Reação

A primeira reação dos demais sócios e executivos do banco foi sinalizar que o BTG pode seguir sem Esteves. "É hora de mostrar o valor da partnership (sociedade)", definiu uma fonte do banco. O evento promovido pelo BTG no Rio de Janeiro, que seria aberto pelo próprio banqueiro, foi mantido. O conselho de administração aprovou um programa de recompra de ações, que reverteu a queda dos papéis na Bolsa.

Paralelamente, o economista Pérsio Arida, que é sócio do banco, assumiu como presidente interino. Arida foi um dos pais do Plano Real e tem credibilidade. "Foi uma nítida estratégia para preservar a imagem do banco, pois Arida, não é um executivo para o dia a dia", avaliou um empresário do setor.

Para isolar o banco da Lava Jato, os sócios estariam se mobilizando para comprar a parte de Esteves, segundo fonte próxima ao banco. Esteves é o maior acionista com pouco mais de 20% das ações. Uma fonte do banco afirmou que "ainda é cedo para falar em mudança na partnership". Houve comentários de que o BB compraria o BTG para evitar a quebra se a situação se agravasse, mas os bancos negaram. Colaboraram Suzana Inhesta e Karin Sato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, responsável pela defesa do banqueiro André Esteves, entrou com um pedido na noite desta quarta, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a revogação da prisão preventiva do executivo do BTG Pactual.

Esteves foi preso nesta quarta-feira suspeito de obstruir as investigações da Operação Lava Jato, assim como o senador Delcídio Amaral (PT-MS), ao tentarem comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. De acordo com a Procuradoria-Geral da República com base em conversas gravadas pelo filho de Cerveró, o senador petista ofereceu uma mesada de R$ 50 mil para que o ex-diretor da Petrobras não firmasse acordo de delação premiada ou, se feita a colaboração, poupasse o congressista e o BTG Pactual. A verba seria financiada por André Esteves, segundo as conversas entre o parlamentar, o então advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, e o filho do ex-diretor, Bernardo Cerveró.

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Kakay alega ao STF que a prisão temporária de Esteves foi baseada "única e exclusivamente" na fala de Delcídio, que, na mesma conversa, cita o nome de outras autoridades contra as quais não recaiu suspeita. André Esteves nega que conheça Cerveró, o filho do ex-diretor ou o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, e o advogado Edson Ribeiro. De acordo com o criminalista, o banqueiro conhece Delcídio assim como tem contato com outros parlamentares.

O banqueiro nega também que tenha tido acesso à minuta de delação premiada de Cerveró. Em conversas, Delcídio disse que o banqueiro tinha cópia do que o ex-diretor iria delatar ao Ministério Público. "Contra o Esteves, o que sobrou foi a palavra do Delcídio, no meio de uma conversa em que ele cita várias outras autoridades. É uso indevido do nome. Sob todos os aspectos, é uma prisão injustificada", disse o advogado.

A ação determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 25, prendeu também o banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual, e Diogo Ferreira, chefe de gabinete do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).

O banqueiro tem uma fortuna estimada em R$ 9 bilhões e ocupa a 13ª posição entre os homens mais ricos do Brasil, segundo a revista Forbes. Em 2014, André Esteves foi nomeado Personalidade do Ano pela Câmara de Comércio Brasileira Reino Unido. É considerado uma das 50 pessoas mais influentes do mundo pela agência de notícias Bloomberg em 2012.

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Em nota, o BTG Pactual esclarece que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações.

O BTG Pactual é um banco de investimentos listado e controlado por uma sociedade de 156 executivos. Em maio de 2009, o BTG Investments fechou a aquisição do UBS Pactual por US$ 2,5 bilhões e a transação foi finalizada e homologada pelo Banco Central em outubro do mesmo ano.

Com informações da Agência Brasil e Agência Estado 

A revista Época desta semana traz reportagem com trecho da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, em depoimento na Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal e Ministério Público, envolvendo o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, num suposto esquema de corrupção com uma empresa vinculada à BR Distribuidora.

De acordo com a revista, Esteves estava envolvido em 2008 com o empresário Carlos Santiago na empresa Derivados do Brasil, a DVBR, uma rede de 118 postos de combustíveis com atuação principal em São Paulo e Minas Gerais. A reportagem relata que a sociedade acumulou prejuízos e em 2011, Santiago e executivos do banco BTG procuraram a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras. A empresa coligada da estatal teria aceitado pagar recursos para colocar sua marca na rede DVBR e garantir que essa companhia apenas compraria combustível da BR Distribuidora.

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Segundo a reportagem, a BR Distribuidora em 2011 era dominada por três forças políticas que teriam indicado diretores da companhia. Uma delas era o ex-ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, o senador Fernando Collor (PTB-AL) e a bancado do PT na Câmara.

A revista Época aponta que a sociedade da BR Distribuidora na DVBR, que teriam como sócios Esteves e Santiago, é investigada pelo Ministério Público Federal na Operação Lava Jato. A revista relata que teve acesso ao depoimento do doleiro Alberto Youssef prestado à Polícia Federal no dia 4 de novembro de 2014, cujo título é "BR DISTRIBUIDORA E BTG PACTUAL".

Youssef teria relatado que ocorreu o pagamento de propina de R$ 6 milhões no negócio entre a BR Distribuidora e a DVBR e ele foi responsável para entregar o dinheiro. Destes recursos, metade do valor foi entregue ao senador Fernando Collor, uma parte para empregados da BR e outra parcela para Pedro Paulo Leoni Ramos, amigo de Collor e que participou de seu governo quando foi presidente da República.

Em nota enviada à revista, o banco BTG nega qualquer envolvimento sobre o que foi narrado pelo doleiro Youssef.

"O Banco BTG Pactual esclarece que o investimento na Derivados do Brasil foi feito pela BTG Alpha Participações, uma companhia de investimento dos sócios da BTG, e não pelo Banco BTG Pactual. O investimento na Derivados do Brasil foi feito em 2009 e foi mantido apartado do Banco BTG Pactual desde então. O investimento, que nunca foi relevante nos negócios da companhia de sócios, foi malsucedido e apresentou perda de 100% do capital investido. Nunca houve qualquer distribuição de dividendos ou qualquer forma de retorno de capital. Ao longo do tempo, por diferenças de visões estratégicas e empresariais, a sociedade foi desfeita e o processo de cisão vem sendo conduzido há mais de dois anos. Nunca houve nenhum outro investimento da companhia de sócios no setor de distribuição e comercialização de combustíveis".

Segundo a revista, a BR Distribuidora também apontou em nota que o contrato com a DVBR requereu investimentos compatíveis a valores de mercado e que a sociedade foi importante para elevar sua participação no setor, sobretudo em São Paulo. Pedro Paulo Leoni Ramos relatou em nota à Época negar "qualquer atuação em negócios referentes a 'embandeiramento' de postos pela BR Distribuidora" e que "desconhece informações relativas ao assunto".

O senador Fernando Collor também manifestou em nota à revista que os relatos de Youssef "padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade, ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunstâncias que beiram a tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas."

Na próxima terça-feira (22), às 11h, o presidente da BTG Pactual, André Esteves, participará de bate-papo virtual. O encontro tem como proposta oferecer dicas sobre carreiras e gestão empresarial para os jovens internautas. Para participar, os interessados devem acessar a página virtual da NaPrática e fazer a inscrição. Durante a apresentação, os internautas poderão enviar perguntas diretamente ao convidado.

O convidado e graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e ingressou no Banco Pactual em 1989, e quatro anos depois, se tornou sócio da instituição. Durante o período em que o banco foi controlado pelo UBS, foi o CEO do UBS Pactual, mas deixou a instituição para fundar a BTG - sigla que vem de “back to the game” ou “de volta ao jogo”. Por meio da empresa fundada, recomprou o Pactual do UBS e, hoje, ocupa o cargo de Chairman e CEO do BTG Pactual - banco que está entre as 15 marcas mais valiosas do Brasil.

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O Brasil perdeu confiança empresarial e agora isso está se estendendo também para o consumidor, na avaliação do presidente do BTG Pactual, André Esteves. "Um elemento que de fato se deteriorou no Brasil foi a confiança que parece um fundamento menos mensurável que a conta corrente ou a situação fiscal ou a inflação, mas é igualmente importante", afirmou ele, durante debate no LAC Global Summit, promovido pelo BID e prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira, 10.

De acordo com o executivo, economias modernas e mais complexas passaram a considerar a confiança como um dos seus principais fundamentos. "Perdemos um pouco de confiança empresarial e agora se estendendo ao consumidor. Isso não é bom. A Copa do Mundo foi uma enorme oportunidade, mas também trouxe incerteza", destacou Esteves.

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As eleições presidenciais, previstas para outubro no Brasil, também trazem incertezas como em qualquer lugar do mundo, conforme ele. O presidente do BTG disse ainda que o impacto na confiança precisa ser revertido. "É fácil de reverter (a deterioração na confiança), mas é precisa ter foco em revertê-la", afirmou.

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“O sucesso do Brasil depende da gente. O norte principal é viver o sonho brasileiro”. Esse depoimento faz alusão ao sonho americano, quando a sociedade dos Estados Unidos vislumbrou a consolidação da classe média no país. E, esse também é o depoimento de um dos mais importantes banqueiros e empreendedor de sucesso do Brasil. André Esteves, hoje presidente do banco BTG Pactual, aceitou desafios, passou por mudanças profissionais e viveu empreendimentos que o tornou um homem de sucesso e respeitado.

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Mobilidade social é um termo destacado por ele. Afinal de contas, Esteves é exemplo de quem saiu de uma classe média sofrida e alcançou o topo do mundo de negócios. Porém, essa caminhada não foi fácil. Por volta dos anos 80, ele ingressou no curso de matemática com modalidade em informática, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na própria instituição de ensino passou em uma seleção e em 1989 o trocou emprego para enfrentar um novo desafio, o BTG Pactual.

Após um bom tempo atuando como analista de informações e desempenhar um ótimo trabalho na área de informática, André Esteves ingressou no segmento onde hoje tem destaque. “Comecei trabalhando com renda fixa sem saber como funcionava o processo. Achava que era uma oportunidade de crescimento profissional”, comenta Esteves, frisando que teve de estudar bastante para se familiarizar com a área de negócios.

Nas crises, as oportunidades surgem

Esteves atuou também com operacionalização de títulos da dívida pública brasileira. Mas, nem tudo são maravilhas, e, exatamente nessa época foi lançado o Plano Collor. A medida foi criada para conter a inflação e ajustar a economia brasileira. Assim, os integrantes do BTG Pactual ficaram na dúvida se deveriam abrir ou não fundos de investimentos.

“Houve uma reunião com os integrantes mais experientes, e eu, mesmo novo, participei. Estavam discutindo a possibilidade de abrir fundos. Então, tive a ideia de investir nos fundos de outros bancos”, conta Esteves. A ideia foi aceita por todos os participantes da reunião e Esteves ficou com a responsabilidade de investir nos fundos financeiros de outras instituições bancárias.

“São nas crises e nas diversidades que as oportunidades surgem. Você precisa olhar para frente, ser criativo e ter coragem. É uma postura de sucesso”, explica. Em 1993, Esteves se tornou sócio do BTG Pactual e atualmente é exemplo de banqueiro de sucesso.

“O BTG é o maior banco de investimentos da América Latina e o maior fora dos Estados Unidos”, destaca o banqueiro. O banco tem um patrimônio no valor de R$ 15 bilhões e é responsável por gerir R$ 120 bilhões. “É preciso acreditar que é possível ter sucesso profissional. Nosso país oferece mobilidade social”, finaliza André Esteves. O banqueiro participou, nessa sexta-feira (14), do Congresso Internacional de Administração, promovido pelo Grupo Ser Educacional. Na ocasião, Esteves recebeu a Comenda Maurício de Nassau, das mãos do sócio majoritário do Ser Educacional, Janguiê Diniz.

O Banco

Com quase 30 anos de história, o BTG Pactual é reconhecido com o principal banco de investimentos da América Latina. A instituição financeira foi administrada como uma partnership, por meio da associação firmada entre os sócios fundadores. No ano de 2006, o UBS AG adquiriu a Pactual, criando o "UBS Pactual", a divisão do UBS nos países latino-americanos e André Esteves se tornou o CEO de todas as operações latino americanas do UBS.

Visando estabelecer uma nova empresa, no mês de julho de 2008, Esteves e um grupo de sócios deixaram o UBS Pactual. Em outubro do mesmo ano, foi criada a BTG, empresa global de investimentos com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Nova Iorque e Hong Kong.

De acordo com o site da instituição financeira, em 2009, a BTG adquiriu o Banco UBS Pactual e em setembro com a operação foi concluída com a criação do BTG Pactual.















Uma história de mobilidade social, inteligência e empreendedorismo. Isso é apenas um resumo da experiência do banqueiro André Esteves, palestrante do Congresso Internacional de Administração, realizado nesta tarde, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento é promovido pelo Grupo Ser Educacional e segue até este sábado (15), contando com a participação de estudantes e profissionais.

Com base no tema “Mercado Financeiro”, Esteves, que é presidente do BTG Pactual, mostrou ao público como a vida profissional pode mudar e as oportunidades surgem e não podem ser desperdiçadas. “Ele é um grande empreendedor. É uma grande honra trazê-lo para vocês. André Esteves é um dos maiores banqueiros do Brasil”, disse o sócio majoritário e fundador do Ser Educacional, Janguiê Diniz, antes do início da palestra.

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O banqueiro começou a palestra se comparando aos milhares de estudantes da plateia. Como os universitários, o início da vida profissional dele foi um misto de ter que estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Esteves cursou matemática, com modalidade de informática, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por volta dos anos 80. Na própria instituição de ensino, foi aprovado em um concurso público, uma vez que ele queria trabalhar logo. “Meu sonho era ter um emprego”, afirmou.

Já no terceiro ano de curso, o banqueiro resolveu participar de um processo seletivo para entrar no BTG Pactual. A proposta da instituição financeira era recrutar jovens talentos com vontade de crescer profissionalmente. “Entendi bem a cultura de meritocracia do banco. A minha vontade de crescer poderia me engrandecer e ter sucesso lá. Aquela ideia me encantou”, comentou Esteves. Em 1989, o empresário deixou o emprego na universidade e passou a atuar como analista de informação no BTG. A coragem pela troca foi grande, porque o salário era menor.

Na área de informática, após receber a missão de resolver um sistema bastante problemático, Esteves conseguiu resolver o problema e foi identificado pelos demais funcionários como um profissional de qualidade. A carreira profissional continuou, porém, mais uma mudança ocorreu.

“Comecei a trabalhar com renda fixa na área de negócios. Achava que seria uma oportunidade de crescimento profissional. Como não tinha tanto conhecimento no setor, tive que estudar todos os dias. Era bastante coisa para aprender”, relatou o banqueiro. Apesar do risco, o empresário foi dominando a área e cada vez mais se mostrando capaz de aceitar desafios e aprender novos conhecimentos. “Você precisa olhar para frente de maneira criativa. É a postura de sucesso”.

De funcionário a banqueiro

O mundo dos negócios virou a realidade do antes analista de informação. De acordo com o banqueiro, aceitar desafios é essencial para quem almeja ser um profissional de sucesso. Além de cuidar de renda fixa, passou a operar títulos da dívida pública brasileira.

Em 1993, Esteves se tornou sócio do BTG Pactual, atuando em várias cidades além do Rio de Janeiro, bem como passou por Londres. Hoje, é um dos responsáveis pelo banco que tem R$ 15 bilhões em patrimônios e tem a responsabilidade de gerir R$ 120 bilhões. Segundo ele, o BTG é o maior banco de investimento da América Latina.

Mobilidade social

André Esteves também falou sobre o cenário econômico brasileiro. De acordo com o banqueiro, o Brasil hoje não precisa de outros países para alavancar economicamente e socialmente. Ele comparou o país com os Estados Unidos, destacado que o povo brasileiro só depende dele para desenvolver a sociedade, assim como os EUA.

“O sucesso do Brasil depende da gente. O Brasil vive um fenômeno muito parecido com o sonhe americano, que simplesmente queria que a população atingisse a classe média. O norte principal é viver o sonho brasileiro”, destacou Esteves.

Janguiê Diniz, ao final da palestra, disse que foi extrair diversas lições. Entre elas, a de que não é indigno começar a vida profissional de baixo, que o mundo é dos bons, e que é necessário ter ousadia e coragem, além de aceitar desafios, e que como é importante estudar muito. “O mundo é dos criativos. Não desperdice as oportunidades. Tudo depende de você”, completou Diniz. “É preciso acreditar que possível. O Brasil oferece essa oportunidade. O professor Janguiê é um exemplo de mobilidade social”, finalizou André Esteves.

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